2011
Ponto de Vista Amilenista
Categoria (Métodos de Interpretação Profética) por Geração Maranata em 08-05-2011
Tag: Amilenismo, Escatologia Bíblica, Pós-Milenismo, Pré-Milenismo
post atualizado em 08/05/2011
Amilenismo – crença de que não haverá um Reino literal de Cristo por 1000 anos.
O autor do artigo a seguir, apresenta uma defesa à Teoria Amilenista.
Reafirmamos que posicionamentos escatológicos não devem ser motivos para divisão, são apenas visões diferentes da profecia bíblica. Nunca devemos esquecer que adoramos ao mesmo Deus e temos a mesma bendita esperança (Tito 2:13).
Com base nesse conceito, procuramos publicar artigos com todas as teorias escatológicas, ora defendendo, ora refutando.
O estudante de escatologia poderá ler e confrontar todas essas correntes escatológicas.
Amilenismo
por Rev. Ronald Hanko
A palavra Amilenismo significa literalmente “nenhum milênio”. Estritamente falando, não é o caso do amilenismo não ensinar nenhum milênio de forma alguma. A verdade é que o amilenismo não crê num milênio literal e futuro.
O Amilenismo ensina que o milênio de Apocalipse 20 é toda a era do Novo Testamento, desde a primeira vinda de Cristo até o fim do mundo. Portanto, os mil anos de Apocalipse 20 devem ser entendidos simbolicamente, e não literalmente.
Este ensino é baseado, primeiro, no fato que os números na Escritura, incluindo o número mil, são frequentemente simbólicos ao invés de literais. Um bom exemplo é o Salmo 50:10, onde a Escritura certamente não quer dizer literalmente e somente “mil montanhas”, mas todas as montanhas.
Visto que a prisão de Satanás é uma das principais características deste período de mil anos (Apocalipse 20:1-3), o Amilenismo ensina que Satanás está preso por toda a era do Novo Testamento. Ele não está completamente preso, mas preso somente “para que mais não engane as nações” (Apocalipse 20:3). Ele está preso, em outras palavras, para que não possa impedir o evangelho de ser pregado e resultar na conversão das nações gentílicas. Que Satanás estava preso no tempo da primeira vinda de Cristo é claro a partir de Mateus 12:29. Ali, numa referência óbvia à Satanás, Jesus usa a mesma palavra grega para amarrar que aparece em Apocalipse 20:2. Ele diz aos fariseus que “o homem valente [Satanás]” deve ser amarrado. No contexto desta declaração, Jesus está falando da vinda do reino através da reunião dos gentios, mediante a pregação do evangelho (Mateus 12:14-21, 28-30). Mateus 12:29 interpreta Apocalipse 20:2 e mostra que o resultado da prisão de Satanás é o sucesso do evangelho entre as nações no Novo Testamento.
O Amilenismo, portanto, não espera um milênio ainda porvir, mas crê que está no meio do milênio agora, e que, quando o milênio terminar, o fim do mundo terá chegado. Esta era do Novo Testamento é a última era do mundo.
Os Amilenistas não esperam um rapto mil anos antes do fim, nem uma vinda de Cristo mil anos antes do fim, nem esperam que a grande tribulação ocorra mil anos antes do fim do mundo. Antes, eles ensinam que todos estes eventos ocorrerão no fim e serão seguidos pelo estado eterno.
Por isso, o Amilenismo ensina que a “trombeta” de 1Coríntios 15:51,52 é a última, e que seguindo o rapto (1Tessalonicenses 4:16,17), os eleitos estarão para sempre com o Senhor na glória celestial. Da mesma forma, no ensino amilenista a grande tribulação de Mateus 24:29 é imediatamente seguida pela trombeta que anuncia a vinda de Cristo na aparição real de Cristo sobre as nuvens e a assembléia dos seus eleitos.
O Amilenismo não ensina um período de paz e prosperidade sem precedentes para a igreja antes do fim, mas toma seriamente a verdade bíblica de que a grande tribulação da Igreja precederá o final de todas as coisas – que naqueles últimos dias “sobrevirão tempos difíceis” (2Timóteo 3:1), tempos nos quais “os homens perversos e impostores irão de mal a pior” (v. 13).
Por causa disto, alguns acusam o amilenismo de pessimismo. Contudo, ele não é pessimista. Os Amilenistas crêem que Cristo reina, e que com poder soberano faz com que todas as coisas, mesmo as tristes, cooperem juntamente para o bem dos seus amados.
Argumentos a favor do Amilenismo
por Wayne Grudem
1. Quando olhamos para a totalidade da Bíblia, somente uma passagem (Apocalipse 20:1-6) parece ensinar o Reino Milenar terreno e futuro de Cristo, e essa passagem em si mesma é obscura. Não é sábio basear tão importante doutrina em uma passagem de interpretação incerta e amplamente controvertida.
Mas, como os Amilenistas entendem Apocalipse 20:1-6?
A interpretação Amilenista vê essa passagem como referindo-se à presente era da Igreja. A passagem é esta:
"E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo. Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição.Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos."
De acordo com a interpretação Amilenista, a prisão de Satanás nos versículos 1 e 2 é a prisão que ocorreu durante o ministério terreno de Jesus. Ele falou sobre amarrar o valente a fim de poder saquear a casa (Mateus 12:29 – “Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente? e então lhe saquear a casa”) e disse que o Espírito de Deus estava presente naquele tempo em poder para triunfar sobre as forças demoníacas: “Mas se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus” (Mateus 12:28). Semelhantemente, com respeito à destruição do poder de Satanás, Jesus disse durante o Seu ministério: "Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago” (Lucas 10:18).
O Amilenista argumenta que essa prisão de Satanás em Apocalipse 20:1-3 tem um propósito específico: “para assim impedi-lo de enganar as nações” (v. 3). Isso, então, é o que aconteceu quando Jesus veio e o evangelho começou a ser proclamado não simplesmente aos judeus, mas, após o Pentecoste, a todas as nações do mundo. De fato, a atividade missionária mundial da igreja e a presença da igreja na maioria das nações do mundo ou em todas elas mostra que o poder que Satanás tinha no Antigo Testamento de “enganar as nações” e mantê-las nas trevas acabou.
Na visão amilenista, argumenta-se que, como João viu as “almas” e não os corpos físicos no versículo 4, essa cena deve estar ocorrendo no céu. Quando o texto diz que “eles ressuscitaram”, não quer dizer que ressuscitaram fisicamente. Isso possivelmente significa que eles simplesmente “viveram”, já que o verbo no aoristo ezesan pode facilmente ser interpretado como a afirmação de um evento que ocorreu por um longo período de tempo. Alguns intérpretes amilenistas, no entanto, tomam o verbo ezesan como significando que “eles vieram à vida” no sentido de vir a uma existência celestial na presença de Cristo e começar a reinar com Ele do céu.
Conforme essa visão, a expressão “primeira ressurreição” (v. 5) refere-se a ir para o céu para estar com o Senhor. Essa não é uma ressurreição corporal, mas uma ida à presença do Senhor no céu. De modo semelhante, quando o versículo 5 diz que “o restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos”, isso é entendido como se eles não tivessem vindo à presença de Deus para juízo até o final dos mil anos. Assim, tanto no versículo 4 quanto no 5, a expressão “voltou a viver” significa ir para a presença de Deus. (Outra posição amilenista da “primeira ressurreição” é a que se refere à ressurreição de Cristo e à participação dos crentes na ressurreição de Cristo por meio da união com Ele).
2. O segundo argumento muitas vezes propostos em favor do Amilenismo é o fato de que a Escritura ensina somente uma ressurreição, tanto os crentes como os descrentes serão levantados da morte, não duas ressurreições (a ressurreição de crentes antes de o milênio começar e a ressurreição de descrentes para o juízo após o fim do milênio). Esse é uma argumento importante, porque a posição pré-milenista requer duas ressurreições separada por um período de mil anos.
Evidência a favor de uma única ressurreição é encontrada em versículos como João 5:28-29, nos quais Jesus diz: “Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados”. Aqui Jesus fala de uma única “hora” em que tantos crentes como descrentes mortos sairão de suas tumbas (ver também Daniel 12:2; Atos 24:15).
“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Daniel 12:2)
“Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos” (Atos 24:15)
3. A idéia de crentes glorificados e de pecadores vivendo na terra juntos é muito difícil de aceitar. Berkhof diz: “É impossível entender como uma parte da velha terra e da humanidade pecadora poderá coexistir com uma parte da nova terra e de uma humanidade já glorificada. Como poderão os santos em corpos glorificados ter comunhão com pecadores na carne? Como poderão os santos glorificados viver nesta atmosfera sobrecarregada de pecado e em cenário de morte e decadência?” .
4. Se Cristo vem em glória para reinar sobre a terra, então como as pessoas ainda poderiam persistir no pecado? Uma vez que Jesus esteja realmente presente em Seu corpo ressurreto e reinando como rei sobre a terra, não parece altamente improvável que pessoas ainda O rejeitem e que o mal e a rebelião ainda cresçam na terra até o ponto de finalmente Satanás reunir as nações para a batalha contra Cristo?
5. Em conclusão, os amilenistas dizem que a Escritura parece indicar que todos os eventos mais importantes que ainda estão por acontecer antes do estado eterno ocorrerão de uma só vez. Cristo vai retornar, haverá uma só ressurreição de crentes e descrentes, o juízo final acontecerá, e o novo céu e a nova terra serão estabelecidos. Então, entraremos imediatamente para o estado eterno, sem qualquer milênio futuro.
Para saber mais:
http://a-milenismo.blogspot.com/
Ebook: www.scribd.com/doc/18337731/Introducao-Amilenismo-Livromilenio-Boettnner
www.monergismo.com.br
Se de fato Jesus não reinar sobre o mundo, estarão em conflito as profecias dos Salmistas e Profetas que revelam o Messias Sofredor e o Messias Soberano ?!
O Messias Sofredor:
Isaías 53:5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
O Messias Soberano:
Isaías 53:12 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
O Sofredor:
Salmos 22:16 Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés.
O Soberano :
Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
O Sofredor :
João 19:24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá—para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados.
O Soberano :
Isaías 63:1 Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes de vivas cores, que é glorioso em sua vestidura, que marcha na plenitude da sua força? Sou eu que falo em justiça, poderoso para salvar.
O Sofredor :
Hebreus 5:7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
O Sofredor :
2 Coríntios 1:7 A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.
O Soberano :
2 Timóteo 2:12 se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará;
Por fim, quem poderá negar a promessa de Jesus:
Apocalipse 2:26 Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações
27 e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;
28 assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas
….
Ora ! Quem reina, reina sobre alguém, logo a Igreja será co-regente do Reino Milenial de Cristo, pois o próprio Paulo disse:
1 Coríntios 15:25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
Isaias disse:
Isaías 11:6 O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará.
Isaías 65:25 O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.
Isaias falando sobre os ímpios aguardando o juizo final:
Srs,
Deixo a minha contribuição:
1 – Será que o Evangelho de João não nos diz que a primeira ressurreição ocorre todas as vezes que os mortos (espiritualmente) ouvem a voz do Filho de Deus e TORNAM A VIVER? Vejamos em Jo 5:21-29 :
"Pois, assim como o Pai RESSUSCITA os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer….Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas PASSOU DA MORTE PARA A VIDA. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os MORTOS ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem VIVERÃO (1ª RESSURREIÇÃO)…Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz (2ª RESSURREIÇÃO) .E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (JUÍZO FINAL, PERANTE O TRIBUNAL DE CRISTO). João 5:21-29
2 – Essa hipótese não estaria em consonância com as afirmações de Colossesses, capítulos 2 e 3? Vejamos:
“Sepultados com ele no batismo, nele também RESSUSCITATES pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas”. Colossenses 2:12-13
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”. Colossenses 3:1-2
3 – Quanto às "almas" que foram vistas por João debaixo do altar de Deus, isso não poderia representar um símbolo de que as mortes daqueles pessoas não estavam esquecidas diante de Deus (pois para Ele todos vivem)?
Essa linguagem não seria semelhante à usada em Gênesis, quando o Senhor diz a Caim que o sangue de Abel clamava a Ele? Sangue não pode clamar a ninguém, simplesmente por que não fala, mas trata-se certamente de um simbolismo, podendo inclusive simbolizar ALMA (e vice-versa).
Que Deus os abençoe.
@Marcelo,
Olá Marcelo
Muito obrigada por sua explanação sobre um dos ensinamentos do Amilenismo.
Além do Post ‘Ponto de Vista Amilenista’, também foi publicado outro que faz parte de uma série de estudos: ‘Haverá um Reino Milenar depois que Cristo voltar? – Amilenismo’, que também aborda a ressurreição dentro desse ponto de vista.
Certamente alguns textos são claramente identificados como figura de linguagem, como os citados por voce (Col 2:12-13, Jo 5:21-29). Baseado no aspecto espiritual, logo na conversão do crente em Jesus, ocorre a morte do velho homem e a ressurreição da nova criatura. Esta analogia está totalmente correta, independente de qualquer posição escatológica.
Quanto ao aspecto literal da ressurreição, certamente haverá muitas divergências e vai depender da posição escatológica que cada um defende.
Fica na Paz
Srs,
Outra possibilidade bastante viável, que não podemos desprezar, é que os mil anos (milênio) representem UM DIA, ou seja, o grande e terrível DIA DO SENHOR, no qual todos os eventos decisivos irão acontecer.
Como assim?
No término da grande tribulação, quando for retirado o poder do povo santo de cultuar a DEUS, um símbolo da “morte das duas testemunhas” (ou uma morte real das duas oliveiras, possivelmente os crentes fiéis e o remanescente de Israel), após três dias (podem ser 3 anos, se for uma morte simbólica), em meio a uma grandessíssima perseguição, Cristo aparece em nuvens, com poder e glória, e alarido de trombeta, devolve o espírito de vida às testemunhas, julgando-as em Seu Tribunal (dando a sentença final: “vinde benditos de meu pai…”), e as arrebata para o céu (um encontro nos ares), dando início ao grande dia do Senhor (o milênio). Os outros mortos aguardam alguns instantes desse mesmo dia para serem julgados, pois Ap 20 diz que os demais mortos não reviveram nesse extao moemnto
São estabelecidos tronos para se assentarem os que forem julgados dignos de julgar (os que não receberam o sinal da besta, etc.), os quais passam a reinar com Cristo por Mil anos (UM DIA), constituindo-se a 1ª ressurreição (não podendo mais sofrer o dano da segunda morte).
Ato contínuo, Cristo vence os exércitos da besta e do Falso Profeta, que já estavam reunidos (isso também pode ser simbólico, pois essa reunião poderá ocorrer ao redor de uma mesa em um palácio imperial), os quais são lançados vivos no lago e fogo.
Satanás é amarrado por mil anos (UM DIA) e se cumpre o reinado de mil anos (UM DIA) dos fiéis, tudo em uma sucessão de eventos e até com eventos simultâneos, pois não há limite de tempo e nem de lugar para o Senhor.
"Horas" depois desse evento (dentro do mesmo DIA), o diabo é solto para enganar o restante dos povos, incitando-os a se reunirem para batalhar contra a cidade santa. Lembremo-nos de que o Senhor já poderia tê-lo destruído com as duas bestas, mas, por razões divinas, ele o mantem em vida para julgar as nações, Gog e Magog, na batalha final, especificada em Ezequiel 38,39 e Ap 20.
Todos os inimigos são destruídos no mesmo DIA DO SENHOR e todos os homens são julgados nesse mesmo DIA, cumprindo o que diz: "Todo olho o verá" (na volta de Cristo). O diabo é lançado no lago de fogo pelo sopro da boca de Deus e os exércitos inimigos, que foram mortos na batalha final, agora são ressuscitados para o juízo final, para a vergonha eterna, momento em que os apóstolos do Senhor se assentarão em doze tronos e julgarão as doze tribos de Israel e a Igreja julgará o mundo e os anjos.
Essa questão de tempo é bastante complexa e foi feita dessa maneira para confundir os sábios e entendidos; tão complexa que, por exemplo, está dito que os dez chifres (10 reinos) receberão o poder por UMA HORA, fato pouco provável de representar 60 minutos.
De forma que os MIL ANOS (milênio) é provável que representem UM DIA, o grande e terrível DIA DO SENHOR, pois é nesse dia que estão concentradas todas as promessas de Jesus, como por exemplo: “ …e eu o ressuscitarei no ÚLTIMO DIA”.
Deus o abençoe.
@Marcelo,
Como disse anteriormente, tudo depende da posição escatológica defendida e de como se interpreta as profecias: literal ou alegórica.
No final, o que importa é que temos a mesma bendita esperança: a Volta de Cristo.
Maranata!