Quando uma profecia é cumprida na história? Idealismo

Categoria (Métodos de Interpretação Profética) por Geração Maranata em 19-11-2010

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por Geração Maranata

Há quatro pontos de vista sobre possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica:

Presente (Historicismo)

Passsado (Preterismo)

Futuro (Futurismo)

Atemporal (Idealismo)

Nesta terceira série será abordado o Idealismo.

O Idealismo é uma das quatro possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica. Ele tenta responder à pergunta:

 

“Quando uma profecia é cumprida na história?”

 

Na escatologia o Idealismo é também chamado de abordagem espiritual, alegórico, não-literal, atemporal, etc. Trata-se de uma interpretação do Livro do Apocalipse baseado em alegoria e símbolos não-literais.

Essa abordagem diz que o Apocalipse não deve ser entendido no contexto de uma época ou acontecimento específico, porém são verdades e princípios básicos com os quais Deus age na História. O livro seria unicamente um conjunto de idéias teológicas, válidas para qualquer época. O Apocalipse se torna um grande drama que retrata realidades espirituais.

Esta explicação tem semelhanças com a interpretação alegórica presente na igreja do período medieval.

Para o Idealismo os símbolos não-literais são perpétuos e ciclicamente preenchidos num sentido estritamente espiritual, durante o conflito entre o Reino de Deus e as forças de Satanás em todo o tempo do primeiro advento até a Segunda vinda de Cristo. O livro é visto da perspectiva que representa o conflito continuo entre o bem e o mal, sem conexão histórica imediata para qualquer evento político ou social.

O idealismo nega que haja uma cronologia dos eventos. Para os idealistas a cronologia é um mistério não revelado.

Apesar das muitas declarações da profecia bíblica que parecem tratar do cumprimento temporal de um evento em relação a outro, os Idealistas não crêem que a Bíblia indique qualquer cronologia de eventos e nem que possamos determinar antecipadamente o tempo de sua ocorrência. Como as passagens proféticas ensinam principalmente grandes idéias ou verdades infinitas sobre Deus e a vida cristã, podem ser aplicadas como princípios atemporais.

Seus defensores alegam que a doutrina das últimas coisas não tem qualquer efeito sobre a história da humanidade.

A abordagem não-literal da profecia raramente é adotada por conservadores e evangélicos atuais. Muitos liberais, que não crêem em um Deus sobrenatural que pode prever o futuro, apóiam esse ponto-de-vista por seu potencial de fazer com que o texto diga virtualmente qualquer coisa.

Essa abordagem escatológica é distinta do Preterismo, Futurismo e Historicismo na medida em que não vê nenhuma das profecias (exceto em alguns casos, a Segunda Vinda e o Juízo Final), sendo cumpridas em sentido literal, físico, terrestre, ou no passado, presente ou futuro.

Mas, o que dizer das profecias que foram cumpridas? Será que elas não referendam as que estão por se cumprir? Se cremos em uma, como podemos não crer na outra.

Alguns amilenistas apóiam esse ponto de vista, tais como Henry Alford, William Hendriksen, RCH Lenski, William Milligan, Earl Morey, Leon Morris, SL Morris, Rousas John Rushdoony, HB Swete, Edward J. Young, Abraham Kuyper, Anthony A. Hoekema, Lewis Berkhof, GC Berkouwer, Maurice FD e Geoffrey B. Wilson.

 

Fontes pesquisadas:

http://www.wikipedia.org

Livro “Profecias de A a Z” de Thomas Ice & Timothy Demy

http://www.teofilos.net – Apocalipse – Estudo Introdutório

**Geração Maranata** Se for copiar cite a Fonte!

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