Os Nephilins – Três Teorias

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por Geração Maranata

"Quando os homens começaram a se multiplicar na terra e lhes nasceram filhas, os seres divinos viram quão belas eram as filhas dos homens e tomaram esposas dentre aquelas que os agradavam. Foi então, e também depois, que os Nephilim apareceram sobre a terra – quando os seres divinos coabitaram com as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Eles foram os heróis de antigamente, os homens de renome." (Gêneses 6.2-4 – de uma tradução Judaica da Torah)

 

O assunto Nephilim é tema em vários livros de ficção ou não-ficção e é garantido o sucesso literário se, junto ao tema, for insinuado pirâmides, OVNIs, fim do mundo, etc.

Mas quem realmente eram os Nephilim, e por que todos são fascinados por eles?

Nephilim do hebraico נפיל n ̂ephiyl ou נפל n ̂ephil ou (plural) נפלים e procedente da raiz נפל naphal, que significa "cair, deitar, ser lançado ao chão, falhar".  Então Nephilim significa "caídos", por vezes é traduzida como "gigante" porque a palavra Grega para Nephilim é "gigantes". Quem eles eram depende em grande parte de como se interpreta a passagem acima.

Existem três teorias a respeito:

1) A frase "filhos de Deus" se refere a realeza, explicando que os reis eram freqüentemente considerados como deuses por seus súditos. De acordo com esta visão, esses reis saíram por seus reinos catando todas as mulheres belas e as colocavam em haréns para o seu próprio prazer pessoal.  De acordo com esta abordagem os “filhos de Deus” eram os nobres, aristocratas e reis.

Estes nobres eram déspotas ambiciosos que cobiçavam poder e riquezas, e desejaram tornar-se “homens de renome” ou seja, célebres. Seu pecado não foi o casamento misto entre dois grupos , ou entre dois mundos (anjos e homens), ou entre duas comunidades religiosas (descendentes de Sete e de Caim), ou de duas classes sociais (plebe e realeza) – mas esse pecado foi a poligamia.  Era o mesmo tipo de pecado que Lameque, o descendente de Caim, praticava, o pecado da poligamia, particularmente expresso na forma de um harém, instituição característica das cortes dos déspotas do Antigo Oriente Médio. Neste tipo de transgressão, os “filhos de Deus” com freqüência violavam a responsabilidade sagrada de suas funções como guardiães das ordenanças gerais de Deus para a conduta humana.

Isso não oferece explicação para o tipo de semente que tal comportamento poderia ter produzido, preferindo, ao contrário, desconectar o nascimento de gigantes da prática de coletar haréns de belas mulheres. Uma pequena minoria de estudiosos Judeus defendeu esse ponto de vista em algum tempo, mas a maioria o rejeitou.

 

2) Os "filhos de Deus" se referem à linhagem de Sete, o terceiro filho de Adão e Eva que permaneceu fiel a Deus, enquanto "filhas dos homens" se referem à mulheres descendentes do primeiro filho, Caim, a linhagem rebelde. Esta interpretação apareceu por volta de 400 AD e foi o primeiro desafio à visão de "anjos" que a maioria tanto de Judeus quanto de Cristãos defendiam antes daquele tempo. Atualmente alguns estudiosos proeminentes ainda ensinam esta visão.

Não há consenso claro sobre como surgiu essa visão, mas o Século V parece ser o ponto de acordo quanto ao tempo. Alguns dizem que foi porque a Igreja estava se afastando da crença no sobrenatural em 400 AD, enquanto outros dizem que a adoração dos anjos estava se tornando mais popular naquele tempo. Ambos os pontos de vista concluem que a visão de "anjos" se tornara um embaraço na Igreja, então uma interpretação alternativa foi procurada:  os “Nefilins” são os homens ímpios e violentos que foram gerados pela união entre os Cainitas com os Piedosos Setitas.

Agostinho de Hipona (354-430 DC) teria decidido essa questão e encerrado a discussão dos anjos caídos entendendo que Gênesis 6 tratava-se da união da linhagem "piedosa" de Sete com a vil linhagem de Caim, dada a força da igreja em suprimir o que lhe interessava na época, a teoria da linhagem piedosa de Sete acabou prevalecendo.

O principal suporte para esta interpretação é o contexto dos capítulos 4 e 5. O capítulo quatro descreve a ímpia geração de Caim, enquanto que o capítulo cinco nos mostra a piedosa linhagem de Sete. Em Israel, a separação era uma parte essencial da responsabilidade religiosa daqueles que verdadeiramente adoravam a Deus. O que teve lugar no capítulo seis foi uma transgressão dessa separação que ameaçou a descendência piedosa através da qual nasceria o Messias. Essa transgressão foi a causa do dilúvio que viria a seguir. Ele destruiu o mundo impiedoso e preservou o justo Noé e sua família, através dos quais a promessa de Gênesis 3:15 seria cumprida.

Embora esta interpretação tenha as características recomendáveis à explicação da passagem sem criar qualquer problema teológico, o que ela oferece em termos de ortodoxia (posição doutrinária), o faz às custas de uma prática exegética (interpretação, explicação) aceitável.

Primeiro e mais importante, esta interpretação não fornece definições que surjam da passagem ou mesmo que se adaptem bem ao texto. Em lugar algum os descendentes de Sete são chamados de “filhos de Deus”.

O contraste entre a piedosa linhagem de Sete e a ímpia linhagem de Caim pode estar sendo superenfatizado. Não temos como afirmar com absoluta certeza que toda a linhagem de Sete foi piedosa. Enquanto todos os descendentes da linhagem de Caim parecem ser todos ímpios, apenas alguns Setitas são chamados de piedosos. O que Moisés indica no capítulo cinco é que Deus preservou um remanescente justo através do qual Suas promessas a Adão e Eva seriam cumpridas. Têm-se a distinta impressão de que poucos foram piedosos nestes dias (6:5-7, 12). Parece que apenas Noé e sua família poderiam ser chamados justos na época do dilúvio.

Outro problema é que “as filhas dos homens” dificilmente poderiam ser restritas apenas às filhas dos Cainitas. No verso um Moisés escreveu “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas” (Gn. 6:1).   É difícil concluir que estes “homens” não sejam os homens em geral ou a raça humana. Segue-se que a referência às suas “filhas” seria igualmente geral. Concluir que as “filhas dos homens” no verso dois é algo diferente, um grupo mais restrito, é ignorar o contexto da passagem.  Por estas e outras razões,  conclui-se que esta opinião não pode ser aceitável,  exegeticamente falando.

Então há o fato de que a frase exata traduzida como "filhos de Deus" somente aparece 5 vezes no Antigo Testamento: Gêneses 6.2 e 6.4, a passagem inicial  e  Jó 1.6, 2.1 e 38.7. Todas as referências de Jó claramente descrevem anjos. (Uma variação da frase em Daniel 3.25 também descreve uma criatura parecida com anjo, que alguns identificam como o Senhor Jesus em uma aparição do Antigo Testamento.)

Alguns têm dúvida também porque seriam chamados em filhos de Deus em Gênesis 6, uma vez que eram anjos decaídos, isso explica-se pelo simples fato de o termo ser usado para as criaturas que foram criados diretamente por Deus, e não deixaram de ser criados por Deus depois de decaídos, igualmente o Adão decaído não deixou de ser filho de Deus e Lucas, 3:38 confirma esse entendimento. Leia:23: E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, …  37 E Lameque de Metusalém, e Metusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,  38 E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão (filho) de Deus."

O único homem do antigo testamento chamado de 'filho de Deus' foi Adão (Lucas, 3:38), porque fora criado à imagem e semelhança de Deus, enquanto os descendentes de Adão foram todos criados à semelhança do próprio Adão decaído e não de Deus: "E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete." (Gen 5:3).

Como eram chamados os homens que temiam ao Senhor?

"Louvai ao SENHOR. Louvai o nome do SENHOR; louvai-o, servos do SENHOR. Salmos 135:1"

"Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR. Isaias 54:17"

Podemos concluir que todas as criaturas criadas diretamente por Deus são considerados seus filhos e os homens considerados servos de Deus no Antigo Testamento, enquanto no Novo Testamento são considerados filhos de Deus aqueles que são nascidos de novo em Cristo Jesus.

Nota:  Todas as passagens o termo "filhos de Deus" está em um contexto de anjos e não de humanos. No hebraico antigo quando se  pronunciava o termo "Bene Elohim" (בן bem  – אלהים ’elohiym) certamente não seria entendido outra coisa senão 'anjos' ou "feitos por Deus", seria a melhor leitura. E "filhas dos homens" em hebraico בת bath  – אדם ’adam aw-dawm’ traduzido como "filha do homem Adão" e ainda a palavra adam significa "vermelho" uma alusão ao barro do qual o homem Adão foi criado, então uma tradução melhor e compreensível seria –  "feitas (as filhas) pelo homem"

 

3) E isso traz à terceira interpretação, ao qual o relato Bíblico deve ser tomado literalmente e não alegoricamente. A frase "filhos de Deus" se refere a anjos, ainda que desobedientes, chamados de seres divinos (na traduçao Hebraica acima) que tomaram a forma humana e entraram em união sexual com mulheres humanas. Seus descendentes foram os Nephilim, ou caídos, seres enormes e poderosos que devem na verdade ter dominado o mundo antediluviano.

Os estudiosos que rejeitam esta opinião prontamente reconhecem o fato de que o termo preciso é claramente definido na Escritura. A razão para rejeitar a interpretação dos anjos caídos é que tal opinião é tida como uma afronta à razão e às Escrituras.   Alegam que a principal passagem problemática é aquela encontrada no Evangelho de Mateus, onde Jesus disse: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.” (Mt. 22:29-30).

A alegação é que Jesus disse que os anjos não têm sexo, mas, isto é mesmo verdade? Jesus comparou os homens no céu aos anjos no céu. Não é dito nem que homens nem que os anjos sejam sem sexo no céu, mas que no céu não haverá casamento.

Quando encontramos anjos descritos no livro de Gênesis, fica claro que eles podem assumir a forma humana. O escritor de Hebreus menciona que os anjos podem ser hospedados sem o conhecimento do homem (Hb. 13:2). Certamente os anjos devem ser bem convincentes como homens. Os homens homossexuais de Sodoma eram muito capazes para julgar a sexualidade. Eles foram atraídos pela “masculinidade” dos anjos que vieram destruir a cidade (Gn. 19:1 e especialmente o verso 5).

No Novo Testamento, duas passagens parecem se referir a este incidente em Gênesis 6, e dão base à opinião dos anjos:

Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para o juízo.” (II Pe. 2:4)

E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do Grande Dia.” (Jd. 6)

Os Nefilins são claramente mencionados como resultado dessa união entre os anjos caídos e as mulheres. Enquanto estudos da palavra produzem numerosas sugestões para o significado deste termo, a sua definição bíblica vem de apenas um outro único momento nas Escrituras, Números 13:33:

Também vimos ali gigantes (Nefilins) (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.”

Então os Nefilins seriam uma raça de super-humanos que são o produto desta invasão angelical da terra.

Esta opinião não apenas se adapta ao uso bíblico da expressão “filhos de Deus”, como também é a mais adequada ao contexto da passagem. Os efeitos da queda foram vistos na ímpia descendência de Caim (capítulo 4). Ainda que Caim e seus descendentes estivessem “no bolso de Satanás”, Satanás conhecia as palavras de Deus em Gn. 3:15, de que através da descendência da mulher Deus iria trazer o Messias que o destruiria. Não sabemos se toda a linhagem de Sete foi temente a Deus. De fato, até podemos supor o contrário. Somente Noé e sua família pareciam justos à época do dilúvio.

 

Tradição Judaica

De acordo com a tradição judaica, além de serem muito grandes e fortes, os Nephilim tinha enorme capacidade psíquica. Eles realizavam experiências fora do corpo, levitação, controle da mente, viajem no tempo, leitura da mente e visão remota. Eles tinham o poder de pronunciar e remover maldições e doenças e tinham formas de conhecer e predizer o futuro. Tendo se alinhado com Satanás, a fonte de seus poderes, eles controlaram e escravizaram a humanidade e perverteram a criação de Deus quase além da possibilidade de redenção.

Eles também eram extremamente inteligentes. Sabiam tudo sobre ciência, arquitetura e engenharia. Alguns acreditam que eles combinaram esses atributos com seus poderes de levitação para construir a Grande Pirâmide e outros grandes monumentos em todo o mundo ante-diluviano. Eles sacrificavam seres humanos por todo o planeta em templos e pirâmides que construíram na América Central e do Sul, no Oriente Longinqüo, nas Ilhas Britânicas, no Egito e em outros lugares. Eles bebiam sangue e assassinavam bebês, e quase que certamente estavam mexendo com o código genético humano e animal para perverter a criação e tornar a nossa redenção impossível. Eles eram os heróis de antigamente, os poderosos homens de renome, memorializados em todas as mitologias e a principal razão porque Deus teve que destruir o mundo e todos os seus habitantes no Dilúvio.

O fato de que a Bíblia descreve Noé como sendo perfeito em suas gerações e de que sua família foi a única a ser salva indica que a linhagem de sangue de Noé não havia sido contaminada geneticamente e era possivelmente a única descendência humana pura restante da qual um Redentor poderia vir (Gên 6.9). Se é assim, isso explica porque toda a população do mundo teve que ser destruída, senão a linhagem de Noé eventualmente seria contaminada também. (*)

(*) Nota: os relatos acima citados provavelmente foram inspirados no livro apócrifo de Enoque.

 

E Também Depois

No tempo de Abraão havia uma grande população de Nephilim no mundo novamente, a maioria localizada no Oriente Médio desde a ponta sul do Mar Morto até a Síria ao norte. Como os Nephilins originais pereceram todos no grande Dilúvio, Satanás aparentemente começou um novo programa de procriação ajustado específicamente para impedir os Israelitas de ocupar a Terra Prometida.

Veja estas referências.

Em Gêneses 14.5-6 uma coalizão de 5 reis da região da margem sul do Mar Morto derrotou três grupos de guerreiros conhecidos como os refains, os zuzins, também conhecidos como zanzumins, e os emins. Os refains eram descendentes de Rapha, que significa 'gigante' em Hebraico. O nomem zuzim significa criaturas errantes e emim significa os terríveis.

Em Deuteronômio 1.26-28 e 2.10-11 encontramos referências aos anaquins (gigantes de pescoço longo) e emins novamente, ambos identificados com descendentes de Rapha, o gigante.

Em Deuteronômio 3.11 é feita referência a Ogue, o Rei de Basã, um descendente de Rapha cuja cama media 4 metros de comprimento e 2,5 metros de largura.

Em Números 13.33 o relato dos espias incluía a visão de Nephilim, dizendo que os descendentes de Anaque vêm dos Nephilim. O medo dos Nephilim foi o que fez 10 dos 12 espias darem um relatório negativo, persuadindo os Israelitas a não entrarem na Terra Prometida. Tudo isso aconteceu no tempo de Moisés.

Em Josué 14.15 no fim da conquista da terra, Calebe recebe Hebrom, antes conhecida como Quiriate-Arba porque foi fundada por Arba, chamado de o maior dos anaquins.

E, é claro, em 1 Samuel 17 e 2 Samuel 21.15-22 há a derrota de Golias e seus quatro irmãos, todos descendentes de Rapha, no tempo do Rei Davi.

 

Uma História Paralela

Em nossa atenção à conquista por Israel da Terra Prometida, é fácil ignorar o fato de que Deus também deu aos descendentes de Esaú e Ló (Moabe e Amom) conceções de terras. As deles ficavam no lado oriental Vale do Rio Jordão, na atual Jordânia. Assim como com Israel, seu alvo era livrar as terras que lhes foram dadas dos Nephilim que habitavam lá. Em adição, Ele fez os Caftorins (Filisteus) eliminar o ramo chamado de Avins (corruptores) em Gaza (Deut. 2.2-23).

Dessa forma o Senhor julgou os Nephilim uma segunda vez, capacitando sobrenaturalmente Seu povo para derrotar as mais fortes e temíveis forças de Satanás, e admoestando-os a matar todo homem, mulher e criança, de forma a não deixar vivos remanescentes dessas abominações para repovoar o mundo uma terceira vez. Levou até o tempo do Rei Davi para tudo isso ser alcançado.

Por milhares de anos os Nephilim sobreviveram somente na mitologia, às vezes conhecidos como semi-deuses ou Titãs. Hércules é um exemplo de ser mitológico cujo pai era um deus e cuja mãe era humana. A propósito, a palavra titã vem de Shaitan, um derivado Babilônico da palavra Hebraica Satan.

 

O Fim dos Tempos

"E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24.37).

Como eram os dias de Noé? De acordo com 2 Pedro 2.4 esses foram os dias em que os anjos caíram e foram julgados. Judas 6 também descreve anjos que saíram de sua habitação natural (o céu) e foram acorrentados em trevas. Esses versos se referem aos anjos que foram os pais dos Nephilim.

Parece que isso acontecerá novamente, logo antes da 2ª Vinda, como Jesus disse.  É aí que os cultos de OVNIs e outros lançam suas conjecturas. Eles falam de avistamentos de OVNIs (há um a cada 10 minutos em alguma parte do mundo) como sinais apontando para o retorno dos Nephilim. Uma pessoa de cada 5 declara ter visto um OVNI e uma em cada 100 declara ter tido algum tipo de encontro alienígena, de observação a inspeção e a abdução. O denominador comum em abduções confirmadas parece ser um incomum interesse no sistema reprodutivo humano. Estarão os assim chamados extraterrestres usando humanos para criar uma raça híbrida, meio humana e meio "alien"? Resultará isso em um retorno dos Nephilim, uma raça super poderosa de seres criados para ajudar as forças de Satanás a tomar o Planeta Terra novamente?

 

Ferro e Barro

"A Bíblia não prediz isso claramente, apesar de alguns lerem isso em passagens do Apocalipse onde João parece estar descrevendo seres de outro mundo. Mas há uma pequena pista na tradução Versão King James do Livro de Daniel. Ela está no capítulo 2, a descrição de Daniel da estátua polimetálica que o Rei Nabucodonozor havia visto em um sonho. Daniel interpretou a estátua do sonho como uma representação de reinos mundiais futuros entre então (600 AC) e o Milênio. A cabeça de ouro era Babilônia, então no poder. O peito e os braços de prata simbolizavam o reino que se seguiria a Babilônia (Pérsia), o abdomem e as coxas de bronze eram o reino seguinte (Grécia) e as pernas de ferro um depois desse (Roma). Na base, estavam pés de ferro misturado com barro, o que muitos vêem como o Império Romano revivido no final dos tempos.

E é aqui que fica interessante. A tradução de King James do verso 43 diz, "E onde viste ferro misturado com barro de lodo, eles se misturarão com a semente dos homens: mas não se prenderão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro" (Daniel 2.43).

Quem são eles, os que se misturam com a semente dos homens? Parece que eles não são humanos ou a passagem não faria sentido. Estarão não-humanos criando uma raça híbrida para algum propósito ainda desconhecido? Estarão eles habitando silenciosamente entre nós agora mesmo, como alguns defendem? Será o Anticristo o exemplo definitivo dos Nephilim, ou terá ele forças Nephilim ao seu comando durante a Grande Tribulação? Somente o tempo dirá."  (conjecturas do escritor Jack Kelley)

 

Mas uma coisa nós podemos saber com certeza agora mesmo. Havia um 5º reino no sonho de Nabucodonozor Ele era simbolizado por uma pedra cortada não por mãos humanas e caiu sobre a estátua e a reduziu a um pó tão fino que o vento eliminou todo e qualquer traço dele (Dan 2.34-35 e 44-45).

Este é o Reino do nosso Senhor Jesus, e quando vier Ele destruirá todo o remanescente dos reinos anteriores da humanidade. Seu Reino jamais será derrotado nem dado a outro, pois Ele reinará para sempre e sempre, e nós estaremos lá com Ele.

Maranata!

 

Leia Também: Como nos Dias de Noé

Para saber mais: http://www.caiofabio.net/2009/conteudo.asp?codigo=06003

 

Fontes pesquisadas:

www.olharprofetico.com.br

www.wikipedia.org

Dicionário Bíblico Strong

www.bible.org/series/genesis- paraíso – patriarcas

www.estudosgospel.com.br/…/anjos-caidos-gigantes-e-os-filhos-de-deus.html

 

Zeitgeist – Parte II: Astrologia e Mitologia

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 05-09-2010

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por Geração Maranata

Um pouco sobre Astrologia e Mitologia

 

Os povos antigos sempre divinizaram os astros prestando cultos de fertilidade que quase sempre terminavam em imoralidade e orgias. Foi assim no Egito, em Roma, na Grécia, na Babilônia, na Assíria, no povo Celta, entre os Maias, Aztecas, etc, etc…

Se olharmos e estudarmos as religiões mitológicas das grandes civilizações veremos que se trata da mesma religião com algumas variações de nomes dos deuses e na forma dos cultos, mas o padrão é o mesmo, ou seja, mitos baseados no cultos dos astros, onde cada planeta e signo do zodíaco é representado por uma divindade.

Na Bíblia no livro de Deuteronômio 4:19 diz o seguinte:

“…e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”, ou seja, para que os israelitas não fizessem como os outros povos faziam. Quando a Bíblia menciona exercito dos céus está justamente fazendo referência ao culto astrológico praticado por todos os outros povos aos redor dos israelitas.

 

Tudo começou com os sumerianos…

Estudos mostram que as representações dos signos zodiacais foram assimiladas dos caldeus ou babilônios, que por sua vez, basearam-se num saber mais antigo ainda: os Sumérios.

A palavra zodíaco vem de uma palavra grega para “ciclo animal” e obedece a mesma ordem dada pelos sumérios, por volta de 4000 anos A.C., que lhes chamavam de UL.HE, “O Brilhante Rebanho”.

Todas as evidências apontam para o surpreendente fato de que os sumérios, civilização considerada mais antiga do mundo, possuíam um conhecimento astronômico maior e mais completo que seus sucessores e que só podem ser rivalizados pelo conhecimento atingido na presente era espacial.  Tal conhecimento deveria ser impossível para época.

Os sumérios possuíam um grande conhecimento que dificilmente foi adquirido por eles mesmos, outra constatação é que boa parte desse conhecimento NÃO TINHA USO PRÁTICO PARA ELES.

Por exemplo: quem na antiga Suméria precisava realmente estabelecer um equador celestial ? ou deixar uma variedade de textos elaborados que tratam das medições de distâncias interestelares?

A pergunta que surge imediatamente é: Como os Sumérios, sem os modernos instrumentos atuais, situados no berço da humanidade e recém saídos das cavernas, puderam elaborar tão complexo e sofisticado sistema astrológico sem informações anteriores?

Como eles poderiam, através de meras observações do céu a olho nu, considerando que não poderiam conhecer a verdadeira natureza dos astros, pois eram somente um bando recém saído das cavernas, conhecer o Grande Ano de 25.920 anos que perfazem o total das casas percorridas pelo sol no zodíaco?

 

DA MESMA FORMA ACONTECEU COM OS EGÍPCIOS

O complexo de Gizé é um pesadelo para os acadêmicos. O pensamento comum quer nos fazer crer que a Grande Pirâmide e suas medidas perfeitas, são o produto de um povo recém saído das plantações de arroz para o mundo dos cálculos avançados e problemas técnicos de construção de pirâmides que exigem soluções às quais nossos arquitetos nem conseguem imaginar.

As relações matemáticas encontradas na pirâmide e os conhecimentos técnicos e astronômicos para as medidas ali achadas, levam a mesma conclusão do caso dos Sumérios: são culturas por demais diferentes de outros povos de suas épocas, que mostram um nível de evolução de pensamento e ciência além do que se possa imaginar natural.

Observa-se também notável semelhança no modo como encaram suas relações com os seus deuses, dos quais dizem ter recebido toda sua ciência e arte.

A resposta não pode estar em outro lugar senão na religião desses dois povos.

As evidências de que o panteão grego, e, portanto romano, que possui fartas semelhanças com o egípcio, derivaram do panteão indo-ariano, o qual ramificou-se para várias partes do mundo antigo a partir do norte do Irã ou da área do Cáucaso.

Um desses grupos chegaria ao vale do Indo e seriam conhecidos como os arianos, os homens nobres, que trouxeram consigo os Vedas (escritos sagrados Hindu).

Outros se fixaram na Anatólia (Ásia Menor), se tornando os recé-redescoberto povo Hitita. Decifradas a escrita e os monumentos hititas foi fácil ligar sua cosmogonia e seu panteão ao culto astrológico desses povos que parecem tão distintos entre si, mas que tem na verdade, um ÚNICO denominador, um centro do qual toda essa cultura irradiou: os Sumérios.

A sociedade humana, depois dos Sumérios, basicamente, não apresentou nenhuma inovação tecnológica, matemática, astrológica ou arquitetônica, nenhuma expressão artística ou cultural diferente daquelas que já existiam. Dos Sumérios até o século XIX, o homem andou de cavalo.

O saber dos Sumérios acerca da natureza dos cosmos e das leis que regem os ciclos do planeta, só foi suplantado em nossos dias.

Tudo aponta para as lendas e tradições desse povo que diz que seus deuses desceram dos céus e os ensinaram todas as artes.

Neste ponto entra a Bíblia – a Bíblia cita em Gênesis 6, em paralelo, aos textos das mais antigas civilizações, sobre como o gênero humano se degradou em maldade e violência mesmo tendo se misturado à semente dos chamados “deuses”.

“ Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,  vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.  Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.  Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.“

A palavra traduzida por gigantes é “Nephilim”, que significa “Aqueles que caíram” ou “Que foram lançados por terra”.

O paralelo Sumério para isto também existe: os Annunaki, ou “os cinqüenta que foram do céu à terra”, conhecidos também como os “cinqüenta grandes príncipes”, ou "supervisores dos trabalhos da raça humana".

“Filhos de DEUS” na tradução hebraica é “ben-elohyn”, sendo que elohyn é o plural de deus, ou seja, “deuses”.

Isso parece descrever uma humanidade diferente da humanidade comum. Essa mistura teria gerado um povo poderoso demais e violento demais, que, com as armas descritas nos antigos relatos, poderia tornar a Terra inabitável por muitos anos.

Seriam os Titãs descritos nos mitos gregos, uma raça que facilmente se rebelava contra seus criadores.

'Zecharia Sitchin' um estudioso do povo sumeriano e do hebraico, fez um paralelo da Bíblia com os escritos sumérios, e declara que a Bíblia está em conformidade com o registro antropológico e os relatos sumério-acadianos referente ao dilúvio e a ordem de reconstrução das cidades após o dilúvio.

Antropologicamente é aceito que os primeiros indícios de uma humanidade agrícola como a conhecemos ficou um bom tempo restrita à região montanhosa a leste da Mesopotâmia antes de migrar para as regiões de planície, o que concorda com o relato Sumério e o texto bíblico.

O nome da terra montanhosa a Oriente da Suméria, E.Lam, significa “terra onde a vegetação germinou".

Gênesis 11, 1 : “ Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali.”

Sinear quer dizer “Terra entre dois rios”. Dali, os povos foram divididos em línguas diferentes no incidente da Torre de Babel, fato também contado na “mitologia” suméria. A origem comum das línguas parece um fato, mas a origem da sua divisão e multiplicação continua um mistério.

Após a dispersão dos povos pela Terra, coube a Ninrod, que significa “Rebelião” ou “Rebelde”, descrito como poderoso caçador, segundo a Bíblia, voltar a erigir as cidades antigas. As tábuas sumérias estão danificadas no ponto onde estaria o nome do primeiro rei humano depois do dilúvio, mas o nome das cidades fundadas por Ninrod não parece deixar duvidas de que ele foi aquele que usurpou o direito de ser “Rei dos homens”, liderando-os numa empreitada maliciosa, por isso seu nome em hebraico ficou como “Rebelde”.

Babel é ‘confusão’ em hebraico, porque ali foram confundidas as línguas, mas na língua babilônica, derivada da sumerio-acadia, Babel significa “Portal dos deuses”.

Ninrod não queria simplesmente construir uma torre, mas um lugar em que pudesse estabelecer comunicação com seus deuses e ficar ainda mais poderoso sobre a Terra, quem sabe ter acesso aos mesmos poderes que os homens de renome da antiguidade possuíam?

 

Abraão

Quando olhamos para a Bíblia, pensamos que a origem judaica se deu com Moisés, no formador do estado de Israel, porém foi em Abraão que tudo começou, Abraão vivia na cidade de Ur dos caldeus.

Ur, foi um dos berços da civilização Suméria, lá foram encontradas as barras de argila com o código de leis de Ur-Nammu, mais de um milênio antes de Hamurabi, 2350 a.C.

Essas leis, ditadas pelo deus Nannar fez com que houvesse igualdade de justiça para todos os cidadãos. Urnammu decretou “pesos e medidas honestos e constantes”, mesma terminologia usada milênios mais tarde na Lei de Moisés.

Abraão, um caldeu, criado na tradição e conhecimento daquele povo, a mando do DEUS Criador dos céus e da Terra, deixa a civilização para perigrinar pela jovem Terra desconhecida de então.

“Sai da tua terra, Abrão”, disse DEUS. “Deixa esse lugar e seu povo, suas tradições e idolatria, sua confusão e suas lutas, porque EU SOU SANTO, ou seja, SEPARADO, e você deve ser como Eu Sou. Não quero mais você misturado a eles, mas de ti farei uma nova semente.”

De Abraão saiu toda a nação Judaica.

 

Nephilim – deuses (demônios) da antiguidade

Abraão saiu de Ur, abandonando seus deuses e sua religião astrológica.

Há basicamente duas visões da criação do mundo e da vida humana nos dias de hoje para se opor a seleção natural do acaso dos darwinistas:

1ª – A visão naturalista e cosmológica de deuses, essencialmente iguais a nós, mais evoluídos, que vieram e plantaram a vida por aqui e são responsáveis pelo grande inicio da era humana. Seriam também os extra-terrestres. Essa visão tende a exaltar o homem como um deus em formação.

Quem seriam esses deuses, os Nephilim, os deuses dos antigos panteões, os E.Ts.?

Ao ler todos os relatos bíblicos e as hipóteses de gente que pesquisou a fundo os textos antigos como o próprio Sitchin, chegamos a uma encruzilhada. Embora haja muitos pontos em comum entre a descrição bíblica e os relatos sumerio/babilônicos, apenas UMA dessas versões deve estar correta.

Sitchin observa que na Babilônia houve um esforço incomum para suprimir dos textos religiosos os nomes de deuses mais antigos, como Anu e Enlil, antes protagonistas, pelo nome de um jovem deus chamado Marduk, que se tornou o supremo benfeitor da humanidade.

Quantas vezes isso pode ter acontecido?

Porque o Deus de Abraão, mesmo este sendo um caldeu, é tão diferente dos outros deuses?

Não era ele conhecido naquelas terras?

Porque Abraão crê no DEUS Único dos hebreus, o criador dos céus e da terra, em detrimento dos outros deuses sumerianos?

É como se o DEUS de Abraão fosse BANIDO da historia da formação da civilização mesopotâmica, provavelmente por aqueles que outorgaram a si o direito de serem chamados de deuses pelos homens, os Nephilim, que decaíram de suas antigas formas por terem desobedecido suas ordens e abandonado seus postos, como está descrito em Judas (não o Judas Iscariotes que traiu Jesus) verso 6: “ e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”, e adquirindo corpos preparados para tal, decaíram em toda espécie de luxúria e imundícia pecaminosa, fazendo a humanidade desviar e praticar o caminho do conhecimento de praticas divinatórias através dos astros e cometer todo tipo de idolatria.

Através de rituais puderam criar uma raça de gigantes sobre a terra, uma raça violenta, que contaminou quase que irremediavelmente a matriz humana; após o dilúvio, só voltamos a ver referências de gigantes novamente entre os cananeus, um povo que praticava o culto astrológico e rituais terríveis de sacrifícios de crianças em honra do panteão.

Essa cosmovisão tende a exaltar as cosmogonias pagãs, suas constelações, seus ‘aeons’, os ciclos da natureza e uma assim chamada ‘Luz Interior’, como forma do homem encontrar a verdadeira 'chama' de Prometeu dentro de si, algo que entre os círculos teosóficos e maçônicos é chamado de “luz de Lúcifer”, nesse contexto, não o acusador da humanidade (o diabo), mas seu maior benfeitor, aquele que sempre quis levar a raça humana adiante.

Na verdade o DEUS hebreu seria o verdadeiro vilão da historia, assim como acreditavam os gnósticos, precursores do teosofismo e do neopaganismo.

Hitler, durante seu curto reinado, era obcecado em obter o aperfeiçoamento da raça ariana, dizendo que nela se encontrava o DNA do super-homem, mito importado pela Teosofia de crenças orientais, tibetanas e hinduístas.

Hitler levou ao pé da letra a teoria da seleção natural misturando-a com sua cosmogonia pagã, tentando suprimir raças que para ele não eram completamente humanas e que deveriam deixar de existir para que o verdadeiro homem, o super-homem ariano, surgisse de uma raça de senhores absolutos da Terra.

Curioso que os nazistas escolheram como símbolo a suástica hinduísta, um símbolo dos senhores arianos que governavam a Terra antes do dilúvio, em franca oposição aos símbolos judaico-cristãos.

O que na verdade se queria era evocar eram forças antigas.

 

2º- A visão judaico-cristã, oriunda de Abraão, única crença realmente monoteísta da antiguidade, propõe que o homem decaiu do seu estado original e deve se achegar ao DEUS Único e Eterno por meio da obediência e arrependimento de um modo de vida egoísta e mundano; o objetivo principal na chamada de Abraão seria o de constituir uma semente piedosa sobre a Terra, uma descendência que gerasse um povo sábio em palavras e obras e que pudesse ser receptáculo e testemunha do maior advento de todos os tempos: a vinda em carne do VERBO divino, o agente da Criação, o principio e fim de todas as coisas, Jesus Cristo.

A conquista de Canaã por Israel e a ordenança de Deus para riscar totalmente os Cananitas, pode transparecer uma “limpeza étnica” nos dias de hoje, mas visto tratar-se de uma ordem excepcional em todo Velho Testamento, que prescrevia até mesmo leis piedosas para se tratar com hospitalidade o estrangeiro em Israel, devemos analisar os fatos sob outro prisma.

Levou quatrocentos e trinta anos para que sobreviesse julgamento das obras más dos cananeus. Isto demonstra uma longanimidade excelente para com o transgressor e uma capacidade de julgamento muito além da compreensão dos fatos pelo homem, visto que a Bíblia declara que DEUS perdoou a perversa cidade de Ninive, capital do perverso imperio Assírio pagão, pela pregação do profeta Jonas, de outra forma destinada a destruição total, vemos que a iniqüidade dos cananeus era realmente de um tipo potencialmente mau.

Antes, porem, do povo hebreu sair do Egito, o DEUS hebreu usou Moisés e seu povo para julgar os deuses e a religião idolatra egípcia, que fazia da dinastia faraônica falsas divindades a serem adoradas na Terra:

Gênesis 12,12 – "Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR”.

Vemos que o DEUS hebreu quis se revelar como uma divindade separada (significado de “kadosh”, em hebraico, santo) de todas as outras que existiam e alheio às suas praticas de ciências naturais e mágicas, que levava o homem a perscrutar seu destino nos astros.

São várias as determinações no livro de Levitico, capítulos 17 a 20, sobre costumes dos povos cananitas que não deveriam voltar a ser praticados novamente para que a terra não fosse contaminada com maldição. Entre eles estava a prática de feitiçaria, incesto, zoofilia, sacrifícios humanos, etc…

O povo hebreu falhou em cumprir a determinação dada a eles e veio a se contaminar inúmeras vezes com os costumes dos chamados filisteus, sendo por fim deportados para a Babilônia, permanecendo cativos durante setenta anos. Sua repatriação só foi possível porque a plenitude do plano do DEUS de Abraão ainda não havia acontecido: a vinda do Messias, o Ungido.

 

CONCLUSÃO

Uma ultima exposição dos opostos: o simbolismo do doze na Bíblia parece ter sido colocado ali propositalmente para contrapor o sagrado doze dos panteões astrológicos dos povos antigos, pois na Bíblia, doze nunca foi número de estrelas ou planetas, para que o homem não viesse a confiar nos astros, mas o número sempre é relacionado ao homem na Terra como agente de mudança e de justiça divina.

Assim foi com as doze tribos, assim foi com os apóstolos; DEUS parece dizer, “não são os astros ou seus deuses que podem mudar algo aí a na Terra, mas quem escolhe andar do meu lado”.

 

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Fontes:

www.trincheiraespiritual.blogspot.com (Extraído com adaptações)

www.wikepedia.com

 

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