Por Geração Maranata
Quem são os judeus de hoje? Descendentes reais de Abraão, Isaque e Jacó ou gentios convertidos?
Há uma corrente que diz que a grande maioria do povo judeu atual não são os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, mas sim descendentes dos khazares que se converteram ao judaísmo na Idade Média (800 d.C). Esses ‘pseudo-judeus’ seriam os ‘Ashkenazis’ enquanto que os judeus verdadeiros (minoria, segundo essa teoria) seriam os ‘Sefarditas’.
O que dizem basicamente:
“Os judeus que estão em Israel não são semitas. A maioria são judeus descendentes de convertidos em 800d.C ao judaísmo. São conhecidos como khazares ou Askenazim que são 90% da população de Israel. Os serfarditas originários de Portugal, Espanha são considerados judeus de segunda categoria que são desprezados pelos Askenazim em Israel.”
Histórico
No passado, os judeus teriam sido banidos de Constantinopla pelo governante bizantino Leo III e acharam um lar entre estes khazares e, em competição com os missionários maometanos e cristãos, converteu-os à fé judaica. Bulan, o governante da Khazaria, se converteu ao Judaísmo no ano de 740 d.C. Seus nobres e, um pouco depois, seu povo o seguiu.
Os "judeus" khazarianos (chamados de Ashkenazis) teriam se estabelecido, no que é agora o sul da Rússia e Europa Oriental. Alguns foram levados ao Norte onde se juntaram à comunidade judaica estabelecida em Kiev.
Em 1917, esses judeus khazarianos teriam decidido pela criação do seu próprio estado na Palestina. No mesmo ano eles também criaram a Revolução bolchevique na Rússia. Seguiu-se um holocausto cristão, tal qual o mundo nunca viu. Esses ‘judeus’ também teriam procurado controlar a Rússia depois de mais de 900 anos, destruindo mais de 100 milhões de cristãos russos, e mais de 20 milhões de judeus religiosos também morreram nas mãos dos judeus khazarianos.
Essa história toda alimenta a teoria “Illuminati”, que seria formado, em sua maioria, por esses judeus Khazarianos/Ashkenazis que querem dominar o mundo, ou seja, as treze famílias muito faladas em sites e DVD’s de conspirações.
Os judeus khazares, entre outras coisas, teriam sido responsáveis por:
- Primeira e Segunda Grande Guerra Mundial;
- Criaram o comunismo na antiga União Soviética;
- Financiaram Mao Tse Tung na China;
- Financiaram o gás da morte dos campos de concentração e a gasolina de aviação de Hitler;
- Mandaram máquinas IBM para controlar os campos de concentração nazistas;
- Massacre de Sabra e Shatila no Líbano;
- Ataque às duas torres gêmeas;
- Ataque ao Iraque;
- Ataque ao Japão usando o Haarp (em um próximo post falarei sobre o Haarp);
- Colocaram um malwere na Usina atômica do Japão para fazer com que as bombas de refrigeração parassem;
- Ataque a Líbia;
- O Irã, dizem, será o próximo;
Esta teoria tem implicações escatológicas, uma vez que o povo judeu é peça fundamental nas profecias bíblicas. Se os judeus atuais não são judeus de verdade, então as profecias bíblicas, em sua grande maioria, são inválidas.
Neste caso, o retorno do povo judeu para uma nação física, não foi obra profética de Deus, mas obra de homens com intenções escusas. Ainda mais: os judeus que vivem nestas terras não têm direito legítimo de ocupá-las (opa! a quem interessa plantar esse tipo de história? Logo agora que se tem falado muito em um Estado Palestino).
Devemos ter cuidado, pois o engano e a operação do erro nestes últimas dias é muito grande!
O site Chamada.com.br publicou um artigo a respeito dessa teoria conspiratória sobre os judeus, o qual transcrevo na íntegra:
Por Thomas Ice
Uma das táticas utilizadas por aqueles que se opõem aos cristãos sionistas é dizer que a maioria dos judeus da atualidade não descendente genuinamente de Abraão, Isaque e Jacó. Essa teoria errônea baseia-se nas conclusões equivocadas de que os atuais judeus originam-se na história de uma nação medieval da qual algumas pessoas se converteram ao judaísmo. Os khazares foram uma nação constituída de linhagem basicamente turca, que viveu na região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, durante os séculos VII a X d.C. Aqueles que defendem a 'Teologia da Substituição' (1), bem como muitos neofascistas, são atraídos por essa teoria, pois concluem que os judeus não são, de fato, judeus.
(1) Teologia da Substituição essencialmente ensina que a igreja substituiu Israel no plano de Deus.
A proposição da Teoria Khazar
James B. Jordan, defensor da Teologia da Substituição, fala sobre “a heresia do sionismo cristão”. Ele declara que “os judeus da atualidade, em sua maioria, não são judeus de forma nenhuma: são khazares”. Jordan explica mais:
“A raça khazar [ou khazariana] parece ser o pano-de-fundo original dos judeus asquenazitas do Leste Europeu. Naturalmente, afirmações desse tipo podem ser questionadas. O verdadeiro problema na discussão é a idéia de que ser judeu é um fenômeno sanguíneo ou racial. Isso não é correto.
Biblicamente falando, um judeu é alguém que foi inserido pactualmente na população de judeus por meio da circuncisão […] Todas essas pessoas eram judias, porém apenas uma pequena parcela realmente possuía a herança sanguínea de Abraão […] Isso é a prova conclusiva de que a aliança, não a raça, sempre foi o marco distintivo de um judeu.” [1]
John L. Bray, outro defensor da Teologia da Substituição, assevera que “a pura realidade é que muitos dos judeus do mundo não apenas são judeus mestiços, mas nem mesmo são judeus sob qualquer condição”.
Ele declara:
Além das descobertas sobre as origens judaicas do povo khazar, é preciso que consideremos, também, o fato de que, em virtude de casamentos entre etnias diferentes, cruzamentos raciais, etc., na atualidade há muito pouco que se possa chamar de “raça judaica”. [2]
Esse caso específico de revisionismo histórico é usado para induzir à conclusão de que os judeus que vivem em Israel não são, de fato, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e que, portanto, não têm nenhum direito legítimo de ocupar aquela terra nos dias atuais.
Não é de admirar que tal teoria seja muito atraente para os árabes, muçulmanos, negadores do Holocausto, skinheads, nazistas e tantos outros que defendem a Teologia da Substituição no âmbito cristão-evangélico. Trata-se de uma forma conveniente de descartar o presente Estado de Israel. Tal crença ensina que os judeus são basicamente uma etnia atualmente extinta. Por essa razão, na opinião dos defensores dessa teoria, fica anulada a concessão futura da terra de Israel aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó como uma promessa que será cumprida por Deus.
Essa concepção pode produzir sérias implicações na compreensão que o crente em Cristo tem da Palavra de Deus. Jordan levanta esta pergunta: “Será que os cristãos que crêem na Bíblia supõem poder apoiar um Estado Judeu baseados em razões teológicas? Essa é a alegação de Jerry Falwell e da heresia do Sionismo Cristão”.
Passemos, agora, ao exame da veracidade de tais alegações.
A análise da Teoria Khazar
Nenhuma pessoa esclarecida nesse assunto questionaria a existência de um país, durante a Idade Média, cujo nome era Khazaria, o qual se converteu ao judaísmo no século VIII. Contudo, a teoria de que os judeus asquenazitas (que correspondem a cerca de 85% da população judaica em todo o mundo) descendem originariamente dos khazares, por mais atraente que possa parecer a alguns, permanece como uma hipótese não provada (desprovida de qualquer evidência científica).
Arthur Koestler – romancista e autor do livro 'The Thirteenth Tribe'
Em 1976, Arthur Koestler (um romancista judeu comunista) propôs essa teoria em seu livro intitulado 'The Thirteenth Tribe' (que traduzido seria: A Décima-Terceira Tribo), teoria essa que nunca foi levada a sério por nenhum lingüista, nem pela maior parte dos outros cientistas. Essa é a razão pela qual a propagação mais agressiva desse ponto de vista tem sido geralmente verificada dentro da esfera dos propagandistas que têm um eixo ideológico a que se apegar, e não pela comunidade científica. À semelhança da obra intitulada “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, um documento forjado que defende uma suposta conspiração judaica mundial, os proponentes da Teoria Khazar têm um imenso desejo de que ela seja verídica, embora não o seja.
O que se diz é que somente a liderança do povo khazar se converteu ao judaísmo, e que a razão de tal conversão deveu-se ao fato de que muitos dos líderes já eram judeus que emigraram para lá em anos anteriores. Quando se espalhou a notícia de que a nação da Khazaria tinha se convertido ao judaísmo, pelo que se sabe, muitos judeus que viviam no Império Bizantino e no mundo muçulmano emigraram para a Khazaria, visto que freqüentemente eram perseguidos nesses impérios e países de onde procediam. Dessa forma, tal imigração aumentou o número de judeus naquela nação, que ficou conhecida por ter uma grande população judaica. Como a Khazaria, naquele tempo, era praticamente a única nação do mundo a proporcionar liberdade religiosa, ela contava com um enorme contingente de cristãos, de muçulmanos e de pagãos que nunca se converteram ao judaísmo. Isso poderia favorecer a crença de que milhares de gentios foram incluídos e misturados na linhagem sanguínea judaica. Todavia, não foi o que aconteceu. Os judeus da Khazaria demonstram ter mantido uma linhagem sanguínea judaica tão forte quanto à de outros judeus de sua época.
Quando a nação entrou em declínio e foi conquistada, os judeus fugiram para outros países e a maioria não-judaica da população da Khazaria foi morta nas batalhas ou se converteu ao islamismo e ao cristianismo. Ainda que os judeus, seguramente, tenham contraído matrimônios inter-raciais com os gentios na Khazaria, tal fato não invalida sua identidade judaica, da mesma maneira que os casamentos inter-raciais praticados no Antigo Testamento não invalidaram sua identidade judaica. O próprio Jesus tinha vários gentios em Sua linhagem genealógica. No entanto, Ele certamente era judeu. Na época do Novo Testamento essas pessoas ainda eram reconhecidas como judeus – os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.
É a Bíblia que divide a humanidade em judeus e gentios, denotando a linhagem de nascimento de uma pessoa. Alguém pode até renegar os aspectos religiosos do judaísmo, mas não pode fugir da realidade genealógica de que eles nasceram dentro da raça judaica. Durante o Holocausto, os nazistas fizeram pouquíssima distinção entre judeus profundamente religiosos e judeus seculares; quando tiveram a oportunidade, eles procuraram aniquilar indiscriminadamente todos os judeus. O mesmo ocorre hoje em dia. Os muçulmanos matam judeus, sejam estes religiosos ou seculares. Não faz diferença para eles.
É preciso dar grandes saltos de desconsideração da lógica, o que muitos anti-semitas estão dispostos a fazer, para chegar à conclusão de que a teoria de Koestler merece crédito. Isso fica evidente quando se considera o fato de que, antes da teoria de Koestler ser publicada em 1976, ninguém deduzira que os judeus não eram de fato descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Por mais que essa informação sobre os khazares fosse conhecida o tempo todo, especialmente pelos historiadores, ninguém, antes de Koestler, estabeleceu a ligação dos pontos. O fato de que alguém como John Bray faz longas citações extraídas de fontes judaicas para documentar a presença real dos judeus na Khazaria durante a Idade Média em nada comprova a tese de que a maioria deles era de origem gentílica. Crer nisso requer um salto muito grande sobre as verdadeiras evidências para chegar numa teimosa conclusão. A teoria deKoestler é infundada e pode ser tratada como nada mais do que uma mera hipótese fortuita com pouca ou nenhuma base.
O parecer de historiadores e especialistas em genealogia a respeito do povo khazar tem sido, atualmente, confirmado com o desenvolvimento da utilização do DNA como um método confiável de análise da herança genealógica de uma pessoa. Kevin Alan Brook, um dos principais pesquisadores sobre os khazares, diz o seguinte:
“Não precisamos mais dar ouvidos a especulações. Já é FATO comprovado que os judeus alemães se misturaram com outros judeus, quando foram para o Leste. Também já ficou claro que os antigos israelitas possuíam os mesmos padrões de DNA-Y encontrados em comum entre os judeus sefaraditas, judeus asquenazitas, judeus curdos e judeus indianos, a despeito do fato de que, basicamente, esses padrões, em parte, possam ter se originado, anteriormente, de algum lugar no Curdistão, na Armênia, ou no Iraque. Os padrões de DNA-Y, característicos do Oriente Médio, ocorrendo nos haplogrupos J e E não podem ser explicados pela teoria dos khazares. Contudo, algumas evidências do DNA-mt e DNA-Y Levita podem ser explicadas por tal teoria.” [3]
A conclusão final de Brooks sobre as origens do povo khazar é a seguinte:
“Em suma, os judeus do Leste Europeu descendem de uma mistura de judeus alemães e austríacos, judeus tchecos e judeus eslavos orientais. É possível que os judeus eslavos orientais tenham suas raízes tanto no Império Khazar, quanto no Bizantino, daí a necessidade de um estudo mais aprofundado da vida judaica nessas terras. Porém, a maior e mais influente parcela de judeus do Leste Europeu provém da Europa Central. Por essa análise podemos demonstrar que o elemento étnico dominante entre os judeus do Leste Europeu é judeu – originário do antigo povo da Judéia no Oriente Médio.” [4]
Conclusão
A Teoria Khazar tem sido completamente refutada, tanto pela pesquisa acadêmica na história dos khazares quanto, mais recentemente, pela evidência genética, com a comprovação de que, em termos genéticos, os judeus procedentes de todas as partes do mundo são estreitamente aparentados com os judeus do Oriente Médio e não com gentios russos ou europeus orientais, nem com outras etnias daquela região. Joel Bainerman faz a seguinte observação:
O Dr. Michael Hammer, baseado exclusivamente no cromossomo-Y (paterno), demonstrou que os judeus asquenazitas têm um relação de parentesco mais íntima com os judeus iemenitas, judeus iraquianos, judeus sefaraditas, judeus curdos e árabes, do que com populações cristãs européias.
A pesquisa legítima nessa questão revela que apenas um insignificante percentual de judeus tem alguma herança genética através da linhagem dos khazares. Conforme foi mostrado, parece que a Teoria Khazar é apenas isso, uma teoria, por sinal, não muito bem elaborada. A conclusão segura é a de que a maioria dos judeus que atualmente vivem em Israel e na Diáspora constitui-se de legítimos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.
Notas:
[1] Jordan, “Christian Zionism”, p. 177
[2] Bray, Israel, p. 44
[3] Brook, Kevin Alan, “Jews and the Khazars”, publicado no Fórum de Genealogia Judaica do site www.genealogy.com, em 4 de agosto de 2004.
[4] Brook, Kevin Alan, “From the East, West, and South: Documenting the Foundation of Jewish Communities in Eastern Europe”, publicado no Roots-Key, o boletim informativo da Jewish Genealogical Society of Los Angeles, vol. 24, nº 1, primavera de 2004, p. 6.
Para saber mais:
http://www.visaojudaica.com.br/Junho2007/artigos/19.html
http://www.theworldsprophecy.com/the-khazarian-conspiracy/
http://hebreu.blogspot.com/2010/04/sobrenomes-sefarditas.html
http://www.chabad.org.br/interativo/faq/sefaradim.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cazares
O livro 'Os Protocolos dos Sábios de Sião' consiste em um texto que descreve um suposto projeto de conspiração onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial.
Essa teoria faz a festa daqueles que divulgam teorias da Conspiração. Os Protocolos complementam a teoria dos judeus khazares.
O artigo que segue também foi extraído do site chamada.com.br.
Capa do livro (edição de 1912)
Os Protocolos dos Sábios de Sião
O livro apócrifo "Os Protocolos dos Sábios de Sião" é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Ele foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em1905. É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.
A base da história foi criada por um novelista anti-semita alemão chamado Hermann Goedsche, que usou o pseudônimo de Sir John Ratcliffe. Goedsche roubou a idéia de outro escritor, Maurice Joly, cujos "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" (1864) envolviam uma conspiração do inferno contra Napoleão III. A contribuição original de Goedsche consistiu na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo.
O Império Russo usou partes da tradução russa da novela de Goedsche, publicando-as separadamente como os "Protocolos", e afirmando que se tratava de atas autênticas de reuniões secretas de judeus. O seu propósito era político: reforçar a posição do czar Nicolau II, apresentando os seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. O czar já via o "Manifesto Comunista" de Marx e Engels (de 1848) como uma ameaça. Como Marx era judeu de nascimento, apesar de não seguir a religião e de propor um regime político onde ela seria banida, a origem dele poderia ser usada para fundamentar a "ameaça judaica".
Os "Protocolos" são uma fraude de uma ficção plagiada. Eles foram denunciados como fraude em 1921 por Philip Graves, um correspondente do "London Times"; por Herman Bernstein em "The Truth About The Protocols of Zion: A Complete Exposure" (Ktav Publishing House, New York, 1971); e por Lucien Wolf em "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (Londres: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920).
Os "Protocolos" foram publicados nos EUA num jornal de Michigan cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos automóveis Ford), ele mesmo autor de um livro tremendamente anti-semita chamado "O Judeu Internacional". Mesmo após a sua denúncia como fraude, o jornal continuou a citar o documento.
Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda usaram os "Protocolos" para justificar a necessidade do extermínio de judeus mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo levada a cabo 33 anos depois.
Os "Protocolos" continuam a enganar pessoas e ainda são citados por indivíduos e grupos racistas, supremacistas brancos, nazistas e neo-nazistas como a causa dos males dos povos, quer estejam sob governos democráticos, ditatoriais, de esquerda, de direita, teocráticos ou de qualquer outro regime.
Os "Protocolos" foram publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, vários idiomas da Europa Oriental, árabe, línguas asiáticas, etc. Enquanto Hitler os usou para "provar" que os judeus eram culpados pela Revolução Comunista na Rússia em 1917, os neo-nazistas russos e os nacionalistas-comunistas russos os usam atualmente para provar que os judeus são os responsáveis pela queda do comunismo e pela democratização do país.
O texto falso, a fraude feita por um governo imperial decadente e cruel com seu próprio povo, é tão convincente que, passados mais de 100 anos, ainda é apresentado como uma das maiores revelações que todo bom racista deveria conhecer.
Pequena crononologia dos "Protocolos"
- 1848 "Manifesto Comunista".
- 1864 "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" contra Napoleão III.
- 1868 Herman Goedsche reescreve os diálogos e troca os conspiradores por judeus.
- 1897 A Okhrana publica os "Protocolos" de forma restrita na Rússia.
- 1905 Os "Protocolos" são publicados na Rússia.
- 1917 Revolução Russa.
- 1920 Denunciados pela primeira vez em Londres.
- 1921 Denunciados pela segunda vez em Nova Iorque.
- 1923 Hitler escreve "Mein Kampf" [“Minha Luta”] na prisão.
- 1971 Trabalho completo sobre os "Protocolos" publicado em Nova Iorque.
- 1994 Começa a tradução e divulgação dos "Protocolos" pela internet em várias línguas.
- 2000 Grupos de extrema-direita e extrema-esquerda, além dos países árabes, usam os "Protocolos" para justificar seu ódio aos judeus para fins políticos.
Extraído de www.chamada.com.br (original: www.midiajud.org)
Leia também:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Protocolos_dos_S%C3%A1bios_de_Si%C3%A3o
http://skepdic.com/brazil/protocolos_siao.html
http://cascardao.blogspot.com/2011/04/os-protocolos-dos-sabios-de-siao-farsa.html?utm_source=BP_recent
1 Tessalonicenses 5:21:
"Examinai tudo. Retende o bem." (RA)
"Mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom." (NVI)