2010
Os Tempos do Fim Segundo Jesus
Categoria (Sinais Proféticos) por Geração Maranata em 08-08-2010
Tag: Segunda Vinda
por Jack Kelley
O Sermão do Monte é o nome que os estudiosos deram a uma preleção profética particular que nosso Senhor deu a Pedro, Tiago, João e André no Monte das Oliveira. Ele está registrado em Mateus 24-25, Marcos 13-14 e Lucas 21. João, apesar de presente à preleção, não a incluiu em seu evangelho, preferindo, ao contrário, focar no tempo que Jesus passou com seus discípulos no Aposento Superior na noite em que foi traído. Revisando o Sermão do Monte, nos apoiaremos primariamente na descrição de Mateus, sendo esta a mais detalhada, adicionando trechos de Marcos e Lucas onde eles ajudem a esclarecer a mensagem. E tentaremos ficar tão próximos das próprias palavras do Senhor quanto possível, para evitar tirar quaisquer conclusões falsas da passagem.
Como Mat 24 começa, Jesus havia deixado a área do Templo e se dirigia a Betânia, onde Ele e Seus discípulos estavam ficando na casa de Maria, Marta e Lázaro. Isso foi dois dias antes da crucificação.
E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: "Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada."
E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo:"Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?" (Mat 24.1-3)
Baseado em Sua predição de que o Templo seria em breve destruído, os quatro discípulos tinham três perguntas para o Senhor.
1) Quando isso (destruição do Templo) ocorrerá?
2) Qual será o sinal de tua (2ª) vinda?
3) Qual será o sinal da chegada do fim dos tempos?
Antes de prosseguirmos, sua mentalidade ao fazer essas perguntas é essencial para o nosso entendimento. Enquanto os Judeus estavam em Babilônia durante os 70 anos de Cativeiro, o anjo Gabriel disse a Daniel que Israel receberia 490 anos a partir da data em que recebessem autorização para reconstruir Jerusalém para terminar todo o trabalho (Dan 9.24-27). 483 desses anos haviam se passado. O Templo ficou em construção por quase 40 anos e ainda não fora terminando. Eles pensavam que estavam se aproximando do fim dos tempos e agora Jesus lhes diz que tudo será destruído. Nunca tinha havido qualquer conversa sobre uma Igreja ou um Arrebatamento ou sobre os discípulos evangelizando o mundo. Sabemos dessas coisas por percepção tardia, mas eles provavelmente estavam em um estado de grande aflição quando vieram a Ele.
Mesmo depois eles ainda não tinham entendido. Isso é confirmado pela pergunta que fizeram a Jesus no Monte das Oliveiras após a ressurreição. "Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?" (Atos 1.6)
De volta ao nosso estudo. Na narração de Mateus, o Senhor ignorou a primeira pergunta e foi direto para a pergunta 2. Para Sua resposta à pergunta 1, iremos a Lucas 21. Tendo começado como Mateus com uma descrição dos Tempos do Fim nos versos 10-12, Lucas retorna ao assunto de sua primeira pergunta nos versos 12-24.
"Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome. Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. Na vossa paciência possuí as vossas almas." (Lucas 21.12-19)
Tendo lhes contado como seria o resto de suas vidas, e que seu destino eterno com Eles estava garantido, o Senhor finalmente responde à sua pergunta sobre a destruição do Templo.
"Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." (Lucas 21.20-24)
No que parece ser um péssimo conselho, Ele lhes disse para sair da cidade quando a virem ser cercada por tropas inimigas, um evento que aconteceu quase 40 anos depois. O objetivo de um cerco por um exército seria manter todos dentro para que a situação de mulheres e crianças famintas tenha uma influência desencorajadora sobre a liderança. Aos não combatentes não era permitida a passagem livre através das linhas inimigas por esta razão.
Mas uma coisa estranha aconteceu no cerco de Jerusalém. Após cercar a cidade, o exército romano foi repentinamente ordenado a deixar sua posição e preparar para uma partida imediata para Roma. O General Tito, que comandou o exército, era filho de Vespasiano, um homem que lutava para se tornar o Imperador Romano. Temendo que fosse precisar de ajuda extra para consolidar seu poder, Vespasiano ordenou a Tito para trazer o exército de volta para casa para ajudar. Mas antes de poderem partir, outra mensagem chegou dizendo que tudo estava em ordem e para retomar o cerco a Jerusalém. Por uma semana o cerco havia sido abandonado, e durante esse tempo, os cristãos que deram atenção à advertência antecipada do Senhor escaparam. Apesar de 1,2 milhões de judeus morrerem na derrota de Israel aos Romanos, de acordo com o historiador Josefo, nenhum cristão pereceu no cerco de Jerusalém. O conselho do Senhor tinha sido razoável e até mesmo estrategicamente sábio.
Os soldados romanos eram pagos com os bens que confiscavam em batalha, e o Templo era um prêmio enorme. Tito queria preservá-lo, o que teria privado os soldados de um tremendo bônus. Defendendo a entrada do Templo com sua espada erguida contra suas próprias tropas, e observou impotentemente enquanto uma flecha acesa foi atirada sobre a sua cabeça para dentro do Templo, iniciando um fogo. O incêndio que se seguiu provocou um calor tão grande que o revestimento de ouro das tábuas de madeira do teto começou a derreter e escorrer pelas paredes de pedra, penetrando nas fendas entre as pedras. Quando o incêndio foi finalmente apagado, os soldados demoliram as paredes arruinadas para pegar o ouro. Quando eles terminaram, nem uma pedra havia sido deixada sobre outra, cumprindo graficamente a profecia do Senhor aos Seus discípulos.
A profecia do Senhor sobre a duração do cativeiro de Jerusalém traz um novo aspecto também. Jerusalém ou deixou de existir ou esteve sob a autoridade gentia desde os tempos romanos até junho de 1967, quando pela primeira vez a Estrela de Davi tremulou sobre a cidade unificada. Isso marcou o fim do Domínio Gentílico, e um retorno de Israel como foco da Profecia Bíblica, um sinal claro de que estamos nos aproximando rapidamente do Final do Tempos.
Agora, vamos voltar a Mateus 24 para a resposta do Senhor a suas outras perguntas, começando pela narrativa no verso 4.
E Jesus, respondendo, disse-lhes:
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou o Cristo'; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome." (Mat 24.4-9)
A vindoura Era da Igreja seria caracterizada pelo aparecimento de falsos messias, conflitos entre as nações, desastres naturais, e fome. Lucas adiciona pestilência e grandes sinais nos céus à mistura (Lucas 21.11), como a Versão King James de Mateus. A comparação com dores de parto revela que enquanto esses eventos ocorrerem através de toda a Era da Igreja, elas seriam mais e mais freqüentes e mais intensas à medida que o final se aproxima.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mat 24.9-14)
As palavras aqui são muito similares àquelas em Lucas 21.20-24 coberto na parte 1, mas em Mateus o foco é claramente os Tempos do Fim. Os crentes serão severamente perseguidos no Final dos Tempos (versão de Mateus) assim como foram no começo (versão de Lucas). Logo antes do retorno do Senhor, as Boas Novas serão pregadas em todas as nações para preparar o povo da terra para Sua vinda e para lhes negar um desculpa plausível para o fato de rejeitá-Lo, ou seja, alegar ignorância.
"Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." (Mat 24.15-21)
Essa porção destaca o começo da Grande Tribulação, um tempo de julgamento cujo próprio nome vem daqui (traduzida como grande aflição), que irá superar qualquer coisa que o mundo já tenha visto. O profeta Daniel escreveu sobre um tempo no futuro quando o Templo seria profanado por um evento que chamou de "a Abominação que causa Desolação" (Daniel 9.24-27) e o Senhor estava agora informando que esse evento iniciaria a Grande Tribulação.
Desde o tempo de Daniel, algo parecido com isso havia acontecido somente uma vez. Em 168 AC o rei sírio, Antíoco Epifânio, (o nome significa Deus manifestado), após forçar seu caminho até Israel, tomou o Templo e o converteu à adoração pagã. Ele erigiu uma estátua de Zeus no Lugar Santo com a sua própria aparência, exigindo que todos se curvassem diante dela sob pena de morte. Os judeus chamaram a essa profanação a Abominação que causa Desolação, emprestando o termo de Daniel 9.27. Isso os enraiveceu tanto que se levantaram em armas contra os invasores sírios. A Revolta de 3 anos e meio dos Macabeus, como é chamada, resultou na expulsão dos sírios de Israel e em uma cerimônia limpeza e re-dedicação do Templo que ainda é relembrada anualmente na Festa do Hanukkah.
Hoje, os estudantes dos tempos do fim vêem um modelo amedrontadoramente claro da Grande Tribulação na Revolta dos Macabeus, com um invasor estrangeiro que chama a si mesmo de Deus e que exige a adoração, uma profanação do Templo, e inacreditável perseguição terminando em uma guerra de libertação de 3 anos e meio. Como veremos isso é exatamente o que o senhor pretendia ao mencionar a Profecia de Daniel.
193 anos após a Revolta dos Macabeus, Jesus falou da Abominação que causa Desolação como algo ainda no futuro. E uma leitura cuidadosa de sua profecia das 70 semanas mostra que Daniel a colocou no meio da 70ª semana, muito depois da chegada e da rejeição do Messias, e da destruição da cidade e do santuário. Uma vez que nada disso aconteceu desde que o Senhor deu Seu aviso, significa que um dia, em breve, outro invasor estrangeiro forçará seu caminho para Israel, chamando a si mesmo de Deus e exigindo adoração. Haverá outra profanação do Templo, e mais uma inacreditável perseguição, culminando em outra guerra de libertação, só que desta vez o planeta inteiro será afetado, não somente Israel. De acordo com Daniel, começará na metade dos últimos 7 anos da história humana, estabelecendo sua duração em 3 anos e meio, exatamente como seu antigo modelo. Em 2 Tes 2.4, Paulo expandiu a narrativa de Daniel, conectando-a ao anticristo no final dos tempos. Estas coisas confirmam que o sacrilégio que iniciou a Revolta dos Macabeus serve como uma introdução para ajudar o povo a reconhecer o sacrilégio que iniciará a Grande Tribulação. (Veja também Apo. 13:14-17)
Há três fatores aqui que delineiam o "judaísmo" do aviso do Senhor. Primeiro haverá uma profanação de seu Templo, segundo o aviso é dado especificamente àqueles na Judéia, a região de Jerusalém em Israel, e em terceiro lugar há uma admoestação para orar para que não acontecerá no sábado, um dia em que a lei judaica proíbe viajar. Claramente o senhor estava dizendo que haverá uma nação de pessoas judias observando sua lei em Israel no fim dos tempos e que terão reconstruído seu Templo antes do Seu retorno.
"E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias" (Mat. 24.22-28).
A Grande Tribulação é o mais especificamente documentado período de tempo em toda a Escritura. Em um lugar nos é dito que são 3 anos e meio de duração (tempo, tempos e metade de um tempo; um ano mais dois anos mais a metade de um ano, como em Apo 12.14), em outro 42 meses (Apo 11.2) e em outro ainda 1260 dias, (Apo.12.6). Use o calendário original da terra, 12 meses de 30 dias cada um para um ano de 360 dias, e você verá que todas as três medidas são idênticas do ponto de vista do tempo. Além disso não há uma única sugestão em qualquer lugar de que será de uma duração menor. A maioria dos eruditos que lêem a passagem acima literalmente, concluem que a palavra "abreviados" significa que por causa de Seus eleitos o Senhor entrará no 1260° dia e porá um fim à guerra em vez de a deixar seguir até a sua conclusão lógica: a destruição de todo ser humano no planeta.
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (Mat. 24.29-31).
Ao trazer a Grande Tribulação a um fim, o Senhor fará o sol e a lua se escurecerem. Então seu sinal aparecerá no céu, e finalmente Ele Mesmo virá em poder e glória assim como prometeu a Caiafás, o Sumo Sacerdote, em seu julgamento 2000 anos atrás (Mat. 26.64). Todas as nações se lamentarão porque seu aparecimento soa o sinal de encerramento da Era da Graça. Tarde demais, os povos da terra perceberão que Ele é exatamente quem sempre disse ser, e que perderam sua última chance de salvação.
Ao Seu sinal, Seus anjos recolherão Seus eleitos (crentes) de todo o céu para retornar com Ele à terra e estabelecer seu reino. Esta é uma de duas sugestões vagas no Sermão da Montanha de que haverá um corpo de crentes no céu que esperam Sua 2ª vinda. Como veremos na próxima vez, decorreriam quase 20 anos antes que a identidade deste grupo fosse revelada. De acordo com a narrativa de Marcos, os crentes na terra serão chamados também (Marcos 13.27) para testemunhar Seu retorno triunfante.
"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mat. 24:32-36).
A figueira é a última a brotar, assim quando ela brota sabemos que o verão está quase aí. Através de Seus discípulos, o Senhor contou aos povos na terra no fim dos tempos que quando todas estas coisas começarem a acontecer, significa que o fim está muito próximo. De fato, da história de 6000 anos do homem somente 3 e meio restarão.
A palavra grega traduzida como geração significa também raça, e pode ser interpretada como a promessa do Senhor de que a raça judaica não estaria extinta antes que o fim venha. E isso é notàvelmente verdadeiro. As tentativas viciosas e freqüentemente repetidas de livrar o mundo de seu judaísmo todas falharam, e Israel levantou-se da sepultura após uma ausência de quase 2000 anos para uma vez mais se tornar o foco da atenção do mundo.
Contudo, há também um sentido em que a promessa do Senhor pode ser colocada, "Em verdade vos digo, a geração que vê o começo destes sinais verá também sua culminação." Ou seja elas serão todas concluídas durante as vidas daqueles que nasceram quando elas começam. Há precedente para isto também. Todas as profecias a respeito da primeira visita do Senhor foram cumpridas dentro do tempo de vida da geração na qual Ele nasceu.
Por favor, note que se esta visão for a correta, acredito que sejam, o Senhor não prometeu que, uma vez que começassem, todas as profecias dos Tempos do Fim estariam cumpridas antes que a geração seguinte nascesse, mas somente que estariam cumpridas durante as vidas daqueles que estão nascendo em seu começo. Uma geração Bíblica é nominalmente de 40 anos, mas uma vida é mais próxima dos 70 (Salmo 90.10). As pessoas que somaram 40 anos ao renascimento de Israel em 1948 e predisseram que o Arrebatamento aconteceria em 1988, estavam fora em duas contagens.
1) Deveriam ter adicionado a duração de uma vida, não a duração de uma geração bíblica, e
2) É a 2ª Vinda que acontecerá dentro do tempo de vida a partir dos primeiros sinais. O Arrebatamento poderia acontecer em qualquer tempo anterior àquele. De fato, um dos dias mais prováveis em qualquer ano é o Pentecostes, que por acaso é hoje! Por favor, Senhor!
Se ainda estivermos aqui na semana que vem, terminaremos esta série e lhes mostraremos porque aqueles que procuram sinais do Arrebatamento da Igreja no Sermão do Monte estão olhando no lugar errado. Até lá, se escutar com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra" (Mat 24.36-41).
Não deixe esta passagem confundi-lo como fez com tantos outros. Note que a primeira sentença diz: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe". Muitas pessoas sobre a terra no Fim dos Tempos saberão quando o Senhor deverá retornar. Lembre-se, tanto o evento inicial quanto a duração da Grande Tribulação estão clara e inconfundivelmente descritos. No dia em que o anticristo se colocar no Templo e declarar que é Deus, eles terão apenas que contar 1260 dias e olhar para o céu. Primeiro eles verão o sol e a lua ficarem escuros e as estrelas caírem do céu (Mat 24.29). Esse é o sinal de que a Grande Tribulação terminou. Então o sinal do Senhor aparecerá no céu (Mat 24.30). E, finalmente, eles verão o próprio Senhor vindo nas nuvens com poder e glória. Mas o período de tempo necessário para que essa seqüência se desdobre está além da imaginação de qualquer um, e isso é o que esta passagem diz.
Também o senhor comparou o tempo de seu retorno ao tempo de Noé, assim devemos esperar encontrar circunstâncias similares conduzindo a esses dois eventos. E encontramos. Ambos envolvem os julgamentos globais que ocorrem num tempo em que a maioria das pessoas são pegas desprevenias. Embora em ambos os casos os povos da terra sejam avisados repetidamente do que está por vir, esses avisos são ignorados por quase todos. No caso da grande inundação, o julgamento veio em forma de chuva, que caiu na terra por 40 dias e 40 noites. No caso da Grande Tribulação 21 eventos distintos do julgamento se desdobram por um período de 3 anos e meio. É por isso que, embora somente 8 pessoas sobreviveram à inundação, o senhor advertiu que a Grande Tribulação seria o pior período de julgamento na história humana.
É aqui onde a segunda pista de um corpo de crentes no céu esperando Seu retorno aparece, e este é ainda mais vago do que primeiro, em Mat 24.31. Você vê, a grande inundação e a Grande Tribulação têm três componentes; julgamento, preservação através do julgamento, e escape do julgamento. Nos dias de Noé, os descrentes foram julgados, a família de Noé foi preservada através do julgamento, e Enoque escapou dele completamente. No Fim dos Tempos, os descrentes serão julgados, o remanescente de Israel será preservado através do julgamento, e a igreja escapará do julgamento. Assim se você estiver procurando uma pista do arrebatamento nos Dias de Noé, olhe para Enoque, que aconteceu de ter nascido e ser tomado ao céu na mesma data do nascimento da Igreja, Pentecostes.
Agora vamos considerar as palavras "tomado" e "deixado" em Mat. 24.40-41 um pouco mais de perto. A palavra grega traduzida como tomado significa literalmente recebido, e a que foi traduzida como deixado significa posto de lado. Referem-se à disposição daqueles que permanecerem vivos na terra quando o Senhor retornar, os Sobreviventes da Tribulação. Aqueles que se tornaram rentes serão recebido no Reino, e aqueles que não se tornaram serão postos de lado no lugar preparado para o diabo e seus anjos. As pessoas que tentam encontrar o arrebatamento da igreja nestas palavras estão olhando simplesmente no lugar errado.
"Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mat 24.42-44).
Esta advertência é dada primeiramente àqueles Sobreviventes da Tribulação que não são crentes. Como eu indiquei acima, uma vez que a Grande Tribulação comece, todos os crentes na terra saberão quando terminará. A seqüência de eventos que seguem está também clara. A única coisa que não saberão é o dia e a hora exatos da Sua vinda.
Não, este aviso é para o indeciso, que não estão considerando as profecias que estão sendo cumpridas à sua volta, e não se dão conta de que se hesitarem por muito tempo serão pegos de surpresa e perderão sua última possibilidade de salvação. Não me entenda mal, eles estarão demasiado cientes das rupturas maciças em suas vidas causadas pelos julgamentos dos Tempos do Fim. Apenas não compreenderão o que está por trás disso tudo. Lembre-se, confusão e engano serão a ordem do dia.
Pense na analogia do ladrão. Como Senhor retorna inesperadamente (como um ladrão) que estará entrando em um lugar que o inimigo pensa pertencer a ele e a seus seguidores.
"Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fil 3.19 – 20).
Ele não estará vindo como um ladrão na noite no que concerne aos crentes, entrando secretamente em seu mundo. Eles estarão observando ansiosamente e esperando impacientemente, contando os dias, orando por sua vinda, ansiando para que Ele os leve para casa para Estar com Ele para sempre.
"Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mat 24.45-51).
A pior punição é reservada para aqueles na liderança, cabeças das religiões organizadas que, em vez de "alimentar" seus rebanhos com o Pão da Vida e de incentivá-los com a promessa de Seu retorno, os confundem e iludem com doutrinas falsas, e negam a validez da palavra profética de Deus. Por suas ações demonstram a depravação de suas próprias almas, mostrando-se destituídos do Espírito Santo e dignos de punição. Conscientemente ou não, são espiões do acampamento do inimigo, como joio no meio do trigo.
Tendo renegado a verdade já não esperam o retorno do Senhor, ignorando o cumprimento óbvio da profecia à sua vota e ridicularizando aqueles cuja fé como de uma criança os sustenta. Estes "Ateus Cristãos" como às vezes eles se chamam, são piores do que o inimigo porque se parecem e falam como amigos. São como os que João descreve como parecendo ter a autoridade do Cordeiro mas que falam as palavras do Dragão (Apo 13.11). Serão também designados ao lugar preparado para o diabo e seus anjos.
Mas o Senhor eleva a um lugar de autoridade em Seu Reino aqueles que mantêm a palavra de Deus através da intensa dificuldade e perseguição daqueles tempos, e ensinam a sã doutrina aos rebanhos confiados a eles. Assim como alguns vivos entre o povo comum quando o Senhor retornar serão recebidos no Reino com honras, enquanto outros serão postos de lado na vergonha e desgraça eternas, assim será com seus líderes.
No capítulo 25, Mateus reconta duais parábolas, as Dez Virgens e os Talentos, e um aviso aos Sobreviventes da Tribulação, o julgamento das Ovelhas e dos Bodes. Em todos os três a ênfase está em separar o fiel do infiel seguindo o retorno do Senhor. Os fiéis serão recebidos com honras em Seu Reino, enquanto os infiéis serão deixados de fora para serem julgados. Já que os três incluem uma referência ao tempo que os coloca na seqüência da Sua 2ª vinda, o capítulo inteiro se desenvolve na declaração de "tomado e deixado" de Mat 24.40-41.
Já que há tanta confusão, vamos deixar isto perfeitamente claro. De todos os pontos de vista da cronologia do Arrebatamento da Igreja, nenhuma a coloca após a 2ª vinda. Mas veja como esse período é indicado claramente em cada porção de Mat. 25. Voltando um pouco para estabelecer a ordem, nós lemos:
"E, logo depois da aflição daqueles dias," sinais no céu após o final da Grande Tribulação. (Mat 24.29)
"Então" Seu aparecimento no céu após o final da Grande Tribulação. (Mat 24.30)
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe," o dia da 2ª Vinda, após a Tribulação (Mat 24.36)
"ENTÃO" conectando a parábola das dez virgens à 2ª Vinda (Mat 25.1)
"Porque isto é também como" se referindo à mesma época no começo da parábola dos talentos (Mat 25.14)
"E quando o Filho do homem vier em sua glória," iniciando o julgamento das Ovelhas e dos Bodes que descreve o julgamento dos Sobreviventes da Tribulação após a 2ª Vinda (Mat 25.31)
Como você vê, todos ocorrem cronologicamente após a Tribulação e a 2ª Vinda, e todos descrevem a situação na terra em seguida ao retorno do Senhor. Conseqüentemente nenhum deles pode ser usado para descrever o arrebatamento ou qualquer aspecto da igreja. A Era da Igreja termina com o arrebatamento e este ocorre antes da 2ª Vinda.
Está claro que as únicas perguntas que o Senhor respondeu no Sermão do Monte são as três que os discípulos fizeram. "Quando estas coisas acontecerão? Qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?" Tendo escolhido postergar o anúncio do Arrebatamento da Igreja até quase 20 anos após Sua Ressurreição, o Senhor nem o ensinou a seus discípulos nem, como vimos, o mencionou no Sermão do Monte. Não, o Sermão do Monte foi um resumo da Escatologia Judaica dado aos Judeus em Israel, antes do nascimento da Igreja, e apenas vagamente sugere sua existência.
Assim ao chegar ao fim de nosso comentário nos é deixada uma grande pergunta não respondida. Por que o Senhor não ensinou algo tão importante quanto a Doutrina do Arrebatamento para seus discípulos? Obviamente há uma boa razão e eu a explicarei da próxima vez. Dessa forma manteremos algo pretendido exclusivamente para a igreja separado desta passagem verdadeiramente Judaica da Escritura, que chamamos de Sermão do Monte. Nesse meio-tempo, se você escutar com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
Em 51 AD, quase 20 anos após a ressurreição, o Apóstolo Paulo se tornou o primeiro a revelar o incrível segredo que se tornaria conhecido como o Arrebatamento da Igreja. Ele o fez nos primeiros comunicados escritos, sua primeira carta aos Tessalonicenses (1 Tes 4.16-17), repetindo-o quatro anos depois em uma carta aos Coríntios (1 Cor 15.51). Ao fazê-lo, Paulo finalmente identificou o grupo mencionado em Mat 24.31, que estaria no Céu aguardando para voltar com o Senhor em Sua 2ª vinda.
De Tessalonicenses sabemos que, no Arrebatamento, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro para serem seguidos imediatamente pelos crentes restantes e ainda vivos. Concernente aos crentes vivos, a carta de Paulo aos Coríntios explica que num piscar de olhos, seremos transformados de mortais em imortais, desviando completamente da morte. De qualquer forma, em menos do que um instante chegaremos juntos ao Céu. Como todos os que crêem no Arrebatamento da Igreja concordam que ele acontecerá algum tempo antes da 2ª vinda, o grupo no Céu os quais o Senhor envia os anjos para reunir em Mat 24.31 tem que incluir crentes ressurretos e arrebatados da era da igreja.
Como um aparte, aqueles que discutem essa doutrina declaram que a palavra arrebatamento não aparece na tradução de nenhuma das cartas de Paulo citadas acima (nem em qualquer outro lugar das Escrituras com esse sentido) e é claro que estão corretos. A palavra grega que Paulo usou originalmente para descrever o arrebatamento em 1 Tes 4.17 é harpazo, normalmente traduzida como "levado para cima" em português.
Por causa da crescente dominância do Império Romano nos tempos bíblicos, o latim substituiu rapidamente o grego como a língua comum do mundo, e assim em 400 AD a Bíblia foi traduzida do hebraico e do grego para o latim. Harpazo se tornou raptus, a raiz latina para a palavra rapto. Ela significa "transportar uma pessoa de um lugar para outro". Arrebatamento é um sinônimo de rapto, especialmente quando se trata de transportar uma pessoa ao céu. Então, foi a versão em latim que deu ao evento o seu nome. Nossas traduções atuais são feitas diretamente a partir dos mais antigos textos gregos, e é por isso que a palavra arrebatamento não aparece nelas.
Por que a Demora?
Mas por que o Senhor não anunciou todo o assunto da salvação para os gentios incluindo o Arrebatamento da Igreja durante Seu tempo aqui? Por duas razões. Primeiro Israel precisava receber uma oferta de fidedigna do Reino. O Seu comprometimento com eles era claro. A primeira vez que enviou os discípulos para ministrar, Ele lhes disse, "Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos" (Mat 10.5). E mais tarde, quando os discípulos Lhe pediram para atender uma mulher gentia cuja filha necessitava de cura, Ele a princípio negou dizendo, "Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mat 15.23-24). Antes que pudesse expandir Seu ministério aos gentios, Ele tinha que cumprir Sua promessa a Israel.
Então, assim como oferecera reconciliação aos Amorreus no tempo de Abraão, sabendo de antemão que eles O rejeitariam (Gen 15.16), o Senhor estendem Sua oferta de um Reino a Israel. E é claro que Israel rejeitou Sua oferta atribuindo o poder por trás de Seus milagres a Satanás (Mat 12.22-37), e eventualmente acusando-O de blasfêmia (Mat 26.65). Essa rejeição foi confirmada a eles na parábola dos lavradores maus (Mat 21.13-44). Mas a ordem predeterminada de primeiro os judeus depois os gentios (Rom 1.16) tinha que ser observada. (As Escrituras Proféticas nos dizem que Israel terá outra chance, e da próxima vez eles aceitarão).
Em Segundo lugar, sabendo antes da história que os judeus O rejeitariam na primeira vez, o Senhor sempre planejara estender Sua oferta de salvação aos gentios, e isso significava que algo realmente dramático tinha que acontecer. Os gentios eram pecadores ainda piores que os judeus, que ao menos faziam tentativas periódicas de obedecer. Mas por 4000 anos o Senhor havia demonstrado através de Seu povo que nenhum nível de excelência no comportamento humano poderia jamais alcançar Seus requisitos para a salvação. E mesmo com o mais complexo sistema religioso jamais idealizado, a mais cara casa de adoração jamais construída, o povo mais consciente dos detalhes jamais criado e o mais agressivo sacrifício de sangue inocente jamais realizado, o placar final no final da Dispensação da Lei era de zero almas salvas através de serviços religiosos (Rom 3.20).
Pelo Menos Alguém está Ouvindo
Bem, Ele não os convenceu, mas convenceu Satanás, que acreditou que eventualmente toda a humanidade terminaria com ele na coluna de perdas do balanço, judeus e gentios igualmente. Certamente então o Senhor teria que rescindir o julgamento contra Satanás (Isa 14.16-21). A final de contas, era ele pior que a humanidade pecadora? Não haviam eles também se rebelado, tentado criar seus próprios reinos, e até mesmo tentado se tornar seu próprio deus? O Deus que é Amor não poderia ficar parado e deixar todos os seus preciosos filhos irem para o inferno só para punir Satanás, poderia? E se Ele dobrasse as regras por eles, teria que dobrá-las por Satanás.
Surpresa, Surpresa
Mas ninguém sabia o que o Senhor havia arranjado para solucionar esse problema. Tendo sabido desde o começo que não poderíamos salvar a nós mesmos por nossas próprias obras, Ele determinara antecipadamente que Ele nos salvaria por nossa fé. Isso significava que alguém qualificado para fazê-lo teria que se apresentar e sofrer a penalidade por nossos pecados em nosso lugar. Então Deus poderia nos prometer que se aceitássemos essa substituição pela fé, nós seriamos salvos.
É claro que O único qualificado para fazer isso por nós era o próprio Deus. Assim Ele o fez. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Cor 5.21). E como uma bênção especial por "crer apesar de não ter visto" (João 20.29) Ele foi até o ponto de tornar a Sua Igreja uma classificação separada da humanidade (Efé 2.15), dando-nos um lugar preeminente no Seu Reino e prometendo nos levar para fora deste mundo para estar com Ele para sempre em uma secreta, repentina partida, que nós agora chamamos de Arrebatamento. E apesar de podermos olhar para trás e ver pistas do Seu plano por todo o Antigo Testamento (Isa 49.6, por exemplo), nem Satanás, ou os líderes de Israel, nem mesmo os discípulos mais próximos do Senhor imaginavam que Sua morte na cruz tencionava realizar tudo isso.
"A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu;" escreveu Paulo, "porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória" (1 Cor 2.8). Está implícita na frase "príncipes deste mundo" uma referência a Satanás, a quem Paulo chamou de "o deus deste século" em2 Cor 4.4. Se Satanás soubesse que seus esforços para derrotar o Senhor matando-O resultaria em sua própria total derrota, ele teria feito qualquer coisa que pudesse para evitá-lo.
Eu Tenho Um Segredo
Por essas razões o Arrebatamento uma Igreja em grande parte gentia tinha que ser mantido em segredo. Era parte da sabedoria secreta de Deus, disse Paulo, "a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória" (1 Cor 2.7). Paulo não estava autorizado a revelar isso até quase 20 anos após a morte do Senhor, quando já era tarde demais para fazer qualquer coisa a respeito, mas foi o que ele quis dizer quando escreveu aos Colossenses, "E, despojando os principados e potestades (sofrendo a penalidade por nossos pecados) , os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo" (Col 2.15).
(É fácil esquecer que até a visão de Pedro e a subseqüente visita à casa de Cornélio, detalhadas em Atos 10, a maioria dos crentes vinha do meio dos judeus. A aceitação dos gentios na igreja não se tornou política oficial até o concílio de Jerusalém, 13 anos após isso, em Atos 15).
O que era para ser a maior vitória de Satanás resultou em uma total derrota. Agora os únicos do seu lado do balanço serão aqueles que escolherem estar lá rejeitando a oferta de perdão de Deus. Sua escolha alivia a Deus da responsabilidade. Ele ainda lamenta por eles, mas não pode anular seu direito soberano de escolher seu próprio destino. E já que escolheram se juntar a ele, Satanás não os pode usar como padrão para conseguir uma melhor barganha para si mesmo.
Concluindo…
A enormidade do Dom da Graça de Deus, disponibilizada aos judeus e aos gentios igualmente, e selada com a presença interior do Espírito Santo, é algo tão inacreditável que nem Paulo nem qualquer outro Apóstolo jamais foi capaz de descrevê-la adequadamente. O melhor que Paulo pode fazer foi emprestar uma passagem de Isaías, "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam" (1 Cor 2.9). Amem a isso.
E assim, um dia em breve, sem aviso prévio e no momento em que o mundo menos O esperar, "mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Tes 4.16-17). Não há condição precedente, nada precisa acontecer antes, exceto que se quiser ser incluído você tem que dar seu coração a Ele que está vindo antes do soar da trombeta.
Melhor fazê-lo agora mesmo, porque se ouvir com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
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A Bíblia diz em Daniel 11:29a “No tempo determinado [o rei do norte = Rússia] voltará.” Significa também a desintegração da União Europeia e da NATO. Pouco tempo depois, haverá uma guerra nuclear à escala mundial. (Daniel 11:29b, 30a; Mateus 24:7; Números 24:23, 24; Apocalipse 6:4) “Uma grande espada” = a espada nuclear. Isto será “o princípio das dores de parto”. (Marcos 13:8)
“A abominação da desolação” = “a besta” = o futuro governo mundial. (Daniel 11:31; Mateus 24:15, 21, 22; Apocalipse 11:2, 7; 13:1, 2, 7)
Daniel 11:40-43 = a Quarta Guerra Mundial. (Mateus 24:29; Lucas 21:25; Apocalipse 6:12, 13:3; Isaías 5:26-30; Daniel 7:11; Ezequiel 32:2-16; Habacuque 1:5-17; Sofonias 1:14-18; Joel 2:1-11)