Por Geração Maranata
As Sete Festas de Israel têm um significado profético, pois além de apontar para Cristo como o Cordeiro Pascal, elas também falam da ‘parousia’ que é a Segunda Vinda do Senhor Jesus.
As Festas Bíblicas foram ordenanças do Senhor e por quatro vezes encontramos a declaração de que elas seriam um 'estatuto perpétuo' para Israel. (Lv. 23)
Cristo cumpriu as quatro festas comemoradas na Primavera, no tempo exato designado para sua celebração, segundo o calendário judaico.
Isso quer dizer que, uma vez que o ciclo de festas da Primavera foi cumprido por Cristo em sua primeira Vinda, também o ciclo de festas do Outono será cumprido, no futuro, com os eventos relacionados à segunda Vinda de Jesus.
As Sete Festas são:
Primavera
Outono
Sucot – Festa dos Tabernáculos
"Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo (Tishrei) será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis." (Levítico 23:34-36)
Contexto Histórico
Sucot se inicia no dia 15 de Tishrei (5 dias após o Yom Kippur). Também é conhecida como Festa dos Tabernáculos, Festa das Cabanas e Festa das Colheitas (ou Reunião das Colheitas).
סכות Cukkowth ou סכת Cukkoth
Sucote = “tendas”
É uma das três festas onde o povo de Israel peregrinava até o Templo de Jerusalém (as outras duas são a Páscoa e o Pentecoste):
"Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor." (Deuteronômio 16:16).
Após a destruição do segundo Templo no ano 70 a.C., as festas judaicas passaram a ser realizadas nas sinagogas ou nos lares, pois não havia mais um templo e local para oferendas.
Devido a grande perseverança e capacidade de adaptação do povo judeu, foram mantidas as tradições e rituais (readaptados), que fizeram a religião judaica sobreviver até os dias de hoje! Atualmente, os judeus em Jerusalém se reúnem no Muro das Lamentações para a Benção Cohen (Sacerdotal).
Sucot traz à memória os 40 anos de peregrinação dos hebreus no deserto, após a saída da terra do Egito. Neste período, por serem nômades, o povo vivia em tendas. Por este motivo, o Senhor ordenou que sempre se lembrassem dessa época quando entrassem em Canaã:
"Porque fiz habitar os filhos de Israel em cabanas, quando os tirei da terra do Egito." (Levítico 23:42)
"E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias." (Levítico 23:40)
Deste modo, os hebreus começavam a construir a Sucá (tendas) a partir do dia seguinte ao Yom Kippur (11 de Tishrei).
A Festa de Sucot durava 7 dias, ou seja, do dia 15 a 21 de Tishrei. Nestes dias celebravam-se também a colheita de outono de frutas e azeitonas com muita alegria e gratidão pelo sustento provido pelo Senhor:
"E a festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo (Shavuot), e a festa da colheita (Sucot), à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho." (Êxodo 23:16)
Quando Sucot coincidia em um ano sabático, a Lei era lida no santuário para toda a congregação:
"E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, Quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; E que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir". (Deuteronômio 31:10-13).
Ano Sabático – descanso da terra: "Também seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos; Mas ao sétimo a dispensarás e deixarás descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e da sobra comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival." (Êxodo 23:10,11)
Oferenda da Água
Algumas cerimônias foram gradualmente adicionadas às festividades judaicas, uma delas é a "Festa da água", em hebraico: Simchat Beit Ha-Shoevá.
Acredita-se que essa cerimônia remonta aos tempos do segundo Templo. Conta-se que uma procissão de sacerdotes descia as escadas do Templo até a fonte de Siloam (ou Siloé) e mergulhava um jarro na água e trazia até o altar para oferecer em libação. O objetivo era lembrar a Deus de trazer chuva para preparar a terra para o plantio, já que durante o verão a terra ficava muito seca devido a escassez de chuva.
Foi durante esta cerimônia que Jesus declarou:
"E no último dia, o grande dia da festa (Tabernáculo), Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." (João 7:37-38).
A cerimônia de oferenda da água ocorria no último dia da Festa dos Tabernáculos (7° dia), conhecido como o "Grande Dia da Festa" ou "Hoshana Rabá" (Grande Hosana).
Hoshaná Rabá (Em aramaico הוֹשַׁעְנָא רַבָּא) – O sétimo dia da festa judaica de Sucot, dia 21° de Tishrei, conhecido também como "Grande Hoshaná/Súplica". Acredita-se que seja o último dia do "julgamento" Divino no qual o destino do novo ano é determinado.
As quatros Espécies
"No primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias". (Levítico 23:40)
Não se sabe exatamente de quais espécies de árvores e frutas a Bíblia se referiu para serem usadas. A tradição judaica ensina que “a fruta de árvore formosa” é a cidra (etrog); “ramos de palmeiras” são os ramos da tamareira (lulav); “ramos de árvores frondosas” são os ramos de murta (hadassim); e “salgueiros de ribeira” são salgueiros mesmo (aravot).
Há muitas interpretações para o significado das quatro espécies: representam todos os tipos de frutos e pessoas, representam diferentes partes do corpo, representam os três patriarcas e José, e a simbologia mais citada: representam 4 tipos de judeus:
CIDRA – tem gosto e aroma – representa um judeu com conhecimento da Torá e bons atos.
TÂMARA – tem gosto, mas não tem aroma – representa um judeu com conhecimento somente.
MIRTO – não tem gosto mas tem aroma – representa um judeu sem conhecimento da Torá, mas com boas ações.
SALGUEIRO – não tem aroma e nem gosto – representa um judeu sem conhecimento e sem boas ações.
Eventos e Curiosidades relacionados ao Sucot
- O livro de Eclesiastes era a leitura escolhida devido às suas características alegres e simples.
- O mandamento que nos ordena o acolhimento a estrangeiros e a especial hospitalidade nesta época está também associado aos valores religiosos de Sucot.
- A festa dos Tabernáculos foi a inspiração para o Dia de Ação de Graças Americano.
- Durante os sete dias de Sucot, o grande altar de sacrifício recebia um número de sacrifício maior do que em qualquer outra festa: 70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes (Números 29.12-34).
- Sucot é a sétima Festa instituída por Deus, era realizada no sétimo mês e duravam sete dias.
- Os estrangeiros eram chamados para participar desta Festa (a Igreja).
- O Templo de Salomão foi dedicado durante os dias desta Festa (2ª Crónicas 5:2-3),
- Deus habitou em nosso meio na pessoa de Jesus. Em João 1:14, que diz: "E o verbo se fez carne, e habitou (skenoo) entre nós", a palavra no original não é habitou, mas "tabernaculou" entre nós. Isto demonstra que Jesus era "Deus conosco", ou seja, Deus tabernaculando conosco. Por esse motivo há uma vertente que sustenta que Jesus não nasceu no mês que se celebra a Páscoa (março ou abril), mas na Festa dos Tabernáculos (setembro ou outubro). Deus também havia habitado com Israel conforme o versículo: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. (Êxodo 25:8). Esta é a essência da Festa, assim como Deus habitou temporariamente com seu povo, Jesus habita hoje em nós e habitará para sempre e fisicamente com seu povo no futuro.
σκηνοω skenoo
1) fixar o tabernáculo, ter o tabernáculo, permanecer (ou viver) num tabernáculo (ou tenda)
2) residir
Skenoo deriva da palavra grega:
σκηνος skenos
1) tabernáculo, tenda
2) metáf. do corpo humano, no qual a alma habita como se fosse uma tenda, e que é derrubada na morte
Cumprimento Profético
1) Nascimento de Jesus (1ª Vinda)
Há controvérsia a respeito do ano e mês do nascimento do Senhor, alguns acreditam que foi no mês de Nissan (março/abril), outros apontam o mês de Tishrei (setembro/outubro).
O embasamento para as teorias do mês e ano do nascimento geralmente se dá pelos fatos históricos, ou seja, ano da morte do rei Herodes, ano do decreto de Cesar Augusto, o fato das ovelhas estarem no campo, etc.
Porém, segundo os que apóiam o mês Tishrei, sustentam que a própria Bíblia pode responder ao questionamento tomando-se por base os 24 turnos dos sacerdotes, conforme 2 Crônicas 24:1-19.
A Bíblia informa que o sacerdote Zacarias era da ordem de Abias: "Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias…" (Lucas 1:5). A ordem de Abias era a oitava dos 24 turnos: "A sétima a Hacoz, a oitava a Abias." (1 Crônicas 24:10).
O início da contagem dos turnos se iniciava no primeiro mês do ano: "Este mesmo mês (Abibe) vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano." (Êxodo 12:2) – "Hoje, no mês de Abibe, vós saís." (Êxodo 13:4).
Logo o 1° e 2° turno iniciava no mês de Abibe (abril de nosso calendário) então o 7° e 8° turno cairia no mês de Tamuz (junho).
Sabe-se que Isabel, esposa de Zacarias concebeu seu filho João por este mês ou no inicio do próximo Av (julho).
Sabe-se também que Maria concebeu por ocasião do 6o mês de gravidez de Isabel:
"E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria." (Lucas 1:24-27).
Deste modo, Maria deve ter engravidado no mês de Tebeth (Dezembro) ou início de Shebat (Janeiro). Nove meses depois Jesus nasce no provável mês de Tishrei, mês de comemoração da Festa dos Tabernáculos:
"E o Verbo se fez carne, e habitou (skenoo) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14).
σκηνοω skenoo
1) fixar o tabernáculo, ter o tabernáculo, permanecer (ou viver) num tabernáculo (ou tenda)
2) residir
2) Reino Milenar (2ª Vinda)
"E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: ‘Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. (Apocalipse 21:3-4)
A Festa dos Tabernáculo é a 7ª e última Festa instituída por Deus e ao contrário de Yom Teru'ah e Yom Kippur, trata-se de uma Festa alegre e de gratidão pela colheita realizada.
Por este motivo Sucot representa o reinado Milenar de Cristo e aponta para as duas vindas do Senhor, a primeira em seu nascimento e a segunda em seu retorno para estabelecer o seu Reino.
O Senhor escolheu as colheitas para explicar seu plano profético. Em Israel havia 3 épocas de colheitas:
– a 1ª da cevada (Primícias/HaBikurim): foi cumprida com a ressurreição de Cristo;
– a 2ª do trigo (Pentecoste/Shavuot): deu início a era da Igreja que será encerrada com o Arrebatamento;
– a 3ª de frutos (Tabernáculos/Sucot): será a dos "rabiscos", a última e grande colheita de almas e estarão incluídas nesta colheita os salvos durante a Grande Tribulação (uvas) e o remanescente de Israel (azeitonas).
Porque será como o segador que colhe a cana do trigo e com o seu braço sega as espigas; e será também como o que colhe espigas no vale de Refaim. Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos, diz o SENHOR Deus de Israel." (Isaías 17:5-6)
"E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro." (Apocalipse 7:13-14)
Quando o grão de trigo (a Igreja) for completamente colhido, ainda restarão os rabiscos: sobras de grãos, cachos de uvas e azeitonas, que certamente serão colhidos pelo Senhor.
Nota: A azeitona (fruto da oliveira) representa Israel e a uva (fruto da vinha), além de representar também Israel, representa os povos em geral.
O último dia da Festa, o 7°, simboliza o "último dia" do juízo e o último dia da grande colheita de almas. Também é conhecido como o 'Dia do Grande Hosana', 'Hoshana Rabá' ou A Grande Salvação. Diz-se que neste dia os sacerdotes rodeavam o altar sete vezes recitando o Salmos 118.
A Festa dos Tabernáculos é a única que continuará a ser celebrada durante o Milênio:
"E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a Festa dos Tabernáculos”. (Zacarias 14:16)
O Senhor declarou que os dias da Festa dos Tabernáculos são "o tempo da nossa alegria" (Lev. 23:40), pois serão dias alegres em decorrência do governo do nosso Rei Jesus.
O Oitavo Dia ou 'Shemini Atzeret'
Sucot era celebrada por 7 dias: "Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo (Tishrei) será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias…" (Levítico 23:34)
Porém, o Senhor determinou que no dia posterior ao término da Festa, ou seja, o 8° dia, deveria ter santa convocação: "..ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis." (Levítico 23:36)
O oitavo dia é conhecido como Shemini Atzeret, que significa Reunião, Ajuntamento.
Acredita-se que o 8° dia (e não o 7°) simboliza o "Último Grande Dia", pois esse dia retrataria o fim do ciclo de Festas, assim como o Fim do Plano Profético do Senhor dando início a um "novo começo" com o Reino de Cristo – o Milênio.
Porém há outra teoria sobre o significado do oitavo dia: seria o final (e nao o início) do Milênio, após a derrota de todos os inimigos (Ap 20:10) – satanás, seus anjos e a morte – dando início à Eternidade ou o Estado Eterno. O Milênio, portanto, ocorreria entre o 7° e 8° dia.
Para Israel o oitavo dia marca o início oficial da estação das chuvas e a tradição judaica entendia que Deus determinava a quantidade de chuvas que cairia no próximo ano. As chuvas têm um significado espiritual de derramamento do Espírito Santo e é justamente isso que ocorrerá no Milênio, a terra será inundada com o Espírito:
"Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar." (Habacuque 2:14)
As Bodas do Cordeiro
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”. (Apocalipse 19:7, 9)
Há um entendimento de que "as Bodas do Cordeiro" ocorrerá durante os 7 dias da Festa dos Tabernáculos, pois para os judeus essa é, normalmente, a duração de uma festa de casamento. Isso quer dizer que o Arrebatamento ocorreria um pouco antes dessa Festa.
Entretanto, esse entendimento contraria a teoria de outros que crêem que o Arrebatamento ocorrerá na Festa das Trombetas ou durante Yom Kippur (no início ou no fim), e que o Milênio iniciará por ocasião da Festa dos Tabernáculos. Deste modo as "Bodas do Cordeiro" deverá ocorrer entre a Festa das Trombetas e o fim do Yom Kippur.
Noivado e Casamento
Relembrando: Em Shavuot ocorreu o "noivado" de Deus com o povo de Israel, neste dia foi entregue o acordo de noivado, a Torah; este acordo ou contrato nupcial é chamado de Ketubah ou Ketubot.
Em cumprimento pleno dessa ‘sombra’, Jesus o Noivo, veio para desposar Sua noiva (a Igreja) e, ao dar Sua vida por ela, escreveu com Seu sangue as palavras de uma Nova Aliança (a ketubah).
E como no casamento judaico, Deus Pai liberará o Noivo Jesus com toque de shofar (o soar da trombeta), para buscar a noiva Igreja, erguendo-a (nissuin) e tomando-a (laqach) para si – o Arrebatamento – para levá-la para a casa (morada) que Ele preparou para ela Igreja.
כלולה k ̂eluwlah
1) noivado, promessa de noivado
נשואה n ̂esuw’ah ou antes נשׁאה n ̂esu’ah
1) o que é levado ou carregado, carga
לקח laqach
1) tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
Conclusão
A Festa dos Tabernáculos foi instituída por Deus para que os hebreus se lembrassem de agradecer a entrada em Canaã e por isso não precisavam mais habitar em tendas, e celebrar, pois a peregrinação no deserto havia acabado.
Para nós a Igreja, ainda aguardamos o cumprimento desta "sombra", pois ela nos trará exatamente a mesma coisa: gratidão por entrar na Canaã celestial e celebração pelo fim de nossa peregrinação neste mundo!
Com a Festa dos Tabernáculos encerra-se esta série de estudos, que, espero, tenha trazido esclarecimento e despertamento!
Maranata!
Fontes:
htp://www.cip.org.br/judaismo/festividades/sucot/
http://www.webjudaica.com.br/chaguim/textosFestaDetalhe.jsp?textoID=61&festaID=7
http://www.cafetorah.com/portal/Shemini-Atzeret-e-Simchat-Torah
http://www.chabad.org.br/datas/sucot/suc017.html
Filed Under (Arrebatamento) by Geração Maranata on 08-10-2011
por Geração Maranata (com adaptações de espada.eti.br)
Você está preparado para ouvir o som da Última Trombeta?
Você está justificado diante de Deus ou corre o risco de passar pelo período do Julgamento?
O próximo grande evento do calendário de Deus será a remoção total dos cristãos genuínos deste mundo.
Observe o que foi dito: "cristãos genuínos", pois Deus conhece a diferença entre o "legítimo" e o "falsificado"!
Em qual categoria você se encontra?
Cristão Legítimo — aqueles que experimentaram um renascimento espiritual sobrenatural, sabem sem qualquer dúvida que Deus é seu Pai Celestial e que em breve os receberá por a toda a eternidade.
Cristão Falsificado — aqueles que são falsos convertidos e que "perderão o ônibus". A Bíblia se refere a eles como "joio no meio do trigo" e "bodes", em vez de ovelhas de Deus.
Há ainda outra categoria que não têm a menor ideia do que estamos falando e que, em sua maior parte, também não saberão após ter acontecido!
A definição de um "mistério", do original grego Musterion é simplesmente um segredo que Deus não tinha anteriormente revelado como Escritura. Após Jesus Cristo ressuscitar dentre os mortos, Ele escolheu Saulo de Tarso para se tornar o apóstolo Paulo e pessoalmente revelou a ele as doutrinas da fé cristã — que incluíam diversos "mistérios" que não tinham sido revelados anteriormente:
μυστηριον musterion
1) algo escondido, secreto, mistério
1a) geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
1b) algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
1c) propósito ou conselho oculto
1c1) vontade secreta
1c1a) dos homens
1c1b) de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
2) nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
2a) de um dito do AT
2b) de uma imagem ou forma vista numa visão
2c) de um sonho
"Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue." (Gálatas 1:15-16)
Um dos mais controversos desses mistérios envolve o "Arrebatamento da Igreja" — a ação de Deus remover em massa Seu povo da Terra. Mas, para a maioria que crê em uma interpretação literal da Bíblia, a única discordância gira em torno de quando e não se isso acontecerá.
Em algum ponto no futuro, Deus removerá todos os cristãos deste mundo em um instante. Quando acontecer, esse abençoado evento não somente tirará aqueles que estiverem vivos, mas também incluirá todos os que morreram no passado. Um dos aspectos mais maravilhosos será que cada indivíduo receberá um corpo glorificado, como aquele que Jesus Cristo tem agora no céu! Leia 1 Coríntios 15:35-58. Esse corpo estará livre do pecado e será perfeito em todos os aspectos — 'sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante': "Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Efésios 5:27)
"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." (1 Tessalonicenses 4:13-18).
"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1 Coríntios 15:51-52)
Quando aquela maravilhosa trombeta do céu soar, coincidirá com "a última trombeta de convocação". Este último toque, também é conhecido pela tradição do povo judeu como Shofar Gadol (o Grande Shofar) conforme Isaías 27.13 que diz:
“Naquele dia, se tocará uma grande trombeta (Shophar Gadol), e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém." (Isaías 27.13)
Este é um toque messiânico, pois anuncia a vinda do grande Rei. Antigamente em Israel quando um rei era coroado, tocava-se o Shofar, após este, o povo bradava dizendo: “Viva o Rei!”, leia 1 Reis 1.38-40.
תקע taqa ̀
1) soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol
1) grande
שופר showphar ou שׂפר shophar
1) chifre, chifre de carneiro
Tekiáh-Gedolá: conhecido como o Grande Toque (Grande Shofar), é um Tekiáh prolongado, onde se aumenta o tom na metade do toque; é um som prolongado, tocado pelos rabinos judeus na conclusão do Rosh Hashanah — a celebração do Ano Novo judaico, chamado também de "Festa das Trombetas" — que Deus os instruiu a observar em Levítico 23:24:
"Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação." (Levítico 23:24)
O Shofar Gadol, também é uma convocação, um chamado aos perdidos da casa de Israel, um chamado às tribos perdidas do povo hebreu. Conforme o verso lido de Isaías 27.13, os Filhos de Israel, retornaram para Jerusalém, para adorar ao Senhor no Monte Santo. O Shofar Gadol é uma convocação para que o povo judeu retorne à adoração. É um Instrumento de Arrependimento.
Ao longo dos séculos, o ensino rabínico passou a ver o Rosh Hashanah como retrato de um tempo de julgamento individual. É verdadeiramente irônico que a maioria dos filhos de Israel (não todos, porque muitos se tornaram cristãos nascidos de novo) ainda se referem a si mesmos corporativamente como "o povo escolhido de Deus" (Deuteronômio 7:6). Mas eles, junto com bilhões de gentios incrédulos, serão deixados para trás para experimentar o Período da Tribulação — o julgamento de Deus sobre os judeus, em particular, e sobre o resto do mundo, em geral.
Assim, sem qualquer pista na mente, observe os seguintes comentários feitos por um rabino com relação à Mishna — a versão escrita da "Torah oral" do judaísmo rabínico:
Olhar Para o Futuro
Rabino Shlomo Jarcaig
"No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação." (Vayikra/Levítico 23:24). "Isso se refere ao festival conhecido como Rosh HaShanah. A Mishna nos informa (Tratado Rosh HaShanah 1:2) que esse é o dia do ano em que cada indivíduo é julgado. Como seu nome indica (literalmente, a cabeça do ano), ele também é o primeiro dia do ano judaico. Parece peculiar que sejamos julgados no primeiro dia do novo ano; como o julgamento baseia-se em nossas ações no ano anterior, o julgamento seria mais apropriado no último dia do ano. Além disso, as orações no dia não enfocam aquilo que se esperaria para um dia de julgamento. Não há ênfase em remorso ou em arrependimento. Ao contrário, nossa tarefa durante todo o dia é declarar que D-us é o Rei do Universo. Ademais, se este é, de fato, o Dia do Julgamento, por que a própria Torah não faz a mínima menção a esse fenômeno? As referências a um 'dia de descanso', lembrança de soar a trombeta" e uma 'santa convocação' dificilmente advertem as massas a se prepararem como gostariam antes de serem julgadas pelo Criador." (www.torah.org)
Mishná – do hebraico משנה, "repetição" e do verbo שנה, ''shanah", "estudar e revisar" – é uma das principais obras do judaísmo rabínico, e a primeira grande redação na forma escrita da tradição oral judaica, chamada a Torá Oral.
Como indicam claramente os comentários do rabino, o evento não contém um simbolismo tópico para os judeus, a relevância de soar as trombetas para a qual a tradição rabínica erroneamente vê como sendo um 'dia de julgamento'. Por causa disso, acredita-se que elas irão, em algum ponto no futuro, literal, mas não intencionalmente, anunciar a partida para o lar celestial de um grupo de indivíduos especificamente escolhidos, a Igreja de Jesus Cristo (Efésios 1:4), ao contrário da eleição nacional de Israel — quando eles subirem para se encontrarem com Jesus nos ares!
"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor." (Efésios 1:4)
A razão por que se diz "erroneamente vê como sendo um dia de julgamento" é porque eles equiparam o Rosh Hashanah com o dia em que Deus os julgará como indivíduos. Mas, é claro, esse julgamento — o julgamento dos judeus e dos gentios que nunca receberam a Jesus Cristo como seu Salvador — ocorrerá diante do Grande Trono Branco após o reinado milenar de Cristo.
"E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles." (Apocalipse 20:11)
Entretanto, em outro sentido, o julgamento está em vista, porque após a Igreja partir, a ira de Deus será derramada sobre este mundo: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Tessalonicenses 5:9).
Muitos cristãos não compreendem o simbolismo que está por trás do Rosh Hashanah ou Festa das Trombetas. Com relação aos versos que descrevem essa festa (Levítico 23:23-25; Números 10:10 e 29:1-6), eis o que um dicionário bíblico tem a dizer sobre o assunto: "… o propósito especial desta festa, que é descrita nestes versos, não é conhecido." [Easton’s Illustrated Dictionary].
Deus deu a Israel um total de sete festas e as quatro primeiras já tiveram seu significado profético cumprido: Páscoa, Pães Ázimos, Primícias e Pentecostes.
A igreja passou a existir em Pentecostes e a próxima festa na sequência é Trombetas! Veja se não faz sentido que "a última trombeta de convocação" de 1 Coríntios 15:52 seja retratada pela Festa das Trombetas e que terá seu significado profético cumprido quando a igreja for removida do mundo!
"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1 Coríntios 15:52)
Isto nos leva à pergunta: Quando aquela tremenda e maravilhosa trombeta soar no céu, você estará justificado diante de Deus, ou será deixado?
Você estará "em Cristo" e partirá com os demais eleitos de Deus, ou ficará para trás para vivenciar os horrores da Tribulação — o período de sete anos durante o qual o Diabo possuirá um homem que se tornará o governante supremo do mundo, chamado na Bíblia de Anticristo?
"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." (1 João 2:18)
Existem inúmeras indicações que o mundo está caminhando rapidamente para as condições que a Bíblia prediz que existirão durante esse tempo futuro. Portanto, a cada tique-taque do relógio, a probabilidade cresce mais que a igreja esteja se aproxiamando da "hora zero".
Se você ainda não tem seu bilhete, passar tempo próximo ao portão de embarque não servirá para nada! Acorde e reconheça que a hora está avançada. Busque a salvação que somente pode ser obtida por meio da fé genuína em Jesus Cristo.
"Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos." (Jeremias 8:20).
http://espada.eti.br/p319.asp (com adaptações feitas pelo blog Geração Maranata)
Fontes:
http://tabernaculodedavid.sites.uol.com.br/shofar2.htm
http://wikipedia.qwika.com/en2pt/Shofar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mishn%C3%A1
Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong – James Strong
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