Inspiração que vem das trevas

Filed Under (Apostasia) by Geração Maranata on 16-11-2012

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por Geração Maranata

O que os livros da "Saga Crepúsculo", da "Série Harry Potter" e a trilogia "50 Tons de Cinza" têm em comum? A fonte de inspiração.

As autoras desses livros confessaram que a inspiração para os romances veio repentinamente, através de sonhos, pensamentos, visões, etc.

Os livros trouxeram riqueza e fama instantâneas para sua autoras, que antes eram ilustres desconhecidas, como a religiosa (mórmon) e com pouca experiência em escrita (Stephenie Meyer/Crepúsculo), ou a dona-de-casa mãe de dois filhos adolescentes e que nunca tinha escrito um livro sequer (E. L. James/50 Tons de Cinza), e a escritora pobre com crises de depressão (JK Rowling/Harry Potter). 

O fato é que esses livros estão disseminando ocultismo, bruxaria, satanismo (vampiros/lobisomem), perversão sexual, blasfêmia, profanação, etc, não restando dúvidas de quem está por trás dessas inspirações.

O público alvo sem dúvida são os jovens, ainda que '50 Tons de Cinza' seja destinado aos adultos, o fato é que são os adolescentes e jovens que estão lendo essas sujeiras. 

Para entender quem são as autoras e como surgiu a inspiração dos livros, selecionei alguns recortes de notícias (os grifos são meus).

Nota: No final da matéria há informação sobre outro livro com inspiração suspeita.

Série Harry Potter

Era 1990. Meu namorado na época e eu tínhamos decidido ir até Manchester juntos. Depois de ficar procurando por um apartamento um fim de semana, viajava sozinha de volta a Londres em um trem lotado e a idéia de Harry Potter simplesmente surgiu na minha cabeça."  
"Eu vinha escrevendo quase continuamente desde os seis anos de idade, mas nunca tinha ficado tão entusiasmada com uma ideia antes. Para minha imensa frustração, não tinha uma caneta que funcionasse e era tímida demais para pedir a alguém uma emprestada"…  
"Eu não tinha uma caneta que funcionasse, mas eu acho que isso provavelmente foi uma coisa boa. Simplesmente fiquei sentada pensando por quatro horas (o trem estava atrasado), enquanto todos os detalhes borbulhavam em meu cérebro e esse menino magricela, com cabelos pretos, de óculos que não sabia que era um bruxo foi se tornando cada vez mais real para mim."
Fonte: www.jkrowling.com/pt_BR/#/linha-do-tempo/tudo-comecou-na-plataforma-9-3-4
 
JK Rowling admitiu que a história inicial de Harry Potter, bem como muitos dos personagens do romance, foi comunicada a ela por meio de um fluxo de consciência
'Harry como um personagem, veio completamente formado, como surgiu a idéia de seus capangas, os personagens de Ron e Hermione, que é o cérebro do trio,' ela disse. 'Tudo começou com Harry, então todos esses personagens e situações vieram à tona na minha cabeça.' "
Fonte: Boston Globe, 03 de janeiro de 1999, Massachusetts, EUA
 
JK Rowling descreve a maneira como ela escreve, por vezes, como se ela só está tomando notas de coisas que ela vê e ouve em visões, 'Eu vejo uma situação e depois eu tento descrevê-lo tão vividamente quanto eu puder.'
'E eu adoro escrever diálogos. O diálogo vem a mim como se eu só estivesse ouvindo uma conversa.'
Fonte: www.januarymagazine.com / Janeiro Perfil: JK Rowling, por Linda Richards
 
Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas, venderam mais de 400 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros.
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/J._K._Rowling
 
 

Saga Crepúsculo

"Stephenie Meyer diz que a ideia para Crepúsculo ocorreu para ela em um sonho em 2 de junho de 2003. O sonho era sobre uma garota, e um vampiro que estava apaixonado por ela, mas ele sentia desejo pelo sangue dela, porém não queria que ninguém soubesse suas origens.
 
Com base nesse sonho, Meyer escreveu a transcrição do que é agora o capítulo 13 do livro. Ela nunca havia pensado em vampiros, e o sonho surpreendeu a ela própria.
 
A autora chegou inclusive a dizer: "Não escolhi os vampiros. Eles me escolheram."
 
Apesar de ter muito pouca experiência em escrita, em questão de três meses ela havia transformado um vívido sonho em um romance concluído.
 
Após redação e edição do romance, ela assinou um contrato de três livros com a Little, Brown and Company por US $ 750.000.
 
O livro chegou ao 1º lugar na Lista de Best-sellers do The New York Times e foi traduzido para diversas línguas, por boa parte do mundo… 
 
Os livros da série Crepúsculo já venderam cerca de 120 milhões de cópias ao redor do mundo, com traduções em 37 línguas diferentes, para 50 países.
Meyer é membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
 
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Stephenie_Meyer
 
“Eu acordei (naquele 2 de junho) depois de um sonho muito vívido. No meu sonho, duas pessoas estavam tendo uma conversa intensa no meio da floresta. Uma dessas pessoas era apenas uma garota comum. A outra pessoa era fantasticamente linda, brilhante, era um vampiro. Eles estavam discutindo as dificuldades inerentes ao fato de que: (a) eles estavam se apaixonando, enquanto (b) o vampiro estava particularmente atraído pelo cheiro do sangue dela, e estava tendo um momento difícil impedindo-se de matá-la imediatamente […] eu digitei o máximo que eu podia lembrar, chamando os personagens de ‘ele’ e ‘ela’”.
Esse sonho foi tão significativo para a saga de Crepúsculo, que Meyer produziu uma transcrição dele no capítulo 13 do seu livro Crepúsculo, intitulado “Confissões”.
Meyer afirma que algum tempo depois de ela ter ‘recebido’ o sonho revelador, ouviu vozes incessantes em sua cabeça que não iriam parar até que ela fosse escrever. ‘Bella e Edward [o vampiro] foram, literalmente, as vozes na minha cabeça. Eles simplesmente não podiam calar a boca. Eu ficava acordada até o quanto conseguia ficar, tentando colocar todas as coisas que estavam em minha mente no papel, e depois engatinhei exausta para a cama […] Apenas para ter um início de conversa na minha cabeça.’”
A história de Meyer fluiu tão furiosamente que ela disse, às vezes, “eu não conseguia digitar rápido o suficiente”. Ela terminou o conto obscuro, embora fosse seu primeiro livro, em apenas três meses. Meyer também disse: “Estou muito ansiosa para finalmente ter o Crepúsculo nas prateleiras, e um pouco assustada também. No geral, ele foi um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e Bella e todo o resto dos meus amigos imaginários, e estou muito feliz que outras pessoas chegaram a conhecê-los agora.” Meyer declarou também que “os personagens de Crepúsculo eram tão reais para mim, que eu queria que outras pessoas os conhecessem”.
Fonte: www.stepheniemeyer.com/twilight.html
 
"Infelizmente, se a verdade fosse conhecida e os fãs de Crepúsculo estivessem realmente conscientes da natureza obscura e maligna das forças “reais” que estão por trás dessa saga, eles correriam para a saída mais próxima. Embora a entidade espiritual tenha aparecido como Edward, nos sonhos de Meyer, e tenha se comunicado com ela enquanto ela estava consciente, ele revelou mais sobre sua verdadeira natureza do que Meyer esperava. 
Meyer confessou a EW.com: “Eu realmente tive um sonho depois que terminei o Crepúsculo, nele Edward veio me visitar, apenas eu estava errada e ele realmente bebia sangue como todos os outros vampiros e não podia viver com o sangue dos animais da maneira que eu tinha escrito. Nós tivemos essa conversa e ele foi aterrorizante.”
Um demônio com qualquer outro nome ainda é um demônio. Em lugar de ser o “um demônio vampiro bom” que é capaz de se conter e não beber o sangue de Bella, como os demônios do passado, que exigiam o sangue das crianças através do sacrifício delas, é evidente que as entidades espirituais por trás de Crepúsculo são os mesmos e velhos demônios."
Fonte: www.midiailluminati.blogspot.com.br/2010/10/crepusculo-ocultismo-para-jovens-parte.html

 

Cinquenta Tons de cinza

"Eu estava muito infeliz no último emprego — e, no mesmo momento, vi por acaso o primeiro filme da série Crepúsculo. Adorei. Pedi então ao meu marido que me desse o livro como presente de Natal. Ele me deu a série toda, e eu a li inteirinha, de cabo a rabo, em cinco dias. Antes do Ano-Novo já tinha terminado — e só não a recomecei do início imediatamente porque me sentei ao computador e comecei a escrever. Foi como se alguém tivesse acionado um interruptor em mim." 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/entrevista-com-e-l-james-autora-do-livro-mais-vendido-no-mundo-no-momento-experimentar-coisas-diferentes-no-sexo-com-o-parceiro-pode-ser-um-bocado-divertido
 
Ela não se importa com a reação dos conservadores que a acusam de desencaminhar jovens. Nem das feministas que apontam a trilogia como reforço ao machismo. Erika não vê problema em incitar as jovens (adultas) a práticas de perversão sexual. “Espero que as meninas escolham melhor seus parceiros com o livro. Sobre o sadomasoquismo, ele pode ser saudável se as partes envolvidas estiverem de acordo, se o ambiente for controlado e seguro.”
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2012/09/el-james-diz-que-sua-trilogia-erotica-ajuda-jovens-escolher-melhor-os-parceiros.html
 
Segundo matéria publicada no site da revista Época, E. L. James promoveu a obra do compositor inglês Thomas Tallis (do século XVI), ao escrever que seu personagem pervertido Christian Grey aprecia as músicas dele. Detalhe: Tallis escreveu predominantemente música religiosa … No romance, a obra religiosa do austero Tallis é usada para animar perversões sexuais e práticas sadomasoquistas …   Profanação é palavra bem adequada para o que James fez em sua história. Com inúmeras músicas disponíveis, ela tinha que ter usado justo uma de cunho religioso? Parece que, além de promover o sexo pervertido, James também tratou de dar uma pitada de blasfêmia em Cinquenta Tons de Cinza. 
Uma coisa chama a atenção: à semelhança de J. K. Rowling, autora da série Harry Potter e de outros autores “meteóricos” (como Stephenie Meyer/Crepúsculo), E. L. James admite ter recebido um “empurrão” de “alguém”. É quase como se tivessem sido “inspiradas”, de tal maneira que onde não havia talento nem experiência surgem fama, dinheiro e influência sobre a mente e os hábitos de milhões de pessoas.
Fonte: Michelson Borges – http://www.criacionismo.com.br/2012/08/tons-de-cinza-que-vem-das-trevas.html

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Atualizado em 21/11/2012

Outro livro foi publicado no Brasil este ano (2012): 'Sangue Quente' de Isaac Marion. O que conecta esse livro com os descritos acima foi o fato da autora do Crepúsculo, 'Stephenie Meyer', dizer que adorou o livro, encorajando os seus milhões de fãs a lerem e assistirem ao filme (que estreará em Fev/2013). Além do mais, o estúdio que adaptou o livro para o cinema é a mesma da saga Crepúsculo: Summit Entertainment.

O livro 'Sangue Quente', conta a história de um morto-vivo chamado R e de como se apaixonou por um humana. É o primeiro livro publicado pelo autor

O autor diz que não escreveu uma trilogia, mas tem uma história pronta que remete a vida anterior de R e de sua morte, que haiva ocorrido 9 anos antes (olha o nove aí) de se tornar zumbi.

Fonte: 

http://entretenimento.r7.com/jovem/noticias/apos-vampiros-zumbis-sao-nova-aposta-do-estudio-de-crepusculo-20110523.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Warm_Bodies
 

 

Quais são os sinais que antecedem a Volta de Jesus? Humanismo Secular e Psicologia Humanista

Filed Under (Apostasia, Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 18-10-2011

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Por Geração Maranata

 

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?" (Jeremias 17:9).

 

Humanismo: perspectiva histórica

O Humanismo secular tem se infiltrado em toda a sociedade e também, infelizmente, nas Igrejas Cristãs. 

O Humanismo é uma filosofia que coloca os seres humanos como o centro, os principais. Afirma que o homem pode resolver os seus próprios problemas e é o senhor do seu próprio destino. Não existe, portanto, problema algum que ele mesmo não possa resolver.

O termo Humanista surgiu no século XV na Itália e designava originalmente os professores de gramática e retórica.  Com a queda de Constantinopla em 1453 o Império Romano do Oriente desapareceu. Desde então, os eruditos migraram para o Ocidente onde passaram a introduzir a cultura grega(1), que mais tarde foi denominada Humanismo Renascentista. Este Humanismo  abriu o caminho para uma transformação da visão do mundo, uma renovação do conhecimento, uma reorganização da vida académica, uma liberdade para criticar tradições e instituições, e uma nova visão da condição humana.

(1) Veja como o palco do final dos tempos está sendo montado. É consenso que o cenário final será o mesmo dos tempos de Jesus, onde a cultura, a filosofia e o modo de viver grego dominavva: a chamada "helenização".

Foi o Humanismo Renascentista que propiciou a Reforma religiosa do século XVI, visto que possibilitava uma  nova  visão  crítica  da  autoridade  e  das  doutrinas da Igreja Romana, proporcionando também o estudo da Bíblia nas suas línguas originais.

O Humanismo europeu, inicialmente, contribuiu para a Reforma Protestante, inclusive muitos desses Humanistas, como Erasmo de Roterdão e João Calvino, foram cristãos e escreveram dentro de uma perspectiva Bíblica.  Porém, com o tempo, o Humanismo se transformou no que conhecemos hoje como Humanismo Secular.  A partir do século XIX, filósofos e ideólogos do marxismo deram ao Humanismo uma perspectiva estritamente humana, independente de Deus e com uma total hostilidade às considerações teológicas.

A característica do Humanismo Secular é a adesão ao ponto de vista filosófico conhecido como Materialismo ou Naturalismo (2). Os principais pressupostos desse tipo de Humanismo são: Deus não existe; o universo é regido por leis naturais excluindo qualquer interferência externa (ex, milagres); a vida é o resultado do acaso; os seres humanos são o resultado eventual da evolução natural; a morte é o fim da existência individual; a história humana é uma sucessão de acontecimentos vinculados por relações entre causas e efeitos; a moral é um assunto exclusivamente humano (daí essa degradação moral atual); etc.

(2) O Naturalismo é escola literária conhecida por sua radicalização do Realismo e foi a base do pensamento teórico evolucionista de Charles Darwin.

Hoje o Humanismo está entranhado na Sociedade e suas consequências mais visíveis são:

  • Hedonismo – busca do prazer como sentido fundamental para a vida;
  • Consumismo – obter bens materiais, econômicos, status político, etc são os objetivos perante a perspectiva de que não há nada mais que esperar (além dessa vida);
  • Relativismo moral –  "O que é verdade para ti não necessariamente o é para mim", ou seja, cada um deve determinar por si mesmo o que é o bem e o mal; 
  • Aceitação social de ações e formas de vida antes consideradas imorais – consequência direta do relativismo moral, sendo o adultério e a homossexualidade os exemplos mais óbvios; alguns dirão que adúlteros e homossexuais sempre houve, porém a existência de aceitação e promoção pública destas abominações é a marca do nosso século e da nossa geração;
  • Desprezo pela vida humana – a partir de uma perspectiva materialista não há problemas em defender ações como o aborto ou a eutanásia.

 

Humanismo e Psicologia

O Humanismo está ligado a um dos ramos da Psicologia, chamada Psicologia Humanista.

A Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e de comportamento e aplica esse conhecimento nas várias esferas da atividade humana.

A Psicologia, como um todo, é Humanista por natureza.

O Humanismo é racionalista, ou seja, se baseia na razão, rejeitando a fé, o sobrenatural e a Bíblia. A Psicologia é a maneira pela qual o homem tenta compreender a alma, sem, no entanto, ter referência ou reconhecimento do espiritual.

A Bíblia trata da espiritualidade do homem, da sua queda em pecado e das conseqüências que se seguiram. O resultado da queda, o pecado, é o que nos separa de Deus e exige um Redentor para restaurar essa relação.

Já a Psicologia secular, se baseia na idéia de que o homem é basicamente bom e a resposta para seus problemas reside dentro de si mesmo. A psicoterapia leva o paciente a se aprofundar na sua própria mente, em suas emoções e lidar com todas elas, a fim de descobrir a causa das suas dificuldades. Porém a psicoterapia, ainda que associada ao aconselhamento Cristão, é baseada em necessidades. Necessidades de autoestima, de amor, de aceitação, de importância, etc, pois acredita-se que, se essas necessidades forem satisfeitas, as pessoas serão mais felizes.

Termos da Psicologia

Na Psicologia a autoestima é a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, positiva ou negativa. 

O ‘Si mesmo’ e o ‘Eu’ são termos distintos na Psicologia. Enquanto o "Eu" é a instância interna conhecedora e portadora de consciência, o "Si Mesmo" é o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio.  Então o “Eu” tem um aspecto descritivo chamado autoimagem e o “Si mesmo” um aspecto valorativo, a autoestima.

Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima e são os pilares que representam a dimensão intrapessoal:

Autoconfiança – uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho.

Autoaceitação – uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo,

 

A influência do Humanismo Secular e da Psicologia Humanista na Igreja

Seria ingenuidade pensar que a Igreja estaria imune às influências do Humanismo e da Psicologia Humanista que invadiu a Sociedade.

Além dos Cristãos serem influenciados do mesmo modo que a Sociedade, existem outros aspectos que afetam especialmente a Igreja:

  • Ênfase na função social da Igreja – É claro que a Bíblia nos exorta a ajudar aos necessitados, sendo esse um mandamento do Senhor (amar ao próximo) e é a marca da Igreja em todos os tempos, porém não se pode esquecer que a função primária da Igreja é a de levar a todos o Evangelho Salvador de Jesus Cristo. 
  • Evangelho da prosperidade – Ênfase no materialismo (um dos pilares do Humanismo) onde o cristão deve reinvindicar o direito a grandes posses materiais nessa terra, se esquecento que o nosso verdadeiro tesouro está nos céus.
  • Manipulação Psicológica – As emoções fazem parte da nossa natureza e elas têm um papel importante no "culto racional" (Romanos 12: 1-2), porém muitos pregadores estão recorrendo às técnicas de manipulação de massas ao invés do poder do Espírito Santo, que é quem convence do pecado, da justiça e do juízo. É por isso que vemos muitas pessoas emocionadas, parecendo tocadas pelo Espírito, mas na realidade não há verdadeiro quebrantamento nem mudança de vida.
  • Subestimação do pecado – Não tem sido raro ver que, o que a Bíblia chama pecado, se interpreta como problemas psicológicos sem se dar conta que a verdadeira raiz é de cunho espiritual. 
  • Teorias Psicológicas – Há uma proliferação de livros e seminários, baseados em teorias psicológicas usadas para melhorar a autoestima e promover o bem-estar por meios principal  ou  exclusivamente  psicológicos.  Quantas vezes não ouvimos alguém dizer que ir à Igreja faz bem, acalma, se sentem estimuladas, "recarrega as energias", etc..; quando na verdade a Igreja deveria ser o lugar onde o pecado é confrontado, onde as pessoas desejariam se tornar mais santas e converter seu coração e sua vida ao Senhor.
 
Com base neste último tópico, observamos que estamos vivemos num tempo que se tem valorizado demasiadamente o “auto”: autoestima, autoaceitação, autoafirmação, autoimagem, autoconfiança, etc, etc.
 
O “Eu” (ego) é o centro das atenções:
 
Está abalado? Afirme-se!
 
Está deprimido? Aceite-se!
 
Está desanimado? Encontre a alegria dentro de você!
 
Anseia felicidade? Confie em você!
 
Amar-se é a verdadeira chave para o sucesso.
 
Apaixone-se por você mesmo.
 
Adore-se.
 
Você é a pessoa mais importante desse mundo. 
 
 
Essas afirmações estão em todos os lugares. Inclusive nas Igrejas.   
 
Um dos sinais dos últimos dias seria o aumento do amor próprio (amantes de si mesmos) – 2 Timóteo 3:1-5 – e o esfriamento do amor (ao próximo) – Mt. 24:12. Leia: Quais são os sinais que antecedem a Volta de Jesus? Sociedade
 
O texto a seguir discorre de forma muito clara e objetiva tudo que foi exposto até aqui, o qual compartilho da íntegra:

 

A psicologização do cristianismo como sedução dos últimos dias

Por Sandro Moraes

“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias virão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos…” (2 Timóteo 3.1,2)

"Tenho refletido muito no chamado evangelho “antropocêntrico” dos últimos dias e buscado evidências práticas que relacionem o evangelho da pós-modernidade ao cumprimento profético das palavras paulinas a Timóteo.

É uma realidade tão sutil que o evangelho centrado no homem “amante de si mesmo” é reproduzido por muitos com tanta reincidência que se torna assombroso pela incapacidade de multidões de discernir a tortuosidade.

O evangelho dos “amantes de si mesmos” é tão esmagador que tiraniza sem que o tiranizado perceba, visto que entorpecido pelo efeito embriagante e prazeroso do ego massageado, da sensação de bem-estar produzida pelo evangelho do “aceite-se a si mesmo”, mas que no final desemboca em caminhos de morte.

Nas músicas do universo gospel do evangelho da pós-modernidade há uma profusão de exemplos que, a despeito de serem numerosos, são imperceptíveis para muitos. Os adoradores adoram a Deus sem saber que não estão adorando o Criador e erguem às mãos ao alto.

São significativos os exemplos de letras cantadas nas igrejas que traduzem bem o espírito do nosso tempo:

“É impossível, mas Deus pode mudar o quadro da minha história”

“Uma nova história Deus tem pra mim, um novo tempo Deus tem pra mim”

“Os sonhos que Deus sonhou pra mim”

“Deus escreverá novas páginas da minha história”

“A minha sorte foi que Deus apostou em mim, acreditou em mim (?)

Mim, mim, mim, meu, meu, minha, eu, eu, eu…

Tento encontrar pelo menos nos salmos base escriturística para tantas canções voltadas para o homem, centradas na criatura cheia de desejos egoístas e materialistas, contudo cantadas como se fosse Deus quem estivesse sendo louvado.

Ao invés de erguermos as mãos para o alto, deveríamos apontá-las para nós mesmos, os verdadeiros adorados quando cantamos tais canções: louvores aos cínicos deuses-homens.

Que relação há entre esse estranho “evangelho” com o Evangelho da cruz que nos ensina: “Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24)?           

O falso evangelho do “aceite-se a si mesmo”, antagônico ao verdadeiro Evangelho do “negue-se a si mesmo” nada mais é do que a cruz psicologizada, externada num “Cristo” trivializado. 

Não raro pregadores, até bem intencionados, elaboram seus sermões em torno de teorias psicológicas. Dos púlpitos reverberam expressões como autoestima elevada, autoamor ou amor próprio, autoimagem positiva, autogratificação, autorealização, etc, como necessidades que precisam ser desenvolvidas no homem interior.

Já vi isso muitas vezes. São termos da Psicologia Humanista introjetadas no Evangelho como se este não fosse suficiente para resolver os problemas humanos, precisando receber o reforço poderoso de teorias formuladas por humanistas hostis à Palavra de Deus.

Durante praticamente 20 séculos a Igreja não precisou dos préstimos da Psicologia hunanizada para salgar e iluminar o mundo, mas agora ela é indispensável. O problema é que em muitos aspectos a Psicologia Humanista apresenta-se como religião rival ao Cristianismo.

E você sabe onde se originaram os tantos “autos” supramencionados? Originaram-se no coração do narcisista incorrigível Lúcifer.

Isaías 14.12-14: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”.

Ezequiel 28.15,17a: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti; Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra…”.

 

Religião Ego

Ao introduzir, não o ateísmo, mas o politeísmo querendo ser semelhante ao altíssimo, ou seja, igual a Deus, Lúcifer mostra que ninguém teve tanta autoestima, autoamor, autosatisfação e autoimagem positiva quanto ele próprio. Ao introduzir o “eu quero” para rivalizar com a vontade soberana de Deus, Lúcifer, transformado em Satanás, inaugura a “religião ego” e introduz esse arsênico na raça humana no Éden ao propor a Eva que se ela comesse do fruto da árvore proibida seria como Deus, conhecedora do bem e do mal. O desejo de ser Deus que permeia tantas religiões encheu o coração do querubim da guarda ungido e posteriormente envenenou a mente humana.

 

Ídolo detestável adulado

Curiosa é a nossa relação com o ego. Ao conhecermos o autêntico Evangelho da cruz entendemos que devemos negar esse ídolo detestável, ou seja, negar a nós mesmos. Porém lutaremos contra a carne até recebermos os corpos incorruptíveis, glorificados após o arrebatamento quando o ego será finalmente mortificado. Até lá, com muita freqüência teremos uma relação paradoxal de amor e ódio com esse ídolo interior.

Num momento o negamos, em outro o adulamos e o massageamos. Esse ídolo que mata a todos como se estivesse doando vida, que jaz no peito de cada um é o demônio interior de todos os homens, ídolo perante o qual todos nos curvamos, mas que precisa ser rejeitado: o ego, miserável ego que se obstina em rivalizar com a vontade de Deus.

E para negá-lo necessitamos seguir o exemplo de Cristo Jesus, tendo em nós o mesmo sentimento que houve nEle que “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo; a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2.5-11).

Precisamos tomar sobre nós o jugo de Cristo e aprender dele que é manso e humilde de coração e em quem encontramos descanso para nossas almas (Mateus 11.29).

Temos que olhar para aquele que desceu do céu, não para fazer a própria vontade, mas a vontade daquele que o enviou: o Pai celeste.

Que relação há entre autoestima elevada e autoamor ou autoimagem positiva com negar-se a si mesmo, ou seja, negar todo desejo pecaminoso contrário a Deus?

Que relação há entre nos esvaziarmos ou sermos mansos e humildes com os termos da psicologia humanista?

Nenhuma. Nos esvaziamos e nos negamos quando entronizamos Cristo no lugar do ego outrora entronizado no centro de nossas vidas. E só então podemos dizer como o apóstolo Paulo: “agora vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”. (Gl 2:20)

 

O problema da autoestima

Nenhum ser humano sofre de baixa autoestima. Até o suicida tem autoestima elevada. Por amar tanto a si próprio, entende que não é merecedor de tanto sofrimento e tortura existencial e decide abreviar a sua vida para cessar o sofrimento.

A grande prova de que o homem pecador ama tanto a si mesmo é que o segundo grande mandamento de Cristo é: “ame ao próximo como a si mesmo”. Já nos amamos naturalmente, por isso Jesus nos ensinou a dividirmos esse amor com o próximo.

O ser humano pecador não precisa cultivar a autoestima, pois isso ele já faz naturalmente ao longo de uma vida.

Isso se chama egocentrismo. Necessita sim negar essa autoestima elevada seguindo o exemplo dos heróis da fé.

Paulo disse acerca de si mesmo, reconhecendo sua real condição, que era o principal dos pecadores (1 Timóteo 1.15);

Um homem miserável, desventurado (Romanos 7.24);

O menor de todos os santos (Efésios 3.8);

O profeta Isaías vociferou acerca de si próprio: “ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros” (Isaías 6.5);

Paulo exortou os filipenses (e a todos nós) a serem humildes considerando cada um os outros superiores a si mesmos (Filipenses 2.3);

E em Romanos 12.3 está registrado para a nossa edificação: “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”.

Portanto, conforme as Escrituras o nosso problema não é de baixa autoestima ou autoimagem distorcida. O problema básico do homem é a elevada autoestima, a autoimagem muito positiva, o amorpróprio, pecado.

O chamamento de Cristo é para nos esvaziarmos, negar a nós mesmos, que significa dizer negar o ego, e nos humilharmos debaixo da poderosa mão de Deus que nos capacita a sermos humildes como resultado da ação do Espírito Santo na vida de todo aquele que crê.

O Espírito gera em nós frutos antagônicos ao ídolo ego.

 

Confrontando a nova psicoespiritualidade

Muitas igrejas estão concedendo cada vez mais honra e crédito a Psicologia (Humanista).

Só as Escrituras não são mais suficientes.

Tomam de empréstimos termos da religião rival quando deveriam se despir daquilo que acolheram em seu seio. Para um retorno ao Cristianismo Bíblico, nós, como Igreja, temos que nos purificar das teorias e terminologias da Psicologia Humanista.

Até a vitória em Cristo propagada em muitos púlpitos é a vitória da carne, dos desejos para que bênçãos se transformem em materializações mercantilistas.

Fuja!

Melhor, combata essa nova psicoespiritualidade disseminada em muitos livros, canções e sermões, travestida de verdadeiro Evangelho sendo realisticamente o falso evangelho psicológico dos amantes de si mesmo, o evangelho desprovido da cruz  centrado no homem e não em Cristo.

Fuja dos sermões psicologizados elaborados para agradar e massagear o ego, garantindo igreja cheia, mas afastando a todos os ouvintes não-bereanos e não-salvos da verdade que liberta.

O Humanismo e a Palavra de Deus excluem-se mutuamente.

Profeticamente falando, a “psicologia cristã” coopera para a formação da Igreja apóstata e para a futura religião do antiCristo.

Ela não é para aqueles que têm a mente de Cristo que sabem que a felicidade não habita na autoestima como ensina a psicologia, mas em Cristo, autor e consumador da nossa fé."

Fonte: http://nocaminhodagraca.blogspot.com/2010/08/psicologizacao-do-cristianismo-como.html

 

Leia também:

O novo movimento Humanista: Transhumanismo – Imortalidade através da Ciência

Quais são os sinais que antecedem a Volta de Jesus? Sociedade

Seduzidos pelo Corrupto Amor Próprio (blog discernimentocristao.wordpress.com)

Autoestima para Cristãos? (site chamada.com.br)

 

 

Fontes Pesquisadas:

http://cpr.org.br/McGriff-05.htm

http://cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/?POST_1_58_A+SEDU%E7%E3O+DA+AUTO-AJUDA+-+PARTE+1.html

http://www.gotquestions.org/portugues/psicologia-aconselhamento-biblico.html

http://pt.scribd.com/doc/30775658/O-Humanismo-Secular-A-sua-influencia-na-sociedade-e-na-igreja

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_humanista

http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo

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Imortalidade através da ciência

Filed Under (Apostasia, Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 21-05-2011

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por Geração Maranata

Atualizado em 04-07-2011

O homem quer alcançar a imortalidade através da ciência.

 

Os Transhumanistas vêem o evolucionismo como verdade e, com base nisso, entendem que podem fazer com que a 'espécie humana' avance mais em seu processo evolutivo, porém com a ajuda da ciência.

Uma vez que se tenha o controle da tecnologia, pode-se assumir também o controle da evolução humana, inclusive modificá-la. O objetivo é a elevação do homem, tal qual um ‘deus’ – a velha historinha de sempre: "Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (Is 14:14)

Foi justamente esse o motivo da queda de Satanás e dos primeiros habitantes deste mundo: o querer ser como Deus.

Toda distorção da verdade e do conhecimento de Deus teve origem no diabo. Foi ele que incutiu na mente deles a ilusão de ser quem não eram, e jamais poderão ser.

Levado pelo orgulho, Lúcifer se exaltou e com isso toda sua sabedoria foi corrompida.

"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti." (Ez 28:14-17)

Na história da humanidade sempre houve pessoas que se colocaram no lugar de Deus: faraós, cézares, imperadores, reis, etc.  E hoje não é diferente. Estamos vivendo os tempos finais, quando a soberba está imperando mais do que nunca, quando a ciência se propõe a 'matar Deus', e os homens, com suas mentes e corações endurecidos, não conseguem (e não querem) chegar ao conhecimento do Deus Verdadeiro.

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens … presunçosos, soberbos, … orgulhosos, … Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade." (2Tim 3:1-7)

"E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará." (Dn 12:4)

Infelizmente muitos se deixam enganar pelas artimanhas do diabo, assim como aconteceu a Adão e Eva, no Jardim do Éden.

Para que todo aquele que nele (Jesus) crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:15)

Disse Jesus: E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. (Jo 10:28)

E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. (1Jo 5:11)

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Rom 6:23)

Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus. (1Jo 5:13)

 

Obs: Não sou contra a ciência, que muito beneficia a humanidade e torna a vida de milhares de pessoas melhor.  A tecnologia permite, por exemplo, que seja possível a existência desse blog.  O que se pretende é explicitar a arrogância e soberba de homens, que pelo avanço da ciência e do conhecimento, tem a ilusão de que são poderosos e por isso são deuses (Leia neste post a matéria sobre a criação da vida sintética por Craig Venter).

"O Transhumanismo defende o uso da ciência e tecnologia para aumentar a inteligência, o tempo de vida e o bem-estar dos seres humanos."

O que é transhumanismo?

Transumanismo (também simbolizado por >H ou H+) é um movimento intelectual e cultural que defende o uso da ciência e tecnologia para melhorar as características e capacidades físicas e mentais dos seres humanos.

Transhumanistas se voltam para a biotecnologia, nanotecnologia, inteligência artificial, neurociência e outras tecnologias emergentes para estes propósitos.

Como os humanistas, os Transhumanistas enaltecem a razão, o progresso, o método científico e o bem-estar humano. Todavia, os Transhumanistas declaram que levam o humanismo mais a diante, desafiando os limites humanos através da ciência e da tecnologia, vislumbrando, na humanidade, um estágio transitório no desenvolvimento evolucionário da inteligência pelo Universo.

Os Transhumanistas desejam aumentar suas capacidades cognitivas e controlar o envelhecimento para aumentar o bem-estar humano e explorar os mistérios do Cosmo.

 

História

O termo Transhumanismo foi criado pelo biólogo Julian Huxley em 1957, que o definiu como a doutrina do "homem continuando homem, mas transcendendo, ao perceber novas possibilidades de e para sua natureza humana".

Em 1966, um futurista estadunidense da New School University, começou a identificar como "transumano" (uma referência a "humano transitório") — "pessoas que adaptavam tecnologias, estilos de vida, e visões de mundo transicionais a uma pós-humanidade."

Alguns dos objetivos comuns aos Transhumanistas são a eliminação da pobreza e sofrimento humanos, a cura das deficiências físicas e mentais, o aumento da inteligência humana, o prolongamento indefinido do tempo de vida do ser humano, visando a imortalidade, a criação de inteligência artificial e a exploração espacial.

Transhumanistas auto-declarados encontram-se espalhados pelo mundo. O país com o maior número de adeptos são os EUA, com destaque para a California, estado símbolo da riqueza e bem-estar note-americanos, concentrando empresas e instuições de pesquisa que se encontram na fronteira da ciência.

Foi na Universidade da Califórnia em Los Angeles, na década de 80, onde se reuniram as primeiras pessoas auto-declaradas transhumanistas.

O H + é o símbolo padrão para identificar o transhumanismo

Transhumanistas ou simpatizantes

Aubrey de Grey, geneticista da Universidade de Cambridge, fundador da Fundação SENS, que defende que será possível a seres humanos vivos atualmente viverem indefinidamente. Leia a matéira: Geneticista defende tese de que é possível viver mil anos

Bill Gates declarou que "Raymond Kurzweil é a pessoa que melhor conhece o futuro da tecnologia" e que "concorda com 99% do que Kurzweil diz", embora o considere excessivamente otimista.

João Pedro de Magalhães, geneticista português que pesquisa a biologia do envelhecimento, criador do maior banco de dados sobre a genômica do envelhecimento.

Marvin Minsky, pioneiro e expoente no campo da inteligência artificial, destacado professor no MIT, onde foi co-fundador do Laboratório de Inteligência Artificial (MIT AI Lab, atualmente MIT Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory — CSAIL). É autor de "The Emotional Machine" e "Mind Society".

Nick Bostrom, professor da Universidade de Oxford, diretor do Future of Humanity Institute da mesma universidade. Fundador da Associação Mundial Transhumanista (WTA, em inglês).

Peter Diamandis, graduado pelo MIT, mestre pela Harvard Medical School, co-fundador da 'Singularity University', fundou, criou com Paul Allen (o co-fundador da Microsoft) a SpaceShipOne, a primeira espaçonave pilotada não governamental da história. Sua empresa Space Adventures foi responsável por levar Dennis Tito à Estação Espacial Internacional em 2001, tornando-o o primeiro turista espacial da história. Atualmente, a Space Adventures planeja a primeira viagem privada à Lua, em um vôo orbital, que abrirá uma nova era na exploração espacial.

Peter Thiel, co-fundador do Paypal e investidor inicial do Facebook. Thiel financiou o 'Singularity Summit' e doou U$3.5 à Fundação Matusalém (nome sugestivo, heim!) para pesquisa anti-envelhecimento.

Stephen Hawking, também pode ser classificado como simpatizante do Transhumanismo o consagrado físico inglês, professor na Cambridge University (instituição frequentada por cérebros de peso, como Issac Newton e Charles Darwin), em virtude de recente manifestação pública em que Hawking defendeu a idéia de que os seres humanos iniciaram um novo estágio na evolução e serão capazes de desenhar a própria inteligência, diminuir a agressividade humana e explorar outros planetas (ele próprio, um defensor dos vôos tripulados).

 

Raymond Kurzweil

O engenheiro, futurólogo e visionário Raymond Kurzweil criou termos como “transhumanismo” e a famosa “singularidade tecnológica”, quando a humanidade evoluirá a ponto de mesclar homem e máquina. Kurzweil é considerado o "Thomas Edson do século XXI". É também o mais proeminente defensor do Transhumanismo, um inventor milionário graduado pelo MIT (Inventor do ano de 1998, pelo MIT; Medalha Nacional da Tecnologia 1999) e pioneiro no desenvolvimento de programas de reconhecimento de fala e caracteres ópticos (OCR). Uma de suas invenções de maior sucesso foi o software de leitura para cegos, utilizado e divulgado por um amigo e admirador de Kurzweil: o cantor Seteve Wonder.  Diferentemente de outros Transhumanistas que se dedicam apenas a pesquisa ou ao associativismo, Kurzweil tem demonstrado interesse em divulgar o transhumanismo para o grande público.

 

Singularidade tecnológica

Denominação dada a um evento histórico previsto para o futuro, no qual a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo.

Para fazer uma estimativa precisa de quando exatamente a inteligência artificial conseguirá alcançar níveis superiores a inteligência humana muitos índices tem sido usados e comparados. A lei de Moore, em vigor há mais de 30 anos, segundo a qual a cada 18 meses a capacidade de processamentodos computadores dobra, enquanto os custos permanecem constantes, é extensamente usada como modelo nos estudos sobre singularidade tecnológica.

No modelo de singularidade tecnológica como conseqüência natural do acelerado progresso técnico-científico vários outros índices também têm sido utilizados, dentre eles podemos destacar o número crescente de publicações científicas anuais, o número crescente de patentes registradas e a crescente concorrência econômica e industrial internacional.

A maior parte daqueles que pesquisam ou discutem a singularidade tecnológica acreditam que esta possa decorrer entre os anos de 2025 e 2070, embora seja perfeitamente possível que esta demore mais a ocorrer ou, simplesmente, não ocorra.

Há muito tempo o cinema e a ficção-científica abordam temas relacionados ao fim do mundo, mas a singularidade tecnológica como ameaça global é algo bem mais recente:

Exemplos:

  • Matrix, lançado em 1999, que apresenta uma versão bastante elaborada de como poderá ocorrer a singularidade tecnológica. No filme, uma guerra entre homens e máquinas inteligentes é travada entre 2094 e 2102 com a derrota e conseqüente escravização da humanidade.
  • O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas aborda uma longa e inacabada guerra entre homens e máquinas.
  • Eu, robô do escritor Isaac Asimov, aborda uma vitória humana sobre a questão.
  • O Homem Bicentenário (também do escritor Isaac Asimov), mostram que a inteligência artificial pode ser totalmente benéfica e que a singularidade tecnológica pode não trazer perigos potenciais à humanidade.

 

Instituições transhumanistas e simpatizantes

Singularity University – É uma instituição acadêmica situada no Vale do Silício, Califórnia (mais precisamente, no Ames Parq, da NASA), que tem por objetivo "reunir, educar e inspirar" líderes do futuro para enfrentar as dificuldades e aproveitar as oportunidades do desenvolvimento exponencial da tecnologia. A Singularity University recebe suporte financeiro do Google e da Nasa. (Leia a matéria: "Nasa e Google financiam nova universidade em busca de desafios da humanidade")

 

Humanity Plus (World Transhumanist Association) -"Humanity Plus", anteriormente designada por "World Transhumanist Association" é uma organização internacional sem fins lucrativos que advoga o uso ético da tecnologia para expandir as capacidades humanas, defendendo o desenvolvimento e o acesso às novas tecnologias que permitirão a qualquer pessoa desfrutar melhores mentes, melhores corpos e melhores vidas. Em outras palavras, a Humanity Plus defende que as pessoas sejam mais do que boas: sejam melhores. A associação foi fundada pelo jovem filósofo de Oxford Nick Bostrom.

Google – Foi um dos parceiros fundadores da 'Singularity University', conforme informado no site da própria instituição (http://singularityu.org/about/partners/). Além disso, a empresa convidou Ray Kurzweil para sua prestigiada série de palestras denominada "Authors@Google".

Sens Foundation – Iniciativa, dentre outros, de Aubrey de Grey, trata-se de uma fundação com sede na Califórnia com objetivo de financiar pesquisas para o retardamento do envelhecimento e o rejuvenescimento.

Alcor Life Extension Foundation – Com sede em Scottsdale, Arizona, trata-se de uma organização sem fins lucrativos que advoga o uso da criogenia (com utilização de nitrogênio líquido) para preservação dos seres humanos após a morte. O objetivo é manter os pacientes congelados até que tecnologias futuras possam trazê-los de volta.

 

 

H+ Magazine (Revista) – H+ Magazine é uma nova publicação que cobre as mudanças tecnológicas, científicas e culturais que estão mudando profundamente os seres humanos. A edição é inteiramente digital e pode ser baixada ou lida online no site: www.hplusmagazine.com .

Immortality Institut

Trata-se de uma organização com a missão de promover a pesquisa científica sobre extensão da vida, visando, um dia, acabar com a morte involuntária. É sustentada por doações de particulares

 

Kurzweil Accelerating intelligence Network – Site que traz, diariamente, notícias de descobertas relacionadas à evolução da inteligência artificial, radical longevidade e muito mais. Site: http://www.kurzweilai.net/

Jornal of Evolution & Technology – Um periódico eletrônico revisado por pares (peer-reviewed) publicado pelo Instituto para Ética e Tecnologias Emergentes (Institute for Ethics & Emerging Technologies). Site: http://jetpress.org/

Rejuvenation Research – Rejuvenation Research é um periódico científico quadrimestral, multidisciplinar e revisado por pares publicado por Mary Ann Liebert, Inc. que investiga terapias do rejuvenescimento.

Accelerating Future – http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/

 

Organizações e instituições relacionadas

Existem várias organizações e instituições que pretendem participar ativamente e/ou promovem estudos acerca da singularidade tecnológica. Dentre estas podemos destacar:

Singularity Institute for Artificial Intelligence, instituto de pesquisa sem fins lucrativos que já vem promovendo há algum tempo o estudo e o avanço das pesquisas na área da inteligência artificial e prega que a singularidade tecnológica pode ser totalmente benéfica, ao contrário do que muitos acreditam. Estão atualmente trabalhando para dar forma ao que o estatístico britânico Irving John Good chamou de "explosão de inteligência" e têm como objetivo adicional promover uma discussão e uma compreensão mais ampla sobre a inteligência artificial e seus benefícios.

Acceleration Studies Foundation, organização educacional sem fins lucrativos que visa promover estudos e pesquisas (e também conseguir investimentos para as mesmas) acerca da aceleração do progresso científico e tecnológico e da aceleração das mudanças sociais, políticas, culturais e econômicos de nossa sociedade. É também responsável por uma conferência anual realizada na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, onde se discute a aceleração das inovações tecnológicas e o seu impacto social, promovendo para tal introspecções multidisciplinares acerca de assuntos muitas vezes relacionados à singularidade tecnológica.

Associação Transumanista Mundial, fundada em 1998 pelo filósofo sueco Nick Bostrom, director do Instituto do Futuro da Humanidade, criado na Faculdade de Filosofia de Oxford, encabeça inúmeras delegações em todo o mundo, mas não deixa de ser uma especificidade do Ocidente industrializado. Os Transumanistas têm por base na sua argumentação o êxito das nanotecnologias e defendem que a ciência está prestes a passar a Humanidade e vai obrigá-la a ultrapassar-se a si mesma. Raymond Kurzweil, engenheiro e futurologista americano, publicou Human 2.0, “Singularidade” em português, ligado ao tema em questão Singularidade tecnológica, esta publicação contempla a próxima fusão entre o ser humano e a máquina e o aparecimento de sistemas supra-inteligentes. Os movimentos Transumanistas pretendem o nascimento de um mundo sem limitações, que nos força a ser meros seres humanos. Amanhã, deixará de ser necessário nascer, as doenças terão desaparecido e a morte deixará de ser imposta, esta recusa da condição humana denota uma rejeição a tudo o que a natureza nos impõe.

 
Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, na Califórnia, vai abrigar a nova universidade

Google, Yahoo e Nasa juntos resolveram apoiar um colégio que ensina os alunos a lidar com um mundo onde a tecnologia pode tornar-se mais esperta do que os seres humanos. A Singularity University terá a sua base no programa espacial do Ames Campus no Vale do Silício, E.U.A. Seu chanceler será o controverso futurista Raymond Kurzweil, cujo livro escrito em 2005 "A Singularidade está próxima" inspirou o nome da escola: Singularity University. Apesar do seu nome, o Colégio não é realmente uma Universidade, mas vai oferecer nove semanas de cursos no intuito de assegurar uma tecnologia para melhorar a situação da humanidade, em vez de prejudicá-la. Os cursos foram concebidos para ver como os alunos podem usar a tecnologia de forma a resolver problemas mundiais como a pobreza, a fome, as doenças, o aquecimento global e redução do abastecimento energético.

 

Nanorobôs interagirão diretamente com neurônios em 2029

O cientista americano Ray Kurzweil afirmou que a humanidade chegará a um ponto em que se submeterá a implantes de pequenos robôs para se tornar mais inteligente, e isto pode estar num futuro não muito distante.

O especialista acredita que a inteligência artificial de computadores se equiparará à inteligência humana em 2029, conforme noticiou o site The Inquirer.

Em entrevista à BBC, Kurzweil afirmou acreditar que máquinas e humanos se unirão através de implantes que ampliarão tanto a inteligência quanto a saúde. "Mas não será uma invasão alienígena de máquinas inteligentes para nos substituir", tranqüilizou o engenheiro.

"Já somos uma civilização homem-máquina; usamos nossa tecnologia para expandir nossos horizontes físicos e mentais e isto será uma extensão", defendeu. Caso o engenheiro esteja certo, em breve nanorobôs interagirão diretamente com neurônios, ajudando a melhorar a memória e permitindo que humanos se conectem a ambientes virtuais automaticamente via sistema nervoso.

Kurzweil é um dos 18 pensadores mais influentes escolhidos pela Academia de Engenharia dos Estados Unidos para identificar os grandes desafios tecnológicos que a humanidade enfrentará no século XXI. Entre os outros pensadores estão Larry Page (fundador do Google) e Craig Venter (pioneiro na decodificação do genoma).

 

Craig Venterv e a criação da vida sintética

Bioquímico, Evolucionista convicto, é o fundador da empresa Celera Genomics e do Instituto J. Craig Venter. Há dez anos, Craig ficou mundialmente famoso com publicação do mapeamento do genoma humano. Há três anos terminou o sequenciamento genético do próprio corpo. E há quase um ano, retirou o conteúdo genétido de uma bactéria e inseriu nela um cromossomo montado em seus laboratórios.

Venter acredita que este avanço tenha aplicações práticas bem interessantes. “É um conjunto de ferramentas bastante poderoso: podemos produzir vacinas de forma bem mais rápida do que atualmente, e criar algas unicelulares que podem capturar dióxido de carbono e transformá-lo em combustível, como diesel e gasolina,” afirmou. Contou já ter acordos com Novartis e Exxon Mobil para ambas as pesquisas.

As implicações éticas também estão ali. Embora Venter tenha submetido todo o trabalho a comissões de bioética, o estudo com certeza faz repensar na definição de vida. “Temos uma oportunidade inédita para pensar na origem da vida, e ver como um genoma realmente funciona,” escreveu em artigo na Nature Mark Bedau, professor de filosofia do Reed College, nos Estados Unidos.

 

Frases:

"Quanto mais aprendermos sobre o genoma, maior será nosso poder sobre a vida. E sobre a morte. Se soubéssemos quais são todos os genes ligados ao câncer, por exemplo, teríamos mais munição para lutar contra a doença." (Mark Bedau, professor de filosofia do Reed College)

"Para o bem ou para o mal, está aí. Criar vida não é mais uma prerrogativa dos deuses". (Revista The Economist)

"A descoberta de Venter parece extinguir o argumento de que a vida requer uma força ou poder especial para existir." (Arthur Caplan, especialista em bioética da Universidade da Pensilvânia)

"Ele não está simplesmente copiando vida artificialmente ou modificando vida com engenharia genética. Ele está caminhando para a função de Deus: criar vida artificial que jamais deveria existir. Isso pode ser usado no futuro para criar armas biológicas poderosas". (Julian Savulescu, professor de ética da Univeridade de Oxford)

"Viver, errar, triunfar, criar vida a partir da vida”. (James Joyce)

"O nome de Deus é Craig" (Revista Superinteressante)

"Teólogos terão que passar a tocha da reflexão para cientistas como Craig Venter." (Jornal Folha de SP)

 

Cientista prevê a “cura” do envelhecimento

04 de julho de 2011

Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer.

Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas da longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para “curar” o envelhecimento – extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.

Aubrey de Grey

“Eu diria que temos uma chance de 50% de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos”, disse De Grey numa entrevista antes de proferir uma palestra no Britain’s Royal Institution, uma academia britânica de ciências.

“E por ‘decisivo’ quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje”, acrescentou. De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma “manutenção” regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas.

Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. “A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o danos molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico”, explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de “Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível”), com sede na Califórnia.

Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá 1 milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030.

Só no Japão já há mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos. Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade.

As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de 20 mil dólares para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são “tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado”. Ninguém levou a bolada.

prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de “pseudociência”. Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens “existe em um meio termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar.”

Fonte: noticias.terra.com.br

 

2045: O ano em que o homem se tornará imortal

Artigo da TIME sobre Singularidade

Há espaço dentro do singularitarianismo para considerável diversidade de opinião sobre o que significa a Singularidade, quando e como ela vai ou não acontecer.

Os singularitarianos compartilham uma visão de mundo. Eles pensam em tempo no seu sentido mais profundo, acreditam no poder da tecnologia para moldar a história, têm pouco interesse na sabedoria convencional sobre qualquer coisa, e não acreditam que você pode andar por aí e levar sua vida normalmente, assistindo TV, como se uma revolução de inteligência artificial não estivesse prestes a entrar em erupção e mudar absolutamente tudo.

Eles não têm medo de serem ridículos, a reprovação do cidadão comum pelas ideias aparentemente absurdas é, para eles, apenas um exemplo de preconceito irracional e singularitarianos não barganham com a irracionalidade.

Para o inventor e futurista Ray Kurzweil, ser apenas um humano com inteligência limitada e uma biologia condenada nunca foi suficiente. Em um tempo no futuro, quando misturados com as máquinas, os humanos vão ficar mais espertos e viverão para sempre.

Para Kurzweil, nós somos um híbrido de tecnologia biológica com dispositivos eletrônicos no cérebro. Isso quer dizer que, no futuro, será possível que alguns programas médicos sejam baixados em um computador dentro da sua cabeça. Se você considerar que daqui a 25 anos essa tecnologias vão estar 100 mil vezes menores (nanotecnologia) e um bilhão de vezes mais poderosas, tem uma idéia de como isso é factível. E, apesar de a maioria de nos não ter computadores nos corpos, eles já são parte de quem nós somos.

Fonte: http://www.time.com/time/health/article/0,8599,2048138,00.html

 

Entrevista da Revista Galileu

A caminho da vida eterna

ESPERANÇA: Com a singularidade, Ray acha possível trazer seu pai de volta à vida, mesmo que seja como um avatar

O inventor e futurista americano Ray Kurzweil defende que, graças à evolução tecnológica, nos tornaremos imortais a partir de 2045

*Quando chegaremos à singularidade?

Ray Kurzweil: Por volta de 2045. Nós somos um híbrido de tecnologia biológica e não-biológica. Uma porção de gente tem dispositivos eletrônicos em seus cérebros, por exemplo. A mais nova geração desses apetrechos permite que alguns programas médicos sejam baixados em um computador dentro da sua cabeça. Se você considerar que daqui a 25 anos essas tecnologias vão estar 100 mil vezes menores e 1 bilhão de vezes mais poderosas, tem uma ideia de como isso é factível. E, apesar de a maioria de nós não ter computadores nos corpos, eles já são parte de quem nós somos.

* E o que acontecerá com aquelas pessoas que não quiserem se tornar "trans-humanos" e se fundir com a tecnologia?

Kurzweil: Quantas pessoas rejeitam completamente toda a tecnologia voltada para a medicina e a saúde? Quantas se recusam a usar óculos ou a tomar remédios? As pessoas dizem que não querem mudar, mas, quando aparece uma doença, elas farão qualquer coisa para derrotá-la.

* Podemos superar nossos problemas ambientais até 2045?

Kurzweil: Sim. As possibilidades são muito maiores do que parecem. Nós só temos de capturar uma parte em 10 mil da luz do sol para obtermos toda a energia de que precisamos. A nanotecnologia tem sido empregada na coleção das tecnologias solares, o que tem otimizado a energia em escala exponencial. Essa tecnologia está ficando barata, pois está sujeita à lei da aceleração.

* Que lei é essa?

Kurzweil: O poder das ideias para mudar o mundo está se acelerando, e pouca gente percebe. As pessoas não pensam exponencialmente, embora mudanças exponenciais se apliquem a qualquer coisa que envolva a medição do conteúdo de informação. Quando o projeto do genoma humano foi anunciado em 1990, os céticos disseram: "Vocês não vão conseguir fazer isso em 15 anos". Sete anos depois, eles voltaram a criticar, afirmando que os cientistas haviam concluído apenas 1% do projeto. Mas isso significava que tudo estava no prazo: quando você atinge 1%, numa escala exponencial você está a apenas sete dobras do objetivo.

* Os avanços da singularidade parecem um tanto utópicos…

Kurzweil: Não são utópicos porque a ciência é uma espada com duas pontas. Ao mesmo tempo em que soluciona problemas, apresenta outros. E resolve estes e cria outros tantos. E, nesse ritmo, os benefícios superam os estragos e aceleram os progressos tecnológicos.

* Você aprendeu alguma coisa nova a seu próprio respeito depois de ter participado do documentário Transcendent Man?

Kurzweil: Sim. Aprendi coisas sobre o relacionamento com o meu pai e a influência que ele teve na minha formação como uma pessoa criativa. Só então vi o quanto sinto a sua falta. Ele era um compositor reconhecido em Viena, de onde fugiu por causa dos nazistas. Morreu de enfarte quando eu tinha 20 e poucos anos.

* Você diz que sonha com a possibilidade de trazer seu pai, Frederic, de volta à vida. Como isso seria possível?

Kurzweil: Usando o DNA coletado de sua tumba por nanorrobôs e adicionando todas as informações extraídas da inteligência artificial formada pelas minhas memórias e de todas as outras pessoas que se lembram dele. Além disso, todos os momentos da vida dele que eu guardei, em caixas ou armários, poderiam ser baixados. Ele poderia ser um avatar, ou um robô, ou assumir qualquer outra forma.

(Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86971-8489-216,00-A+CAMINHO+DA+VIDA+ETERNA.html)

 

Leia também:

Além de viver mil anos o homem também quer viver em um paraíso terrestre, um novo Éden Tecnológico, leia também:

Projeto Vênus: Um Novo Céu e uma Nova Terra?

 

Para saber mais:

http://transhumanista.no.sapo.pt

http://www.transhumanism.org

http://humanityplus.org

http://www.singularidadetecnologica.blogspot.com

http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_292884.shtml

http://super.abril.com.br/ciencia/voce-pode-ser-imortal-535997.shtml

http://knol.google.com/k/rejuvenescimento-e-imortalidade-fisica

http://veja.abril.com.br/070109/p_068.shtml (Especial Longevidade e Juventude)

Documentário Transcendent Man, de Robert Barry Ptolemy

 

Fontes:

www.wikipedia.og

www.estudioexperimental.com.br

www.computerworld.uol.com.br

www.knol.google.com/k/transhumanismo-mais-inteligente-mais-saudavel-mais-feliz

http://fabulosofuturo.blogspot.com/2011/03/o-ano-em-que-o-homem-se-tornara-imortal.html

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5221377-EI8147,00-Cientista+preve+a+cura+do+envelhecimento.html

**Geração Maranata** Se for copiar cite a Fonte!

O Evangelho Gnóstico de Judas

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 15-11-2010

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Excelente artigo sobre o livro apócrifo 'Evangelho de Judas'.

por Norma Braga

"nada há que seja novo debaixo do sol" (Eclesiastes 1:9)

Uma boa análise do "Evangelho de Judas", livrp apócrifo do século II, com uma explicação razoável sobre o gnosticismo que o produziu, pode ajudar a fazer a diferença entre o cristianismo verdadeiro e o embuste gnóstico, empurrada pela inconseqüente e ignorante mídia mundial como "novidade" e "séria ameaça" à credibilidade da doutrina cristã.

Para quem conhece tanto a cultura esotérica moderna quanto o conteúdo dos quatro evangelhos canônicos, o tal "evangelho" de Judas, texto produzido em meados do século II por gnósticos da seita dos Cainitas e conhecido como evangelho fraudulento por pais da Igreja como Irineu, classifica-se automática e inapelavelmente no primeiro caso – além de ser, para quem teve a paciência de lê-lo (como eu), um texto chatíssimo, no limite do insuportável. Em vez da expressividade dos evangelhos, o tom do relato apresenta-se vago, etéreo, cheio de detalhes numéricos, remetendo àquele tipo de linguagem pomposa que se quer passar por sábia com pouca ou nenhuma aplicabilidade. Está muito mais para literatura "paulocoelhina" que para texto bíblico. Os estudiosos dos primeiros séculos fizeram muitíssimo bem em deixá-lo de fora do cânon.

Porém, como chegar a essas conclusões sem conhecer minimamente o gnosticismo? Por isso, uma boa análise de texto, com uma explicação razoável sobre essas teorias, pode ajudar a fazer a diferença entre Cristianismo e Gnosticismo.

Gnosticismo vem do grego gnosis , "conhecimento". Enquanto o cristianismo se baseia na revelação de Deus ao mundo – que atinge seu ápice na vinda de Cristo ("Quem vê a mim vê ao Pai", João 14:9; "Eu e o Pai somos um", João 10:30) – , o gnosticismo é um movimento muito antigo e de largo alcance até os dias de hoje, sempre de caráter esotérico (eso significa "dentro" em grego, e esoterikos , "iniciados"), ou seja, que creditava a uns poucos a iluminação espiritual através de estudos ocultistas. Há uma semelhança impressionante entre as filosofias gnósticas anteriores ao Cristianismo – que floresceram em Babilônia, Egito, Síria e Grécia e procuraram se juntar posteriormente ao ensino de Cristo (o "evangelho" de Judas é uma das muitas provas disso) – e os ensinos de Allan Kardec e Madame Blavatsky, ambos nascidos no início do século XIX, que condensaram e impulsionaram o espiritismo e o esoterismo modernos, respectivamente.

De fato, as doutrinas espíritas e esotéricas atuais são ramificações do velho tronco gnóstico.

Um bom ponto de partida para diferenciar cristianismo e gnosticismo é uma das questões fundamentais de toda religião: a origem do mal. Para o gnosticismo, doutrina dualista por excelência, a polarização do mundo em bem e mal era existente desde o começo. Rezava o gnosticismo que Deus, pertencente ao mundo espiritual (portanto "bom"), cria sucessivos seres finitos chamados éons, e um deles (Sofia) dá à luz a Demiurgo, deus criador, que fez o mundo material (portanto "mau"). Se o mal está na matéria, a solução lógica para o mal é a libertação deste mundo, que se dá após sucessivas passagens da alma na Terra (reencarnação). É por isso que, nas doutrinas gnósticas modernas, o corpo é invariavelmente visto como prisão do espírito. Assim, a solução para o mal no mundo é dada pelo homem, a partir do progressivo desenvolvimento espiritual, quando, tendo atingido um grau máximo de purificação, não mais precisa "rebaixar-se" ao mundo material.

Já no cristianismo, o mal não é criação de algum deus nem atribuído à matéria (criada e aprovada por Deus como "boa" em Gênesis), mas sim conseqüência da vontade de autonomia do homem, que crê poder decidir entre o bem e o mal sem a participação de Deus – de fato, isto é o que significa, segundo consenso dos teólogos, "comer da árvore do conhecimento do bem e do mal" (Gênesis 2:17) após a proibição divina. Desde então, o mal e sua conseqüência direta, a morte, entram no mundo, e uma das principais tragédias humanas é que, apesar de diferenciar bem e mal, o homem não consegue por si só decidir-se sempre a favor do bem – pois sua autonomia é uma condição artificial, assim como o mal no mundo, que é temporal e não absoluto. Os que reconhecem a necessidade de se arrepender desse desejo de autonomia (que é precisamente o pecado original) e recolocar Deus no centro de sua vontade para uma vida verdadeira são os salvos, que se valem do único meio de fazê-lo: o sacrifício de Jesus, que, sendo Deus encarnado – o único ser humano justo, ou seja, não atingido pelo pecado original – , pode levar embora todo o mal do mundo ao cumprir na cruz a morte que nos era destinada, reconciliando o mundo com Ele. A solução para o mal, portanto, está em Deus, não no homem.

A confusão entre visões religiosas tão diferentes começou já nos primórdios da igreja cristã. Na tentativa de conciliação com os ensinamentos de Jesus, gnósticos como Marcião (160 d.C.) e Valentim ensinavam que Cristo é um desses seres finitos (éons) que desceu dos poderes das trevas para transmitir o conhecimento secreto ( gnosis ) e libertar os espíritos da luz, cativos no mundo material terreno, para conduzi-los ao mundo espiritual mais elevado.  Nisso consistiria, para eles, a salvação.

Temos, portanto, o encaixe da figura de Cristo, desdivinizada, no dualismo gnóstico, com reconhecíveis sinais de mitologia grega (quem deixa de ver Prometeu – aquele que rouba o fogo dos deuses para dá-los aos homens – na figura desse Cristo gnóstico?). Versões ligeiramente diferentes da mesma tentativa de conciliação ocorrem tanto na variação kardecista quanto na esotérica.

Segundo Kardec, Jesus também não era Deus (afinal, Deus jamais se "rebaixaria" à matéria), mas sim o ser mais elevado que já passou por esse planeta, deixando-nos um exemplo de amor. E o esoterismo, embora não fale de éons, prega a existência de excelentes "mestres" espirituais ascensionados, que de tão elevados não encarnam mais, cada qual com um raio de atuação. Quem é considerado "o mestre do amor"? Cristo! Da mesma forma que no gnosticismo e no espiritismo, o esoterismo moderno o "encaixa" na fragmentação do governo do mundo, identificando-o apenas como um dos seres mais elevados que atuam sobre nós.

Assim, há uma clara convergência entre o esoterismo moderno, o espiritismo e o gnosticismo nas seguintes considerações centrais: o mal é absoluto e associado à matéria, ao corpo físico, à vida na terra; diante disso, enquanto estamos no mundo físico, a nós pertence a luta contra o mal e a "salvação" (o desenvolvimento do espírito), e para isso Cristo está aí para nos ajudar como um dos mestres (ou éons, ou espírito elevado), transmitindo-nos sabedoria para tal, como parte de uma grande hierarquia de espíritos prontos para guiar o homem – tão grande e tão especializada em diversos assuntos que, em meio a tudo isso, Deus se torna quase um espectador, uma espécie de "força motriz" quieta e silenciosa por trás de toda a agitação dos espíritos. A influência de Deus sobre o mundo é assim diluída no poder de uma miríade de seres angélicos. Em contato com essas doutrinas, o homem não é levado, como na Bíblia, a buscar a Deus ("Buscai o Senhor enquanto se pode achar", Isaías 55:6), mas a se deixar impressionar com o poder de outros seres.

No entanto, como pode alguém ser considerado apenas mestre, éon ou espírito elevado se, em suas próprias palavras, afirma-se Deus? Diz Ele: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30) e "Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11:25), entre muitas outras afirmações do mesmo teor. Se seus ensinamentos estão corretos, Ele é o que diz ser, senão não passaria de uma pessoa perturbada, não um grande mestre. Essa contradição não é percebida pelos gnósticos modernos, que deveriam, para uma coerência maior, não usar a Bíblia para respaldar suas crenças.

O "evangelho" de Judas traz exemplos flagrantes de muitas dessas doutrinas gnósticas. Logo no início, o leitor desse texto encontra uma afirmação bombástica: "Quando Jesus surgiu na terra, fez grandes milagres e maravilhas para a salvação da humanidade." A Bíblia nunca associa a salvação a milagres e maravilhas, que são considerados sinais de que Jesus era o Messias esperado pelos judeus, mas sim ao sacrifício de Cristo na cruz por nós. Mas o pensamento gnóstico dilui a salvação, atribuindo-a a uma série de atos isolados, todos partindo do homem, com uma ênfase no conhecimento adquirido pela alma.

A maior parte desse evangelho gnóstico consiste assim em ensinamentos de "Jesus" a Judas, com uma longa explicação sobre hierarquias angélicas em uma nova versão para a criação. Diz ele que, primeiro, um grande e invisível espírito está sozinho, uma nuvem surge a seu lado e ele pensa: "Que surja um grande anjo para assistir diante de mim", e esse anjo, chamado "Autogerado", sai da nuvem. A perplexidade do leitor é automática: se esse anjo foi gerado por si mesmo, qual foi o papel do grande espírito ao dizer aquilo? O relato continua e esse Autogerado (ou gerado com uma ajudinha, vá lá) começa a gerar por si inúmeros outros anjos e éons. Segue-se uma incompreensível explanação sobre um personagem chamado Adamas: "Adamas estava na primeira nuvem luminosa que nenhum anjo já vira entre todos aqueles chamados 'Deus'." Esse Adamas é tão poderoso que cria anjos, luminares e éons – de onde a "geração incorruptível de Seth". A partir daí, os números se sucedem em um tedioso relato: doze, vinte e quatro, setenta e dois luminares que fazem trezentos e sessenta luminares por sua vez, com trezentos e sessenta firmamentos – tudo isso para doze éons privilegiados. Ufa! Além disso tudo, esses éons, no final, recebem autoridade, inúmeros anjos e espíritos virgens(?) "para a glória e adoração de todos os éons, céus e firmamentos". Hummm… anjos e espíritos adorando éons? Isso contraria a Bíblia de par a par.

Porém, há mais: Seth, o primeiro da linhagem incorruptível de éons, é chamado de… Cristo! Com ele, outros quatro éons governam "o mundo dos mortos, e principalmente o caos". (Não há explicação de como alguém pode governar o caos). Enfim, esse universo recheado de seres angélicos governando o mundo sem que Deus tenha um papel significativo em toda a história é a base do ensino gnóstico, sem tirar nem pôr.

Se, na Bíblia, Jesus fala o tempo inteiro no Pai ("Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada", Mateus 15:13; "qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem quando vier na glória de seu Pai", Marcos 8:38; "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai", Lucas 10:22; "Por isso o Pai me ama, pois dou a minha vida para a retomar", João 10:17), esse Jesus do evangelho de Judas está muito mais preocupado com anjos, éons e luminares, e alguns desses ainda são adorados – algo considerado anátema (maldito, condenado) na cultura judaica e incorporado pelo cristianismo como um dos princípios básicos: adoração, só a Deus. É por isso que em Apocalipse, por exemplo, o apóstolo João fica extasiado com a luz do anjo que vem falar com ele e se prostra para adorá-lo, mas o anjo imediatamente o faz erguer-se: "Não faças isso! Sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus" (Apocalipse 19:10).

Além dessa diferença fundamental quanto ao poder de Deus no mundo e a adoração, temos também representado no "evangelho" de Judas o conhecido dualismo que absolutiza o bem e o mal. A idéia gnóstica consiste em que o mal é necessário para que o bem sobressaia – e é nisso que se baseia uma pretensa positivação do feito de Judas, tão alardeada pela mídia, para que Jesus pudesse ser crucificado. No entanto, se no gnosticismo o mal é tão absoluto quanto o bem, no cristianismo o mal é um parasita do bem, sujeito a Deus – cuja soberania age no sentido de fazer com que os feitos maus dos homens acabem cooperando para Seus desígnios.

A distinção é clara: Deus faz o mal cooperar, mas os homens não são por isso inocentados de seus atos maus. As palavras de Jesus na Bíblia são inequívocas sobre isso, ao tratar do papel de Judas em sua crucifixão: "Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Marcos 14:21). Essa afirmação é tão importante que se repete, com nenhuma variação importante, em Mateus 26:24 e Lucas 22:22. Vê-se que o conceito de mal no cristianismo não coincide com o pensamento gnóstico, que, levado às últimas conseqüências, pode ser utilizado perversamente para justificar e desculpabilizar os maiores crimes, ao inocentar o criminoso com base no argumento de que "seu mal serviu para algo bom".

Esse dualismo gnóstico se desdobra na divisão entre corpo (que é mau) e espírito (que é bom), dicotomia ausente no cristianismo.

Na Bíblia, o termo "carne" é usado de maneira apenas metafórica para designar a nossa natureza pecadora que milita contra o Espírito de Deus recebido por nós na salvação para nos vivificar, regenerar e santificar. Isso é patente sobretudo no fato de que Jesus não ressurge como espírito, mas ressuscita , ou seja, tem seu corpo reconstituído por inteiro a ponto de comer com os discípulos (veja Lucas 41-43, por exemplo). Mas no evangelho gnóstico há uma afirmação atribuída a Jesus que demonstra o dualismo corpo versus espírito: "Você [Judas] irá sacrificar o homem que me aprisiona." Na Bíblia, Jesus jamais se referia ao próprio corpo dessa forma. Sua morte não era, para Ele, uma libertação pessoal da matéria, mas sim um ato de amor para a remissão de pecados daqueles que cressem Nele – ato que é relembrado na Páscoa, para a alegria dos que foram feitos Filhos de Deus a partir de Seu sacrifício.

Portanto, você pode até crer no "evangelho" de Judas e lançar fora tudo o que está escrito nos evangelhos canônicos. Mas seja coerente: não deixe de chamar de "gnosticismo", e não de cristianismo, o conjunto dos ensinamentos desse "evangelho".

Quanto a mim, fico com o que o próprio Jesus disse, "Errais, por não compreender as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29), e com a advertência de um de seus apóstolos: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregue outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema" (Gálatas 1:8).

 

Fontes:

www.chamada.com.br

http://normabraga.blogspot.com

 

O Código da Vinci

Filed Under (Apostasia) by Geração Maranata on 15-11-2010

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Desde sua publicação, em abril de 2003, O Código da Vinci vendeu mais de 40 milhões de exemplares nos Estados Unidos. Ele foi traduzido em 45 idiomas e é um sucesso de vendas em 150 países.

Ficou na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times por dois anos, e esteve no topo, ou perto do topo, por 50 semanas.

O livro diz que os cristãos primitivos não criam na divindade de Cristo, que a ressurreição nunca ocorreu, que nossa Bíblia é o resultado de uma luta política do imperador romano Constantino e que os cristãos primitivos adoravam o "divino feminino". Essas afirmações são feitas por um afável especialista, um professor da Universidade de Harvard que (no contexto do livro) parece ser uma pessoa com credibilidade e autoridade.

Talvez você diga: "Nenhuma pessoa racional levaria esse tipo de coisa a sério." Isso era exatamente o que um líder evangélico pensava – até que começou a conversar com pessoas que tinham lido o livro. Ele descobriu que o livro endurece a descrença daqueles que não são cristãos e leva os buscadores honestos para longe do cristianismo. O livro chegou a fazer alguns cristãos se tornarem confusos e desiludidos.

De acordo com O Código Da Vinci, Jesus era apenas um homem comum que não era divino, não morreu pelos nossos pecados e não ressuscitou. Em vez disso, ele se casou com Maria Madalena e teve pelo menos um filho com ela. No livro o "cálice" é Maria Madalena, mitologizada e sexualizada como se fosse a amante ou esposa de Jesus Cristo.

O livro conta uma que há uma antiga sociedade secreta chamada 'Priorado de Sião' que preservou as informações sobre Jesus e Maria Madalena e seus descendentes. Ele afirma que Leonardo Da Vinci foi um grão-mestre do Priorado de Sião, e algumas de suas pinturas têm símbolos relacionados com o suposto relacionamento de Jesus com Maria Madalena.

Dan Brown tece uma narrativa com grande poder de entretenimento, ele afirma que Maria Madalena seria o Santo Graal (o cálice de Cristo), que ela e Jesus seriam os progenitores da linhagem merovíngia de governantes europeus e que ela estaria sepultada sob a pirâmide invertida de vidro no Louvre, em Paris, onde ainda hoje se poderia sentir emanações de seu espírito divino.

O romance descreve o Cristianismo como uma gigantesca conspiração baseada numa grande mentira (a divindade de Cristo), que os Evangelhos do Novo Testamento são produtos humanos de machistas e anti-feministas que teriam procurado reinventar o Cristianismo para oprimir as mulheres e reprimir a adoração à deusa. (Leia também o post Wicca).

O imperador Constantino teria convenientemente divinizado Jesus a fim de consolidar seu controle sobre o mundo. O livro indica que na votação do Concílio de Nicéia, sobre a divindade de Cristo, o resultado teria sido apertado, houve 300 votos favoráveis e apenas dois contrários. Definitivamente a precisão histórica não é o ponto forte do romance. Essa é apenas uma das muitas distorções deliberadas existentes no livro.

Outra envolve os heréticos evangelhos gnósticos escritos no final do século II como sendo os evangelhos "reais". Encontrados em Nag Hammadi no Egito, em 1946, esses mitos gnósticos nunca foram reconhecidos pela igreja primitiva como Escrituras legítimas.

Nos anos 60 as pessoas acreditavam em tudo que liam no jornal só porque estava escrito ali. Nunca lhes ocorreu que as reportagens e editoriais eram redigidos por pessoas com agendas pessoais e políticas. Acreditava-se naquilo que se lia, não importando quem era o autor. Hoje ainda é assim, e ainda pior, pois temos a televisão, o cinema e a internet.

A advertência é a mesma: não acreditem em tudo que vocês lêem em um romance ou vêem em um filme!

A Bíblia exorta: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4.1-3). (Pre-Trib Perspectives)

por  Dr. Ed Hindson (assessor do reitor da Liberty University em Lynchburg/VA (EUA).

Fontes pesquisadas:

www.chamada.com.br

www.espada.eti.br

www.wikipedia.com

Autor: **Geração Maranata** Se for copiar cite a Fonte!

O Segredo – O Movimento do Novo Pensamento

Filed Under (Apostasia) by Geração Maranata on 15-11-2010

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por Geração Maranata

Este Livro/Filme tem contribuído muito para a mudança de pensamento. Ele sugestiona às pessoas que elas não precisam de um Deus e muito menos de um Salvador.  Afinal, o livro afirma, nós somos pequenos "deuses", temos energia para atrair o que quisermos: saúde, riqueza, felicidade.

Infelizmente essa promessa também tem sido oferecida por algumas igrejas evangélicas.  Essa é a geração atual: amantes de si mesma e egoístas.

O Livro O Segredo faz parte da estratégia para afastar a humanidade da Verdade e fazê-la acreditar na Mentira: A operação do Erro.

O SEGREDO – O Movimento do Novo Pensamento

A última armadilha do ocultismo para capturar a imaginação do Ocidente é chamada “O Segredo”. O livro com este nome é um bestseller no topo do New York Times, tendo vendido rapidamente 6 milhões de cópias.

As numerosas interpretações errôneas já começam no próprio título do livro. “O Segredo” nada tem de segredo, trata-se de  Hinduísmo, Xamanismo e Nova Era reciclados. Uma das mais gigantescas mentiras é a sua afirmação: “Você cria a sua própria realidade com a sua mente”. Foi essa a falsa promessa da serpente feita à Eva, a promessa da divindade (Gênesis 3).

Frases do Livro "O Segredo"

"Esse Segredo dá-lhe tudo o que você desejar: saúde, amor, abundância, felicidade."

"Você pode conseguir o que quiser quando aprender a aplicá-lo na sua vida diária."

"Eu vi muitos milagres acontecerem. Milagres de cura física, cura mental, cura de relacionamentos. Isso acontece com as pessoas que usam o Segredo, milagres financeiros."

"Você pode ser, ter, fazer qualquer coisa que quiser."

"Pode, sim, seja qual for a sua escolha, mesmo que seja muito grande."

"O Segredo é a Lei da Atração."

"Observe o que está passando pela sua mente. Você está atraindo isso tudo."

"Você é o arquiteto da sua vida. É o seu próprio escultor."

"Você esculpe a sua vida e é a sua própria obra-prima. É como se você fosse Michelangelo e o Davi que está esculpindo é você mesmo."

"Fazemos isso com o nosso pensamento".

"Todas as forças do Universo respondem aos seus pedidos." (Que forças serão essas ?)

"O Universo reorganiza-se para fazer com que as coisas aconteçam para você."

"Lembre-se de que Aladim pede ao Gênio tudo o que deseja e sempre é atendido!"

"Essa atração é o Universo apontando-lhe o caminho, é o início da materialização dos seus desejos."

"Só há um rio onde flui o bem-estar: o rio da Energia Positiva."

"Então pergunte a um Teólogo sobre quem criou o Universo e ele lhe dirá que foi Deus.  Então peça a esse Teólogo para descrever Deus e ele lhe dirá: é algo que sempre foi e sempre será, que jamais pode ser criado ou destruído. É a mesma descrição da Energia."

 

Para saber mais:

http://www.chamada.com.br/mensagens/o_segredo.html

 

Técnicas para Mudança de Mente e Comportamento

Filed Under (Apostasia) by Geração Maranata on 15-11-2010

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por Geração Maranata

Para que se mudem atitudes, conceitos, valores, crenças, etc, de uma sociedade, várias técnicas são usadas aplicadas de forma gradativa.

Se analisarmos algumas situações pelas quais estamos passando veremos que essa técnica vem sendo empregada, manipulando a mente de pessoas.

Este método tem efeito até em comportamentos mais arraigados, como a fé, conceitos e valores pessoais.

Vemos que o mundo, de uma maneira geral, está reformulação antigas idéias, repensando conceitos, tolerando ou mesmo aceitando práticas antes consideradas impensáveis e inaceitáveis.

Vivemos numa época em que o engano e engodo é muito grande e precisamos estar atentos para que não sejamos influenciados e tomar cuidado para que esses tipos de métodos e técnicas não tenham efeito sobre nós.

 

Técnica utilizada para Mudança de Mente e Comportamento:

I – Algo muito ofensivo, que nem deveria ser discutido em público, é defendido por especialistas respeitados em um foro respeitável:

O objetivo é substituir a verdade absoluta pela relativa. A mídia tem um papel importante, pois apresenta os dois lados do assunto, porém a finalidade real é confundir o público.

II – A princípio o público fica chocado e indignado:

A idéia é fazer que, com a exposição constante do assunto, as pessoas comecem a perder o discernimento entre o certo e o errado.

III – No entanto, o simples fato que tal assunto tenha sido abordado publicamente torna-se assunto de debates:

Vários especialistas nas mais diversas áreas começam a debater. Dependendo do assunto, grupos são criados e organizados, uns de apoio e outros de oposição, gerando grandes conflitos.

IV – A repetição prolongada do assunto chocante em discussão, gradualmente vai anulando seu efeito:

Conflitos em todas as áreas começam a acontecer é necessário chegar a um consenso. Dependendo do assunto, será criada uma assembléia formada por representantes da sociedade.

V – As pessoas não ficam mais chocadas com o assunto:

Um consenso geral começa a tomar forma.

VI – Não mais indignadas, as pessoas começam a debater posições para moderar o extremo, ou aceitam a premissa, procurando os modos de atingi-la:

As pessoas começam a abandonar seus conceitos individuais pelos coletivos.

“Uma mentira contada várias vezes se torna verdade.”

 

Como nasce uma “verdade” a partir de uma mentira ?

Observem bem e vejam se essas etapas já não foram concluídas ou estão em fase de conclusão em relação a assuntos polêmicos como o aborto, homosexualismo, ideologia de gênero, pedofilia, eutanásia, libertinagem sexual, legalização de drogas, etc.

Tempos Difíceis !!

"O  Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios." – 1 Tim 4:1

"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos." – 2 Timóteo 4:3-4

"Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição." – 2 Tessalonisences 2:3

 

Leia mais: http://geracaomaranata.com.br/2011/08/o-poder-da-desinformacao/

Para saber mais:

http://www.espada.eti.br/n1055.asp

http://apocalipsetotal.blogspot.com/2007/10/o-plano-de-7-etapas-de-mudana-do.html (este blog faz um ensaio aplicando esse tipo de técnica a um assunto polêmico)

De Qual Jesus Estamos Falando?

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 30-09-2010

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“Quisera eu que me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, que PREGA OUTRO JESUS que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou EVANGELHO DIFERENTE que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais” (2 Coríntios 11.1-4).

"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo” (Marcos 8.29).

“Qual Jesus?” é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo.

Deveríamos nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus, “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” 2 Co 13.5 e “ Examinai tudo. Retenham o que é bom.” 1 Ts 5.21.

Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos.

A “unidade cristã”

Com muita freqüência, frases parecidas com “nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo”, estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas (ecumenismo significa a união entre todas as religiões). O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, “a unidade cristã” agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita “que confessa o nome de Jesus.”

“Jesus”, o irmão de Lúcifer

Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica.   Segundo algumas seitas, Jesus é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria.  Esse Jesus é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).

“Jesus”, uma idéia espiritual

Outro tipo de Jesus Cristo não é diferente de qualquer outro ser humano. “Cristo” é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos.

“Jesus “, o arcanjo Miguel

Jesus antes de nascer nesta terra, era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando Jesus se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física, Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel.

“Jesus”, ainda preso numa cruz

Este Jesus é o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Este Jesus necessita de sacramentos, liturgia, sacerdócio, papado, intercessão de Sua mãe, indulgências, orações pelos mortos, etc. para ajudar a salvar alguém.  Algumas vezes ele é apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando se quer sua ajuda, tem que rezar primeiro para sua mãe.

“Jesus”, o bilionário

Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do evangelho da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com um certo evangelista americano, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, os pregadores da auto-ajuda e do sucesso declaram que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. Um pregador da confissão positiva, dirigindo seu Rolls Royce diz que simplesmente está seguindo os passos de Jesus.  Outro pregador famoso, sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro. Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores da prosperidade proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus dos discípulos.

O “Jesus” das igrejas psicologizadas

Este é o Jesus  que habita em todas as pessoas.  Um famosíssimo pregador televangelista  apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de “jesuses” que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas “igrejas” psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para ensino de técnicas não-bíblicas onde devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente.

Conclusão

A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4).

O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse:Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37). Na proporção em que aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios.

Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo.

A resposta a pergunta “Qual Jesus?” e seu entendimento traz conseqüências eternas.

A esta lista pode-se juntar:

Jesus pop e pai do rock

O Jesus tatuado

O Jesus salvador da política brasileira

Jesus atleta e surfista

O Jesus tecno

Jesus rastafári dos jamaicanos

Jesus mahatma da nova era

Todas essas versões de Cristo revelam o desejo do ser humano de moldar tudo que o cerca ao seu prazer, manipulando até o sagrado e subvertendo a ordem natural das coisas mesmo que isso signifique prejuízo eterno da sua alma. Fujamos disso tudo!  Que só a bíblia nos influencie!

Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”. Filipenses 2:21

 

Fontes:

http://www.chamada.com.br

http://discernimentocristao.wordpress.com (com adaptações)

“Jesus who ?” de T. A. Mcmahon – www.thebereancall.org

 

Zeitgeist – Parte II: Astrologia e Mitologia

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 05-09-2010

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por Geração Maranata

Um pouco sobre Astrologia e Mitologia

 

Os povos antigos sempre divinizaram os astros prestando cultos de fertilidade que quase sempre terminavam em imoralidade e orgias. Foi assim no Egito, em Roma, na Grécia, na Babilônia, na Assíria, no povo Celta, entre os Maias, Aztecas, etc, etc…

Se olharmos e estudarmos as religiões mitológicas das grandes civilizações veremos que se trata da mesma religião com algumas variações de nomes dos deuses e na forma dos cultos, mas o padrão é o mesmo, ou seja, mitos baseados no cultos dos astros, onde cada planeta e signo do zodíaco é representado por uma divindade.

Na Bíblia no livro de Deuteronômio 4:19 diz o seguinte:

“…e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”, ou seja, para que os israelitas não fizessem como os outros povos faziam. Quando a Bíblia menciona exercito dos céus está justamente fazendo referência ao culto astrológico praticado por todos os outros povos aos redor dos israelitas.

 

Tudo começou com os sumerianos…

Estudos mostram que as representações dos signos zodiacais foram assimiladas dos caldeus ou babilônios, que por sua vez, basearam-se num saber mais antigo ainda: os Sumérios.

A palavra zodíaco vem de uma palavra grega para “ciclo animal” e obedece a mesma ordem dada pelos sumérios, por volta de 4000 anos A.C., que lhes chamavam de UL.HE, “O Brilhante Rebanho”.

Todas as evidências apontam para o surpreendente fato de que os sumérios, civilização considerada mais antiga do mundo, possuíam um conhecimento astronômico maior e mais completo que seus sucessores e que só podem ser rivalizados pelo conhecimento atingido na presente era espacial.  Tal conhecimento deveria ser impossível para época.

Os sumérios possuíam um grande conhecimento que dificilmente foi adquirido por eles mesmos, outra constatação é que boa parte desse conhecimento NÃO TINHA USO PRÁTICO PARA ELES.

Por exemplo: quem na antiga Suméria precisava realmente estabelecer um equador celestial ? ou deixar uma variedade de textos elaborados que tratam das medições de distâncias interestelares?

A pergunta que surge imediatamente é: Como os Sumérios, sem os modernos instrumentos atuais, situados no berço da humanidade e recém saídos das cavernas, puderam elaborar tão complexo e sofisticado sistema astrológico sem informações anteriores?

Como eles poderiam, através de meras observações do céu a olho nu, considerando que não poderiam conhecer a verdadeira natureza dos astros, pois eram somente um bando recém saído das cavernas, conhecer o Grande Ano de 25.920 anos que perfazem o total das casas percorridas pelo sol no zodíaco?

 

DA MESMA FORMA ACONTECEU COM OS EGÍPCIOS

O complexo de Gizé é um pesadelo para os acadêmicos. O pensamento comum quer nos fazer crer que a Grande Pirâmide e suas medidas perfeitas, são o produto de um povo recém saído das plantações de arroz para o mundo dos cálculos avançados e problemas técnicos de construção de pirâmides que exigem soluções às quais nossos arquitetos nem conseguem imaginar.

As relações matemáticas encontradas na pirâmide e os conhecimentos técnicos e astronômicos para as medidas ali achadas, levam a mesma conclusão do caso dos Sumérios: são culturas por demais diferentes de outros povos de suas épocas, que mostram um nível de evolução de pensamento e ciência além do que se possa imaginar natural.

Observa-se também notável semelhança no modo como encaram suas relações com os seus deuses, dos quais dizem ter recebido toda sua ciência e arte.

A resposta não pode estar em outro lugar senão na religião desses dois povos.

As evidências de que o panteão grego, e, portanto romano, que possui fartas semelhanças com o egípcio, derivaram do panteão indo-ariano, o qual ramificou-se para várias partes do mundo antigo a partir do norte do Irã ou da área do Cáucaso.

Um desses grupos chegaria ao vale do Indo e seriam conhecidos como os arianos, os homens nobres, que trouxeram consigo os Vedas (escritos sagrados Hindu).

Outros se fixaram na Anatólia (Ásia Menor), se tornando os recé-redescoberto povo Hitita. Decifradas a escrita e os monumentos hititas foi fácil ligar sua cosmogonia e seu panteão ao culto astrológico desses povos que parecem tão distintos entre si, mas que tem na verdade, um ÚNICO denominador, um centro do qual toda essa cultura irradiou: os Sumérios.

A sociedade humana, depois dos Sumérios, basicamente, não apresentou nenhuma inovação tecnológica, matemática, astrológica ou arquitetônica, nenhuma expressão artística ou cultural diferente daquelas que já existiam. Dos Sumérios até o século XIX, o homem andou de cavalo.

O saber dos Sumérios acerca da natureza dos cosmos e das leis que regem os ciclos do planeta, só foi suplantado em nossos dias.

Tudo aponta para as lendas e tradições desse povo que diz que seus deuses desceram dos céus e os ensinaram todas as artes.

Neste ponto entra a Bíblia – a Bíblia cita em Gênesis 6, em paralelo, aos textos das mais antigas civilizações, sobre como o gênero humano se degradou em maldade e violência mesmo tendo se misturado à semente dos chamados “deuses”.

“ Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,  vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.  Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.  Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.“

A palavra traduzida por gigantes é “Nephilim”, que significa “Aqueles que caíram” ou “Que foram lançados por terra”.

O paralelo Sumério para isto também existe: os Annunaki, ou “os cinqüenta que foram do céu à terra”, conhecidos também como os “cinqüenta grandes príncipes”, ou "supervisores dos trabalhos da raça humana".

“Filhos de DEUS” na tradução hebraica é “ben-elohyn”, sendo que elohyn é o plural de deus, ou seja, “deuses”.

Isso parece descrever uma humanidade diferente da humanidade comum. Essa mistura teria gerado um povo poderoso demais e violento demais, que, com as armas descritas nos antigos relatos, poderia tornar a Terra inabitável por muitos anos.

Seriam os Titãs descritos nos mitos gregos, uma raça que facilmente se rebelava contra seus criadores.

'Zecharia Sitchin' um estudioso do povo sumeriano e do hebraico, fez um paralelo da Bíblia com os escritos sumérios, e declara que a Bíblia está em conformidade com o registro antropológico e os relatos sumério-acadianos referente ao dilúvio e a ordem de reconstrução das cidades após o dilúvio.

Antropologicamente é aceito que os primeiros indícios de uma humanidade agrícola como a conhecemos ficou um bom tempo restrita à região montanhosa a leste da Mesopotâmia antes de migrar para as regiões de planície, o que concorda com o relato Sumério e o texto bíblico.

O nome da terra montanhosa a Oriente da Suméria, E.Lam, significa “terra onde a vegetação germinou".

Gênesis 11, 1 : “ Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali.”

Sinear quer dizer “Terra entre dois rios”. Dali, os povos foram divididos em línguas diferentes no incidente da Torre de Babel, fato também contado na “mitologia” suméria. A origem comum das línguas parece um fato, mas a origem da sua divisão e multiplicação continua um mistério.

Após a dispersão dos povos pela Terra, coube a Ninrod, que significa “Rebelião” ou “Rebelde”, descrito como poderoso caçador, segundo a Bíblia, voltar a erigir as cidades antigas. As tábuas sumérias estão danificadas no ponto onde estaria o nome do primeiro rei humano depois do dilúvio, mas o nome das cidades fundadas por Ninrod não parece deixar duvidas de que ele foi aquele que usurpou o direito de ser “Rei dos homens”, liderando-os numa empreitada maliciosa, por isso seu nome em hebraico ficou como “Rebelde”.

Babel é ‘confusão’ em hebraico, porque ali foram confundidas as línguas, mas na língua babilônica, derivada da sumerio-acadia, Babel significa “Portal dos deuses”.

Ninrod não queria simplesmente construir uma torre, mas um lugar em que pudesse estabelecer comunicação com seus deuses e ficar ainda mais poderoso sobre a Terra, quem sabe ter acesso aos mesmos poderes que os homens de renome da antiguidade possuíam?

 

Abraão

Quando olhamos para a Bíblia, pensamos que a origem judaica se deu com Moisés, no formador do estado de Israel, porém foi em Abraão que tudo começou, Abraão vivia na cidade de Ur dos caldeus.

Ur, foi um dos berços da civilização Suméria, lá foram encontradas as barras de argila com o código de leis de Ur-Nammu, mais de um milênio antes de Hamurabi, 2350 a.C.

Essas leis, ditadas pelo deus Nannar fez com que houvesse igualdade de justiça para todos os cidadãos. Urnammu decretou “pesos e medidas honestos e constantes”, mesma terminologia usada milênios mais tarde na Lei de Moisés.

Abraão, um caldeu, criado na tradição e conhecimento daquele povo, a mando do DEUS Criador dos céus e da Terra, deixa a civilização para perigrinar pela jovem Terra desconhecida de então.

“Sai da tua terra, Abrão”, disse DEUS. “Deixa esse lugar e seu povo, suas tradições e idolatria, sua confusão e suas lutas, porque EU SOU SANTO, ou seja, SEPARADO, e você deve ser como Eu Sou. Não quero mais você misturado a eles, mas de ti farei uma nova semente.”

De Abraão saiu toda a nação Judaica.

 

Nephilim – deuses (demônios) da antiguidade

Abraão saiu de Ur, abandonando seus deuses e sua religião astrológica.

Há basicamente duas visões da criação do mundo e da vida humana nos dias de hoje para se opor a seleção natural do acaso dos darwinistas:

1ª – A visão naturalista e cosmológica de deuses, essencialmente iguais a nós, mais evoluídos, que vieram e plantaram a vida por aqui e são responsáveis pelo grande inicio da era humana. Seriam também os extra-terrestres. Essa visão tende a exaltar o homem como um deus em formação.

Quem seriam esses deuses, os Nephilim, os deuses dos antigos panteões, os E.Ts.?

Ao ler todos os relatos bíblicos e as hipóteses de gente que pesquisou a fundo os textos antigos como o próprio Sitchin, chegamos a uma encruzilhada. Embora haja muitos pontos em comum entre a descrição bíblica e os relatos sumerio/babilônicos, apenas UMA dessas versões deve estar correta.

Sitchin observa que na Babilônia houve um esforço incomum para suprimir dos textos religiosos os nomes de deuses mais antigos, como Anu e Enlil, antes protagonistas, pelo nome de um jovem deus chamado Marduk, que se tornou o supremo benfeitor da humanidade.

Quantas vezes isso pode ter acontecido?

Porque o Deus de Abraão, mesmo este sendo um caldeu, é tão diferente dos outros deuses?

Não era ele conhecido naquelas terras?

Porque Abraão crê no DEUS Único dos hebreus, o criador dos céus e da terra, em detrimento dos outros deuses sumerianos?

É como se o DEUS de Abraão fosse BANIDO da historia da formação da civilização mesopotâmica, provavelmente por aqueles que outorgaram a si o direito de serem chamados de deuses pelos homens, os Nephilim, que decaíram de suas antigas formas por terem desobedecido suas ordens e abandonado seus postos, como está descrito em Judas (não o Judas Iscariotes que traiu Jesus) verso 6: “ e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”, e adquirindo corpos preparados para tal, decaíram em toda espécie de luxúria e imundícia pecaminosa, fazendo a humanidade desviar e praticar o caminho do conhecimento de praticas divinatórias através dos astros e cometer todo tipo de idolatria.

Através de rituais puderam criar uma raça de gigantes sobre a terra, uma raça violenta, que contaminou quase que irremediavelmente a matriz humana; após o dilúvio, só voltamos a ver referências de gigantes novamente entre os cananeus, um povo que praticava o culto astrológico e rituais terríveis de sacrifícios de crianças em honra do panteão.

Essa cosmovisão tende a exaltar as cosmogonias pagãs, suas constelações, seus ‘aeons’, os ciclos da natureza e uma assim chamada ‘Luz Interior’, como forma do homem encontrar a verdadeira 'chama' de Prometeu dentro de si, algo que entre os círculos teosóficos e maçônicos é chamado de “luz de Lúcifer”, nesse contexto, não o acusador da humanidade (o diabo), mas seu maior benfeitor, aquele que sempre quis levar a raça humana adiante.

Na verdade o DEUS hebreu seria o verdadeiro vilão da historia, assim como acreditavam os gnósticos, precursores do teosofismo e do neopaganismo.

Hitler, durante seu curto reinado, era obcecado em obter o aperfeiçoamento da raça ariana, dizendo que nela se encontrava o DNA do super-homem, mito importado pela Teosofia de crenças orientais, tibetanas e hinduístas.

Hitler levou ao pé da letra a teoria da seleção natural misturando-a com sua cosmogonia pagã, tentando suprimir raças que para ele não eram completamente humanas e que deveriam deixar de existir para que o verdadeiro homem, o super-homem ariano, surgisse de uma raça de senhores absolutos da Terra.

Curioso que os nazistas escolheram como símbolo a suástica hinduísta, um símbolo dos senhores arianos que governavam a Terra antes do dilúvio, em franca oposição aos símbolos judaico-cristãos.

O que na verdade se queria era evocar eram forças antigas.

 

2º- A visão judaico-cristã, oriunda de Abraão, única crença realmente monoteísta da antiguidade, propõe que o homem decaiu do seu estado original e deve se achegar ao DEUS Único e Eterno por meio da obediência e arrependimento de um modo de vida egoísta e mundano; o objetivo principal na chamada de Abraão seria o de constituir uma semente piedosa sobre a Terra, uma descendência que gerasse um povo sábio em palavras e obras e que pudesse ser receptáculo e testemunha do maior advento de todos os tempos: a vinda em carne do VERBO divino, o agente da Criação, o principio e fim de todas as coisas, Jesus Cristo.

A conquista de Canaã por Israel e a ordenança de Deus para riscar totalmente os Cananitas, pode transparecer uma “limpeza étnica” nos dias de hoje, mas visto tratar-se de uma ordem excepcional em todo Velho Testamento, que prescrevia até mesmo leis piedosas para se tratar com hospitalidade o estrangeiro em Israel, devemos analisar os fatos sob outro prisma.

Levou quatrocentos e trinta anos para que sobreviesse julgamento das obras más dos cananeus. Isto demonstra uma longanimidade excelente para com o transgressor e uma capacidade de julgamento muito além da compreensão dos fatos pelo homem, visto que a Bíblia declara que DEUS perdoou a perversa cidade de Ninive, capital do perverso imperio Assírio pagão, pela pregação do profeta Jonas, de outra forma destinada a destruição total, vemos que a iniqüidade dos cananeus era realmente de um tipo potencialmente mau.

Antes, porem, do povo hebreu sair do Egito, o DEUS hebreu usou Moisés e seu povo para julgar os deuses e a religião idolatra egípcia, que fazia da dinastia faraônica falsas divindades a serem adoradas na Terra:

Gênesis 12,12 – "Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR”.

Vemos que o DEUS hebreu quis se revelar como uma divindade separada (significado de “kadosh”, em hebraico, santo) de todas as outras que existiam e alheio às suas praticas de ciências naturais e mágicas, que levava o homem a perscrutar seu destino nos astros.

São várias as determinações no livro de Levitico, capítulos 17 a 20, sobre costumes dos povos cananitas que não deveriam voltar a ser praticados novamente para que a terra não fosse contaminada com maldição. Entre eles estava a prática de feitiçaria, incesto, zoofilia, sacrifícios humanos, etc…

O povo hebreu falhou em cumprir a determinação dada a eles e veio a se contaminar inúmeras vezes com os costumes dos chamados filisteus, sendo por fim deportados para a Babilônia, permanecendo cativos durante setenta anos. Sua repatriação só foi possível porque a plenitude do plano do DEUS de Abraão ainda não havia acontecido: a vinda do Messias, o Ungido.

 

CONCLUSÃO

Uma ultima exposição dos opostos: o simbolismo do doze na Bíblia parece ter sido colocado ali propositalmente para contrapor o sagrado doze dos panteões astrológicos dos povos antigos, pois na Bíblia, doze nunca foi número de estrelas ou planetas, para que o homem não viesse a confiar nos astros, mas o número sempre é relacionado ao homem na Terra como agente de mudança e de justiça divina.

Assim foi com as doze tribos, assim foi com os apóstolos; DEUS parece dizer, “não são os astros ou seus deuses que podem mudar algo aí a na Terra, mas quem escolhe andar do meu lado”.

 

Para saber mais, baixe o ebook: "ZEITGEIST"

Fontes:

www.trincheiraespiritual.blogspot.com (Extraído com adaptações)

www.wikepedia.com

 

A Wicca Moderna

Filed Under (Apostasia) by Geração Maranata on 28-08-2010

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por Geração Maranata

 

"Estamos nos movendo, agora, para uma Era onde a última fronteira não é o Espaço, mas a Mente.

Inicia-se uma Nova Era para a Humanidade!"

É assim que o “Movimento Nova Era” define os dias atuais. Segundo eles, estamos para entrar em uma Era onde o ser Humano irá transcender, haverá uma revolução mental. É o Poder da Mente (Leia O Segredo). Não é à toa que a feitiçaria, atualmente mais conhecida como Wicca, tem invadido a sociedade. Houve um tempo que ser bruxo(a)  era visto  como algo demoníaco e pagão. Hoje não, ser bruxo é bom, nada tem nada haver com Demônios, pelo menos é assim que está sendo vendido, principalmente aos nossos jovens e adolescentes.

 

Harry Potter – A Wicca moderna

Crianças estão tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

Uma “onda desenfreada” de 

paganismo está atingindo cada vez mais os nossos jovens, começando pelas nossas crianças. Os filmes da saga do famoso bruxinho Harry Potter, exercem uma sedução sutil e profunda que corrompe a alma dos jovens cristãos antes mesmo que ela seja completamente formada. O ator britânico Daniel Radcliffe, que interpreta Harry Potter nos filmes da série, declarou ser ateu e não acredita em Deus. Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

Fonte do artigo abaixo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3570.shtml

 

Interesse por bruxaria aumenta com Harry Potter

"Com o lançamento de "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", terceiro filme da série que conta as aventuras de uma criança que se torna aprendiz de bruxo, o interesse pela bruxaria cresceu ainda mais — e o que não falta são baixinhos, os maiores fãs do personagem, dispostos a aprender tudo sobre o tema.

Que o diga Tânia Gori, dona da escola de esoterismo Casa de Bruxa, em Santo André, na região do ABC paulista.
"A cada lançamento de Harry Potter, cresce o número de crianças e de adultos interessados em aprender bruxaria."
Para atender a demanda infantil, Gori criou um curso s

ó para as crianças. O estudante Danilo Cardenas D'Ângelo, de dez anos, é um dos alunos. Atualmente, D'Ângelo freqüenta o segundo estágio do curso e anuncia que já dispõe de conhecimentos "avançados".
A estudante Ana Carolina Zago, 15, também freqüenta o curso de bruxaria. "Comecei por influência da minha mãe, que fez um curso sobre o tema para adultos. Mas é claro que gosto do bruxinho e meu interesse aumentou ao conhecê-lo."
O também estudante Marcos Almeida, 12, nunca fez cursos para virar um mago, mas elegeu Harry Potter seu ídolo. "Tenho pôster dele no quarto e não sosseguei enquanto o meu pai não comprou uma roupa igual à dele.""

Wicca é uma religião neopagã fundamentada nos cultos da fertilidade e tem sua origem na Europa Antiga. O bruxo inglês Gerald B. Gardner impulsionou o renascimento do culto, com o nome de Wicca, junto com outros bruxos e bruxas, em meados dos anos 40 e 50. (Fonte Wikipedia).

Se colocarmos a palavra 'wicca' no Google encontraremos 22.900.000 resultados!

São Milhões (sem exagero) de sites ensinando, orientando, estimulando e convertendo milhares e milhares de pessoas, principalmente os Jovens.

Os jovens estão sempre à procura de novidades, algo a seguir, um ideal, uma religião. A Wicca é uma religião.  Para os jovens a religião é mais do que algo à seguir,  é um Estilo de Vida!

Para saber mais:  http://www.espada.eti.br/hpotter.htm

 

A reportagem abaixo foi extraída da Revista 'Isto É' de 2007

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/4000_VOCE+ACREDITA+EM+BRUXAS+

Você acredita em bruxas?

Conectadas pela internet, feiticeiras de todo o País se preparam para encontro latino-americano de wicca, a bruxaria moderna, em junho

TRADIÇÃO: A bailarina Gleice Frioli é praticante de wicca há 13 anos

Esqueça as piaçavas. As bruxas de hoje não voam pelos céus montadas em vassouras para encontrar suas companheiras de magia – elas mandam e-mails, enviam mensagens pelo MSN, deixam recados no Orkut. Feiticeiras modernas também não se reúnem às escondidas no breu das florestas. A 3ª Conferência de Wicca & Espiritualidade da Deusa, que pretende atrair de 600 a 800 praticantes e simpatizantes, em junho, acontecerá em um hotel no centro de São Paulo.

A escritora 

inglesa Janet Farrar, autora de 'A bíblia das bruxas', já confirmou presença e será o grande destaque entre os palestrantes. "É o maior evento da wicca na América Latina", garante Claudiney Prieto, idealizador do encontro e autor de oito livros sobre o tema, entre eles 'Wicca – a religião da deusa', que está na 12a edição e já vendeu mais de 30 mil exemplares.

Fundada nos preceitos do antigo paganismo, a wicca, também chamada de bruxaria moderna, é considerada por seus adeptos uma religião. Ela se baseia no culto à natureza e à deusa-mãe, uma divindade feminina que seria a responsável pela criação de tudo na Terra. Livres da ameaça de arderem em fogueiras (leia quadro), as feiticeiras da atualidade podem ostentar sem medo seus pentagramas, o símbolo dos bruxos. Uma pesquisa da Universidade da Cidade de Nova York, de 2001, apontou que a wicca, com 134 mil adeptos, era a religião que crescia mais rapidamente nos Estados Unidos. No site de relacionamentos Orkut existem 875 comunidades em português relacionadas à wicca. A maior delas, denominada Sociedade Wicca/ Bruxaria, tem mais de 25 mil integrantes. Adepta há dez anos, a gerente de revendas Claudia Issa, 30 anos, começou como uma bruxa solitária. "Há uns cinco anos conheci outros praticantes pela internet e passei a fazer parte de um grupo", diz ela.

Como todo fenômeno pop que se preze, a bruxaria faz sucesso também no cinema (Harry Potter e o cálice de fogo, o quarto filme da saga, arrecadou mais de US$ 600 milhões no mundo) e na televisão (em séries como 'Charmed', que durou oito anos, e na nova novela das seis da Globo, 'Eterna Magia', que tem como protagonistas duas irmãs praticantes de wicca). Mas as bruxas parecem não estar muito empolgadas com o súbito interesse global pelo assunto. "A novela deve aumentar o número de pessoas que querem ser bruxas pelo modismo", afirma a bailarina Gleice Lemos Frioli, 28 anos, praticante de wicca há 13.

"Assisti ao primeiro capítulo mais por curiosidade. Não tenho tempo para televisão. Uma bruxa moderna tem de estudar muito e trabalhar mais ainda", explica a secretária e professora de dança do ventre Rose Terra, 41 anos, wiccaniana há 12. Os adeptos se dedicam aos rituais, que não mudaram tanto assim: eles ainda envolvem caldeirões e poções, porém registram esses momentos com suas câmeras digitais. Os principais celebram as luas cheias do ano (os esbats) e as mudanças de estação (os sabbats). Os seguidores podem praticar os ritos sozinhos ou se reunir em covens, os grupos de bruxos que se socializam e fazem encontros coletivos. Para isso, basta uma chamada pelo celular.

 

Um pouco de história

A Wicca era uma religião dos povos antigos da atual Europa, praticada principalmente pelos Celtas, que ressurgiu após 2000 anos nos nossos dias com força total.

Quando Robert Graves publicou em 1948 o livro “The White Goddess” (A Bruxa Branca), a Wicca começou a ser reavivada. Mas somente em 1951, quando a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi sancionada, Gerald Gardner publicou o famoso livro “Witchcraft Today” (Feitiçaria Hoje), foi aí que a Bruxaria explodiu e tornou-se uma religião oficial, constitucional e reconhecida por toda a Inglaterra e de lá imigrou para todo o mundo.

A Bruxaria tornou-se muito conhecida e professada entre os europeus e norte americanos, porém, nos últimos dois anos houve um crescente interesse pela Bruxaria no Brasil, e hoje já faz parte de um grupo à parte nas vendas em todas as livrarias do Brasil.

A palavra Wicca vem do saxão “witch” ou do inglês arcaico “wicce” que significa girar, moldar ou dobrar. Alguns estudiosos porém, afirmam que esta palavra vem da raiz germânica “wit” que quer dizer 'saber'. Deduz-se então que a palavra Wicca significa a “a sabedoria de girar, dobrar e moldar as forças da Natureza ao nosso favor”.

A Wicca é uma filosofia mágica de vida baseada nos ciclos da natureza, incluindo várias formas de Magia Branca e rituais para harmonização pessoal, através das forças da natureza, envolvendo o poder das fases lunares e das quatro estações do ano.

A raiz dessa religião era a adoração à "Grande Deusa Mãe" e ao "Deus Cornífero". Ensinavam que o Universo foi criado à partir do corpo e da mente da grande deusa. Ela é o princípio que simboliza a fecundação e a criação, mãe de todos os deuses. Seu filho e consorte, o deus Cornífero, representa a fertilização.

Na wicca o deus é o princípio masculino, o complemento perfeito da deusa. É freqüentemente identificado com o sol, com os desertos e florestas e com os animais.

Quanto à deusa é associada à lua, aos mares e à Terra.

Segundo a wicca a Terra é a nossa casa, a nossa deusa, daí a importância da Wicca venerar tanto a natureza e sua preservação. Não é por acaso a obsessão ecológica dos nossos dias.

No conceito wiccaniano, Jesus foi um homem comum e iluminado como Buda, Krishna, e outros fundadores de outras religiões (Leia também "Quem é Jesus para Voce?).

Segundo a Wicca, todos ensinaram a mesma coisa: como tornar-se um só caminho reverenciando a natureza.

Na wicca a salvação é vista como uma reencarnação na forma de evolução. Acreditam que continuam a viver após a morte e voltam em outras forma, outros corpos em sucessivas reencarnações. Quanto à interpretação wiccaniana da reencarnação, segundo eles, não se sabe a finalidade da reencarnação, sabe-se somente que é um processo contínuo como as luas e estações do ano. Como a deusa que tem seu filho Cernunos, que depois de criado, em sua juventude, engravida a própria mãe, morre e volta a nascer dela mesma!  (A que absurdo chega um pensamento influenciado pelo maligno na vida das pessoas!).

 

Fontes:

www.wikipedia.org

www.estudosapologeticos. blogspot.com

 

A salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo Jesus. (Jo.3.16; 14.6; At.4.12; Rm.3.23-26; 10.9,10; Gl.2.16; Ef.2.8,9; Tt.3.4,5).

Finalizamos afirmando que a Wicca também faz parte da Mudança de Comportamento, estratégia usada pelo inimigo para afastar o ser humano da Verdade que é Cristo.

 

 

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