2010
De Qual Jesus Estamos Falando?
Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 30-09-2010
Tag: Jesus
“Quisera eu que me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, que PREGA OUTRO JESUS que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou EVANGELHO DIFERENTE que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais” (2 Coríntios 11.1-4).
"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo” (Marcos 8.29).
“Qual Jesus?” é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo.
Deveríamos nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus, “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” 2 Co 13.5 e “ Examinai tudo. Retenham o que é bom.” 1 Ts 5.21.
Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos.
A “unidade cristã”
Com muita freqüência, frases parecidas com “nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo”, estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas (ecumenismo significa a união entre todas as religiões). O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, “a unidade cristã” agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita “que confessa o nome de Jesus.”
“Jesus”, o irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. Segundo algumas seitas, Jesus é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. Esse Jesus é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
“Jesus”, uma idéia espiritual
Outro tipo de Jesus Cristo não é diferente de qualquer outro ser humano. “Cristo” é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos.
“Jesus “, o arcanjo Miguel
Jesus antes de nascer nesta terra, era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando Jesus se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física, Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel.
“Jesus”, ainda preso numa cruz
Este Jesus é o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Este Jesus necessita de sacramentos, liturgia, sacerdócio, papado, intercessão de Sua mãe, indulgências, orações pelos mortos, etc. para ajudar a salvar alguém. Algumas vezes ele é apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando se quer sua ajuda, tem que rezar primeiro para sua mãe.
“Jesus”, o bilionário
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do evangelho da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com um certo evangelista americano, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, os pregadores da auto-ajuda e do sucesso declaram que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. Um pregador da confissão positiva, dirigindo seu Rolls Royce diz que simplesmente está seguindo os passos de Jesus. Outro pregador famoso, sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro. Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores da prosperidade proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus dos discípulos.
O “Jesus” das igrejas psicologizadas
Este é o Jesus que habita em todas as pessoas. Um famosíssimo pregador televangelista apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de “jesuses” que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas “igrejas” psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para ensino de técnicas não-bíblicas onde devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente.
Conclusão
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4).
O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse: “Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37). Na proporção em que aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios.
Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo.
A resposta a pergunta “Qual Jesus?” e seu entendimento traz conseqüências eternas.
A esta lista pode-se juntar:
Jesus pop e pai do rock
O Jesus tatuado
O Jesus salvador da política brasileira
Jesus atleta e surfista
O Jesus tecno
Jesus rastafári dos jamaicanos
Jesus mahatma da nova era
Todas essas versões de Cristo revelam o desejo do ser humano de moldar tudo que o cerca ao seu prazer, manipulando até o sagrado e subvertendo a ordem natural das coisas mesmo que isso signifique prejuízo eterno da sua alma. Fujamos disso tudo! Que só a bíblia nos influencie!
“Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”. Filipenses 2:21
Fontes:
http://discernimentocristao.wordpress.com (com adaptações)
“Jesus who ?” de T. A. Mcmahon – www.thebereancall.org