por Jack Kelley
Estudantes de profecias freqüentemente prestam mais atenção à versão de Mateus do Sermão do Monte por causa de sua maior extensão e detalhe. Mas ao ignorarmos o relato de Lucas, perde-se um terço da mensagem do Senhor. Isto porque os discípulos fizeram três perguntas ao Senhor: em Mateus 24 Ele respondeu somente às duas últimas e a resposta de Lucas à sua primeira pergunta, que confirma toda a mensagem.
Eis o motivo. Quando um profeta revelava eventos que ocorreriam além do tempo de vida das pessoas a quem falava, o Senhor normalmente fornecia um cumprimento parcial de curto prazo para validar a profecia distante. É por isto que Ele disse ao povo que se o que um profeta disse não se realizasse, então eles não deveriam temê-lo, pois ele não teria falado pelo Senhor. (Deut 18:21-22)
Existem vários desses cumprimentos parciais nas Escrituras que serviriam como bons exemplos, mas talvez o mais claro venha de João 5:43. Falando a Israel, Jesus disse, "Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis." Ele se referia ao Anticristo, a quem muitos de Israel crerão ser o Messias quando aparecer em cena no início da 70ª Semana de Daniel. Mas logo antes de Jesus ser entregue para ser executado, Pilatos ofereceu libertá-Lo como sinal da misericórdia de Roma, tradicionalmente expressa na Páscoa. Ele deu ao povo uma escolha, o inocente Jesus que veio no nome de Seu Pai, ou um assassino condenado chamado Barrabás, que veio em seu próprio nome. O povo escolheu Barrabás. Isso foi o cumprimento parcial que validou a profecia do Senhor sobre Israle e o Anticristo na 70ª Semana.
Como veremos, a destruição de Jerusalém em 69/70 AD foi o cumprimento parcial que validou a Profecia do Senhor sobre o Tempo do Fim.
Vejamos Lucas 21:5-36
E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse: "Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada." E perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer?" (Lucas 21:5-7).
De acordo com Marcos 13:3, Pedro, João e André fizeram a pergunta. E em Mat 24:3 podemos ler a pergunta completa. "Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"
Esta é a nossa primeira pista de que as coisas serão diferentes no relato de Lucas. Ele contém somente os discípulos fazendo a primeira pergunta.
Enquanto começamos, é importante entender que nenhum dos escritores do Evangelho pensava em si mesmo estritamente como historiador. Houvesse o Senhor desejado somente documentar a história, um único relato evangélico teria sido suficiente. Ao invés disso, a cada escritor foi designada uma audiência diferente, e sob a inspiração do Espírito Santo, eles adaptaram seu relato de acordo com as necessidades de cada audiência. Cada um também retratou Jesus um pouco diferentemente para mostrar um lado dEle em particular. Mateus escreveu para os Judeus mostrando-lhes que Jesus era seu Rei-Messias, o Leão de Judá. Marcos escreveu aos Romanos, descrevendo Jesus como o humilde Servo do Senhor. Lucas escreveu aos Gregos, retratando Jesus como o Filho do Homem, e João escreveu para a Igreja, identificando Jesus como o Filho de Deus.
Entre outras coisas, este foi o cumprimento de quatro profecias do Antigo Testamento sobre uma figura que Deus chamou de "O Ramo", uma referência messiânica. Em Jeremias 23:5 o Ramo é chamado de Rei. Em Zacarias 3:8 Ele é o Servo. Em Zacarias 6:12 Ele é o Homem e em Isaías 4:2 Ele é o Ramo do Senhor. Em cada caso a palavra Ramo está em maiúsculas. Os Cristãos primitivos às vezes eram chamados de Netzerim, o povo do Ramo.
Agora vamos à resposta do Senhor.
Disse então ele: "Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo."
Então lhes disse: "Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; e haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." (Lucas 21:8-11)
No início, Sua resposta se parece muito com as de Mateus e Marcos. Mas isto está para mudar.
"Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome. Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. Na vossa paciência possuí as vossas almas." (Lucas 21:12-19)
Esta corrente de acontecimentos claramente descreve a vida dos Apóstolos nos primeiros dias da Igreja. Pedro e João testificaram diante do Sinédrio. Paulo esteve em ambos os lados desta profecia, primeiro atacando os Cristãos com uma vingança e depois de sua conversão dando testemunho aos líderes como Félix, Festo e Herodes Agripa. Dos discípulos originais, somente João morreu de causas naturais e todos eles sofreram através das mais terríveis formas de tortura sem jamais retirar uma única palavra de seu testemunho.
"Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." (Lucas 21:20-24)
Apesar de a maior parte desta passagem ser idêntica ao relato de Mateus, existem duas diferenças notáveis nos mostrando que não estão descrevendo o mesmo evento. Primeiro, em Mateus 24:15 o sinal de advertência de que é hora de fugir e a Abominação da Desolação no Lugar Santo. Aqui é o posicionamento do exército Romano ao redor de Jerusalém.
Normalmente seria muito tarde para fugir quando um exército pode ser visto cercando uma cidade. Mas em 68-69AD a situação política em Roma era instável, para dizer o mínimo. O ex-general dos exércitos Romanos no Oriente Médio era um homem chamado Tito Vespasiano. Ele recentemente havia passado seu comando para seu filho, também chamado Tito, para que pudesse se posicionar para ser o próximo Imperador. Isto aconteceu após a morte de Nero em 68, e Vespasiano foi nomeado Imperador em 1º de Julho de 69. Ele estivera preocupado de que precisaria de mais apoio militar para reforçar sua reivindicação, então, apesar de as legiões agora sob o comando de seu filho já terem iniciado seu cerco a Jerusalém, Vespasiano ordenou que retornassem a Roma. Quando eles começaram a se retirar para preparar a jornada, os crentes em Jerusalém que haviam sido ensinados sobre a advertência do Senhor se apressaram em escapar da cidade.
Mas antes que os Romanos pudessem sair, Tito Vespasiano enviou uma mensagem a seu filho de que as tropas não seriam necessárias e ordenou que retomassem o cerco a Jerusalém. Naquele momento todos os crentes já haviam escapado.
No mês que chamamos de Agosto de 69 AD os muros foram rompidos e o Templo foi capturado. A mobília interna pegou fogo e o calor fez com que o ouro que folheava as vigas de madeira do teto se derretesse. À medida que o ouro líquido escorria pelas paredes, ele correu para dentro das fendas entre as pedras. Quando o fogo apagou e as pedras esfriaram, os soldados Romanos derrubaram as ruínas pedra por pedra para pegar o ouro que havia escorrido entre elas e se solidificado. Nem uma pedra foi deixada sobre outra em cumprimento à profecia do Senhor.
Em 70 AD o exército Romano completou sua conquista da Terra Santa no cerco a Massada. Apesar de mais de um milhão de Judeus ter perecido, conforme a tradição, nem um único crente morreu na destruição de Jerusalém. (Alguns relatos históricos colocam a queda de Jerusalém e do Templo um ano antes em 68 AD mas existe um consenso geral de que aconteceu como eu descrevi.)
A segunda diferença entre os dois relatos é que enquanto o de Mateus termina na 2ª Vinda e tem o mundo todo em foco, o de Lucas descreve a diáspora Judaica e o subseqüente controle da cidade pelos Gentios. Em resumo, o relato de Lucas até agora se restringiu a descrever eventos relacionados à queda de Jerusalém. Ele estava descrevendo o cumprimento parcial de curto prazo dentro do tempo de vida da audiência do Senhor que valida o cumprimento total no Final dos Tempos.
"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:25-28)
Repentinamente Lucas expande a visão para incluir o mundo todo e o Final dos Tempos. Aqueles que estiverem vivos na Terra quando os sinais que ele descreveu começarem a acontecer entenderão que o evento culminante será o retorno do Senhor. E aos crentes é dito que quando começarmos a ver esses sinais pela primeira vez, deveremos começar a olhar para céu em expectação, pois o Senhor está vindo ao nosso encontro. Note como a narrativa muda da terceira pessoa "homens desmaiando de terror" e "verão vir o Filho do homem" para a segunda pessoa "olhai para cima" e "vossa redenção". E também como o foco muda do final da seqüência, "verão vir o Filho do homem", para o seu começo, "quando estas coisas começarem a acontecer". Se você já não soubesse disso dos ensinos de Paulo, não poderia reconhecer que Lucas está dando pistas de dois eventos separados, o Arrebatamento e a 2ª Vinda.
E disse-lhes uma parábola: "Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto."
"Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar."
"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem." (Lucas 21:29-36)
Como no relato de Mateus, a parábola da figueira não tem a intensão indicar Israel, mas a velocidade com que esses eventos se desdobrarão uma vez que comecem. A figueira era a última árvore a produzir folhas na primavera, assim eles sabiam quando viam as folhas da figueira que o verão estava realmente próximo. Da mesma forma, o período de tempo entre o começo dos sinais dos Tempos do Fim e o retorno do Senhor será relativamente curto.
Eu acho que esse resumo é direcionado tanto à geração viva durante a Queda de Jerusalém quanto à que está aqui no Final do Tempos. Trinta e cinco anos depois que o Senhor disse estas palavras os Romanos começaram sua campanha de três anos para completar a expulsão da nação Judaica. Muitos dos que receberam o ensino desta profecia pelos mesmos homens que a receberam direto da boca do Senhor ainda estavam vivos quando isso aconteceu. No Final dos Tempos, muitos dos que estiverem vivos quando estes sinais começarem a aparecer ainda estarão vivos na sua conclusão.
A última seqüência é especialmente significativa. "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem."
Observando o sinal dos exércitos Romanos cercando Jerusalém e orando por livramento, a primeira geração da igreja foi capaz de escapar da morte e destruição do julgamento de Jerusalém. Assim também, aguardando os sinais dos Tempos do Fim e orando por livramento, a última geração da igreja será capaz de escapar da morte e destruição do julgamento da Terra. O cumprimento parcial então confirmou o cumprimento final de tudo o que está para acontecer agora.
Fontes:
olharprofetico.com.br
gracethrufaith.com
por Geração Maranata
Há quatro pontos de vista sobre possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica:
Presente (Historicismo)
Passsado (Preterismo)
Futuro (Futurismo)
Atemporal (Idealismo)
Nesta segunda série será abordado o Preterismo.
O Preterismo é uma das quatro possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica. Ele tenta responder à pergunta:
“Quando uma profecia é cumprida na história?”
A palavra "preter" é um prefixo do latim praeter, que significa passado ou além de. O derivado "Preterista" significa aquele que encara o cumprimento do Apocalipse como coisa que já teve lugar no passado. O jejuíta Luis De Alcazar (1554-1613) foi o criador dessa escola.
O Preterismo é um método muito popular para o estudo do Apocalipse entre os eruditos críticos. Esta interpretação diz que as principais profecias do livro do Apocalipse cumpriram-se na destruição de Jerusalém (70 dc) e na queda do Império Romano, com a vitória da Igreja como resultado final em sua luta contra Roma.
Considera que o Apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse antes da destruição do Templo em 70 d.C. e que estas profecias seriam fatos que aconteceram na mesma época de quando o livro foi escrito. Suas profecias foram cumpridas até o tempo de Constantino e até o começo do quarto século depois de Cristo.
Nota: Alguns estudiosos negam a autoria do Apóstolo João e propóe que seja outro João desconhecido.
O argumento usado pelos preteristas pressupõe que o livro foi escrito para confortar os cristãos e relatar as perseguições pelas quais estavam passando. João – o apóstolo – tinha como endereço as igrejas do século I d.C. A grande maioria de seus teólogos defende que o provável período da escrita date à época de Nero como Imperador de Roma (54-68). Os defensores dessa dessa interpretação difundiram, posteriormente, idéias pós-milenaristas.
O Preterismo interpreta de forma literal os seguintes versículos-chaves:
- (Mt. 10:23) Quando forem perseguidos num lugar, fujam para outro. Eu lhes garanto que vocês não terão percorrido todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem.
- (Mt. 16:28) Garanto-lhes que alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo em seu Reino.
- (Mt. 23:35-36) E, assim, sobre vocês recairá todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem vocês assassinaram entre o santuário e o altar Eu lhes asseguro que tudo isso sobrevirá a esta geração.
- (Mt. 24:34) Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam.
- (Mt. 26:63-64) Mas Jesus permaneceu em silêncio. O sumo sacerdote lhe disse: “Exijo que você jure pelo Deus vivo: se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”. “Tu mesmo o disseste”, respondeu Jesus. “Mas eu digo a todos vós: Chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.”
O Preterismo pode ser dividido em Preterismo Completo e Preterismo Parcial.
Preterismo Completo
O Preterismo Completo ou Total acredita que todas as profecias foram cumpridas com a destruição de Jerusalém, incluindo a ressurreição dos mortos e a Segunda Vinda Jesus. O Preterismo Completo também é conhecido por outros nomes: Preterismo Consistente, Escatologia de Pacto e Hiper-Preterismo.
O Preterismo Total sustenta que a Segunda Vinda de Jesus não deve ser interpretada como um regresso corporal futuro, mas uma "presença" manifesta através da destruição física de Jerusalém e seu Templo no ano 70 d. C. pelos exércitos de Roma, de forma similar a várias descrições no Antigo Testamento, onde Deus destruiu outras nações em julgamento justo.
O Preterismo Total também sustenta que a Ressurreição dos mortos não é uma ressurreição física, mas uma ressurreição das almas do "lugar dos mortos", conhecido como o Seol (Hebreu) ou Hades (Grego).
Neste caso, os mortos justos obtiveram um corpo espiritual e substancial para ser usado nos lugares celestiais, e os mortos injustos foram atirados ao Lago de Fogo.
Alguns proponentes do Preterismos Total acham que este julgamento é constante e acontece durante a morte da cada indivíduo (Hebreus 9:27): "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."
Os Novos Céus e Nova Terra também são equiparados com o cumprimento da Lei no ano 70 d. C. e devem ser interpretados da mesma maneira, pois o Cristão é considerado como uma "nova criação" quando este vem à fé em Cristo.
Síntese:
- Todas as profecias já foram cumpridas.
- A segunda vinda de Cristo, a ressurreição, o arrebatamento, o dia do Senhor e o dia do juízo ocorreram no ano 70 d.C.
- Propõem que a “segunda vinda” e a “ressurreição do corpo” são espirituais.
- É acusado de reintroduzir o ensino de Himeneu de que a ressurreição já aconteceu:"E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." (2Tm. 2:17-18))
Preterismo Parcial
O Preterismo Parcial sustenta que algumas profecias já foram cumpridas, tais como: o governo do Anticristo, a Grande Tribulação e o Dia do Senhor como uma "vinda em julgamento" (Julgamento Final) de Cristo no ano 70 d. C., ocasião que o general Tito do Império Romano saqueou Jerusalém e destruiu o Segundo Templo, fazendo cessar o sacrifício diário de animais. Identifica a "Grande Babilônia" (Apocalipse 17-18) com a cidade pagã de Roma ou Jerusalém: "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra."
O Preterismo Parcial é também conhecido por outros nomes como: Preterismo Ortodoxo, Preterismo Histórico e Preterismo Moderado.
A maioria (ainda que não todos) dos Preteristas Parciais acha que o termo “Últimos Dias” não se refere aos últimos dias do planeta Terra nem aos últimos dias da humanidade, mas aos últimos dias do pacto Mosaico que Deus estabeleceu exclusivamente com a nação de Israel. Assim como Deus veio em julgamento sobre várias nações no Antigo Testamento, Cristo também veio em julgamento contra aqueles que o rejeitaram em Israel.
O termo "Últimos Dias" deve ser distinguidos de o "Último Dia", pois este é considerado como cumprimento no futuro e inclui a Segunda Vinda de Jesus, a Ressurreição dos mortos, justos e injustos, o Julgamento Final, e a criação de um Novo Céu e Nova Terra literal (e não com referência a um pacto) livre da maldição do pecado e a morte que veio pela queda de Adão e Eva.
Os Preteristas Parciais acham que a nova criação, redimida, surgirá progressivamente enquanto Cristo reina em seu trono celestial, subjugando seus inimigos, e culminará na destruição da morte física, o "último inimigo" (1 Cor 15:20-24): "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força."
A grande maioria dos Preteristas Parciais defende também o Amilenismo ou o Pós-Milenismo.
Síntese:
- Algumas profecias foram cumpridas na geração dos dias de Jesus;
- Cristo veio em julgamento sobre Jerusalém em 70 d.C. e que este foi um dia do Senhor e não “O dia do Senhor”;
- Faz parte da crença cristã por muitos anos e de várias denominações que defendem que a queda de Jerusalém em 70 d.C. foi um cumprimento importante da profecia.
- Cristo veio em julgamento contra Jerusalém na guerra judaica de 67-70 d.C., mas não veio corporalmente, que é justamente a segunda vinda (Atos 1:11):
- Ele veio em Pentecoste como o Espírito de Jesus (João 14:16-18);
- Ele veio em julgamento e ira contra Jerusalém em 66-70 d.C. Lucas 21:23, Ap. 6:16 (cf. Lucas 23:30);
- Ele retornará corporalmente em algum ponto no futuro, em cujo tempo os mortos em Cristo serão ressuscitados (Atos 1:11, 1Ts. 4:16);
- Em João 14:16-18 Jesus fala da sua vinda aos discípulos como a vinda do Espírito: “E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.”
- Vêem a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. como cumprindo as profecias de Jesus com respeito à destruição de Jerusalém:
- Em Mt. 23:35-36, um pouco antes do sermão no Monte das Oliveiras (Mt. 24), Jesus diz que a vingança pelo sangue justo dos profetas derramado em Jerusalém “sobrevirá a esta geração”, querendo dizer a geração a qual Jesus está se dirigindo: “E, assim, sobre vocês recairá todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem vocês assassinaram entre o santuário e o altar. Eu lhes asseguro que tudo isso sobrevirá a esta geração.”
Outro tipo de interpretação Preterista vista por Albertus Pieters ( autor do livro "Studies in the Revelation of St. John"):
1. Ala direita
Essa escola Preterista é representada por Moses Stuart, Clarence Augustine Beckwith e J. P. M. Sweet. Acreditam na inspiração do livro do Apocalipse e que a maior parte do livro já se cumpriu nos dias do Império Romano, ao tempo de Domiciano. Já o juízo final e o perfeito estado da humanidade ainda aguardam cumprimento. Entendem que o Apocalipse foi escrito para os dias da perseguição na Ásia Menor, e que a aplicação para o nosso tempo só é relevante do ponto de vista literário, ao menos em sua maior parte.
2. Ala esquerda
Essa Escola Preterista entende que o livro do Apocalipse não é literatura inspirada. Acreditam que o livro é igual a qualquer obra apocalíptica escrita naquela época e que só tem valor literário. Segundo esta interpretação, João nada sabia do futuro por inspiração; portanto, não esperam que se cumpram na vida da Igreja os acontecimentos ali registrados.
A Grande Tribulação refere-se à destruição de Jerusalém em 70 d.C.
Embora o período da Grande Tribulação em Mateus 24:21 ("Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.") seja interpretado freqüentemente como sendo mundial e ocorrendo no 'fim do mundo', a análise Preterista propõe outra interpretação:
- O relato paralelo de Lucas 21:20-24 mostra que Mt. 24:21 refere-se à queda de Jerusalém em 70 d.C;
- Ela foi localizada na região da Judéia – não foi mundial, pois aqueles na Judéia são ordenados a correr para as montanhas em todos os três relatos paralelos (Mt. 24:16, Marcos 13:14, Lucas 21:21);
- O fato que Jesus diz que “jamais haverá” uma tribulação semelhante indica que ela não ocorre no final do mundo;
- As referências a “esta geração” em Mt. 23:36 e Mt. 24:34 indicam que Ele estava falando sobre algo dentro do período de vida de alguns dos discípulos (também Lucas 23:28).
Visão Preterista do Fim dos Tempos
Trata o Apocalipse como uma imagem simbólica de conflitos da igreja primitiva que já se cumpriram. Em diferentes níveis esta visão combina a interpretação alegórica e simbólica com o conceito de que o Apocalipse não lida com eventos futuros específicos.
De acordo com a visão Preterista do fim dos tempos, os capítulos 6 a 18 de Apocalipse são simbólicos e alegóricos, não descrevendo eventos literais. Já o capítulo 19, deve ser entendido de forma literal: Jesus Cristo irá retornar literal e fisicamente. Então, o capítulo 20 é de novo interpretado alegoricamente. A seguir, os capítulos 21 e 22 são entendidos pelo menos parcialmente de forma literal, que haverá realmente um Novo Céu e uma Nova Terra.
Argumentos de Defesa
1 – Nenhuma literatura poderá ser devidamente compreendida sem que se entenda a sua formação, o seu fundo histórico. Compreende-se melhor o Apocalipse quando se conhece os bastidores da perseguição de Domiciano.
2 – O principal propósito do livro era "revelar" aos cristãos perseguidos o quanto Cristo estava próximo deles e a certeza duma rápida vitória de Sua causa sobre as artimanhas imperiais de Roma.
3 – Assim como o Cristo ressurreto venceu toda a oposição, da mesma forma, os cristãos alcançarão vitória igualmente sobre qualquer tribulação e em qualquer época (inclusive a nossa). Deus reina a partir de seu trono e Cristo tem as chaves da morte e do destino.
4 – Pode-se adotar este método sem se admitir que o propósito de Deus na cruz de Cristo irá falhar e que Ele recorrerá à espada para estabelecer seu Reino. As mesmas verdades e princípios contidos nos ensinos de Jesus e na pregação e escritos dos apóstolos são encontrados no Apocalipse, quando adotamos este método de interpretação.
Conclusão:
A interpretação Preterista resumiria o Apocalipse a um manual de história da Igreja sob os Césares, afirmando que todo o livro foi já cumprido nos dias do Império Romano.
Essa interpretação é acusada de ser muito abstrata e é rejeitada por muitos estudiosos em escatologia.
Este método é praticamente oposto ao método futurista. Os futuristas afirmam que nada do livro se cumpriu ainda.
Para saber mais: Livro “The Last Days according to Jesus” de R. C. Sproul
Fontes:
www.maxmode.blogspot.com/
www.gotquestions.org/portugues/Preterismo.html
www.a-milenismo.blogspot.com
www.monergismo.net.br
www.pt.wikilingue.com
por Geração Maranata
Há quatro pontos de vista sobre possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica:
Presente (Historicismo)
Passsado (Preterismo)
Futuro (Futurismo)
Atemporal (Idealismo)
O Historicismo é uma das quatro possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica. Ele tenta responder à pergunta:
"Quando uma profecia é cumprida na história?"
A escola de pensamento Historicista afirma que as profecias se cumprem no decorrer da história. Sendo assim, muitas profecias ainda estão se cumprindo ou por se cumprir. No Historicismo a profecia descreve a história humana da forma como ela se relaciona ao povo de Deus.
Os livros de Daniel e Apocalipse são um histórico profético da igreja e do mundo. As predições dadas não são somente movimentos gerais na história. Eventos específicos são preditos. Isso inclui a identificação de datas reais do calendário, procurando encontrar a realização terrena ao longo da história, especialmente em relação à luta entre a igreja verdadeira e apostasia.
Os Historicistas interpretam que o Apocalipse se desenrola através de épocas históricas. Geralmente, cada uma das sete igrejas é retratada como um período de tempo na história da igreja. Os defensores desta posição tendem a se ver como a igreja da última geração antes da 2ª vinda de Cristo.
Os reformadores do século XVI eram historicistas. Esta teoria foi defendida quase unanimemente pelos protestantes da Reforma até quase 100 anos atrás, sendo também adotada por muitas Igrejas no início no século XIX até hoje.
Uma característica comum das interpretações Historicistas é a identificação do Anticristo, a besta (Apocalipse 13), o homem do pecado ou o homem da iniqüidade (II Tessalonicenses 2), o pequeno chifre de Daniel 7 e 8, e a Prostituta da Babilônia (Apocalipse 17) com a Igreja Católica Romana e o Papado. Por isso é fácil entender o porquê desse ponto de vista seguidamente ser chamado de "protestante".
Outra característica é igualar a atual era da Igreja ao período da Tribulação utilizando-se da teoria dia/ano. O Historicismo toma literalmente números como 2.300 dias (Daniel 8.14) e 1.290 dias (Daniel 12.11) e os transforma em anos. Então, se alguém encontrar o ano inicial certo, basta apenas acrescentar 2.300 ou 1.290 anos para descobrir a data da volta de Cristo. Além disso, os historicistas também relacionam os juízos dos selos, das trombetas, e das taças a importantes eventos históricos nos últimos 2.000 anos. Por exemplo, o quinto selo em Apocalipse 6 é identificado com o martírio sob o imperador romano Diocleciano (284-304
Esta abordagem, naturalmente leva os historicistas a marcar datas.
A maioria dos esquemas elaborados pelos historicistas se concentra na história da Europa, mas existe um segmento que substitui a Europa pelos Estados Unidos. Algumas dessas pessoas acham que os EUA estão cumprindo as profecias referentes à Babilônia.
O quadro a seguir é um exemplo de interpretação histórica do livro de Apocalipse 6-19 feita por Albert Barnes (*)
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ITEM |
DESCRIÇÃO |
INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA DE BARNES |
Primeiro Selo (Ap.6) |
Cavalo Branco – um Conquistador |
Paz e triunfo do Império Romano de Domiciano a Cômodo (96-180) |
Segundo Selo (Ap.6) |
Cavalo Vermelho – guerra |
Sangue derramado a partir do reinado de Cômodo (193-) |
Terceiro Selo (Ap.6) |
Cavalo Preto – fome |
Calamidade a partir do tempo de Caracala (211-) |
Quarto Selo (Ap.6) |
Cavalo Amarelo – morte |
Morte por causa da fome, etc. Décio até Galieno (249- 268) |
Quinto Selo (Ap.6) |
Mártires |
Martírio sob o gover no de Dioolociano (284-304) |
Sexto Selo (Ap.6) |
Perturbações Celestiais |
Consternação pela ameaça das invasões dos bárbaros, godos e hunos (365-) |
Primeira Trombeta (Ap.8) |
1/3 da terra é atingido |
Alarico e os godos invadem o Império Romano Ocidental (395-410) |
Segunda Trombeta (Ap.8) |
1/3 do mar é atingido |
Invasões de Genserico e dos vândalos (428-468) |
Terceira Trombeta (Ap.8) |
1/3 dos rios é atingido |
Invasão de Átila e dos hunos (433-453) |
Quarta Trombeta (Ap.8) |
1/3 do sol, da lua e das estrelas é atingido |
Odacir e Heruli conquistam o Império Romano Ocidental (476-490) |
Quinta Trombeta (Ap.9) |
Tempestade dos gafanhotos |
Poderes sarracenos e maometanos surgem no Oriente (5 meses de Apocalipse 9.5 -150 anos) |
Sexta Trombeta (Ap.9) |
Cavaleiros massacram 1/3 dos homens |
Poderes turcos surgem no Oriente |
O anjo e o livrinho (Ap.10) |
0 anjo entrega o livro a João |
Reforma Protestante. Os 7 trovões de Apocalipse 10.3-4-falsa doutrina dos papas |
A besta e o Falso Profeta (Ap.13) |
Eles blasfemam por 42 meses |
A carreira maligna da Roma eclesiástica e civil, 42 meses de Apocalipse 13.5-1.260 anos! |
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ITEM |
DESCRIÇÃO |
INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA |
Primeiras cinco taças são derramadas (Ap.16) |
Punição pelas úlceras; mar, rios e sol atingidos; escuridão |
A Revolução Francesa e os ataques dos seus segui dores ao papado |
Sexta taça é derramada (Ap.16) |
O caminho é prepara do para os exércitos irem até o Armagedom |
Os espíritos semelhantes a rãs chamados de paganismo, islamismo e romanismo preparam seu combate final contra o Evangelho |
Sétima Taça é derramada (Ap.16) |
Terremoto e granizo; a Babilônia é relembrada para ira |
O poder papal é destruído |
A Babilônia é destruí da (Ap.17-18) |
A Babilônia é destruída |
Destruição do poder papal |
Batalha do Armagedom (Ap.19) |
Cristo derrota a besta e seus exércitos |
O evangelho finalmente triunfa moralmente sobre seus inimigos que aparecem "como se" fossem devorados por pássaros |
(*)Albert Barnes (1798 – 1870), americano, teólogo presbiteriano e comentarista bíblico.
Conclusão:
O Historicismo tornou-se uma interpretação dominante escatológica nos conflitos entre protestantes e católicos da Reforma. A abordagem historicista foi defendidada por Martinho Lutero e João Calvino.
Alguns Pré-milenistas gostam de mesclar a posição historicista com posições futuristas.
Amilenistas que adotoram a teoria Historicista: Albert Barnes, Robert Caringola, Adam Clarke, E.B. Elliott, Matthew Henry, e Fred P. Miller.
Outros Historicistas conhecidos: Issac Newton, Ellen White e Guinness.
O livro Prophetic Faith of Our Fathers [A fé profética de nossos pais], do autor L. E. Froom é uma excelente leitura para quem deseja saber mais sobre o historicismo.
Entre os protestantes conservadores, o Historicismo foi suplantado no século XIX pelo Futurismo, com o surgimento da teologia dispensacionalista.
Ainda hoje, alguns eruditos protestantes são conhecidos como historicistas.
Para saber mais: http://www.historicism.net/
Fontes:
http://www.arminianismo.com
http://www.wikipedia.org
Livro "Profecias de A a Z" de Thomas Ice & Timothy Demy
Filed Under (Artigos) by Geração Maranata on 30-09-2010
por David Wilkerson
“Estes são os que dentre os homens foram comprados (redimidos) como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus” (Apocalipse 14:4-5).
A minha mulher e eu estávamos jantando com uma família amiga, uma senhora que conhecemos há muito tempo. De repente, no meio da refeição, a nossa amiga começou a verbalizar o tipo de raciocínio que tenho ouvido de cristãos por todo o país. Ela nos disse:
“Como sabem, o meu marido é protético ocular; ele faz e ajusta próteses para os olhos. Nós dois trabalhamos pesado a vida toda, e conseguimos economizar um pouco. Também fizemos um pequeno fundo para aposentadoria. Mas agora, bem quando estamos começando a pensar em nos aposentar, estamos vendo coisas que nos amedrontam. Os países em todo o mundo estão caindo em recessão econômica. O nosso país não consegue deixar de ser afetado por tudo isso. E há todo tipo de atos terroristas acontecendo; o meu esposo e eu não estamos mais agüentando ouvir essas notícias; toda vez que a gente pega um jornal, mais alguma coisa terrível está acontecendo em algum lugar. Sei que os cristãos não devem temer, mas é difícil não ter medo quando se vê tanta coisa ruim acontecendo. É uma luta cada vez que lembro da hipoteca e do pagamento do carro. Afinal, quem sabe se alguém vai comprar olhos de vidro quando a economia afundar? Tenho de combater estes medos diariamente. Me sinto mal até por sentir isso, pois sei que deveria estar confiando no Senhor. Mas francamente, a coisa está ficando tão terrível que está ficando difícil desviar a atenção disso”.
Acho que a nossa amiga estava expressando aquilo que multidões de outros sinceros cristãos têm vivenciado: a luta para não deixar o medo entrar em seus corações. Como ela, a maioria dos cristãos que escreve ao nosso ministério sente que a nossa nação está se desintegrando, e que algo sinistro está se formando no horizonte. Agora, quando ouvem as terríveis notícias do que está acontecendo no país e no globo, lutam para pelo menos poderem descansar na promessa do poder de Deus em guardá-los.
Muitos cristãos nos escrevem dizendo que não conseguem evitar sentirem-se sufocados por um temor muito humano. Acham que não estão preparados diante de uma circunstância de perigo que um colapso econômico produziria. Outros dizem que estão se preparando para sobrevivência física, pois estão convencidos de que um holocausto financeiro também levará ao caos social.
O fato é que não importa o quão corretos possamos ser, o quanto nossa fé possa ser forte – todas estas temíveis incertezas que chegam não deixam de afetar nossas emoções humanas. É tudo muito assustador. E a pior parte é que as coisas vão se tornar ainda mais terríveis nos dias à frente.
Mas para o cristão vitorioso, cujos pecados estejam cobertos pelo sangue de Jesus, há novidades muito boas. E creio que se mantivermos nossos olhos focalizando estas boas novas, meditando nelas dia e noite, má notícia alguma conseguirá nos perturbar. Cá está a boa notícia que Deus quer que saibamos: todos nós estaremos diante do trono do juízo.
Bem, se parece estranho a você eu chamar essa afirmação de “boa notícia”, eu compreendo. Mas a verdade é: se você é cristão, este tipo de notícia não deveria soar estranho a você de modo algum. Eu explico.
O Povo de Deus Tem um Bom Motivo Para Enxergar Além dos Tempos Difíceis
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). Como as escrituras testificam, as nossas vidas sobre a terra são como a erva – um dia estamos aqui, crescendo e florescendo, e no dia seguinte estamos murchando segundo a estação do ano. Somos como o vapor da respiração que vemos nos dias frios: aqui um momento, e ausente no momento seguinte. E estou convencido de que um só instante na eternidade, e veremos o quanto os nossos medos e provações do momento foram não importantes e fugazes. Também veremos o quão perto o Senhor esteve conosco o tempo todo, cuidando de nós com Seu poder salvador e cuidados.
Nesse ponto, imagino que você esteja pensando, “Como achar que isso é notícia boa? Estou tentando livrar meu coração de todos os temores quanto à uma recessão econômica que está chegando, e de toda a violência que poderá se seguir. Mesmo assim você está me lembrando que vou morrer, ter de ficar diante do trono do juízo, e dar contas da minha vida. Você acha que isso me conforta? O dia de ficar diante do trono de Cristo será uma situação de terror. Teremos de dar conta de cada pensamento e de cada ato”.
Sei que muitos sinceros cristãos têm o mesmo sentimento quanto ao juízo. Eles tremem por dentro toda vez que se lembram desse dia que virá: “Como vou conseguir dar conta de todos os milhões de pensamentos pecaminosos e distanciados de Cristo que já tive? Como vou responder pelas milhares e milhares de palavras vãs que já disse? Como vou enfrentar todos os meus atos errados, os meus pecados por omissão, meu desapego, meus queixumes, a minha apatia, os meus pecados contra a luz, os pecados da minha mocidade? Como vou conseguir olhar para Jesus nos olhos naquele dia? E como não tremer de medo quando essa hora chegar?”.
Trago boas novas – novas gloriosas – que ajudarão a combater todas as notícias ruins que você tem ouvido. E creio que essas informações deixarão o seu coração e o seu espírito com paz, e mesmo jubilosos, em relação a tudo que virá sobre a terra. Eis as boas novas:
Se você se arrependeu de cada um de seus pecados, e está confiando em Jesus – crendo em Seu sangue purificador, submetendo-se diariamente ao senhorio dEle – então você ficará diante do Seu trono irrepreensível e sem medo. Na verdade, você será considerado diante de todos que estiverem presentes – de todo ser humano, de todos os anjos, de todos os demônios do inferno – como sendo a preciosa noiva de Cristo.
Espero poder lhe provar que você não terá de enfrentar nem um pecado sequer contra si, nem ser exposto por qualquer falha, mas que será capaz de se apresentar lá sem mácula.
Nenhum de seus pecados será mencionado. Antes, só as suas boas obras – incluindo a sua fé em Jesus Cristo – serão expressas às multidões reunidas.
No Dia do Juízo, Todas as Suas Obras Más Já Terão Sido Julgadas e Abolidas
Não quero entrar numa discussão sobre como exatamente será o julgamento – se haverá um ou dois julgamentos, ou outros assuntos deste tipo que os estudiosos bíblicos continuam a debater. (Alguns dizem que haverá um julgamento, enquanto outros sustentam que haverá dois; um para os crentes e outro separado para os demais. O grupo dos Puritanos e outros teólogos ao longo da História têm ensinado que haverá um julgamento geral, e que o tribunal de Cristo e o “julgamento do grande trono branco” são uma coisa só e única).
É suficiente dizer que todos nós precisamos dar conta de nossos atos, sejam eles bons ou maus. As escrituras nos dizem, “Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:14). Pode-se dizer, “Mas você acabou de dizer que os pecados dos santos não serão mencionados. Como pode ser isso, se a Bíblia diz que toda obra, boa ou má, será levada a julgamento? Como se pode ficar sem medo diante de Deus se as nossas más obras serão trazidas à luz?”.
Temos de ter em mente, haverá dois grupos no julgamento: ovelhas e bodes. Estes dois grupos vão ficar diante do Senhor separadamente naquele dia, um grupo à direita e um à esquerda: santos e pecadores, filhos e escravos, os fiéis e os infiéis, os sábios e os estultos, os crentes e os incrédulos. E as más obras às quais são feitas referências, que serão expostas naquele dia, são apenas as dos ímpios.
As escrituras dizem que todos os maus atos deles serão trazidos à luz e expostos. Todo pensamento iníquo, todo desejo secreto, toda lascívia, toda imaginação vil, toda negação de Cristo, toda palavra de maldição – todos serão proclamados e julgados. Após tais atos ocultos terem sido tornados públicos, os que os cometeram seguirão à condenação eterna.
Por outro lado, nenhum mau ato dos justos será mencionado naquele dia. Pelo contrário, todas as coisas boas em relação às suas vidas serão trazidas à luz: todo pensamento santo, todo ato de caridade, toda obra sacrificial. O nosso Senhor tornará conhecido aos presentes todo clamor do coração, todo pedaço de pão dado aos famintos, toda roupa dada aos que passavam frio ou estavam nus. Ele exporá tudo que for bom. E esse será um momento glorioso.
O fato é que, ao estar diante de nosso Senhor no julgamento, estaremos completamente nEle. Isso quer dizer que tudo que já fizemos na vida, incluindo qualquer pecado que alguma vez tenhamos cometido, já estará coberto por Seu sangue e nunca será mencionado outra vez. Em resumo, não há condenação ao justo – nenhuma. Jesus nos diz, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida” (João 5:24). A palavra em grego para condenação aqui é “juízo”. Jesus está dizendo basicamente, “Se você crer em Mim, não irá a julgamento. Pelo contrário, passará da morte para a vida”.
Realmente, as escrituras nos dizem de capa à capa que uma vez o Senhor tendo perdoado os nossos pecados, Ele os apaga da memória:
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).
“Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Isaías 44:22).
“Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31:34).
“Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8:12).
“Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre” (Hebreus 10:16-17).
“Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19).
Cá estão abundantes boas novas para todo cristão que alguma vez tenha se esforçado ou batalhado para mortificar os feitos da carne em sua própria força. Isso inclui você? Quantas vezes você já tentou agüentar o tranco e mostrou vontade de progredir em direção à vitória na vida cristã? Quantas promessas já fez a Deus apenas para quebrá-las? Quantas vezes tentou agradá-Lo lutando contra suas paixões e hábitos, só para falhar outra vez?
Cá estão as suas boas novas, registradas no livro de Miquéias: “Eu, o Senhor, dominarei todas as tuas transgressões!”. A palavra de Deus nos dá imagem após imagem nestas passagens de como Ele remove os nossos pecados da memória: Ele os risca. Ele não se lembra mais deles. Ele os enterra no fundo do mar. Ele os aniquila, querendo dizer que os caça e captura. Isaías até diz que Deus pega as nossas transgressões e as joga para trás: “Lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Isaías 38:17). Isso quer dizer que Deus nunca mais irá olhar para os nossos pecados, ou tomar conhecimento deles de novo.
Agora vou lhe perguntar: se Deus esquece os nossos pecados, por que eu e você não fazemos isso? Por que sempre permitimos que o Diabo fique cavoucando a podridão e a lama do nosso passado, e as lancem em nossa cara, quando todos os nossos pecados já estão cobertos pelo sangue de Cristo? O poder purificador e perdoador do sangue de Jesus abrange absolutamente tudo. Ele cobre as nossas vidas inteiras.
Todos os Livros Serão Abertos e Examinados Naquele Dia
João registra em relação ao julgamento: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11,12).
Note que João diz que há vários livros, e há também um livro no julgamento. O que são os primeiros livros? São registros da vida de cada pecador que está diante do Juiz. Veja, todo incrédulo tem um livro de obras e atos que está sendo escrito no céu. Cada página do seu livro é um registro de como ele vive. Você consegue imaginar como será, para o transgressor, quando ele se colocar em pé diante do Senhor naquele dia? Todo pensamento, cada palavra ou ato de sua vida será mostrado abertamente, e exposto por sua iniqüidade.
Mas para os justos, haverá apenas o livro da vida. E quando esse livro for aberto, não ouviremos uma palavra, um prestar de contas, o registro sequer de um único pecado ou falha de qualquer pessoa do povo de Deus. Por que? Porque todos os seus pecados estão cobertos pelo sangue de Jesus. A única coisa que aparecerá naquele livro serão os nossos nomes. Na verdade, conterá os nossos novos nomes, celestiais, e o próprio Deus vai nos revelar quais são os nossos novos nomes.
Como os nossos nomes são registrados no livro da vida? Eles são registrados no momento em que cremos, de todo nosso coração, que Jesus Cristo derramou o Seu sangue por nós. Acontece quando declaramos a vitória da Sua cruz e nos decidimos a buscá-Lo de todo coração, mente, alma e força, nos submetendo ao Seu senhorio em todas as coisas.
Além disso, Deus oferece um maravilhoso presente a todos que foram culpados de terríveis pecados “escarlata”: cujos atos foram sangrados com o fedor do inferno… que abusaram seus corpos com álcool, drogas, perversões, fornicações… que ficam vermelhos de vergonha quando se lembram do passado…que engolem em seco quando pensam em quão perto chegaram de cair de cabeça no inferno. A promessa de Deus a eles é a de que podem ficar seguros – com grande júbilo, no dia do juízo, sem um traço de medo. Ele garante: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaías 1:18). Havendo se arrependido e abandonado seus pecados, confiando em Sua graça perdoadora, eles foram reconciliados com Ele pela fé.
Não importa como é o seu passado, Deus não lhe vê mais como você era. Você deixou de ser um viciado aos Seus olhos. Você não é mais alcoólatra, adúltero, prostituta, sonegador de impostos, um bandido do crime organizado. Pelo contrário, você foi transformado em Sua preciosa, amada e imaculada noiva. E Ele está aguardando sua presença na jubilosa ceia das bodas, onde será juntado ao noivo.
Me diga, será que um noivo antecedendo ao dia do casamento de repente iria acusar sua noiva de iníqua no julgamento? Nenhum noivo faria isso. Pode-se perguntar, “Mas Jesus não vai julgar toda iniqüidade? Ele não vai julgar o pecado?”. Sim, Ele vai. Mas o Cristo que você vai encontrar naquele dia é o mesmo Cristo que o chamou, o salvou, o perdoou, o comprou com Seu próprio sangue, o purificou, marcou sua testa como propriedade dEle, e intercedeu por você todos estes anos.
Ao se colocar diante de Jesus, você O verá como seu marido, seu redentor, seu amigo, seu advogado, como ainda seu intercessor. E, naquele momento, você estará completamente nEle. Você aparecerá sem culpa, sem mácula ou ruga, santo e inculpável. “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos” (Colossenses 2:13). “Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).
Somos o corpo de Cristo: osso do Seu osso, carne da Sua carne. Você acha que Ele vai mutilar o Seu próprio corpo na frente das hostes de demônios e dos ímpios reunidos diante do trono de Deus? Não, jamais. Ele vai amar e cuidar de nós que compreendemos o Seu corpo. Ele não vai de repente decepar um membro naquele dia. Além disso, Jesus é a pedra angular e o alicerce de toda a igreja. Você acha que Ele vai remover a Si próprio deste edifício, e derrubar toda essa construção após ter lhe colocado nela tão estrategicamente?
É impossível.
Finalmente, quero lhe oferecer a palavra de Deus para dissipar completamente qualquer medo remanescente quanto a estar diante do tribunal de Cristo, para que daqui para frente você possa antegozar aquele dia com grande júbilo e ação de graças.
A Bíblia nos dá Três Razões Irrefutáveis Pelas Quais Não Temos Motivos Para Temer, Mas Todos os Motivos Para nos Alegrar No Vindouro Dia do Juízo
1. Medo não é compatível com todas os maravilhosos relacionamentos que o Senhor proclamou em Seu amor por nós. Deus definiu quem Ele é para nós, e esta definição não é compatível com medo. Por todas as escrituras Ele descreve todas as facetas do Seu relacionamento conosco: Ele é o nosso pai, nosso irmão, nosso amigo, nosso noivo, o nosso cabeça, o nosso esposo, nosso advogado, o nosso redentor, o nosso provedor, o nosso refúgio, o nosso pastor e muito mais.
Ele estabeleceu todos estes gloriosos relacionamentos conosco através da cruz. E agora Ele nos encoraja a saber, “Isto é quem Eu sou para vocês”. Você acha que Ele vai de repente apagar todos estes relacionamentos com o Seu povo no dia do juízo? Nunca. Como um pai pode rejeitar a sua prole na hora de acertar as contas deste filho? Mesmo na hora em que o livro da vida estiver sendo aberto, Ele será ainda o seu pai, o seu advogado, o seu intercessor. Nada pode tirar esse relacionamento de você.
2. O medo não pode estar presente no dia da sua restituição e coroação. “(O Senhor) não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades… Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:10,12). A nossa mente não consegue começar a avaliar quanto dista o oriente do ocidente. E esse é o ponto de Deus nesse versículo: Ele removeu os nossos pecados além da nossa capacidade de alguma vez chamá-los de volta.
Você pode estar se perguntando porque estou chamando o dia do juízo de Deus de nosso dia de coroação. É porque Isaías diz o seguinte sobre esse dia: “Como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus” (Isaías 62:5). Ao ficar diante do seu Senhor então, você reconhecerá os Seus olhos de amor por você. Então, diante de toda a multidão de transgressores, Ele o receberá para abraçá-lo, Sua noiva. Eu lhe pergunto: como ter medo quando o seu Senhor estiver fitando-o com amor e alegria? Você será a menina dos olhos dEle.
3. O Senhor, Ele próprio, não fará menos do que aquilo que requer de nós aqui na terra. Deus não requer nada de nós em Seus mandamentos que não esteja, Ele mesmo querendo fazer. E uma destas coisas que Ele requer é esconder, cobrir e perdoar os pecados de nossos irmãos e irmãs. “Se teu irmão pecar [contra ti], vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mateus 18:15).
Creio que se houver um tribunal separado para os cristãos, como alguns ensinam, essa é a área da vida no qual terá lugar. Deus é ofendido quando expomos as fraquezas e enfermidades de outros santos, especialmente diante dos olhos dos ímpios. E acredito que esse julgamento deve ser um encontro privado, um a um, íntimo. Jesus irá nos dizer amorosamente:
“Não posso permitir que você traga essa bagagem consigo. Quero mostrar o que você deixou de ganhar na terra, e como algumas de tuas obras foram feitas na carne sem o Meu Espírito. Sim, você é Minha preciosa noiva, e não existe senão glória lhe aguardando à frente. Você está sob a cobertura do Meu sangue, sem uma mácula ou ruga sequer. Mas todas as tuas obras feitas na carne devem ser queimadas”.
Isso será feito apenas para glorificar a Sua misericórdia. Iremos ver todos atos passados de nossa carne queimando como testemunho de Sua graça. Que momento glorioso de júbilo na misericórdia mostrada a nós.
A Sua palavra já nos diz, “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias” (Provérbios 19:11). “A glória de Deus é ocultar certas coisas” (25:2). E, privativamente em algum momento daquele dia, Jesus vai nos mostrar como Ele cobriu e perdoou nossos pecados, quando menos merecíamos. Ele vai nos revelar como unicamente a Sua misericórdia e Sua graça permitiram que passássemos da morte para a vida. “Não se terá lembrança de nenhuma das ofensas que cometeu” (Ezequiel 18:22). Os nossos pecados estão para sempre apagados pelo Seu sangue, para nunca serem mencionados de novo. E assim deveria ser a nossa atitude em relação aos nossos irmãos e irmãs que nos ofenderam.
Eu Lhe Trouxe Essa Mensagem Para Ancorar a Sua Alma E Prepará-lo Para Qualquer Calamidade Nos Dias Negros Que Chegam
Martinho Lutero, no ápice de todas as suas provações testificou: “Senhor, agora que tudo me perdoastes, faça comigo como quiseres”. Lutero estava convencido de que um Deus que podia apagar todos os seus pecados e salvar sua alma, poderia certamente cuidar do seu corpo físico e de suas necessidades materiais. Basicamente, Lutero estava dizendo:
“Por que eu deveria temer o que o homem possa me fazer? Sirvo um Deus que pode remover toda a minha iniqüidade e trazer paz à minha alma. Não importa se ao meu redor tudo está em frangalhos. Se o meu Deus é capaz de me salvar e guardar a minha alma para a eternidade, por que não seria capaz de cuidar do meu corpo físico enquanto estou na terra? Oh, Senhor, agora que estou perdoado, e apto para estar diante de Ti no dia do juízo com exultação, faça comigo como quiseres”.
Prezado irmão, exulte.
Essa vida de agora não é a realidade definitiva.
A nossa realidade é a vida eterna na presença de nosso bendito Senhor.
Então guarde a fé.
As coisas estão afundando – mas nós estamos indo para o alto!
Maranata!
www.tscpulpitseries.org
Filed Under (Arrebatamento) by Geração Maranata on 31-08-2010
por Tim Lahaye (Pre-Trib Perspectives)
"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam." (Mateus 24:32-34)
O teólogo reformado R. C. Sproul em sua defesa do Preterismo moderado (do qual é adepto) costuma citar o filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro "The Last Days According to Jesus" 1 [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parece tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34), se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.
Nota:
R. C. Sproul, 72 anos é um Teólogo Calvinista e pastor Presbiteriano. Para saber mais sobre ele e ler seus artigos e estudos acesse o site monergismo.com.
Bertrand Russell – (1872-1970) Foi um influente matemático e filósofo do século XX. Russell era ateu e uma de suas obras foi "Why I am not a Christian" (Porque eu não sou Cristão).
Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos.
Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Provavelmente Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19: "Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele."
Também é provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa de tirar a credibilidade de Jesus.
Essa é apenas uma das razões pelas quais tantos escritores eruditos abordam esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que podemos aprender no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica.
Nota: Premissa é a ideia ou fato inicial de que se parte para formar um raciocínio ou um estudo.
Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século.
Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar.
Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “…que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente (enganosamente) para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído.
Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no Reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano].
Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças Amilenistas e Pós-Milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).
Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados.
Analise a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.
A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras
• Mateus 24.4-5: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.
• Mateus 24.6: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras…”. Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.
• SUA MENSAGEM: “…vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.
Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação
• Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome […] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.
• Mateus 24.7 – O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “…e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘…e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.
• Mateus 24.8: “…tudo isto é o princípio das dores” (dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.
• Mateus 24.11: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.
• Mateus 24.12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).
• Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. (Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.
A Grande Tribulação
• Mateus 24.15: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel…”. Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.
• Mateus 24.21-22: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. (Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.
• Mateus 24.24: “Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”. Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou “profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.
• Mateus 24.29-30: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias […] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro […] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo.
Conclusão
A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem: “que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu“esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas” 2. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias […] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30).
Notas:
1. A série de citações que R. C. Sproul faz dos escritos de Bertrand Russell encontra-se no livro de Sproul intitulado "The Last Days According to Jesus" (Grand Rapids: Baker, 1998, p. 11-15). As citações foram extraídas do livro de Bertrand Russell intitulado "Why I Am Not a Christian: And Other Essays on Religion and Related Subjects", organizado por Paul Edwards (Londres: Allen & Unwin / Nova York: Simon & Schuster, 1957).
2. Para uma apresentação mais detalhada e aprofundada desse assunto, por favor, veja em: Thomas Ice e Tim LaHaye, The End Times Controversies, Eugene: Harvest House, 2003, p. 83-108 (no capítulo 4, sob o título: Preterist “Time Texts”).
Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 08-08-2010
por Jack Kelley
O Sermão do Monte é o nome que os estudiosos deram a uma preleção profética particular que nosso Senhor deu a Pedro, Tiago, João e André no Monte das Oliveira. Ele está registrado em Mateus 24-25, Marcos 13-14 e Lucas 21. João, apesar de presente à preleção, não a incluiu em seu evangelho, preferindo, ao contrário, focar no tempo que Jesus passou com seus discípulos no Aposento Superior na noite em que foi traído. Revisando o Sermão do Monte, nos apoiaremos primariamente na descrição de Mateus, sendo esta a mais detalhada, adicionando trechos de Marcos e Lucas onde eles ajudem a esclarecer a mensagem. E tentaremos ficar tão próximos das próprias palavras do Senhor quanto possível, para evitar tirar quaisquer conclusões falsas da passagem.
Como Mat 24 começa, Jesus havia deixado a área do Templo e se dirigia a Betânia, onde Ele e Seus discípulos estavam ficando na casa de Maria, Marta e Lázaro. Isso foi dois dias antes da crucificação.
E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: "Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada."
E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo:"Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?" (Mat 24.1-3)
Baseado em Sua predição de que o Templo seria em breve destruído, os quatro discípulos tinham três perguntas para o Senhor.
1) Quando isso (destruição do Templo) ocorrerá?
2) Qual será o sinal de tua (2ª) vinda?
3) Qual será o sinal da chegada do fim dos tempos?
Antes de prosseguirmos, sua mentalidade ao fazer essas perguntas é essencial para o nosso entendimento. Enquanto os Judeus estavam em Babilônia durante os 70 anos de Cativeiro, o anjo Gabriel disse a Daniel que Israel receberia 490 anos a partir da data em que recebessem autorização para reconstruir Jerusalém para terminar todo o trabalho (Dan 9.24-27). 483 desses anos haviam se passado. O Templo ficou em construção por quase 40 anos e ainda não fora terminando. Eles pensavam que estavam se aproximando do fim dos tempos e agora Jesus lhes diz que tudo será destruído. Nunca tinha havido qualquer conversa sobre uma Igreja ou um Arrebatamento ou sobre os discípulos evangelizando o mundo. Sabemos dessas coisas por percepção tardia, mas eles provavelmente estavam em um estado de grande aflição quando vieram a Ele.
Mesmo depois eles ainda não tinham entendido. Isso é confirmado pela pergunta que fizeram a Jesus no Monte das Oliveiras após a ressurreição. "Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?" (Atos 1.6)
De volta ao nosso estudo. Na narração de Mateus, o Senhor ignorou a primeira pergunta e foi direto para a pergunta 2. Para Sua resposta à pergunta 1, iremos a Lucas 21. Tendo começado como Mateus com uma descrição dos Tempos do Fim nos versos 10-12, Lucas retorna ao assunto de sua primeira pergunta nos versos 12-24.
"Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome. Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. Na vossa paciência possuí as vossas almas." (Lucas 21.12-19)
Tendo lhes contado como seria o resto de suas vidas, e que seu destino eterno com Eles estava garantido, o Senhor finalmente responde à sua pergunta sobre a destruição do Templo.
"Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." (Lucas 21.20-24)
No que parece ser um péssimo conselho, Ele lhes disse para sair da cidade quando a virem ser cercada por tropas inimigas, um evento que aconteceu quase 40 anos depois. O objetivo de um cerco por um exército seria manter todos dentro para que a situação de mulheres e crianças famintas tenha uma influência desencorajadora sobre a liderança. Aos não combatentes não era permitida a passagem livre através das linhas inimigas por esta razão.
Mas uma coisa estranha aconteceu no cerco de Jerusalém. Após cercar a cidade, o exército romano foi repentinamente ordenado a deixar sua posição e preparar para uma partida imediata para Roma. O General Tito, que comandou o exército, era filho de Vespasiano, um homem que lutava para se tornar o Imperador Romano. Temendo que fosse precisar de ajuda extra para consolidar seu poder, Vespasiano ordenou a Tito para trazer o exército de volta para casa para ajudar. Mas antes de poderem partir, outra mensagem chegou dizendo que tudo estava em ordem e para retomar o cerco a Jerusalém. Por uma semana o cerco havia sido abandonado, e durante esse tempo, os cristãos que deram atenção à advertência antecipada do Senhor escaparam. Apesar de 1,2 milhões de judeus morrerem na derrota de Israel aos Romanos, de acordo com o historiador Josefo, nenhum cristão pereceu no cerco de Jerusalém. O conselho do Senhor tinha sido razoável e até mesmo estrategicamente sábio.
Os soldados romanos eram pagos com os bens que confiscavam em batalha, e o Templo era um prêmio enorme. Tito queria preservá-lo, o que teria privado os soldados de um tremendo bônus. Defendendo a entrada do Templo com sua espada erguida contra suas próprias tropas, e observou impotentemente enquanto uma flecha acesa foi atirada sobre a sua cabeça para dentro do Templo, iniciando um fogo. O incêndio que se seguiu provocou um calor tão grande que o revestimento de ouro das tábuas de madeira do teto começou a derreter e escorrer pelas paredes de pedra, penetrando nas fendas entre as pedras. Quando o incêndio foi finalmente apagado, os soldados demoliram as paredes arruinadas para pegar o ouro. Quando eles terminaram, nem uma pedra havia sido deixada sobre outra, cumprindo graficamente a profecia do Senhor aos Seus discípulos.
A profecia do Senhor sobre a duração do cativeiro de Jerusalém traz um novo aspecto também. Jerusalém ou deixou de existir ou esteve sob a autoridade gentia desde os tempos romanos até junho de 1967, quando pela primeira vez a Estrela de Davi tremulou sobre a cidade unificada. Isso marcou o fim do Domínio Gentílico, e um retorno de Israel como foco da Profecia Bíblica, um sinal claro de que estamos nos aproximando rapidamente do Final do Tempos.
Agora, vamos voltar a Mateus 24 para a resposta do Senhor a suas outras perguntas, começando pela narrativa no verso 4.
E Jesus, respondendo, disse-lhes:
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou o Cristo'; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome." (Mat 24.4-9)
A vindoura Era da Igreja seria caracterizada pelo aparecimento de falsos messias, conflitos entre as nações, desastres naturais, e fome. Lucas adiciona pestilência e grandes sinais nos céus à mistura (Lucas 21.11), como a Versão King James de Mateus. A comparação com dores de parto revela que enquanto esses eventos ocorrerem através de toda a Era da Igreja, elas seriam mais e mais freqüentes e mais intensas à medida que o final se aproxima.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mat 24.9-14)
As palavras aqui são muito similares àquelas em Lucas 21.20-24 coberto na parte 1, mas em Mateus o foco é claramente os Tempos do Fim. Os crentes serão severamente perseguidos no Final dos Tempos (versão de Mateus) assim como foram no começo (versão de Lucas). Logo antes do retorno do Senhor, as Boas Novas serão pregadas em todas as nações para preparar o povo da terra para Sua vinda e para lhes negar um desculpa plausível para o fato de rejeitá-Lo, ou seja, alegar ignorância.
"Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." (Mat 24.15-21)
Essa porção destaca o começo da Grande Tribulação, um tempo de julgamento cujo próprio nome vem daqui (traduzida como grande aflição), que irá superar qualquer coisa que o mundo já tenha visto. O profeta Daniel escreveu sobre um tempo no futuro quando o Templo seria profanado por um evento que chamou de "a Abominação que causa Desolação" (Daniel 9.24-27) e o Senhor estava agora informando que esse evento iniciaria a Grande Tribulação.
Desde o tempo de Daniel, algo parecido com isso havia acontecido somente uma vez. Em 168 AC o rei sírio, Antíoco Epifânio, (o nome significa Deus manifestado), após forçar seu caminho até Israel, tomou o Templo e o converteu à adoração pagã. Ele erigiu uma estátua de Zeus no Lugar Santo com a sua própria aparência, exigindo que todos se curvassem diante dela sob pena de morte. Os judeus chamaram a essa profanação a Abominação que causa Desolação, emprestando o termo de Daniel 9.27. Isso os enraiveceu tanto que se levantaram em armas contra os invasores sírios. A Revolta de 3 anos e meio dos Macabeus, como é chamada, resultou na expulsão dos sírios de Israel e em uma cerimônia limpeza e re-dedicação do Templo que ainda é relembrada anualmente na Festa do Hanukkah.
Hoje, os estudantes dos tempos do fim vêem um modelo amedrontadoramente claro da Grande Tribulação na Revolta dos Macabeus, com um invasor estrangeiro que chama a si mesmo de Deus e que exige a adoração, uma profanação do Templo, e inacreditável perseguição terminando em uma guerra de libertação de 3 anos e meio. Como veremos isso é exatamente o que o senhor pretendia ao mencionar a Profecia de Daniel.
193 anos após a Revolta dos Macabeus, Jesus falou da Abominação que causa Desolação como algo ainda no futuro. E uma leitura cuidadosa de sua profecia das 70 semanas mostra que Daniel a colocou no meio da 70ª semana, muito depois da chegada e da rejeição do Messias, e da destruição da cidade e do santuário. Uma vez que nada disso aconteceu desde que o Senhor deu Seu aviso, significa que um dia, em breve, outro invasor estrangeiro forçará seu caminho para Israel, chamando a si mesmo de Deus e exigindo adoração. Haverá outra profanação do Templo, e mais uma inacreditável perseguição, culminando em outra guerra de libertação, só que desta vez o planeta inteiro será afetado, não somente Israel. De acordo com Daniel, começará na metade dos últimos 7 anos da história humana, estabelecendo sua duração em 3 anos e meio, exatamente como seu antigo modelo. Em 2 Tes 2.4, Paulo expandiu a narrativa de Daniel, conectando-a ao anticristo no final dos tempos. Estas coisas confirmam que o sacrilégio que iniciou a Revolta dos Macabeus serve como uma introdução para ajudar o povo a reconhecer o sacrilégio que iniciará a Grande Tribulação. (Veja também Apo. 13:14-17)
Há três fatores aqui que delineiam o "judaísmo" do aviso do Senhor. Primeiro haverá uma profanação de seu Templo, segundo o aviso é dado especificamente àqueles na Judéia, a região de Jerusalém em Israel, e em terceiro lugar há uma admoestação para orar para que não acontecerá no sábado, um dia em que a lei judaica proíbe viajar. Claramente o senhor estava dizendo que haverá uma nação de pessoas judias observando sua lei em Israel no fim dos tempos e que terão reconstruído seu Templo antes do Seu retorno.
"E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias" (Mat. 24.22-28).
A Grande Tribulação é o mais especificamente documentado período de tempo em toda a Escritura. Em um lugar nos é dito que são 3 anos e meio de duração (tempo, tempos e metade de um tempo; um ano mais dois anos mais a metade de um ano, como em Apo 12.14), em outro 42 meses (Apo 11.2) e em outro ainda 1260 dias, (Apo.12.6). Use o calendário original da terra, 12 meses de 30 dias cada um para um ano de 360 dias, e você verá que todas as três medidas são idênticas do ponto de vista do tempo. Além disso não há uma única sugestão em qualquer lugar de que será de uma duração menor. A maioria dos eruditos que lêem a passagem acima literalmente, concluem que a palavra "abreviados" significa que por causa de Seus eleitos o Senhor entrará no 1260° dia e porá um fim à guerra em vez de a deixar seguir até a sua conclusão lógica: a destruição de todo ser humano no planeta.
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (Mat. 24.29-31).
Ao trazer a Grande Tribulação a um fim, o Senhor fará o sol e a lua se escurecerem. Então seu sinal aparecerá no céu, e finalmente Ele Mesmo virá em poder e glória assim como prometeu a Caiafás, o Sumo Sacerdote, em seu julgamento 2000 anos atrás (Mat. 26.64). Todas as nações se lamentarão porque seu aparecimento soa o sinal de encerramento da Era da Graça. Tarde demais, os povos da terra perceberão que Ele é exatamente quem sempre disse ser, e que perderam sua última chance de salvação.
Ao Seu sinal, Seus anjos recolherão Seus eleitos (crentes) de todo o céu para retornar com Ele à terra e estabelecer seu reino. Esta é uma de duas sugestões vagas no Sermão da Montanha de que haverá um corpo de crentes no céu que esperam Sua 2ª vinda. Como veremos na próxima vez, decorreriam quase 20 anos antes que a identidade deste grupo fosse revelada. De acordo com a narrativa de Marcos, os crentes na terra serão chamados também (Marcos 13.27) para testemunhar Seu retorno triunfante.
"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mat. 24:32-36).
A figueira é a última a brotar, assim quando ela brota sabemos que o verão está quase aí. Através de Seus discípulos, o Senhor contou aos povos na terra no fim dos tempos que quando todas estas coisas começarem a acontecer, significa que o fim está muito próximo. De fato, da história de 6000 anos do homem somente 3 e meio restarão.
A palavra grega traduzida como geração significa também raça, e pode ser interpretada como a promessa do Senhor de que a raça judaica não estaria extinta antes que o fim venha. E isso é notàvelmente verdadeiro. As tentativas viciosas e freqüentemente repetidas de livrar o mundo de seu judaísmo todas falharam, e Israel levantou-se da sepultura após uma ausência de quase 2000 anos para uma vez mais se tornar o foco da atenção do mundo.
Contudo, há também um sentido em que a promessa do Senhor pode ser colocada, "Em verdade vos digo, a geração que vê o começo destes sinais verá também sua culminação." Ou seja elas serão todas concluídas durante as vidas daqueles que nasceram quando elas começam. Há precedente para isto também. Todas as profecias a respeito da primeira visita do Senhor foram cumpridas dentro do tempo de vida da geração na qual Ele nasceu.
Por favor, note que se esta visão for a correta, acredito que sejam, o Senhor não prometeu que, uma vez que começassem, todas as profecias dos Tempos do Fim estariam cumpridas antes que a geração seguinte nascesse, mas somente que estariam cumpridas durante as vidas daqueles que estão nascendo em seu começo. Uma geração Bíblica é nominalmente de 40 anos, mas uma vida é mais próxima dos 70 (Salmo 90.10). As pessoas que somaram 40 anos ao renascimento de Israel em 1948 e predisseram que o Arrebatamento aconteceria em 1988, estavam fora em duas contagens.
1) Deveriam ter adicionado a duração de uma vida, não a duração de uma geração bíblica, e
2) É a 2ª Vinda que acontecerá dentro do tempo de vida a partir dos primeiros sinais. O Arrebatamento poderia acontecer em qualquer tempo anterior àquele. De fato, um dos dias mais prováveis em qualquer ano é o Pentecostes, que por acaso é hoje! Por favor, Senhor!
Se ainda estivermos aqui na semana que vem, terminaremos esta série e lhes mostraremos porque aqueles que procuram sinais do Arrebatamento da Igreja no Sermão do Monte estão olhando no lugar errado. Até lá, se escutar com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra" (Mat 24.36-41).
Não deixe esta passagem confundi-lo como fez com tantos outros. Note que a primeira sentença diz: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe". Muitas pessoas sobre a terra no Fim dos Tempos saberão quando o Senhor deverá retornar. Lembre-se, tanto o evento inicial quanto a duração da Grande Tribulação estão clara e inconfundivelmente descritos. No dia em que o anticristo se colocar no Templo e declarar que é Deus, eles terão apenas que contar 1260 dias e olhar para o céu. Primeiro eles verão o sol e a lua ficarem escuros e as estrelas caírem do céu (Mat 24.29). Esse é o sinal de que a Grande Tribulação terminou. Então o sinal do Senhor aparecerá no céu (Mat 24.30). E, finalmente, eles verão o próprio Senhor vindo nas nuvens com poder e glória. Mas o período de tempo necessário para que essa seqüência se desdobre está além da imaginação de qualquer um, e isso é o que esta passagem diz.
Também o senhor comparou o tempo de seu retorno ao tempo de Noé, assim devemos esperar encontrar circunstâncias similares conduzindo a esses dois eventos. E encontramos. Ambos envolvem os julgamentos globais que ocorrem num tempo em que a maioria das pessoas são pegas desprevenias. Embora em ambos os casos os povos da terra sejam avisados repetidamente do que está por vir, esses avisos são ignorados por quase todos. No caso da grande inundação, o julgamento veio em forma de chuva, que caiu na terra por 40 dias e 40 noites. No caso da Grande Tribulação 21 eventos distintos do julgamento se desdobram por um período de 3 anos e meio. É por isso que, embora somente 8 pessoas sobreviveram à inundação, o senhor advertiu que a Grande Tribulação seria o pior período de julgamento na história humana.
É aqui onde a segunda pista de um corpo de crentes no céu esperando Seu retorno aparece, e este é ainda mais vago do que primeiro, em Mat 24.31. Você vê, a grande inundação e a Grande Tribulação têm três componentes; julgamento, preservação através do julgamento, e escape do julgamento. Nos dias de Noé, os descrentes foram julgados, a família de Noé foi preservada através do julgamento, e Enoque escapou dele completamente. No Fim dos Tempos, os descrentes serão julgados, o remanescente de Israel será preservado através do julgamento, e a igreja escapará do julgamento. Assim se você estiver procurando uma pista do arrebatamento nos Dias de Noé, olhe para Enoque, que aconteceu de ter nascido e ser tomado ao céu na mesma data do nascimento da Igreja, Pentecostes.
Agora vamos considerar as palavras "tomado" e "deixado" em Mat. 24.40-41 um pouco mais de perto. A palavra grega traduzida como tomado significa literalmente recebido, e a que foi traduzida como deixado significa posto de lado. Referem-se à disposição daqueles que permanecerem vivos na terra quando o Senhor retornar, os Sobreviventes da Tribulação. Aqueles que se tornaram rentes serão recebido no Reino, e aqueles que não se tornaram serão postos de lado no lugar preparado para o diabo e seus anjos. As pessoas que tentam encontrar o arrebatamento da igreja nestas palavras estão olhando simplesmente no lugar errado.
"Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mat 24.42-44).
Esta advertência é dada primeiramente àqueles Sobreviventes da Tribulação que não são crentes. Como eu indiquei acima, uma vez que a Grande Tribulação comece, todos os crentes na terra saberão quando terminará. A seqüência de eventos que seguem está também clara. A única coisa que não saberão é o dia e a hora exatos da Sua vinda.
Não, este aviso é para o indeciso, que não estão considerando as profecias que estão sendo cumpridas à sua volta, e não se dão conta de que se hesitarem por muito tempo serão pegos de surpresa e perderão sua última possibilidade de salvação. Não me entenda mal, eles estarão demasiado cientes das rupturas maciças em suas vidas causadas pelos julgamentos dos Tempos do Fim. Apenas não compreenderão o que está por trás disso tudo. Lembre-se, confusão e engano serão a ordem do dia.
Pense na analogia do ladrão. Como Senhor retorna inesperadamente (como um ladrão) que estará entrando em um lugar que o inimigo pensa pertencer a ele e a seus seguidores.
"Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fil 3.19 – 20).
Ele não estará vindo como um ladrão na noite no que concerne aos crentes, entrando secretamente em seu mundo. Eles estarão observando ansiosamente e esperando impacientemente, contando os dias, orando por sua vinda, ansiando para que Ele os leve para casa para Estar com Ele para sempre.
"Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mat 24.45-51).
A pior punição é reservada para aqueles na liderança, cabeças das religiões organizadas que, em vez de "alimentar" seus rebanhos com o Pão da Vida e de incentivá-los com a promessa de Seu retorno, os confundem e iludem com doutrinas falsas, e negam a validez da palavra profética de Deus. Por suas ações demonstram a depravação de suas próprias almas, mostrando-se destituídos do Espírito Santo e dignos de punição. Conscientemente ou não, são espiões do acampamento do inimigo, como joio no meio do trigo.
Tendo renegado a verdade já não esperam o retorno do Senhor, ignorando o cumprimento óbvio da profecia à sua vota e ridicularizando aqueles cuja fé como de uma criança os sustenta. Estes "Ateus Cristãos" como às vezes eles se chamam, são piores do que o inimigo porque se parecem e falam como amigos. São como os que João descreve como parecendo ter a autoridade do Cordeiro mas que falam as palavras do Dragão (Apo 13.11). Serão também designados ao lugar preparado para o diabo e seus anjos.
Mas o Senhor eleva a um lugar de autoridade em Seu Reino aqueles que mantêm a palavra de Deus através da intensa dificuldade e perseguição daqueles tempos, e ensinam a sã doutrina aos rebanhos confiados a eles. Assim como alguns vivos entre o povo comum quando o Senhor retornar serão recebidos no Reino com honras, enquanto outros serão postos de lado na vergonha e desgraça eternas, assim será com seus líderes.
No capítulo 25, Mateus reconta duais parábolas, as Dez Virgens e os Talentos, e um aviso aos Sobreviventes da Tribulação, o julgamento das Ovelhas e dos Bodes. Em todos os três a ênfase está em separar o fiel do infiel seguindo o retorno do Senhor. Os fiéis serão recebidos com honras em Seu Reino, enquanto os infiéis serão deixados de fora para serem julgados. Já que os três incluem uma referência ao tempo que os coloca na seqüência da Sua 2ª vinda, o capítulo inteiro se desenvolve na declaração de "tomado e deixado" de Mat 24.40-41.
Já que há tanta confusão, vamos deixar isto perfeitamente claro. De todos os pontos de vista da cronologia do Arrebatamento da Igreja, nenhuma a coloca após a 2ª vinda. Mas veja como esse período é indicado claramente em cada porção de Mat. 25. Voltando um pouco para estabelecer a ordem, nós lemos:
"E, logo depois da aflição daqueles dias," sinais no céu após o final da Grande Tribulação. (Mat 24.29)
"Então" Seu aparecimento no céu após o final da Grande Tribulação. (Mat 24.30)
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe," o dia da 2ª Vinda, após a Tribulação (Mat 24.36)
"ENTÃO" conectando a parábola das dez virgens à 2ª Vinda (Mat 25.1)
"Porque isto é também como" se referindo à mesma época no começo da parábola dos talentos (Mat 25.14)
"E quando o Filho do homem vier em sua glória," iniciando o julgamento das Ovelhas e dos Bodes que descreve o julgamento dos Sobreviventes da Tribulação após a 2ª Vinda (Mat 25.31)
Como você vê, todos ocorrem cronologicamente após a Tribulação e a 2ª Vinda, e todos descrevem a situação na terra em seguida ao retorno do Senhor. Conseqüentemente nenhum deles pode ser usado para descrever o arrebatamento ou qualquer aspecto da igreja. A Era da Igreja termina com o arrebatamento e este ocorre antes da 2ª Vinda.
Está claro que as únicas perguntas que o Senhor respondeu no Sermão do Monte são as três que os discípulos fizeram. "Quando estas coisas acontecerão? Qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?" Tendo escolhido postergar o anúncio do Arrebatamento da Igreja até quase 20 anos após Sua Ressurreição, o Senhor nem o ensinou a seus discípulos nem, como vimos, o mencionou no Sermão do Monte. Não, o Sermão do Monte foi um resumo da Escatologia Judaica dado aos Judeus em Israel, antes do nascimento da Igreja, e apenas vagamente sugere sua existência.
Assim ao chegar ao fim de nosso comentário nos é deixada uma grande pergunta não respondida. Por que o Senhor não ensinou algo tão importante quanto a Doutrina do Arrebatamento para seus discípulos? Obviamente há uma boa razão e eu a explicarei da próxima vez. Dessa forma manteremos algo pretendido exclusivamente para a igreja separado desta passagem verdadeiramente Judaica da Escritura, que chamamos de Sermão do Monte. Nesse meio-tempo, se você escutar com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
Em 51 AD, quase 20 anos após a ressurreição, o Apóstolo Paulo se tornou o primeiro a revelar o incrível segredo que se tornaria conhecido como o Arrebatamento da Igreja. Ele o fez nos primeiros comunicados escritos, sua primeira carta aos Tessalonicenses (1 Tes 4.16-17), repetindo-o quatro anos depois em uma carta aos Coríntios (1 Cor 15.51). Ao fazê-lo, Paulo finalmente identificou o grupo mencionado em Mat 24.31, que estaria no Céu aguardando para voltar com o Senhor em Sua 2ª vinda.
De Tessalonicenses sabemos que, no Arrebatamento, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro para serem seguidos imediatamente pelos crentes restantes e ainda vivos. Concernente aos crentes vivos, a carta de Paulo aos Coríntios explica que num piscar de olhos, seremos transformados de mortais em imortais, desviando completamente da morte. De qualquer forma, em menos do que um instante chegaremos juntos ao Céu. Como todos os que crêem no Arrebatamento da Igreja concordam que ele acontecerá algum tempo antes da 2ª vinda, o grupo no Céu os quais o Senhor envia os anjos para reunir em Mat 24.31 tem que incluir crentes ressurretos e arrebatados da era da igreja.
Como um aparte, aqueles que discutem essa doutrina declaram que a palavra arrebatamento não aparece na tradução de nenhuma das cartas de Paulo citadas acima (nem em qualquer outro lugar das Escrituras com esse sentido) e é claro que estão corretos. A palavra grega que Paulo usou originalmente para descrever o arrebatamento em 1 Tes 4.17 é harpazo, normalmente traduzida como "levado para cima" em português.
Por causa da crescente dominância do Império Romano nos tempos bíblicos, o latim substituiu rapidamente o grego como a língua comum do mundo, e assim em 400 AD a Bíblia foi traduzida do hebraico e do grego para o latim. Harpazo se tornou raptus, a raiz latina para a palavra rapto. Ela significa "transportar uma pessoa de um lugar para outro". Arrebatamento é um sinônimo de rapto, especialmente quando se trata de transportar uma pessoa ao céu. Então, foi a versão em latim que deu ao evento o seu nome. Nossas traduções atuais são feitas diretamente a partir dos mais antigos textos gregos, e é por isso que a palavra arrebatamento não aparece nelas.
Por que a Demora?
Mas por que o Senhor não anunciou todo o assunto da salvação para os gentios incluindo o Arrebatamento da Igreja durante Seu tempo aqui? Por duas razões. Primeiro Israel precisava receber uma oferta de fidedigna do Reino. O Seu comprometimento com eles era claro. A primeira vez que enviou os discípulos para ministrar, Ele lhes disse, "Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos" (Mat 10.5). E mais tarde, quando os discípulos Lhe pediram para atender uma mulher gentia cuja filha necessitava de cura, Ele a princípio negou dizendo, "Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mat 15.23-24). Antes que pudesse expandir Seu ministério aos gentios, Ele tinha que cumprir Sua promessa a Israel.
Então, assim como oferecera reconciliação aos Amorreus no tempo de Abraão, sabendo de antemão que eles O rejeitariam (Gen 15.16), o Senhor estendem Sua oferta de um Reino a Israel. E é claro que Israel rejeitou Sua oferta atribuindo o poder por trás de Seus milagres a Satanás (Mat 12.22-37), e eventualmente acusando-O de blasfêmia (Mat 26.65). Essa rejeição foi confirmada a eles na parábola dos lavradores maus (Mat 21.13-44). Mas a ordem predeterminada de primeiro os judeus depois os gentios (Rom 1.16) tinha que ser observada. (As Escrituras Proféticas nos dizem que Israel terá outra chance, e da próxima vez eles aceitarão).
Em Segundo lugar, sabendo antes da história que os judeus O rejeitariam na primeira vez, o Senhor sempre planejara estender Sua oferta de salvação aos gentios, e isso significava que algo realmente dramático tinha que acontecer. Os gentios eram pecadores ainda piores que os judeus, que ao menos faziam tentativas periódicas de obedecer. Mas por 4000 anos o Senhor havia demonstrado através de Seu povo que nenhum nível de excelência no comportamento humano poderia jamais alcançar Seus requisitos para a salvação. E mesmo com o mais complexo sistema religioso jamais idealizado, a mais cara casa de adoração jamais construída, o povo mais consciente dos detalhes jamais criado e o mais agressivo sacrifício de sangue inocente jamais realizado, o placar final no final da Dispensação da Lei era de zero almas salvas através de serviços religiosos (Rom 3.20).
Pelo Menos Alguém está Ouvindo
Bem, Ele não os convenceu, mas convenceu Satanás, que acreditou que eventualmente toda a humanidade terminaria com ele na coluna de perdas do balanço, judeus e gentios igualmente. Certamente então o Senhor teria que rescindir o julgamento contra Satanás (Isa 14.16-21). A final de contas, era ele pior que a humanidade pecadora? Não haviam eles também se rebelado, tentado criar seus próprios reinos, e até mesmo tentado se tornar seu próprio deus? O Deus que é Amor não poderia ficar parado e deixar todos os seus preciosos filhos irem para o inferno só para punir Satanás, poderia? E se Ele dobrasse as regras por eles, teria que dobrá-las por Satanás.
Surpresa, Surpresa
Mas ninguém sabia o que o Senhor havia arranjado para solucionar esse problema. Tendo sabido desde o começo que não poderíamos salvar a nós mesmos por nossas próprias obras, Ele determinara antecipadamente que Ele nos salvaria por nossa fé. Isso significava que alguém qualificado para fazê-lo teria que se apresentar e sofrer a penalidade por nossos pecados em nosso lugar. Então Deus poderia nos prometer que se aceitássemos essa substituição pela fé, nós seriamos salvos.
É claro que O único qualificado para fazer isso por nós era o próprio Deus. Assim Ele o fez. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Cor 5.21). E como uma bênção especial por "crer apesar de não ter visto" (João 20.29) Ele foi até o ponto de tornar a Sua Igreja uma classificação separada da humanidade (Efé 2.15), dando-nos um lugar preeminente no Seu Reino e prometendo nos levar para fora deste mundo para estar com Ele para sempre em uma secreta, repentina partida, que nós agora chamamos de Arrebatamento. E apesar de podermos olhar para trás e ver pistas do Seu plano por todo o Antigo Testamento (Isa 49.6, por exemplo), nem Satanás, ou os líderes de Israel, nem mesmo os discípulos mais próximos do Senhor imaginavam que Sua morte na cruz tencionava realizar tudo isso.
"A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu;" escreveu Paulo, "porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória" (1 Cor 2.8). Está implícita na frase "príncipes deste mundo" uma referência a Satanás, a quem Paulo chamou de "o deus deste século" em2 Cor 4.4. Se Satanás soubesse que seus esforços para derrotar o Senhor matando-O resultaria em sua própria total derrota, ele teria feito qualquer coisa que pudesse para evitá-lo.
Eu Tenho Um Segredo
Por essas razões o Arrebatamento uma Igreja em grande parte gentia tinha que ser mantido em segredo. Era parte da sabedoria secreta de Deus, disse Paulo, "a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória" (1 Cor 2.7). Paulo não estava autorizado a revelar isso até quase 20 anos após a morte do Senhor, quando já era tarde demais para fazer qualquer coisa a respeito, mas foi o que ele quis dizer quando escreveu aos Colossenses, "E, despojando os principados e potestades (sofrendo a penalidade por nossos pecados) , os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo" (Col 2.15).
(É fácil esquecer que até a visão de Pedro e a subseqüente visita à casa de Cornélio, detalhadas em Atos 10, a maioria dos crentes vinha do meio dos judeus. A aceitação dos gentios na igreja não se tornou política oficial até o concílio de Jerusalém, 13 anos após isso, em Atos 15).
O que era para ser a maior vitória de Satanás resultou em uma total derrota. Agora os únicos do seu lado do balanço serão aqueles que escolherem estar lá rejeitando a oferta de perdão de Deus. Sua escolha alivia a Deus da responsabilidade. Ele ainda lamenta por eles, mas não pode anular seu direito soberano de escolher seu próprio destino. E já que escolheram se juntar a ele, Satanás não os pode usar como padrão para conseguir uma melhor barganha para si mesmo.
Concluindo…
A enormidade do Dom da Graça de Deus, disponibilizada aos judeus e aos gentios igualmente, e selada com a presença interior do Espírito Santo, é algo tão inacreditável que nem Paulo nem qualquer outro Apóstolo jamais foi capaz de descrevê-la adequadamente. O melhor que Paulo pode fazer foi emprestar uma passagem de Isaías, "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam" (1 Cor 2.9). Amem a isso.
E assim, um dia em breve, sem aviso prévio e no momento em que o mundo menos O esperar, "mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Tes 4.16-17). Não há condição precedente, nada precisa acontecer antes, exceto que se quiser ser incluído você tem que dar seu coração a Ele que está vindo antes do soar da trombeta.
Melhor fazê-lo agora mesmo, porque se ouvir com atenção, você quase pode ouvir os passos do Messias.
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Filed Under (Artigos, Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 02-08-2010
por Jack Kelley
Existem sete grandes sinais proféticos da Segunda Vinda e, atualmente, todos eles estão em alguma fase de cumprimento. Como no ano passado, eu vou listar os sete com suas principais referências Bíblicas e oferecerei comentários sobre eventos atuais.
1. Israel Estará em Sua Terra … Ezequiel 36:24, 37:21
"E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra."
"Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra."
Em 1948, quando Israel novamente tomou o seu lugar entre as nações do mundo, pela primeira vez em quase 2000 anos, estudantes da profecia reconheceram o cumprimento do primeiro sinal de que o fim dos tempos estava sobre nós. Isaías 11:11-12, Ezequiel 36:8-12 e Amós 9:14-15 também haviam predito isso claramente. Jesus disse que alguns da geração nascida quando isso acontecesse ainda estariam vivos quando voltasse (Mateus 24:34).
O cumprimento dessa profecia também causou outra reação. Satanás também lê as profecias, e começou a exercer uma influência ainda maior sobre os líderes mundiais em seu contínuo esforço para frustrar o plano de Deus. Como resultado, Israel lutou seis grandes guerras nos últimos 62 anos, cada uma delas uma tentativa de apagar a pátria dos Judeus da face da Terra. E é claro que esse esforço vai continuar com a maior batalha de todas se desenhando no horizonte, predita por Ezequiel nos capítulos 38-39. Os inimigos de Israel, tanto física como espiritualmente, não desistirão até que conseguiram (sua visão) ou sejam destruídos (a visão de Deus).
Neste ano passado (2008), vimos os esforços sem precedentes de amigos e inimigos para diminuir tanto a influência de Israel quanto o seu tamanho. Grande parte do ataque se concentrou sobre a capital, Jerusalém. A nova liderança dos E.U.A., tradicionalmente um dos aliados mais fiéis de Israel, tem feito muitos duvidarem de sua vontade de permanecer ao lado Israel, chamando Jerusalém Oriental de território ocupado e exigindo que casas judaicas não sejam mais construídas ali. No final do ano a União Européia apelou por uma declaração oficial dividindo Jerusalém para abrir caminho para que um futuro Estado palestino tenha parte da cidade como sua capital. E diz-se que vários países do Oriente Médio estão trabalhando com os Palestinos para introduzir uma resolução da ONU que declarará unilateralmente um Estado Palestino na terra de Israel, tendo Jerusalém Oriental como sua capital. (leia o Artigo Israel e a criação do Estado Palestino em 2011)
Mas tentem essas nações o quanto possam destruir Israel, Deus tem um resultado diferente em mente para Israel.
E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. (Isaías 11:11-12).
"Mas vós, ó montes de Israel, produzireis os vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir. Porque eis que eu estou convosco, e eu me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados. E multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa de Israel, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados. E multiplicarei homens e animais sobre vós, e eles se multiplicarão, e frutificarão. E farei com que sejais habitados como dantes e vos tratarei melhor que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o Senhor. E farei andar sobre vós homens, o meu povo de Israel; eles te possuirão, e serás a sua herança, e nunca mais os desfilharás." (Ezequiel 36:8-12)
"E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei," diz o Senhor teu Deus. (Amós 9:14-15)
E as nações que tentaram dividir Israel?
"Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra." (Joel 3:2)
2. Jerusalém Estará em Mãos Judaicas … Lucas 21:24
E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
O Senhor profetizou que a reunificação de Jerusalém como uma cidade judaica seria um sinal de que a influência estrangeira (gentia) sobre a Sua terra, e mesmo do mundo, estaria prestes a terminar. O cumprimento dessa profecia começou em 1967, e os estudiosos o viram como um sinal importante de que o fim dos tempos havia começado. O esforço de quase todo o mundo para dividir a cidade novamente é, em essência, uma batalha de vontades. Quase todos os líderes de Israel permaneceram firmes na promessa de manter Jerusalém unida para sempre como capital de Israel, mas os chefes incrédulos do mundo estão da mesma forma firmemente determinados a dividi-la. Por trás de tudo isso, é claro, está uma batalha espiritual de enormes proporções. Conquanto não haja dúvida quanto ao resultado, a batalha será um feroz.
Eu chego mesmo a acreditar que Jerusalém não estará realmente livre de ser "pisada" pelos gentios até a volta do Senhor. A profecia de Daniel de que o Domínio Gentio não terminará até o Senhor estabelecer seu reino (Daniel 2:36-45), a profecia de Zacarias sobre a cidade sendo capturada e dividida pouco antes da volta do Senhor (Zacarias 14:2), e as observações de João em Ap. 11:1-2 sobre os gentios pisando o átrio exterior do templo durante a Grande Tribulação todas confirmam isto.
O cumprimento em curso dessas principais profecias acerca de Israel causou confusão nas mentes de alguns comentaristas. Isto se centraliza em torno de uma interpretação errada de Mat. 24:34, de que todas as profecias para o tempo do fim estariam cumpridas dentro de uma geração, nominalmente 40 anos, da reunião de Israel em 1948. Esse erro fez 1988 parecer o momento provável para o Fim. Mas quando 1988 chegou e se foi, os estudiosos se concentraram no aniversário de Jerusalém, 1967, e passaram a adicionar 40 anos a ela, avançando as suas previsões para 2007. A justificativa para isso é que a cronologia das profecias sobre a Primeira Vinda em Daniel 9:24-27 partiu da reconstrução da cidade, e não do retorno à Terra. Mas essa data também se provou errada.
O problema é que o Senhor não prometeu que todas as profecias para os Tempos do Fim estariam cumpridas dentro de uma geração de seu início, apenas que a geração a nascer na época do primeiro dos sinais ainda estaria viva para ver a sua conclusão. De acordo com o Salmo 90:10 a expectativa de vida média Bíblica é de 70 anos, assim a previsão do tempo aproximado do Fim requer a adição de 70 anos a 1948, e não 40.
À medida em que se aproximar, o momento aproximado da 2ª Vinda se tornará cada vez mais evidente. Os que estiverem por aqui quando um tratado for assinado permitindo aos Judeus construirem o seu Templo em Israel saberão que ela estará cerca de sete anos à frente (Daniel 9:27). Aqueles que testemunharem o Anticristo de pé no Templo a proclamar-se Deus saberão que restam apenas 1260 dias para o término da Grande Tribulação, e a 2ª Vinda acontecerá pouco depois (Mat. 24:15,21 e 2 Tes. 2:4). Mas, ainda assim, o Senhor indicou claramente que os vivos sobre a Terra no final da Grande Tribulação não saberão o dia e hora exatos da Sua vinda até que Ele efetivamente apareça (Mateus 24:42 e 44, 25:13).
3. Uma Coalizão Muçulmana Armada e Liderada pela Rússia Atacará a Terra Santa … Ez. 38:2-6
"Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; e te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo."
Mais de 130 referências históricas deixam claro que Magog significa a Rússia moderna, e os outros nomeados aqui formam uma coalizão com base na sua religião comum, o Islã. (Hoje a Rússia é 30% muçulmana e está crescendo.) Entre eles estão Irã, vários países do Norte Africano, países da Europa Oriental ao longo do Danúbio e as nações turcas da Ásia Menor. Uma rápida olhada em um mapa do mundo revelará que essas zonas são o lar de alguns dos grupos islâmicos mais radicais. (Para uma explicação detalhada das nações modernas a que se referem esses nomes bíblicos, leia "Um Olhar Aprofundado nos Equivalentes Modernos aos Nomes Bíblicos em Ezequiel 38")
Os russos já são um grande fornecedor de armas para a coligação muçulmana, assim como Ezequiel profetizou, e será levado a se juntar a esta batalha pelo próprio Deus. A política mal disfarçada da Rússia de se tornar a maior força fora do Oriente Médio está sendo jogada bem nas mãos do Senhor. Irã e Rússia estão bem na execução de um acordo de US$ 50 bilhões para fornecer poder nuclear ao Irã. Os 10 reatores solicitados no negócio são supostamente para geração de energia elétrica, mas a maioria dos líderes ocidentais suspeita que eles podem ser usados para construir bombas também. Alguns especialistas afirmam que o Irã se tornará uma potência nuclear no próximo ano, mas outros acham que uma bomba está ainda um ano ou dois adiante. Israel novamente prometeu impedir que isso aconteça, mas não se surpreenda se os E.U. continuarem a se afastar de sua promessa no mesmo sentido, embora no final do ano a linguagem de Washington pareça estar novamente ficando mais forte. Li recentemente que o Pres. Obama e o PM Netanyahu concordaram em adiar conversas sobre uma ação militar até a primavera de 2010 para dar uma chance à próxima rodada de sanções. Netanyahu havia anunciado um prazo até dezembro de 2009 para evidências do progresso diplomático.
A Rússia também formou alianças comerciais e militares com a Turquia e a Síria, e tornou-se o 2° maior parceiro comercial da Turquia, depois da Alemanha. Eles venderam a Damasco um sistema de defesa aérea de primeira linha, juntamente com seus mísseis de última geração e mísseis anti-tanque e estão construindo um grande porto militar no norte da Síria, em preparação para mover componentes de sua frota do Mar Negro para lá. No Líbano, a Inteligência Militar russa acaba de praticamente tomar a cidade de Sidon, espionando Israel para que o Irã e a Síria. O Irã também recebeu a entrega de um sistema russo de defesa aérea, para proteger o seu reator Bushier, primeiro da série que a Rússia se comprometeu a construir.
O principal obstáculo para o início do cumprimento dessa profecia é a referência à sua ocorrência no momento em que Israel é "um povo pacífico e tranqüilo" (Ezequiel 38:11). Isto certamente não é o caso hoje, mas no Salmo 83 há um profecia ainda a ser cumprida que parece envolver todos na vizinhança de Israel em mais uma tentativa frustrada de eliminar o povo judeu do mapa. O salmista suplica ao Senhor para intervir e derrotar os invasores de Israel. Se isso acontecer, ajudará a explicar porque nenhum deles está relacionado na lista de antagonistas de Ezequiel, e como Israel poderia estar vivendo em um estado de segurança como exige Ezequiel 38:11. Dois dos vizinhos de Israel, o Hamas e o Hizbollah estão fazendo preparativos frenéticos para a guerra e está registrado que eles afirmam esperar uma em breve. Não surpreendentemente, esses preparativos estão sendo comprados e pagos pelo Irã.
Mas dois outros pré-requisitos para a batalha de Ezequiel estão claramente se cumprindo. A guerra de Gaza tornou mais tensas as relações de Israel com a Turquia ao ponto de ruptura e, como eu mostrei, a Turquia estará do lado muçulmano na batalha de Ezequiel. O apoio público para a adesão da Turquia à União Européia também está em declínio, outro sinal de que as atitudes em relação ao Ocidente estão mudando. O Primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan acredita que o destino da Turquia é reconstruir o Império Otomano no novo centro de poder do Oriente Médio. Ele está se aliando com o Irã e a Síria para conseguir isso. Não demorará muito até que a Turquia se estabeleça solidamente no campo da coalizão muçulmana. A recente descoberta de gás natural em alto-mar por Israel, dita ser de proporções "históricas", poderia criar a riqueza necessária para fazer de Israel um alvo atraente, cumprindo a profecia de Ezequiel 38:13 que a Rússia estaria procurando por pilhagem. Até agora Israel realmente não tinha nenhuma riqueza a se mencionar, mas a descoberta de gás natural vale bilhões, enas últimas semanas foi encontrado petróleo perto de Tel Aviv também. Não há ainda informações específicas sobre quão grande possa ser a descoberta, mas pode ser significativa e já está animando as pessoas.
Eu acredito que a remoção dos E.U. como poderoso aliado de Israel, também é necessária para preparar o caminho para a batalha de Ezequiel, porque eu não acho que a coalizão muçulmana atacará até ter a certeza que os E.U. não vão retaliar. Qualquer um dos vários cenários atualmente em atividade poderia alcançar isso, especialmente porque nossa política nacional em relação a Israel já está mudando. Uma recessão aprofundada poderia virar a nação para dentro de novo e nos fazer perder o interesse em defender Israel. Uma queda adicional do dólar nos mercados mundiais poderia mesmo tornar-nos financeiramente incapazes de fazê-lo. Os fundos teriam de ser emprestados e nossa capacidade de pagar a dívida atual já está sendo questionada. A ameaça ou ocorrência real de um grande ataque terrorista poderia levar-nos a ficar inativos. E, finalmente, o arrebatamento da Igreja poderia privar os E.U. da liderança e do material humano para responder. Qualquer um destes poderia significar problemas graves para os E.U. e todos eles têm uma probabilidade maior do que a média de vir a ocorrer nos próximos anos. Em resumo, é muito mais fácil ver os E.U. abandonarem o seu compromisso com Israel do que era até pouco tempo atrás.
Quando for a hora certa, tendo recentemente levado a Sua igreja para o Céu, o Senhor vai usar essa batalha para orquestrar Sua reconciliação com Israel e em seu calcanhar o Anticristo surgirá com um plano de paz que inclua um Templo Judaico. Assim uma vez que essa batalha tenha lugar, a profecia dos tempos do fim continuará a avançar rapidamente.
O Antigo Império Romano Voltará a Surgir Como Uma Força Política … Apo. 17:9-10
"Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo." (Isto é um pouco obscuro se você não conhece a sua história. Quando João escrevia isto, por volta de 95AD, haviam existido cinco grandes potências mundiais, Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Todas foram conquistadas e absorvidas. O poder atual era Roma, que nunca foi realmente conquistado e voltará a surgir no fim dos tempos, de acordo com Daniel 9:26.)
Daniel 2:36-45 descreve o Domínio Gentílico do tempo de Daniel para a frente (Egito e Assíria já haviam caído) na forma de uma estátua gigante representando os quatro reinos restantes. Babilônia era a cabeça de ouro. A Pérsia era o peito e os braços de prata. A Grécia era o ventre e as coxas de bronze, seguida pelas duas aparições de Roma, duas pernas de ferro (Roma Bíblica) e dois pés de ferro misturado com argila (o Império Romano revivido). Leia cuidadosamente e você encontrará algumas coisas interessantes na descrição dos dois pés sobre os quais a estátua se apoia. Em primeiro lugar, o ferro e a argila não se misturam. Podemos imaginar um barro pegajoso que serve como uma cola unindo pedaços de ferro, mas a linguagem descreve um barro que é feito de pó e já cozido … duro e frágil como cacos de cerâmica. Você não pode fazer peças aleatórias de ferro e cerâmica aderirem entre si.
As duas pernas de ferro da estátua descrevem as duas divisões do Império Romano dos tempos bíblicos, ocidental e oriental. Hoje, o território da Divisão Ocidental é ocupada pela Europa, enquanto que o território oriental engloba os países islâmicos do Oriente Médio. Eles são os dois pés de ferro misturado com argila. Ambas as divisões estão consistentemente se tornando mais e mais poderosas. Alguns especialistas insistem que as derrotas combinadas de que falam o Salmo 83 e Ezequiel 38-39 tornarão a Perna Oriental (islâmica) incapaz de se tornar parte do Império Mundial do Fim dos Tempos. Mas estimativas aproximadas indicam que apenas 15% do mundo islâmico será representado pelas forças aliadas contra Israel, e lembre-se que apenas os seus soldados morrem em batalha, não a sua população total. E, além disso, Daniel tinha ambos os pés da estátua em vista no capítulo 2, então ambas as divisões do Império Romano têm de estar presentes no Fim dos Tempos. O próximo passo será uma aliança difícil entre essas duas divisões. O uso por Daniel do ferro e do barro em sua composição fala da dificuldade que as culturas ocidental e oriental terão em manterem-se unidas. Mas o fato de que Daniel só identificou quatro impérios significa que o último só pode ser alguma forma da Roma antiga. (Acho interessante que, com as incursões que o Islã já fez na Europa Ocidental, alguns analistas já começaram a chamá-la "Eurábia".)
5. O Mundo Abraçará Uma Única Religião … Apo. 13:8
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Não se engane sobre isso. O Islã é a principal força religiosa no mundo de hoje e seu objetivo é nada menos que a dominação do mundo, por qualquer meio necessário. É a religião que mais rápido cresce no mundo e só perde para o cristianismo em número de adeptos. Já quase um em cada quatro habitantes do mundo é muçulmano, e como a maioria dos cristãos e judeus eles não sabem exatamente no que acreditam ou porquê. Eu não sou profeta, mas, ao olhar para o futuro, é muito mais fácil para mim ver o Islã montando sua atual onda de impulso para preencher o vazio deixado pela saída da Igreja do que imaginar alguma mistura aguada de Cristianismo apóstata e Misticismo da Nova Era.
Muito tem sido escrito recentemente sobre al Mahdi, uma figura das profecias muçulmanas que são notavelmente semelhantes às profecias cristãs do Anticristo. Ambas mostram um líder que entra em cena durante um tempo de grande agitação na Terra. Ambas descrevem-no como homem de paz, que terá um um reino com a duração de sete anos de reinado, chefia uma religião única mundial e um governo mundial, e reivindica origem sobrenatural. Ambas as profecias culminam em uma batalha entre o bem e o mal que traz o julgamento final da terra. É como se elas estivessem apontando para a mesma pessoa. A diferença é que no Islã ele é um cara bom, enquanto que a Bíblia o chama de mal.
Pegue esse carismático líder político e religioso, com seu poder sobrenatural, adicione a amplamente apoiada, mas errada crença de que Deus e Alá são a mesma coisa, e que o Islã é uma religião de paz, e depois subtraia o espírito de discernimento, que desaparecerá com a Igreja, e você poderá ver como ele poderia ser o ramo em que um mundo à beira do desastre se agarra para a sobrevivência.
6. O Mundo Aceitará um Governo Único … Apo. 13:3
… e toda a terra se maravilhou após a besta.
A última eleição presidencial dos E.U. mostrou quão rapidamente um povo temeroso e desiludido se coloca atrás de alguém que promete mudar as coisas. Quando você olhar para a forma do mundo não é preciso muito para imaginar as circunstâncias chegando a um ponto onde o mundo inteiro vai concordar em seguir um líder que promete trazer ordem ao caos. Quer seja o aquecimento global (agora chamado de Mudanças Climáticas), ou o declínio do dólar americano, a solução única que todos estão falando é alguma forma de governo mundial. Com as coisas que já ameaçam a estabilidade do mundo ficando piores a cada dia, quanto mais frenéticas as pessoas ficarão depois que milhões de seus vizinhos desaparecerem de repente, sem aviso ou explicação, e houver uma mudança nuclear que traga a destruição da Europa através do Oriente Médio e à Rússia? Tudo o que será necessário é um líder que possa convencer as pessoas de que pode consertar as coisas para levar ao cumprimento desta profecia. Leia o artigo "Seria possível um Governo Mundial?"
7. Babilônia Voltará a Emergir Como uma Cidade de Destaque nos Negócios do Mundo … Apo. 18:2-3
E clamou fortemente com grande voz, dizendo: "Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias."
Você pode não saber, mas Babilônia está sendo preparada para aceitar seu destino como uma cidade de poder no Fim dos Tempos. Ela é apenas uma cidade cerimonial agora, mas 20 anos atrás ninguém sequer sabia que ela existia. Um dos choques da 1ª Guerra do Golfo, foi a descoberta de Babilônia, ali às margens do Eufrates novamente. Agora há um esforço em curso para completar o que Saddam Hussein começou e fazer Babilônia voltar à proeminência no mundo. Os E.U. concordaram em subscrever um estudo de viabilidade, e o governo do Iraque decidiu que tornar Babilônia um destino turístico internacional está no melhor interesse do país.
Você pode pensar que ser um pouco mais que uma atração turística está muito longe de ser um centro de poder mundial, mas não muito tempo atrás, alguns dos novos líderes políticos do Iraque estavam pedindo que a capital de sua nação fosse levada para Babilônia, também. A lógica por trás disso é que Bagdá foi a capital de Saddam, e o Iraque precisa de uma nova capital, mais coerente com a sua herança. Babilônia cumpre o papel, e tornar-se a capital do Iraque seria um grande passo para a realização de sua transformação em um centro de poder.
Por causa da atual falta de importância de Babilônia no mundo, alguns estudantes de profecia procuram um cumprimento alegórico para a sua destruição em Apocalipse 18, e, claro, muitos vêem o E.U.A. ou alguma de suas cidades como um candidato lógico. Mas lembre-se, embora, em Apocalipse 17:9 João descreva "Mistério Babilônia" como assentada sobre sete colinas (que significa Roma), uma profecia de Zacarias 5:5-11 a mostra sendo movida "para as planícies de Sinar", uma referência à antiga Mesopotâmia chamada Iraque hoje. Nós não podemos mudar de interpretações literais da Bíblia para interpretações alegóricas sem uma direção clara, e no que se refere a Babilônia não existe nenhuma direção. De fato, o oposto é verdadeiro.
Obs: Muitos não vêem a Babilônia surgindo literalmente, mas alegoricamente, representando um sistema de governo ou um sistema financeiro.
Dores de Parto
"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores". (Mateus 24:6-8)
Então lhes disse: "Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; e haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." (Lucas 21:10-11)
"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:25-28)
GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS … De acordo com relatórios de inteligência que incluem todas as nossas guerras atuais, bem como os conflitos em que um cessar-fogo existe, mas ainda estão por serem resolvidos, 47 guerras estão atualmente sendo travadas em todo o mundo. Mas alguns relatórios dizem que podem haver até 200 disputas adicionais ameaçando virar conflito armado.
AUMENTO DAS CATÁSTROFES NATURAIS … furacões mais freqüentes e mais graves, terremotos mais frequentes e intensos continuam a pontuar as notícias. Segundo a USGS, houve 73 terremotos "significativos" ao redor do mundo em 2009. Isso se compara com 58 em 2008 e 55 em 2007. (Fonte: http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/eqinthenews/)
SINAIS NO SOL, NA LUA E NAS ESTRELAS … A Reversão Magnética Polar, prevista pelo modelo de computador para 2012 (1), está ganhando mais atenção desde que a sua probabilidade foi anunciada pela primeira vez. Conquanto os efeitos de uma Reversão Magnética Polar nunca tenham sido observados pela humanidade, ela aparentemente aconteceu em um passado distante. O que é exclusivo desta vez é que o Sol deverá sofrer uma inversão polar ao mesmo tempo. O que isto significa é que, enquanto o Sol estará enfrentando suas mais intensas tempestades radioativas, o campo magnético da Terra (que nos protege dessas tempestades solares) estará no seu ponto mais fraco e pode até não existir em algumas partes do mundo. Ninguém sabe a extensão dos danos que isso pode causar, mas com base na opinião de especialistas eu especulo que o efeito combinado das 2 reversões polares poderia cumprir o juízo do 6° Selo de Apocalipse 6 e, se o tempo previsto de 2012 estiver correto, isto se encaixa nas fases iniciais da 70ª Semana de Daniel que, acredito eu, irá começar em algum momento de 2011.
(1) Nota: Reversão do Polo Magnético e alterações climáticas
De acordo com cientistas da computação, geofísicos e astrofísicos, a Terra e o Sol passarão por um processo de reversão do polo magnético (previsão para 2012). Uma reversão polar pode enfraquecer o magnetismo da Terra tornando-o irregular porém não chegará a ser anulado. O Modelo Hyderabad (por computador), revela que a reversão polar da Terra e do Sol poderá causar problemas como erros na migração dos pássaros por causa da perda da sensibilidade de direção (leia o artigo "Peixes, aves e outros animais aparecem mortos em vários países"), possibilidade de debilitar o sistema imunológico dos humanos e dos animais, aumento de atividade vulcânica e tectônica, enfraquecimento da magnetosfera, aumento da radiação solar provocando câncer, atração magnética de grandes asteróides e alteração do campo gravitacional da Terra.
Leia a matéria completa: http://www.indiadaily.com/editorial/1753.asp
PESTILÊNCIA … Não só novas doenças como HIV e da SARS, mas também o retorno das antigas, como a tuberculose. A grande novidade deste ano foi a gripe suína que até agora não se materializou na pandemia que os especialistas previam.
O AMOR DE MUITOS ESFRIARÁ … 3.500 pessoas morrem todos os dias em defesa da fé cristã. Crime descontrolado, crianças sendo abusadas e assassinadas por seus pais, crianças matando crianças. Julgamentos de assassinatos como entretenimento público em breve a serem seguidos por execuções televisionadas. Limpeza étnica, estupro e gravidez forçada, pedofilia, tiroteios, a incidência de desrespeito é suficiente para deixá-lo doente.
ESTE EVANGELHO SERÁ PREGADO EM TODAS AS NAÇÕES … Olhando para o estado do mundo, é difícil ficar animado. Mas à medida que as notícias mundiais ficam cada vez piores, mais pessoas estão se voltando para o Senhor por consolar. Segundo alguns relatos cerca de 175.000 novos crentes nascem de novo a cada dia, sobretudo na África, China e Índia. Os relatórios dessas conversões são acompanhados por relatos de milagres, pessoas que recebem curas sobrenaturais e mesmo sendo ressuscitadas dentre os mortos. Parece que, assim como Ele fez no início da Era da Igreja, o Espírito Santo está movendo-se poderosamente em seu final. Creio que o Senhor está a emitir uma gigantesco "último chamado" antes de repentinamente levar a igreja daqui para iniciar os julgamentos dos Tempos do Fim.
Como você sabe, esses sinais do Sermão do Monte (Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21) são progressivos e todos são descritos como tendo início bem antes do final. Seu interesse principal para nós é encontrado na frase "princípio das dores." Catástrofes naturais, tendência à guerra como um instrumento de diplomacia, fome em meio à fartura (35.000 crianças morrem diariamente de fome e doenças relacionadas) e pestes são descritos como sendo comuns à época, mas aumentando em freqüência e intensidade à medida que o fim se aproxima.
É verdade que há mais de 100 anos as pessoas têm dito, "quão pior pode ficar?" Infelizmente, a resposta agora como então é: "Muito!" Parece que a depravação do homem não conhece limites. Mas tenha coragem. Apesar de estarmos no mundo, nós não somos do mundo. Nós não pertencemos a este lugar, somos cidadãos do céu. E um dia em breve o nosso tão esperado Rei voltará para nos levar para lá. Maranatha!
http://olharprofetico.com.br
Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 03-05-2010
por Randy Thomas
Você Já se perguntou por que a minúscula nação de Israel está nos noticiários quase todos os dias? Por que quando Israel faz qualquer coisa, isso certamente produzirá uma manchete? Por que todo o foco da paz no Oriente Médio se centraliza em torno de Israel? Por que Israel, o que há de tão significante nesse minúsculo país mais ou menos do tamanho de Sergipe?
A Promessa
Bem, tudo começou com uma promessa, uma promessa de Deus, e Deus não seria Deus se não cumprisse suas promessas. Essa promessa de Deus foi dada há cerca de 4.000 anos atrás a um homem chamado Abraão. Qual foi a promessa e o que ela tem a ver conosco no século 20? Bom, a promessa foi:
“Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12.1-3
Então Abraão empacotou suas coisas, carregou seus camelos e burros e deixou a terra em que cresceu. Deixou o povo que amara por toda sua vida e a proteção e conforto de seu próprio pai e família. Esse foi um grande passo de fé, mas ele confiou em Deus para manter sua promessa e Ele o fez!
Apesar de Abraão jamais ter visto essa terra, Deus cumpriu sua promessa através dos seus descendentes. Deus guiou os descendentes de Abraão a uma terra onde corriam leite e mel. Ele os abençoou, eles prosperaram e se tornaram uma grande nação. Assim como Deus prometeu, essa terra, a terra prometida, é hoje conhecida como Israel, pelo menos parte dela. Na verdade a terra que Israel ocupa hoje é apenas uma pequena parte da terra que Deus prometeu a Abraão. Apesar de Israel estar dispondo de parte de suas terra hoje, num futuro próximo eles receberão toda a terra que Deus prometeu a Abraão. Mas esta é outra história que veremos depois.
O Acordo de Arrendamento
Agora, que Israel era uma nação, eles ocuparam a terra. Eles não possuíam a terra, Deus sim, mas podemos dizer que Deus arrendou a terra a Israel. Como em todos os arrendamentos, havia um acordo de arrendamento, uma lista de leis e regulamentos que deveriam ser seguidos. Deus deu a Israel uma lista de leis e regulamentos sob as quais deveria se abrigar. Enquanto Israel obedecesse às leis, lhe seria permitido viver na terra. Imagine ter a Deus como seu senhorio. Uma lei em particular que Deus deu a Israel, dizia respeito à própria terra. A lei era a seguinte:
“Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo da tua sega, não colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para a terra. Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo; E ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento. Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.” Levítico 25.2-13
Essa regra devia estar nas letras miúdas, porque Israel jamais obedeceu. A regra diz basicamente que Israel podia cultivar a terra, plantar e colher seus frutos e aproveitar sua generosidade. Eles poderiam fazer isso por seis anos, mas a cada sete anos teriam que deixar a terra descansar. Sem plantio, sem colheita, mas qualquer coisa que crescesse lhes seria permitido comer e dar para seus animais. Não lhes seria permitido colher e vender sua colheita. Em segundo lugar, após sete desses períodos de sete anos (7×7 = 49) terem se completado, eles deveriam proclamar o 50º ano como um ano de Jubileu.
Um Tempo de Celebração
O ano de Jubileu seria um tempo especial, seria um ano de liberdade, não somente para a terra, mas também para o povo. A terra novamente deveria permanecer inativa, sem plantio, sem colheita. Todos os escravos deveriam ser libertados, propriedades devolvidas aos seus donos originais, famílias seriam reunidas.
Deus estabeleceu essas regras para que ninguém tivesse um débito excessivo e escravos não permanecessem cativos por mais que 49 anos. Esse era também um tempo para o povo de Israel dar graças e honrar a Deus por lhes permitir viver e se utilizar da terra. Se o povo tivesse obedecido a Deus, tudo estaria muito bem, mas o povo de Israel se tornou avarento e teimoso. Não houve nenhuma celebração. Eles estavam para ser despejados.
O Princípio dos Ais
Sendo Deus um senhorio gracioso e paciente, teve paciência com a desobediência de Israel e lhes deu uma chance após outra de seguir as regras que estabeleceu. Finalmente, Deus disse “já chega!” e retirou a benção e a proteção que havia lhes dado. Por centenas de anos eles haviam vencido batalha após batalha, conquistando todos os seus inimigos e amontoando grandes riquezas, posses e rebanhos. Eles eram temidos por todos os seus inimigos, pois podiam ver que a mão de Deus protegia os Israelitas. Com a remoção da proteção divina, Israel logo perdeu sua posição como Nação Soberana. Israel foi conquistado e destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia pela primeira vez em 606 a.C.. As cidades de Israel foram dizimadas e o povo levado cativo, muitos como escravos. Nunca mais eles seriam uma nação soberana. Eles existiram em várias formas de províncias numa sucessão de impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.
O Golpe Final
O povo de Israel tentou retomar sua situação original e fizeram várias tentativas de se reagrupar e formar seu próprio governo, mas o golpe final veio em 70 A.D. A Legião Romana, sob as ordens de Tito, foi despachada para Jerusalém para derrubar a última de uma série de rebeliões Israelitas. Suas ordens eram para destruir Israel como uma nação e como um povo distinto. A história nos conta que mais de um milhão de Judeus foram mortos. O Templo Judeu foi completamente destruído. Os sobreviventes foram espalhados como escravos e até mesmo proibidos de se ajuntarem em grupos de mais do que três, sob pena de morte. Os Judeus foram espalhados pelos continentes Asiático e Europeu, humilhados e desprezados onde quer que fossem. Ficaram desabrigados, conhecidos como os Judeus Errantes. Onde quer que fossem sofriam perseguição, mas não se esqueceram da promessa que Deus havia feito a Abraão. Eles sabiam que em algum momento no futuro, Deus cumpriria Sua promessa e eles iriam novamente superar todos os revezes e se tornar a Grande Nação que Deus pretendia que fossem. Uma nação que seria uma benção para todo o mundo.
As 70 Semanas de Daniel
A mais impressionante profecia: Era um período muito escuro na história da nação de Israel. Um povo sem uma terra própria. A punição de Deus ao povo de Israel por sua desobediência veio através de uma restituição! Israel deveria restituir a Deus por não seguir a regra dos 7 anos para deixar a terra descansar. Deus determinou sobre o povo de Israel que este lhe devia 70 semanas de anos (7×70=490) ou 490 anos.
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” Daniel 9.24-27
Nesse período de trevas surgiu um jovem profeta de Deus chamado Daniel. Ele foi usado por Deus como um facho de luz para relembrar ao povo de Israel Sua promessa. Sua luz ainda brilha hoje, para nossa geração, para nos mostrar que estamos nos aproximando do Tempo do Fim!
Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Jerusalém em 606 a.C. e voltou para casa com os melhores jovens de Israel. Um desses jovens se chamava Daniel. A Daniel foram dados pelo Reino Babilônico a melhor educação e o melhor treinamento possíveis. Daniel foi dotado por Deus de grande sabedoria e habilidades proféticas devido a sua grande fidelidade. Como de resultado de sua grande capacidade, Daniel foi promovido de escravo Judeu a conselheiro real e, mais tarde, Primeiro Ministro de toda a Babilônia, o maior de todos os impérios antigos.
Enquanto Daniel vivia no palácio real, o restante do povo Judeu vivia sob a jurisdição do exército Babilônico em Jerusalém. Havia um outro profeta de Deus, chamado Jeremias, que falou a esse povo. Jeremias declarou que, “E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.” Jeremias 25.11
Anjo Gabriel
Enquanto Daniel orava por seu povo, Deus respondeu à sua oração enviando Seu Anjo Gabriel para lhe dar uma mensagem e o entendimento sobre eventos que ocorreriam no futuro. Daniel recebeu uma das mais impressionantes profecias já dadas a um homem. A profecia das 70 semanas de anos. Essa era uma visão do futuro, que incluía a vindoura rejeição de Jesus o Messias, a destruição de Jerusalém e os futuros impérios que dominariam o mundo.
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Daniel 9.24
Este único verso resume a história Judaica, dos dias de Daniel ao retorno de Jesus Cristo. Foi dito a Daniel, “Setenta semanas foram determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade”. Os Judeus mediam o tempo em unidades, assim como os Gregos. Assim como nós usamos a palavra “década” para indicar um período de dez anos. Os Judeus mediam aos sétimos, ao invés de aos décimos como os Gregos. Assim, o Judaico ou Hebreu equivalente a uma década de dez anos era a palavra Hebraica shabua, ou “semana”, um período de sete anos. Setenta dessas “semanas” indicam um período de 490 anos. Então, a punição dada ao povo de Daniel, os Judeus, e à Cidade Santa de Jerusalém foi de 70 semanas ou 490 anos.
As Primeiras 69 Semanas
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.” Daniel 9.25-26
Quão Preciso é Daniel?
No final do século 19, Sir Robert Anderson, um inspetor aposentado da Scotland Yard revisou a profecia de Daniel das Setenta Semanas de Anos. Em seu livro, O Príncipe Vindouro, Anderson calculou as Primeiras 69 Semanas da profecia de Daniel. Daniel declarou que haveriam sete “sétimos” e sessenta e dois “sétimos” que perfazem 483 anos bíblicos (um ano bíblico é igual a 360 dias).
O Relógio Começa a Girar…
A história conta que em 14 de março de 445 a.C. um decreto foi expedido pelo rei Sírio Artaxerxes Longimanus, para reconstruir os muros de Jerusalém. Exatamente no dia 30 de março de 33 A.D. Jesus entrou em Jerusalém. Ao se aproximar de Jerusalém e ver a cidade, Ele chorou sobre ela e disse:
“Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” Lucas 19.42-44
No ano 70 A.D., menos de 40 anos após a profecia de Cristo, o exército Romano sitiou Jerusalém, matando mais de um milhão de seus habitantes. A Legião Romana demoliu a cidade de Jerusalém, cumprindo completamente a profecia de Cristo de que “ não deixarão em ti pedra sobre pedra ” (Lucas 19.44). O Templo foi completamente destruído e demolido pedra por pedra para recuperar o ouro derretido que havia coberto suas paredes internas.
Ainda Está Confuso?
Pegue sua calculadora. Seguindo para trás a partir de nosso calendário, siga esses cálculos: De 14 de março de 445 a.C. (a data da ordem para reconstruir Jerusalém) até 14 de março de 32 A.D., são 476 anos de 365 dias cada, ou 173.740 dias. Some 24 dias de 14 de março de 32 A.D. até 6 de abril de 32 A.D. (Domingo de Ramos, o “corte” do Messias) – vinte e quatro dias. Então some 116 dias bissextos que ocorreram nesse período (calculados pelo Observatório Real, Greenwich, Reino Unido) – 116 dias. Esses números somados (173.740 + 24 + 166) totalizam 173.880 dias, a duração exata das 69 “semanas” de anos de Daniel (173.880 ÷ 360 ÷ 7 = 69).
Obs: utilizamos o ano 32 A.D., e não o ano 33 A.D., porque não existiu um ano 0 (zero). Portanto, para cálculos envolvendo as duas eras, precisamos subtrair um ano.
O Relógio Para de Girar…
Mas espere, eu pensei que você havia dito haverem 70 semanas, até aqui temos só 69 semanas. Correto, Deus parou seu relógio profético. A 70ª e última semana devida por Israel ainda está por vir. O período de sete anos de tribulação, a Septuagésima Semana de sete anos críticos, permanece por se cumprir em nossa geração. Em Daniel 9.24 nos é especificado que as “setenta semanas” foram decretadas sobre o povo de Daniel, os Judeus. As primeiras sessenta e nove semanas se relacionaram ao povo Judeu e ao testemunho de Deus ao mundo através do Seu Povo Escolhido. Em 70 A.D., Israel deixou de existir como nação e como povo, e tendo rejeitado o Messias, foram rejeitados por Deus como povo. A Septuagésima, e última, Semana de sete anos novamente focará sobre o lidar de Deus com Israel e o julgamento do mundo através de eventos que chamam a atenção.
360 x 7 = 2.520
Após a destruição de Jerusalém e a rejeição de Jesus como o Messias, os Judeus foram feitos cativos e dispersados pela Europa e Ásia; eles deixaram a Terra Prometida temendo ainda mais por suas vidas. Esse foi um período negro na história dos Judeus. Ainda assim, onde quer que vivessem, nunca esqueceram suas raízes nem a promessa que Deus fez a seus ancestrais de torná-los uma grande nação. A terra de Israel tornou-se um campo de dejetos, impróprio para pessoas e animais. Como notou Mark Twain, Israel se tornou um lugar desolado, árido e seco, onde não se viam árvores por quilômetros. A terra e o povo eram com um. Enquanto fossem obedientes a Deus, eles floresceriam. A desobediência provocou desespero e negação.
Por Quanto Tempo, Senhor?
Israel não se arrependeu de seu pecado ao final dos 70 anos de cativeiro em Babilônia. Alguns Judeus retornaram para a Terra Prometida, mas a maioria simplesmente se estabeleceu no Império Persa (Iran – Iraque). Então, quanto tempo até que Deus reunisse os Judeus e os restaurasse como a Nação de Israel? A solução para o mistério está em Levítico 26. “ E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados. ” Levítico 26.18. Em outras palavras, se Israel não se arrependesse, a punição prometida seria multiplicada por sete.
Houve um profeta de Deus chamado Ezequiel que, como Daniel, também foi capturado e levado para Babilônia. Ele ficou lá por cerca de 20 anos e, como Daniel, também conhecia as profecias de Jeremias de que o cativeiro em Babilônia duraria 70 anos. O Senhor apareceu a Ezequiel e lhe deu esta visão:
“ E tu toma uma sertã de ferro, e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade; e dirige para ela o teu rosto, e assim será cercada, e a cercarás; isto servirá de sinal à casa de Israel. Tu também deita-te sobre o teu lado esquerdo, e põe a iniqüidade da casa de Israel sobre ele; conforme o número dos dias que te deitares sobre ele, levarás as suas iniqüidades. Porque eu já te tenho fixado os anos da sua iniqüidade, conforme o número dos dias, trezentos e noventa dias; e levarás a iniqüidade da casa de Israel. E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano. ” Ezequiel 4.3-6
Então, vejamos: são 390 dias para a casa de Israel e 40 anos para a casa de Judá. São 430 anos, mas temos que subtrair os 70 anos que Israel serviu durante o cativeiro Babilônico. Assim, agora Israel devia a Deus 360 anos de punição, multiplicados por 7: 360 anos x 7 = 2.520 anos bíblicos, cada um de 360 dias. Mas quando os 2.520 anos de punição começaram? Da Bíblia e de outras fontes históricas, incluindo Flavius Josephus, o final do cativeiro Babilônico ocorreu na primavera de 536 a.C. Esta data será nosso ponto de partida.
2.520 anos bíblicos x 360 = 907.200 dias. Convertendo esse total para o nosso calendário de 365,25 dias, e dividindo em 907.200 dias chegamos a um total de 2.483,8 anos calendário. (nesses cálculos temos que ter em mente que só houve um ano entre 1 a.C. e 1 A.D.). Portanto, o final do cativeiro mundial de Israel ocorreria após um total de 2.483,8 anos se passarem a partir da primavera de 536 a.C.
Ossos Secos
O que fora outrora uma terra de onde fluíam leite e mel, era agora uma terra seca, nua e desolada. Um cemitério de coisas passadas, uma terra esperando por um milagre.
A Visão de Ezequiel…
A mão do SENHOR estava sobre mim, e Ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me colocou no meio de um vale; ele estava cheio de ossos. Ele me guiou por entre eles, e eu vi um monte de ossos no chão do vale, ossos que estavam muito secos. Ele me perguntou, “Filho do homem, podem esses ossos ter vida?” E eu disse, “Oh, SENHOR Soberano, somente Tu o sabes.” Então Ele me disse, “Profetiza a esses ossos e dize-lhes, ‘Ossos secos, ouçam a palavra do SENHOR! Isso é o que o SENHOR Soberano diz a esses ossos: Eu farei o fôlego entrar em vós, e vós vivereis. Eu vos darei tendões e porei carne sobre vós e vos cobrirei com pele; Eu vos darei fôlego, e vivereis. Então sabereis que Eu sou o SENHOR.’” Então, eu profetizei como me fora ordenado. E, enquanto eu profetizava, houve um barulho, um som de ossos se batendo, e os ossos se uniram, osso com osso. Enquanto eu olhava surgiram tendões e carne sobre eles, e pele os cobriu, mas não havia fôlego neles. Então, Ele me disse, “Profetiza ao fôlego; profetiza, filho do homem, e diga-lhe, ‘Isso é o que o SENHOR Soberano diz: Venha dos quatro ventos, oh fôlego, e sopra nesse defuntos, para que vivam.’” Assim eu profetizei como me ordenou, e o fôlego entrou neles; eles viveram e se colocaram sobre seus pés – um vasto exército. Então Ele me falou: “Filho do homem, esses ossos são toda a casa de Israel. Eles dizem, ‘Nossos ossos estão secos e nossa esperança se foi; nós fomos cortados.’ Portanto, profetiza e dize a eles: ‘Eis o que diz o SENHOR Soberano: Oh meu povo, Eu abrirei as vossas sepulturas e vos tirarei delas; Eu vos trarei de volta à terra de Israel. Então vós, meu povo, sabereis que Eu sou o SENHOR, quando Eu abrir as vossas sepulturas e vos tirar delas. Eu porei o meu Espírito em vós e vós vivereis, e Eu vos estabelecerei em vossa própria terra. Então saberei que Eu o SENHOR falei, Eu o fiz, declara o SENHOR.’” Ezequiel 37.1-14 (tradução livre da versão Inglesa Atualizada).
A Reunião, Um Milagre dos Dias Modernos
O Renascimento de Uma Nação
Deus lentamente começou a cumprir a visão de Ezequiel, de toda a terra os Judeus começaram a voltar para a terra prometida. Deus soprou novo espírito e vida nos Judeus. Em 14 de maio de 1948, exatamente 2.520 anos desde o fim do cativeiro Babilônico, os Judeus chocaram o mundo. Eles proclamaram a independência do renascido Estado de Israel, mesmo enquanto seis nações Árabes simultaneamente se preparavam para invadir o pequeno país e destruí-lo ao nascer. Em um súbito e não provocado golpe, os exércitos da Síria, Líbano, Egito, Iraque, Jordânia e forças voluntárias da Arábia Saudita, se lançaram sobre Israel. Era Davi contra Golias novamente. Para qualquer observador inteligente era óbvio que os Árabes fariam um trabalho rápido contra os menos preparados e menos armados Judeus. Seria necessário um milagre para Israel sobreviver.
Deus No Negócio dos Milagres
Pela Graça de Deus, despreparados e desequipados Israelitas foram vencedores. Humanamente falando, não há como explicar o bem treinado, pesadamente equipado exército Muçulmano que os sobrepujava em dez por um. A restauração de Israel é um milagre moderno de todas as formas. Sua contínua sobrevivência é um milagre ainda maior. Nunca na história tal coisa aconteceu. De estar espalhados sobre a terra por mais de 2.500 anos eles retornaram para o pedaço original de propriedade que Deus lhes havia prometido. Incrivelmente, sua cultura, costumes, leis religiosas e de dieta permaneceram intactos. E apesar de terem vivido sob condições terríveis em terras que não lhes pertenciam, um senso de nacionalismo sobreviveu em seus corações.
Uma Língua Morta Revive
Cumprindo as palavras do profeta Sofonias, mesmo a língua Hebraica, uma língua morta mesmo antes da ocupação Romana, é a língua oficial de Israel hoje.
“ Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, para que o sirvam com um mesmo consenso. ” Sofonias 3.9
O Hebraico prosaico e profissional, foi restaurado pelo estudioso Judeu Ben Yehuda no começo do século 20, mas não substituiu o Yiddish até 1948.
Tic… Tac… Tic… Tac…
Com a restauração de Israel em 14 de maio de 1948, Deus ligou o relógio profético novamente. Quando a Estrela de seis pontas de Davi acendeu sobre a recém-estabelecida nação de Israel, a contagem regressiva para o fim da era atual começou.
“ Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. ” Mateus 24.32-35
Na parábola da figueira, nos é mandado aprender sobre o tempo em geral logo antes do retorno de Jesus Cristo. Nós somos a geração que viu e testemunhou o renascimento de Israel.
Sem Engano
Não pode haver engano. O renascimento de Israel é o sinal chave ao redor do qual todos os outros sinais proféticos começam a aparecer. Nunca antes esse explicitamente predito evento apareceu na história. E não pode ser desfeito, Israel não pode deixar de ser uma nação, eles não podem parar de falar Hebraico novamente. Em outras palavras, uma vez que o renascimento de Israel foi posto em movimento, todos os outros eventos preditos se encaixam em seus lugares, e, todos eles levam a uma conclusão final. A Segunda Vinda de Cristo!
Maranata!
Extraído de www.olharprofetico
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