Por Geração Maranata
As Sete Festas de Israel têm um significado profético, pois além de apontar para Cristo como o Cordeiro Pascal, elas também falam da ‘parousia’ que é a Segunda Vinda do Senhor Jesus.
As Festas Bíblicas foram ordenanças do Senhor e por quatro vezes encontramos a declaração de que elas seriam um 'estatuto perpétuo' para Israel. (Lv. 23)
Cristo cumpriu as quatro festas comemoradas na Primavera, no tempo exato designado para sua celebração, segundo o calendário judaico.
Isso quer dizer que, uma vez que o ciclo de festas da Primavera foi cumprido por Cristo em sua primeira Vinda, também o ciclo de festas do Outono será cumprido, no futuro, com os eventos relacionados à segunda Vinda de Jesus.
As Sete Festas são:
Primavera
Outono
Sucot – Festa dos Tabernáculos
"Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo (Tishrei) será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis." (Levítico 23:34-36)
Contexto Histórico
Sucot se inicia no dia 15 de Tishrei (5 dias após o Yom Kippur). Também é conhecida como Festa dos Tabernáculos, Festa das Cabanas e Festa das Colheitas (ou Reunião das Colheitas).
סכות Cukkowth ou סכת Cukkoth
Sucote = “tendas”
É uma das três festas onde o povo de Israel peregrinava até o Templo de Jerusalém (as outras duas são a Páscoa e o Pentecoste):
"Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor." (Deuteronômio 16:16).
Após a destruição do segundo Templo no ano 70 a.C., as festas judaicas passaram a ser realizadas nas sinagogas ou nos lares, pois não havia mais um templo e local para oferendas.
Devido a grande perseverança e capacidade de adaptação do povo judeu, foram mantidas as tradições e rituais (readaptados), que fizeram a religião judaica sobreviver até os dias de hoje! Atualmente, os judeus em Jerusalém se reúnem no Muro das Lamentações para a Benção Cohen (Sacerdotal).
Sucot traz à memória os 40 anos de peregrinação dos hebreus no deserto, após a saída da terra do Egito. Neste período, por serem nômades, o povo vivia em tendas. Por este motivo, o Senhor ordenou que sempre se lembrassem dessa época quando entrassem em Canaã:
"Porque fiz habitar os filhos de Israel em cabanas, quando os tirei da terra do Egito." (Levítico 23:42)
"E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias." (Levítico 23:40)
Deste modo, os hebreus começavam a construir a Sucá (tendas) a partir do dia seguinte ao Yom Kippur (11 de Tishrei).
A Festa de Sucot durava 7 dias, ou seja, do dia 15 a 21 de Tishrei. Nestes dias celebravam-se também a colheita de outono de frutas e azeitonas com muita alegria e gratidão pelo sustento provido pelo Senhor:
"E a festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo (Shavuot), e a festa da colheita (Sucot), à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho." (Êxodo 23:16)
Quando Sucot coincidia em um ano sabático, a Lei era lida no santuário para toda a congregação:
"E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, Quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; E que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir". (Deuteronômio 31:10-13).
Ano Sabático – descanso da terra: "Também seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos; Mas ao sétimo a dispensarás e deixarás descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e da sobra comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival." (Êxodo 23:10,11)
Oferenda da Água
Algumas cerimônias foram gradualmente adicionadas às festividades judaicas, uma delas é a "Festa da água", em hebraico: Simchat Beit Ha-Shoevá.
Acredita-se que essa cerimônia remonta aos tempos do segundo Templo. Conta-se que uma procissão de sacerdotes descia as escadas do Templo até a fonte de Siloam (ou Siloé) e mergulhava um jarro na água e trazia até o altar para oferecer em libação. O objetivo era lembrar a Deus de trazer chuva para preparar a terra para o plantio, já que durante o verão a terra ficava muito seca devido a escassez de chuva.
Foi durante esta cerimônia que Jesus declarou:
"E no último dia, o grande dia da festa (Tabernáculo), Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." (João 7:37-38).
A cerimônia de oferenda da água ocorria no último dia da Festa dos Tabernáculos (7° dia), conhecido como o "Grande Dia da Festa" ou "Hoshana Rabá" (Grande Hosana).
Hoshaná Rabá (Em aramaico הוֹשַׁעְנָא רַבָּא) – O sétimo dia da festa judaica de Sucot, dia 21° de Tishrei, conhecido também como "Grande Hoshaná/Súplica". Acredita-se que seja o último dia do "julgamento" Divino no qual o destino do novo ano é determinado.
As quatros Espécies
"No primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias". (Levítico 23:40)
Não se sabe exatamente de quais espécies de árvores e frutas a Bíblia se referiu para serem usadas. A tradição judaica ensina que “a fruta de árvore formosa” é a cidra (etrog); “ramos de palmeiras” são os ramos da tamareira (lulav); “ramos de árvores frondosas” são os ramos de murta (hadassim); e “salgueiros de ribeira” são salgueiros mesmo (aravot).
Há muitas interpretações para o significado das quatro espécies: representam todos os tipos de frutos e pessoas, representam diferentes partes do corpo, representam os três patriarcas e José, e a simbologia mais citada: representam 4 tipos de judeus:
CIDRA – tem gosto e aroma – representa um judeu com conhecimento da Torá e bons atos.
TÂMARA – tem gosto, mas não tem aroma – representa um judeu com conhecimento somente.
MIRTO – não tem gosto mas tem aroma – representa um judeu sem conhecimento da Torá, mas com boas ações.
SALGUEIRO – não tem aroma e nem gosto – representa um judeu sem conhecimento e sem boas ações.
Eventos e Curiosidades relacionados ao Sucot
- O livro de Eclesiastes era a leitura escolhida devido às suas características alegres e simples.
- O mandamento que nos ordena o acolhimento a estrangeiros e a especial hospitalidade nesta época está também associado aos valores religiosos de Sucot.
- A festa dos Tabernáculos foi a inspiração para o Dia de Ação de Graças Americano.
- Durante os sete dias de Sucot, o grande altar de sacrifício recebia um número de sacrifício maior do que em qualquer outra festa: 70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes (Números 29.12-34).
- Sucot é a sétima Festa instituída por Deus, era realizada no sétimo mês e duravam sete dias.
- Os estrangeiros eram chamados para participar desta Festa (a Igreja).
- O Templo de Salomão foi dedicado durante os dias desta Festa (2ª Crónicas 5:2-3),
- Deus habitou em nosso meio na pessoa de Jesus. Em João 1:14, que diz: "E o verbo se fez carne, e habitou (skenoo) entre nós", a palavra no original não é habitou, mas "tabernaculou" entre nós. Isto demonstra que Jesus era "Deus conosco", ou seja, Deus tabernaculando conosco. Por esse motivo há uma vertente que sustenta que Jesus não nasceu no mês que se celebra a Páscoa (março ou abril), mas na Festa dos Tabernáculos (setembro ou outubro). Deus também havia habitado com Israel conforme o versículo: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. (Êxodo 25:8). Esta é a essência da Festa, assim como Deus habitou temporariamente com seu povo, Jesus habita hoje em nós e habitará para sempre e fisicamente com seu povo no futuro.
σκηνοω skenoo
1) fixar o tabernáculo, ter o tabernáculo, permanecer (ou viver) num tabernáculo (ou tenda)
2) residir
Skenoo deriva da palavra grega:
σκηνος skenos
1) tabernáculo, tenda
2) metáf. do corpo humano, no qual a alma habita como se fosse uma tenda, e que é derrubada na morte
Cumprimento Profético
1) Nascimento de Jesus (1ª Vinda)
Há controvérsia a respeito do ano e mês do nascimento do Senhor, alguns acreditam que foi no mês de Nissan (março/abril), outros apontam o mês de Tishrei (setembro/outubro).
O embasamento para as teorias do mês e ano do nascimento geralmente se dá pelos fatos históricos, ou seja, ano da morte do rei Herodes, ano do decreto de Cesar Augusto, o fato das ovelhas estarem no campo, etc.
Porém, segundo os que apóiam o mês Tishrei, sustentam que a própria Bíblia pode responder ao questionamento tomando-se por base os 24 turnos dos sacerdotes, conforme 2 Crônicas 24:1-19.
A Bíblia informa que o sacerdote Zacarias era da ordem de Abias: "Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias…" (Lucas 1:5). A ordem de Abias era a oitava dos 24 turnos: "A sétima a Hacoz, a oitava a Abias." (1 Crônicas 24:10).
O início da contagem dos turnos se iniciava no primeiro mês do ano: "Este mesmo mês (Abibe) vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano." (Êxodo 12:2) – "Hoje, no mês de Abibe, vós saís." (Êxodo 13:4).
Logo o 1° e 2° turno iniciava no mês de Abibe (abril de nosso calendário) então o 7° e 8° turno cairia no mês de Tamuz (junho).
Sabe-se que Isabel, esposa de Zacarias concebeu seu filho João por este mês ou no inicio do próximo Av (julho).
Sabe-se também que Maria concebeu por ocasião do 6o mês de gravidez de Isabel:
"E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria." (Lucas 1:24-27).
Deste modo, Maria deve ter engravidado no mês de Tebeth (Dezembro) ou início de Shebat (Janeiro). Nove meses depois Jesus nasce no provável mês de Tishrei, mês de comemoração da Festa dos Tabernáculos:
"E o Verbo se fez carne, e habitou (skenoo) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14).
σκηνοω skenoo
1) fixar o tabernáculo, ter o tabernáculo, permanecer (ou viver) num tabernáculo (ou tenda)
2) residir
2) Reino Milenar (2ª Vinda)
"E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: ‘Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. (Apocalipse 21:3-4)
A Festa dos Tabernáculo é a 7ª e última Festa instituída por Deus e ao contrário de Yom Teru'ah e Yom Kippur, trata-se de uma Festa alegre e de gratidão pela colheita realizada.
Por este motivo Sucot representa o reinado Milenar de Cristo e aponta para as duas vindas do Senhor, a primeira em seu nascimento e a segunda em seu retorno para estabelecer o seu Reino.
O Senhor escolheu as colheitas para explicar seu plano profético. Em Israel havia 3 épocas de colheitas:
– a 1ª da cevada (Primícias/HaBikurim): foi cumprida com a ressurreição de Cristo;
– a 2ª do trigo (Pentecoste/Shavuot): deu início a era da Igreja que será encerrada com o Arrebatamento;
– a 3ª de frutos (Tabernáculos/Sucot): será a dos "rabiscos", a última e grande colheita de almas e estarão incluídas nesta colheita os salvos durante a Grande Tribulação (uvas) e o remanescente de Israel (azeitonas).
Porque será como o segador que colhe a cana do trigo e com o seu braço sega as espigas; e será também como o que colhe espigas no vale de Refaim. Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos, diz o SENHOR Deus de Israel." (Isaías 17:5-6)
"E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro." (Apocalipse 7:13-14)
Quando o grão de trigo (a Igreja) for completamente colhido, ainda restarão os rabiscos: sobras de grãos, cachos de uvas e azeitonas, que certamente serão colhidos pelo Senhor.
Nota: A azeitona (fruto da oliveira) representa Israel e a uva (fruto da vinha), além de representar também Israel, representa os povos em geral.
O último dia da Festa, o 7°, simboliza o "último dia" do juízo e o último dia da grande colheita de almas. Também é conhecido como o 'Dia do Grande Hosana', 'Hoshana Rabá' ou A Grande Salvação. Diz-se que neste dia os sacerdotes rodeavam o altar sete vezes recitando o Salmos 118.
A Festa dos Tabernáculos é a única que continuará a ser celebrada durante o Milênio:
"E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a Festa dos Tabernáculos”. (Zacarias 14:16)
O Senhor declarou que os dias da Festa dos Tabernáculos são "o tempo da nossa alegria" (Lev. 23:40), pois serão dias alegres em decorrência do governo do nosso Rei Jesus.
O Oitavo Dia ou 'Shemini Atzeret'
Sucot era celebrada por 7 dias: "Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo (Tishrei) será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias…" (Levítico 23:34)
Porém, o Senhor determinou que no dia posterior ao término da Festa, ou seja, o 8° dia, deveria ter santa convocação: "..ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis." (Levítico 23:36)
O oitavo dia é conhecido como Shemini Atzeret, que significa Reunião, Ajuntamento.
Acredita-se que o 8° dia (e não o 7°) simboliza o "Último Grande Dia", pois esse dia retrataria o fim do ciclo de Festas, assim como o Fim do Plano Profético do Senhor dando início a um "novo começo" com o Reino de Cristo – o Milênio.
Porém há outra teoria sobre o significado do oitavo dia: seria o final (e nao o início) do Milênio, após a derrota de todos os inimigos (Ap 20:10) – satanás, seus anjos e a morte – dando início à Eternidade ou o Estado Eterno. O Milênio, portanto, ocorreria entre o 7° e 8° dia.
Para Israel o oitavo dia marca o início oficial da estação das chuvas e a tradição judaica entendia que Deus determinava a quantidade de chuvas que cairia no próximo ano. As chuvas têm um significado espiritual de derramamento do Espírito Santo e é justamente isso que ocorrerá no Milênio, a terra será inundada com o Espírito:
"Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar." (Habacuque 2:14)
As Bodas do Cordeiro
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”. (Apocalipse 19:7, 9)
Há um entendimento de que "as Bodas do Cordeiro" ocorrerá durante os 7 dias da Festa dos Tabernáculos, pois para os judeus essa é, normalmente, a duração de uma festa de casamento. Isso quer dizer que o Arrebatamento ocorreria um pouco antes dessa Festa.
Entretanto, esse entendimento contraria a teoria de outros que crêem que o Arrebatamento ocorrerá na Festa das Trombetas ou durante Yom Kippur (no início ou no fim), e que o Milênio iniciará por ocasião da Festa dos Tabernáculos. Deste modo as "Bodas do Cordeiro" deverá ocorrer entre a Festa das Trombetas e o fim do Yom Kippur.
Noivado e Casamento
Relembrando: Em Shavuot ocorreu o "noivado" de Deus com o povo de Israel, neste dia foi entregue o acordo de noivado, a Torah; este acordo ou contrato nupcial é chamado de Ketubah ou Ketubot.
Em cumprimento pleno dessa ‘sombra’, Jesus o Noivo, veio para desposar Sua noiva (a Igreja) e, ao dar Sua vida por ela, escreveu com Seu sangue as palavras de uma Nova Aliança (a ketubah).
E como no casamento judaico, Deus Pai liberará o Noivo Jesus com toque de shofar (o soar da trombeta), para buscar a noiva Igreja, erguendo-a (nissuin) e tomando-a (laqach) para si – o Arrebatamento – para levá-la para a casa (morada) que Ele preparou para ela Igreja.
כלולה k ̂eluwlah
1) noivado, promessa de noivado
נשואה n ̂esuw’ah ou antes נשׁאה n ̂esu’ah
1) o que é levado ou carregado, carga
לקח laqach
1) tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
Conclusão
A Festa dos Tabernáculos foi instituída por Deus para que os hebreus se lembrassem de agradecer a entrada em Canaã e por isso não precisavam mais habitar em tendas, e celebrar, pois a peregrinação no deserto havia acabado.
Para nós a Igreja, ainda aguardamos o cumprimento desta "sombra", pois ela nos trará exatamente a mesma coisa: gratidão por entrar na Canaã celestial e celebração pelo fim de nossa peregrinação neste mundo!
Com a Festa dos Tabernáculos encerra-se esta série de estudos, que, espero, tenha trazido esclarecimento e despertamento!
Maranata!
Fontes:
htp://www.cip.org.br/judaismo/festividades/sucot/
http://www.webjudaica.com.br/chaguim/textosFestaDetalhe.jsp?textoID=61&festaID=7
http://www.cafetorah.com/portal/Shemini-Atzeret-e-Simchat-Torah
http://www.chabad.org.br/datas/sucot/suc017.html
Yeshua nasceu durante a festa de sucot?
@Edson Reis dos Santos,
Shalom irmão
A proposta dos nossos estudos é mostrar aos leitores as visões mais ensinadas sobre a profecia bíblica.
Ao iniciar o item sobre o nascimento de Jesus, informamos que existem controvérsias acerca do mês do nascimento de Cristo, uns apontam para o mês de Nissan (março/abril) outros apontam para o mês Tishrei (setembro/outubro).
Como este último é o menos ensinado, achamos importante esclarecer o embasamento para essa visão.
O blog evita apontar ‘certo’ e ‘errado’.
O mais importante é que o Messias nasceu, morreu por nós e vai voltar.
Todo o restante é debate de idéias.
Em Cristo
Magnífico. Parabéns.