Jerusalém pisada pelos gentios

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 07-08-2010

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por Dave Hunt

 

Uma análise de Dave Hunt sobre a profecia de Lucas 21':24: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem."

Multidões, que pouco ou nada pensam sobre Deus ou Cristo, aceitam que há mais de 2000 anos Jesus nasceu em Belém e "que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?" (Mt 2.1-2). Estranhamente, muitos cristãos que crêem que Jesus nasceu "Rei dos judeus" não atribuem a esse título um significado literal, especialmente que ele tenha algo a ver com judeus. Profecias que falam de Cristo reinando sobre o mundo a partir do trono de Davi, em Jerusalém, são interpretadas como metáforas que se referem ao Seu presente reinado a partir do céu.

A cidade de Davi

Jerusalém foi fundada pelo rei Davi há 3000 anos atrás. A Bíblia se refere a Jerusalém como "cidade de Davi" por mais de 40 vezes. Lá Deus estabeleceu o trono de Davi para sempre, e desse trono o Messias, o Rei dos judeus, descendente de Davi, deve reinar sobre Israel e sobre o mundo (2 Cr 6.6; 33.7; 2 Sm 7.16; Sl 89.3,4,20,21,29-36, etc.). Na Bíblia, Jerusalém é citada mais de 800 vezes e é peça central nos planos de Deus. Lá Ele colocou Seu nome para sempre.

O que há por trás do anti-semitismo?

Satanás tem inspirado 3000 anos de anti-semitismo sabendo que somente o Messias, descendente de Abraão, Isaque e Jacó, pode derrotá-lo. Destruindo todos os judeus, ele teria evitado o nascimento do Messias. Satanás perdeu esse "round". Mas se todos os judeus fossem destruídos hoje, Deus não poderia cumprir Suas promessas de que Cristo reinará como Rei dos judeus, no trono de Davi, em Sua Segunda Vinda. Deus seria, então, um mentiroso e Satanás, o vencedor. A integridade e os propósitos eternos de Deus estão ligados à sobrevivência de Israel!

A quem pertence Jerusalém?

Yasser Arafat afirma que Israel sempre pertenceu aos árabes e que Jerusalém tem sido uma cidade árabe por milhares de anos. Na realidade, Jerusalém não é sequer mencionada no Corão. Em 15 de julho de 1889, o jornal Pittsburgh Dispatch declarou que, dos 40.000 residentes de Jerusalém, 30.000 eram judeus e a maioria dos outros eram cristãos. Em 1948, quando Israel declarou sua independência, somente 3 por cento da "Palestina" pertencia aos árabes.

Israel tem seu Knesset (Parlamento) em Jerusalém. Mas o mundo não aceita isso e as embaixadas estrangeiras se localizam em Tel Aviv. Desafiando a Deus e Seu Rei (leia o Salmo 2), o mundo tem seus próprios planos para Jerusalém.

Aqui confrontamos os aspectos mais amplos da guerra anti-semítica contra Deus e o Rei dos judeus: a tentativa de controlar Jerusalém e a terra de Deus (Lv 25.23). Inacreditavelmente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou quase um terço de suas deliberações e resoluções a Israel, um país com menos de um milésimo da população do mundo! As Nações Unidas jamais condenaram os árabes pelo seu terrorismo, mas Israel já foi condenado mais de 370 vezes por se defender. Em março de 1999, Israel foi novamente notificado pela União Européia de que esta "não reconhece a soberania de Israel sobre Jerusalém". Numa bula papal, no Jubileu do Ano 2000, o papa João Paulo II mais uma vez rejeitou a soberania de Israel sobre Jerusalém.

Jerusalém pisada pelos gentios

Estamos vendo o cumprimento contínuo da notável profecia de Cristo:"Jerusalém será pisada por eles, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24). A retomada de Jerusalém Oriental pelos israelenses em 1967 parecia marcar o fim dos "tempos dos gentios". No entanto, num lance surpreendente, Israel devolveu o monte do Templo aos cuidados do rei Hussein, da Jordânia, deixando o próprio coração de Jerusalém nas mãos dos gentios. Mais tarde [através do “Wagf”, a entidade muçulmana que passou a administrar o local], Yasser Arafat e sua OLP assumiram o controle do monte do Templo.

A doutrina católica romana de que a nação de Israel foi substituída por aquela Igreja tem se espalhado progressivamente também entre evangélicos. Essa substituição de Israel é uma forma sutil de anti-semitismo. Ao invés de mandar os judeus para as fornalhas, nega-se sua importância e até mesmo sua existência: por alguma distorção na História, os comumente chamados judeus não seriam realmente judeus – os verdadeiros judeus seriam os mórmons, os "israelitas britânicos", os católicos ou os cristãos.

O vergonhoso horror do anti-semitismo ao longo da História revela o coração humano. Satanás achou milhares de parceiros (muitos dos quais se diziam cristãos), ávidos por amaldiçoar, perseguir e até mesmo matar o povo escolhido de Deus. Roosevelt, Churchill e outros líderes aliados conheciam a "solução final do problema judeu" de Hitler e nada fizeram. Mesmo as nações neutras, como a Suíça e a Suécia, devolveram judeus refugiados às fornalhas de Hitler.

O objetivo do islamismo

Incrivelmente, um típico livro escolar da Jordânia iguala sionismo com nazismo. Entretanto, os árabes aplaudiram e ajudaram Hitler – e o islamismo busca colocar em prática a "solução final" de Hitler até hoje. Líderes políticos e religiosos muçulmanos estão continuamente fazendo ameaças hitlerianas na TV e nas rádios, pelos alto-falantes nas mesquitas ou nas ruas. A batalha entre Javé, o Deus de Israel, que ama os judeus como povo escolhido, e Alá, o deus do islamismo, que os odeia com furor, está alcançando um clímax apavorante.

Exterminar os judeus é dever de todo muçulmano religioso. Os muçulmanos sonham em destruir Israel. Os assassinos de inocentes cidadãos israelenses são exaltados em todo o mundo árabe e seus nomes são dados a feriados e ruas. Também são feitas comemorações em homenagem a terroristas. Os líderes islâmicos têm invocado um reavivamento espiritual como chave para a destruição de Israel – e o fundamentalismo islâmico, que descaradamente emprega o terrorismo, está agora se espalhando pelo mundo.

Todos os estudiosos islâmicos concordam que é dever sagrado de todo muçulmano, em qualquer idade, promover a jihad (guerra santa) sempre que possível, a fim de submeter o mundo inteiro ao islamismo. Há mais de 100 versos no Corão que falam em lutar e matar em nome da jihad. Um ministro do Gabinete líbio declarou: "A violência é a mais positiva forma de oração dos muçulmanos".

Saddam Hussein, apesar de ter invadido o Kuwait, é idolatrado por milhões de árabes porque seus mísseis "Scud" atingiram pesadamente alvos civis israelenses e ele, repetidamente, faz convocações para que se destrua Israel. Quando Kaddafi esbraveja que "a batalha contra Israel será tamanha que… Israel deixará de existir!", ele fala em nome de cada muçulmano. Maomé, o profeta fundador do islamismo, declarou que "a última hora não chegará antes que os muçulmanos lutem e matem os judeus".

O desejo islâmico de exterminar Israel é ensinado desde a infância. Um ministro da Educação da Síria escreveu: "o ódio que inculcamos nas mentes das nossas crianças desde o berço é sagrado". Um livro de ensino médio do Egito atesta: "Israel não sobreviverá se os árabes se mantiverem firmes no seu ódio". E um livro de quinta série declara: "os árabes não param de agir em direção ao extermínio de Israel". É um ato suicida de Israel trocar terra estratégica pela "paz" se é ameaçado por tamanhos inimigos – mas o mundo o tem forçado a fazê-lo.

Maomé mostrou aos muçulmanos como fazer "paz". Em 628 d.C. ele fez um tratado de paz com sua própria tribo kuraish. Dois anos depois, repentinamente ele atacou Meca e massacrou todos os homens. Arafat declarou publicamente: "em nome de Alá… eu o estou considerando (o acordo de paz entre Israel e OLP) tanto quanto nosso profeta Maomé considerou o acordo com a tribo kuraish… Paz, para nós, significa a destruição de Israel…" Não há lugar para o Rei dos judeus! Assim é o islamismo – preste bem atenção!

As nações muçulmanas estão se armando com mísseis, armas químicas, biológicas e nucleares. A Síria tem fabricado milhares de ogivas químicas, tem enormes estoques de armas biológicas e triplicou seu poderio aéreo e militar desde a guerra de Yom Kippur em 1973. O mundo inteiro sabe que essas armas têm apenas um propósito: destruir Israel. Mas Israel também possui armas nucleares (em novos e eficientes submarinos) e, se necessário, as usará. Então, quem promoverá a paz?

Nota: Segundo muitos estudiosos em profecias, vários países mulçumanos farão parte da coalizão que invadirá Israel (Ezequiel 38)

Cristo advertiu a respeito dessa incrível destruição e que ninguém seria salvo na terra se Ele não interviesse para fazê-la cessar (Mt 24.21-22). Essa impressionante profecia anunciava as modernas armas de hoje. Não é de se admirar que o Deus da Bíblia, que por doze vezes chama a si mesmo de "o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó", prometa repetidamente proteger Israel e Jerusalém nos últimos dias! Tendo feito Israel renascer em 1948, Deus completará o Seu propósito. Ele declara: "Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Acaso, eu que faço nascer… diz o Senhor… fecharei a madre?" (Is 66.8-9).

O mundo rebelde

Em sua louca rebelião contra Deus, o mundo faz seus próprios planos e rejeita o "Rei dos judeus" e Sua promessa de paz internacional reinando do trono de Davi em Jerusalém. Um governo mundial humanístico é um ideal que tem sido buscado desde Babel. Em 1921 foi estabelecido o Council on Foreign Relations – CFR (Conselho de Relações Exteriores). No ano seguinte, sua publicação Foreign Affairs (Relações Exteriores) afirmou que não haveria "paz ou prosperidade para a humanidade… até que fosse criado algum tipo de sistema internacional…". Em 1934, H.G. Wells declarou: "é preciso que se estabeleça uma fé e uma lei comum para a humanidade… A principal batalha é uma batalha educacional". As crianças estão sendo educadas para rejeitar a Deus e aceitar o Anticristo. Em 1973, no Saturday Review of Education, Gloria Steinem, líder feminista, afirmou que, por volta do ano 2000, "nós iremos, espero eu, criar nossos filhos para acreditarem no potencial humano, e não em Deus".

Em maio de 1947, Winston Churchill declarou: "A menos que se estabeleça e comece a dominar um eficaz supergoverno mundial…, as perspectivas de paz e progresso humano são obscuras e duvidosas…". Em 1948, no artigo UNESCO: Its Purpose and its Philosophy (UNESCO: Seu Propósito e Sua Filosofia), Sir Julian Huxley, o primeiro diretor-geral daquele organismo, explicou que "a filosofia geral da UNESCO deveria ser um humanismo científico mundial, global em sua extensão e evolutivo na sua prática… para ajudar no surgimento de uma cultura mundial única…" O Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, declarou que "o conceito de soberania nacional" está sendo redefinido e deverá ser colocado de lado. Num avanço rumo a uma religião mundial, "as Nações Unidas estenderam seu papel de manutenção da paz para o território espiritual" e convocaram "sua primeira cúpula de líderes religiosos mundiais".

Decepção com governos humanos

Independentemente do tipo de governo, os governantes são egoístas e opressores. Esse fato tem sido demonstrado repetidas vezes em muitas partes do mundo. A África se livrou do domínio colonial dos brancos. No entanto, ao invés da liberdade prometida, houve nova servidão sob déspotas negros. No lugar de paz e prosperidade, o caos, a pobreza, a intranqüilidade, as guerras étnicas e tribais são crescentes, com negros matando negros e a repetição de golpes e revoluções com que nada se ganha.

O comunismo também já foi uma grande esperança. A revolução comunista na Rússia foi financiada em grande parte por alguns dos homens mais ricos e poderosos da América. Em 1928, John Dewey escreveu no The New Republic que o comunismo, cujo ateísmo obrigatório exaltava, iria "neutralizar e transformar… a influência da família e da Igreja" e, finalmente, atingiria os objetivos estabelecidos no Manifesto Humanista.

Tudo soava tão bem: igualdade para todos. Mas aqueles que impuseram essa "igualdade" eram déspotas em busca dos seus próprios interesses egoístas, oprimindo e roubando quem estava abaixo deles. A corrupção prosperou na Rússia e na China e continua prosperando em cada nação comunista.

O mesmo também é verdade em relação ao islamismo. Maomé impôs o islamismo com a espada. Assim que ele morreu, muitos árabes tentaram abandonar o islamismo mas foram forçados a voltar à submissão nas Guerras de Apostasia, em que dezenas de milhares foram mortos. Isso também não trouxe paz. Os companheiros e parentes mais próximos de Maomé lutaram, barbaramente, para conquistarem a liderança, matando uns aos outros em nome de Alá e de seu profeta morto. Milhares de seguidores de Maomé foram massacrados por alguma facção rival.

O islamismo não mudou. Entre 1948 e 1973 houve 80 revoluções no mundo árabe, 30 das quais foram bem sucedidas, incluindo o assassinato de 22 chefes de Estado. Os sunitas, a maior seita islâmica, e os xiitas, a segunda maior, ainda lutam uns contra os outros. Na guerra de oito anos entre o Irã e o Iraque foram usadas 1.000 toneladas de gases venenosos e houve mais mortes do que na Primeira Guerra Mundial. O islamismo não consegue obter paz nem mesmo entre os muçulmanos. No entanto, o primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que o islamismo é sinônimo de "paz, tolerância e uma força para o bem". Incrivelmente, nos EUA a Catedral de Cristal (de Robert Schuller) mantém o "Instituto Cristão e Muçulmano Conjunto Pela Paz". Paz? Que paz seria essa?

Os países islâmicos são ditaduras dominadas por assassinos inescrupulosos e terroristas internacionais como Saddam Hussein do Iraque, Kaddafi da Líbia e Assad da Síria. Em nome de Alá eles prendem, torturam e matam dezenas de milhares dos seus próprios cidadãos e treinam e financiam o terrorismo mundial. Nos territórios da OLP, entregues por Israel, assim como em todos os países muçulmanos, não há liberdade de consciência, de expressão, de religião, de voto ou de imprensa.

Israel é a única democracia do Oriente Médio e ali existem os problemas típicos de uma democracia. A "Terra Santa" está contaminada por drogas, pornografia, prostituição, rebeldia juvenil, estupro, roubos e crimes. Israelenses são jogados uns contra os outros pelo egoísmo. A violência doméstica atinge mais de 200.000 mulheres israelenses por ano. A selvageria nas escolas israelenses se iguala à dos Estados Unidos. Os crimes violentos entre jovens israelenses mais do que duplicaram de 1993 até 1998. Há hostilidade entre israelenses religiosos e seculares e a desilusão com o judaísmo é crescente, especialmente entre a juventude.

Sacrifício pelo pecado

Se Jeremias estivesse vivo hoje em dia, mais uma vez advertiria Israel sobre o julgamento que virá por seu pecado. Israel precisa arrepender-se diante do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Mas, e se isso viesse a acontecer? Os rabinos não têm como oferecer perdão para pecadores arrependidos. Há mais de 1900 anos eles não têm Templo nem sacrifícios pelo pecado – exatamente como foi previsto (Os 3.4; Lc 21.20-24).

Por que Deus profetizaria e permitiria essa condição? A única resposta lógica é ter enviado Jesus, o Messias: como Cordeiro de Deus, Ele morreu pelos pecados dos judeus e dos gentios. Se a Sua morte na cruz foi o sacrifício maior, então os sacrifícios do Antigo Testamento tornaram-se desnecessários. Essa é a única explicação para Deus ter deixado Israel sem Templo ou sacrifícios por todos esses anos.

As Escrituras hebraicas contêm mais de 300 profecias contando quando e onde o Rei dos judeus nasceria, falando tudo sobre Ele, inclusive de Sua rejeição, crucificação e ressurreição. Todas essas profecias se cumpriram ao pé da letra em Jesus Cristo. Se Ele não é o Messias, então não há Messias. No dia exato revelado pelo anjo Gabriel a Daniel (Dn 9.25), Jesus entrou em Jerusalém e foi aclamado como o Messias, como Zacarias havia profetizado (Zc 9.9). A seguir, Ele foi crucificado pelos nossos pecados e ressuscitou, como os profetas de Israel tinham previsto. Na cruz, sobre a Sua cabeça, Pilatos escreveu a acusação: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mt 27.37).

A volta do Messias

De acordo com os fatos históricos incontestáveis e os próprios profetas de Israel, os que esperam a primeira vinda do Messias estão 2000 anos atrasados. A única esperança para Israel é Sua segunda vinda.Tragicamente, será preciso que a batalha de Armagedom aconteça para que Israel reconheça o seu Messias. Quando Javé aparecer pessoalmente para salvar Israel da destruição, todos os judeus vivos verão que Ele é o Homem que foi traspassado e morto pelos seus pecados e ressuscitou, o próprio Messias prometido por seus profetas, a quem eles rejeitaram. Então todo o Israel ainda vivo virá a crer (veja Rm 11.26-27). E o Rei dos judeus finalmente "reinará para todo o sempre"! Por enquanto, Ele oferece perdão, paz, vida eterna e um reinado benevolente no trono de todo coração que se abrir para Ele.

Extraído: www.chamada.com.br

 

O Templo Vindouro

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 02-08-2010

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por Jack Kelley

De acordo com as profecias de Daniel 9:27Mateus 24:152 Tessalonicenses 2:4, vai existir um Templo em Israel, no início da Grande Tribulação. Isto é confirmado por Apocalipse 11:1, que descreve João medindo um templo durante a Tribulação. Sua localização é a "Cidade Santa". O capítulo 11 introduz também as 2 testemunhas que pregam na "Grande Cidade" e são finalmente mortas lá, seus corpos largados na rua. A Grande Sidade é identificada como o lugar onde o Senhor foi crucificado: Jerusalém. Mas Jerusalém é também a Cidade Santa?

De acordo com Zacarias 14:6-9 no dia da volta do Senhor, um terremoto irá dividir o MT. das Oliveiras em dois ao longo de uma linha leste-oeste, criando um grande vale pelo centro de Jerusalém. Imediatamente um rio vai encher o vale criando um canal do Mediterrâneo ao Mar Morto. Se o Senhor voltar para a mesma área do MT. das Oliveiras de onde partiu, como sugerido por Atos 1:11, o terremoto de criará este vale Leste-Oeste irá destruir o atual Monte do Templo e tudo o que possa estar de pé sobre dele.

Ezequiel 47:1-12 descreve um grande rio que flui a partir do lado sul do Templo e depois para o leste para o Mar Morto durante um período de tempo que a maioria dos estudiosos acredita que ainda não ocorreu. Apocalipse 22:1-2 confirma isso. Se, como parece, Ezequiel, Zacarias e Apocalipse descrevem o mesmo rio, então um cenário interessante começa a emergir.

Este cenário requer que um Templo esteja presente no dia da volta do Senhor, mas já que o atual Monte do Templo terá sido destruído pelo terremoto mencionado acima, este Templo deve estar em outro lugar. Como o rio nasce sob o Templo e corre do seu lado sul antes de dirigir-se para o Oriente e para o Ocidente, o Templo deve estar ao norte do vale do rio recém-criado.

 

Onde Estão as 12 Tribos?
O desenho da concessão de terras dada às 12 tribos no capítulo 48 de Ezequiel em um mapa de Israel, coloca o recinto da Cidade Santa um pouco ao norte da atual cidade de Jerusalém. Este novo local é a antiga cidade de Siló, onde o Tabernáculo permaneceu por quase 400 anos depois que os israelitas conquistaram a Terra. Esta é a Cidade Santa e seu nome é Jeová Shammah de acordo com o último verso de Ezequiel. O Hebraico pode ser traduzido como "o Senhor está aqui".

Se estiver correto, este local cumpre todos os requisitos para o Templo mencionado nas referências acima. O atual Monte do Templo em Jerusalém não.

De acordo com Ezequiel 44:6-9, este Templo terá que ser contaminado de uma maneira nunca vista na história, portanto, em um tempo ainda futuro para nós. Um estrangeiro incircumsizo no coração (nem cristão) e na carne (nem judeu) terá sido encarregado do Santuário, enquanto oferece sacrifícios. Se entendermos a cronologia de Ezequiel, este evento terá lugar depois do reajuntamento de 1948 profetizado em 36-37 e dochamdo nacional de alerta profetizado em 38-39, mas antes do Reino Milenar começar. O úmico evento que nós conhecemos que se encaixa na cronologia é a Grande Tribulação. Isto é confirmado pela profecia de Paulo em 2 Tessalonicenses 2:4 onde o Anticristo se apresenta no Templo, proclamando-se Deus.

Aqui, então, é um esboço dos acontecimentos. Após o retorno de Israel a Deus, depois da batalha de Ezequiel 38-39, o povo Judeu vai restabelecer a sua aliança (a antiga não a nova) com Ele. Isso vai exigir um retorno às práticas Levíticas e assim um Templo será construído. Este é o Templo de que falam Daniel e Apocalipse. Seguindo as instruções dadas por Ezequiel e necessitando evitar os enormes problemas que um Templo em Jerusalém iria criar no mundo Muçulmano, este Templo estará localizado ao norte de Jerusalém, em Siló. Ele será contaminado no meio dos últimos 7 anos, conforme descrito em Daniel 9:24-27Ezequiel 44:6-9Mateus 24:152 Tessalonicenses 2:4 dando início a Grande Tribulação, mas será purificado por água viva que começa a fluir no dia da volta do Senhor (Zc 14:8). Este templo será utilizado durante o Milênio para lembrar a obra do Senhor na cruz e oferecer a perspectiva para as crianças nascidas durante a Era do Reino de escolher a salvação assim como você e eu tivemos a perspectiva da Ceia do Senhor ao fazer a nossa escolha. Lembre-se, Ele disse: "Fazei isto em memória de mim até eu chegar." Atos 15:14-16 confirma que, após o Senhor escolher um povo dentre os gentios, para si mesmo (a igreja) Ele vai voltar e reconstruir o Tabernáculo caído de Davi (o Templo). Este é o Templo Milenar tão vividamente descrito em Ezequiel 40-48.

 

A Nova Jerusalém
A passagem de Ezequiel também resolve a questão Jerusalém / Nova Jerusalém. Desde que comecei a estudar estas coisas, existe debate sobre a questão da Nova Jerusalém. Alguns se perguntam como o Senhor pode permitir que crentes redimidos e seres humanos naturais não crentes co-existam no Milênio (A teoria da maçã podre estragar todo o barril). Outros perguntam como uma cidade com uma uma 2250 Km de lado e de altura pode se localizar em Israel, quando todo o país não é tão grande.

Examinando cuidadosamente Apo 21 e 22, percebemos que na verdade João nunca disse que a cidade chega à Terra. Só nos é dito que ele a vê descer do céu, preparada como uma noiva. (Não que a cidade seja a noiva, mas que, como uma noiva no dia do casamento, nenhum esforço foi poupado para lhe dar melhor aparência possível.)

Eu não acredito que a cidade jamais repouse sobre a superfície da Terra, mas que orbite, na proximidade da Terra, como um satélite, ou talvez uma outra lua.

Também comparando as descrições da Nova Jerusalém com Jeová Shammah vemos algumas semelhanças, mas diferenças suficientes para refutar a idéia de que João e Ezequiel descreveram o mesmo lugar. Compare o seguinte:

Nova Jerusalém Jeová Shammah
(Todos os versos de Apo.) (Todos os versos de Ezequiel)
12 portões com os nomes de Israel (21:12) 12 portões com os nomes de Israel (48:30)
12 fundações com os nomes do Apóstolos (21:14) Fundação não descritos
2250 Km de lado e altura (21:16) 1600 m de lado (48:30)
Desce do céu (21:2) Localizada em Israel sobre a Terra (40:2)
Nenhum Templo … Deus e do Cordeiro são o seu Templo (21:22) Templo ao norte da cidade (40:2)
Sem pecado, nenhum impuro vai entrar (21:27) Sacrifícios diários pelo pecado no Templo (45:13-15,17)
Não há mais morte (21:4) Ainda há morte (44:25 também Isaías 65:20)
Nenhum ser natural … apenas os aperfeiçoados (21:27) Seres Naturais (46:16)

Com a diferenciação dessas duas Cidades Santas, o conflito aparente entre a escatologia judaica e cristã está resolvido. A Israel foi prometido que um dia Deus viria à Terra para habitar no meio deles para sempre, enquanto à Igreja Jesus prometeu que virá para nos levar ao céu para viver com ele lá. Ambas as promessas se realizam.

Como Ezequiel especificamente citou a promessa do Senhor de habitar entre os filhos de Israel para sempre (43:7) e, em seguida, descreveu a nova Cidade Santa, enquanto Jesus prometeu voltar para a Igreja para nos levar para estar com Ele (João 14:1-3), eles deviam estar falando sobre dois destinos diferentes. E estavam. O Céu é a Nova Jerusalém, onde vamos morar com o Senhor para sempre, enquanto a Cidade Santa na Terra é Jeová Shammah onde Deus habitará no meio do Seu povo Israel para sempre.

http://olharprofetico.com.br

 

Cronologia do Tempo do Fim

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 02-08-2010

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por Jack Kelley

Quatro eventos principais que ainda ocorrerão à medida que nos aproximarmos do final da era envolvem Israel e/ou a Igreja, eles são:

1. O Arrebatamento da Igreja

2. A Batalha descrita em Ezequiel 38-39

3. A 70ª Semana de Daniel 9 incluindo a Grande Tribulação

4. O Retorno de nosso Senhor para julgar o mundo e estabelecer Seu Reino

Quatro outros envolvem principalmente o mundo gentílico:

1. O Império Romano Ressurgido

2. O governo mundial único do anticristo

3. A igreja apóstata unificada

4. O reaparecimento de Babilônia

Nós acompanhamos alguns destes em nossas atualizações dos 7 sinais, juntamente com outros já em algum estágio de cumprimento. Neste estudo, demonstrarei que listei os quatro que dizem respeito à Igreja e Israel em ordem cronológica.

 

O Tempo do Fim de acordo com Jesus

No discurso do Monte das Oliveiras, em Mateus 24-25, o Senhor menciona a Grande Tribulação (e por implicação a 70ª semana) e a 2ª vinda incluindo Seus Julgamentos e o começo de Seu Reino. Ele está respondendo à pergunta “que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” descrevendo eventos até e incluindo o começo do Milênio.

Nós na Igreja vemos o arrebatamento como um enorme sinal de que o fim dos tempos chegou, e para nós ele terá, mas o Senhor não o incluiu em Sua apresentação. Isso é prova para duas coisas:

1. Ele está falando através dos Discípulos Judeus a Israel, e

2. O Arrebatamento da Igreja não está diretamente conectado com outros eventos do tempo do fim.

Nove “marcos” em Mateus 24.15, 21, 23, 29, 30, 36 e 25.1, 14 e 31 referem-se à Grande Tribulação e Sua 2ª vinda. Através disso podemos deduzir que o Arrebatamento e a Batalha de Ezequiel 38 já terão acontecido e a 70ª semana está pela metade. Mas a Bíblia nos dá algum apoio direto para esta visão?

 

Vamos Pegar um Fácil Primeiro

Daniel 9 diz que na metade do último período de sete anos, o anticristo fará uma abominação que causa desolação. Em Mateus 24 Jesus diz a Seus discípulos que quando eles (Israel) virem a abominação que causa desolação de que falou Daniel o profeta, a Grande Tribulação começará. Então a primeira coisa que sabemos é que a 70ª semana estará pela metade quando a Grande Tribulação começar.

 

Um Relato Não Considerado

Lucas 17.20-37 é uma passagem frequentemente desconsiderada que contém uma discussão a respeito Reino Vindouro. Uma vez que algumas das frases são idênticas àquelas vistas na passagem do Sermão do Monte, ela é normalmente vista como redundante, mas eu acho que está lá por uma razão específica. Vamos dissecar o assunto.

Nos versos 20-21 o Senhor é inquirido pelos Fariseus sobre o reino vindouro e lhes diz que está “dentro” deles. Espera um minuto. Esses Fariseus, não seguidores, como poderia Ele dizer “dentro” deles? Bem, esse é um daqueles casos fascinantes de duplo significado. A palavra grega 'en' também é traduzida como 'entre', e ambos os significados estão à vista aqui. Por um lado, Ele nos está dizendo para olharmos dentro dos nossos corações para encontrar o Reino interior. Pelo outro, Ele os está instruindo para olhar para Ele. A Personificação do Reino estava entre eles; Ele cresceu entre eles. Em nenhum dos casos havia qualquer sinal presente. Era uma pista de que o Reino viria em duas fases, e Ele estava falando da primeira delas.

Outra pista segue imediatamente. Nos vs. 22-25 Ele diz a Seus discípulos que o Seu Dia será como um relâmpago brilhando através de um céu escuro; um evento repentino e espetacular visível a todos simultaneamente. Mas primeiro, Ele precisa sofrer e ser rejeitado. Aqui Ele está obviamente se referindo à segunda fase.

 

Como Foi Nos Dias de Noé

A seguir vêm os vs. 26-27, uma cópia da frase em Mateus 24 sobre os dias de Noé. Uma leitura cuidadosa de Gênesis 7.1-4 nos diz que o Senhor deu a Noé sete dias para fazer as preparações finais para o julgamento. Pelos próximos sete dias eles arrebanharam todos os animais dentro da arca que construíram enquanto o povo ao redor ria deles em escárnio. Então, no verso 7.13 nos é dito que no mesmo dia em que eles entraram na arca a inundação veio, e somente Noé, seus três filhos e as esposas deles foram salvos. Muitos vêem Noé e sua família como um modelo do remanescente de Israel, preservados através do julgamento.

Desde o começo da 70ª semana de Daniel, haverá muitos sinais de que o mundo está sendo preparado para o julgamento, e então, no dia que o remanescente crente fugir de Jerusalém, havendo visto a abominação que causa desolação, a Grande Tribulação começará. (O arrebatamento terá ocorrido algum tempo antes, ou não haveria nenhum remanescente crente para fugir. A igreja será guardada do tempo, do lugar e de qualquer relação com o julgamento, e tem que haver tempo para conversões pós-igreja.) Mesmo durante o tempo da Grande Tribulação, as pessoas estarão dando seu melhor para levar a vida como de costume, ignorando os sinais à volta sobre o julgamento eminente. Então, no dia que virem o sinal do Filho do Homem vindo sobre as nuvens em grande glória, todas as nações na terra lamentarão. Eles se darão conta de que esperaram demais.

 

Você Tem que Sair, Ló

Os versos 28-29 parecem ao leitor casual ser somente um outro exemplo da mesma coisa, mas sabemos mais do que isso. A história de Ló e sua família contem diferenças marcantes da história de Noé. Ao invés de ser duas formas de dizer a mesma coisa, elas na verdade descrevem dois conjuntos diferentes de condições. Em Gênesis 19.22 os anjos dizem a Ló que não lhes é permitido fazer nada até que ele e sua família tenham ido embora. Em 1 Tes 1.10 onde Paulo promete que a igreja será resgatada da ira por vir, a palavra foi traduzida do grego apo. Ela significa do tempo, lugar e qualquer relação com o evento. Talvez Ló seja um modelo da igreja; removida do tempo, lugar e de qualquer relação com o julgamento antes que ele possa começar.

Os versos 30-33 nos trazem um círculo completo. Onde está o tesouro de um homem, lá está seu coração. Voltar atrás, ou até mesmo olhar para trás, é um indicador de seus motivos. Descubra em que uma pessoa presta atenção, e logo você descobrirá quais são as suas intenções.

 

Isso é Grego Para Mim

Os versos 34-36 confundem muitas pessoas, porque nós não estudamos o grego. A palavra traduzida como tomado significa receber para si mesmo, e a que foi traduzida como deixado significa enviar. Isso não pode ser o Arrebatamento porque as palavras não se encaixam no evento. Certamente que a Igreja é recebida pelo Senhor no Arrebatamento, mas o resto não é enviado a lugar algum. Essa passagem explica a disposição de “ovelhas e bodes” na parábola em Mat 25. Aqueles tomados (recebidos) referem-se às ovelhas que viverão no Reino e aqueles deixados (enviados) referem-se aos bodes que são removidos para o lugar preparado para o diabo e seus anjos. Tanto as ovelhas quanto os bodes recebem o destino definido pela intenção de seus corações no final da Grande Tribulação, bem no princípio do Milênio.

O ultimo verso, “Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias” é uma parábola. Um corpo morto é o objeto do interesse de uma águia. A pergunta, “Onde, Senhor?” diz respeito a ambos os grupos, os tomados e os deixados. O Senhor está confirmando que a disposição de cada um será de acordo com o objeto do seu interesse. Se o objeto não é o céu, então por padrão ele se torna o inferno.

No final dos tempos, o Senhor mandará avisos claros de que um tempo de julgamento está vindo. Muitos vêem sinais antecipados desse aviso nos eventos de hoje. Antes de executá-lo, Ele fará preparativos para preservar um remanescente de Israel através do julgamento (Noé), e extrairá Sua igreja dele (Ló). Use a história como o seu guia.

 

Uma Lição de Profecia

Como conseqüência da rejeição do Messias, Jesus predisse destruição para Jerusalém e para o Templo (Lucas 19.41-44), e os profetas falaram anteriormente do espalhamento do povo também. Dentro de 38 anos após a Crucificação, a cidade e o Templo haviam sido destruídos e o espalhamento começou. O Senhor usou a derrota de Israel em 70 AD para mostrar que os estava abandonando. Durante esse período de tempo a igreja nasceu e se tornou o objeto do foco do Senhor, e logo Israel desapareceu como nação. Tudo isso aconteceu durante o tempo de vida da geração em que Jesus nasceu.

Vários profetas falaram de um futuro reagrupamento do povo e Jesus disse que Jerusalém seria restaurada quando o tempo dos gentios estivesse completo. Tiago esclareceu em Atos 15 que isso ocorreria após o Senhor ter tirado um povo do meio dos gentios por amor de Seu próprio nome. O reagrupamento tornou-se oficial em 1948, e Jerusalém foi devolvida a Israel em 1967.

O Senhor também proclamou que usará a Batalha de Ezequiel 38-39 para provar a Israel e às nações que Ele está voltando para eles. Portanto, essa batalha tem que acontecer antes de a 70ª semana começar. O tratado que põe fim à batalha deve, de fato, preceder a 70ª semana.

Como não podemos conhecer o futuro, a Bíblia nos instrui a aprender com o passado. Se os eventos da 2ª Vinda são uma imagem espelhada dos da Primeira, a Igreja precisa desaparecer, e então a Batalha de Ezequiel, a 70ª semana, o novo Templo, a Grande Tribulação, e a 2ª Vinda, tudo acontece durante a vida da geração nascida entre o renascimento de Israel em 1948 e a recuperação de Jerusalém em 1967.

www.gracethrufaith.com

 

Sete Grandes Sinais Proféticos da Segunda Vinda

Filed Under (Artigos, Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 02-08-2010

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por Jack Kelley

Existem sete grandes sinais proféticos da Segunda Vinda e, atualmente, todos eles estão em alguma fase de cumprimento. Como no ano passado, eu vou listar os sete com suas principais referências Bíblicas e oferecerei comentários sobre eventos atuais.

 

1. Israel Estará em Sua Terra … Ezequiel 36:24, 37:21

"E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra."

"Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra."

Em 1948, quando Israel novamente tomou o seu lugar entre as nações do mundo, pela primeira vez em quase 2000 anos, estudantes da profecia reconheceram o cumprimento do primeiro sinal de que o fim dos tempos estava sobre nós. Isaías 11:11-12, Ezequiel 36:8-12 e Amós 9:14-15 também haviam predito isso claramente. Jesus disse que alguns da geração nascida quando isso acontecesse ainda estariam vivos quando voltasse (Mateus 24:34).

O cumprimento dessa profecia também causou outra reação. Satanás também lê as profecias, e começou a exercer uma influência ainda maior sobre os líderes mundiais em seu contínuo esforço para frustrar o plano de Deus. Como resultado, Israel lutou seis grandes guerras nos últimos 62 anos, cada uma delas uma tentativa de apagar a pátria dos Judeus da face da Terra. E é claro que esse esforço vai continuar com a maior batalha de todas se desenhando no horizonte, predita por Ezequiel nos capítulos 38-39. Os inimigos de Israel, tanto física como espiritualmente, não desistirão até que conseguiram (sua visão) ou sejam destruídos (a visão de Deus).

Neste ano passado (2008), vimos os esforços sem precedentes de amigos e inimigos para diminuir tanto a influência de Israel quanto o seu tamanho. Grande parte do ataque se concentrou sobre a capital, Jerusalém. A nova liderança dos E.U.A., tradicionalmente um dos aliados mais fiéis de Israel, tem feito muitos duvidarem de sua vontade de permanecer ao lado Israel, chamando Jerusalém Oriental de território ocupado e exigindo que casas judaicas não sejam mais construídas ali. No final do ano a União Européia apelou por uma declaração oficial dividindo Jerusalém para abrir caminho para que um futuro Estado palestino tenha parte da cidade como sua capital. E diz-se que vários países do Oriente Médio estão trabalhando com os Palestinos para introduzir uma resolução da ONU que declarará unilateralmente um Estado Palestino na terra de Israel, tendo Jerusalém Oriental como sua capital. (leia o Artigo Israel e a criação do Estado Palestino em 2011)

Mas tentem essas nações o quanto possam destruir Israel, Deus tem um resultado diferente em mente para Israel.

E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. (Isaías 11:11-12).

"Mas vós, ó montes de Israel, produzireis os vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir. Porque eis que eu estou convosco, e eu me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados. E multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa de Israel, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados. E multiplicarei homens e animais sobre vós, e eles se multiplicarão, e frutificarão. E farei com que sejais habitados como dantes e vos tratarei melhor que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o Senhor. E farei andar sobre vós homens, o meu povo de Israel; eles te possuirão, e serás a sua herança, e nunca mais os desfilharás." (Ezequiel 36:8-12)

"E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei," diz o Senhor teu Deus. (Amós 9:14-15)

E as nações que tentaram dividir Israel?

"Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra." (Joel 3:2)

 

2. Jerusalém Estará em Mãos Judaicas … Lucas 21:24

E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

O Senhor profetizou que a reunificação de Jerusalém como uma cidade judaica seria um sinal de que a influência estrangeira (gentia) sobre a Sua terra, e mesmo do mundo, estaria prestes a terminar. O cumprimento dessa profecia começou em 1967, e os estudiosos o viram como um sinal importante de que o fim dos tempos havia começado. O esforço de quase todo o mundo para dividir a cidade novamente é, em essência, uma batalha de vontades. Quase todos os líderes de Israel permaneceram firmes na promessa de manter Jerusalém unida para sempre como capital de Israel, mas os chefes incrédulos do mundo estão da mesma forma firmemente determinados a dividi-la. Por trás de tudo isso, é claro, está uma batalha espiritual de enormes proporções. Conquanto não haja dúvida quanto ao resultado, a batalha será um feroz.

Eu chego mesmo a acreditar que Jerusalém não estará realmente livre de ser "pisada" pelos gentios até a volta do Senhor. A profecia de Daniel de que o Domínio Gentio não terminará até o Senhor estabelecer seu reino (Daniel 2:36-45), a profecia de Zacarias sobre a cidade sendo capturada e dividida pouco antes da volta do Senhor (Zacarias 14:2), e as observações de João em Ap. 11:1-2 sobre os gentios pisando o átrio exterior do templo durante a Grande Tribulação todas confirmam isto.

O cumprimento em curso dessas principais profecias acerca de Israel causou confusão nas mentes de alguns comentaristas. Isto se centraliza em torno de uma interpretação errada de Mat. 24:34, de que todas as profecias para o tempo do fim estariam cumpridas dentro de uma geração, nominalmente 40 anos, da reunião de Israel em 1948. Esse erro fez 1988 parecer o momento provável para o Fim. Mas quando 1988 chegou e se foi, os estudiosos se concentraram no aniversário de Jerusalém, 1967, e passaram a adicionar 40 anos a ela, avançando as suas previsões para 2007. A justificativa para isso é que a cronologia das profecias sobre a Primeira Vinda em Daniel 9:24-27 partiu da reconstrução da cidade, e não do retorno à Terra. Mas essa data também se provou errada.

O problema é que o Senhor não prometeu que todas as profecias para os Tempos do Fim estariam cumpridas dentro de uma geração de seu início, apenas que a geração a nascer na época do primeiro dos sinais ainda estaria viva para ver a sua conclusão. De acordo com o Salmo 90:10 a expectativa de vida média Bíblica é de 70 anos, assim a previsão do tempo aproximado do Fim requer a adição de 70 anos a 1948, e não 40.

À medida em que se aproximar, o momento aproximado da 2ª Vinda se tornará cada vez mais evidente. Os que estiverem por aqui quando um tratado for assinado permitindo aos Judeus construirem o seu Templo em Israel saberão que ela estará cerca de sete anos à frente (Daniel 9:27). Aqueles que testemunharem o Anticristo de pé no Templo a proclamar-se Deus saberão que restam apenas 1260 dias para o término da Grande Tribulação, e a 2ª Vinda acontecerá pouco depois (Mat. 24:15,21 e 2 Tes. 2:4). Mas, ainda assim, o Senhor indicou claramente que os vivos sobre a Terra no final da Grande Tribulação não saberão o dia e hora exatos da Sua vinda até que Ele efetivamente apareça (Mateus 24:42 e 44, 25:13).

 

3. Uma Coalizão Muçulmana Armada e Liderada pela Rússia Atacará a Terra Santa … Ez. 38:2-6

"Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; e te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo."

Mais de 130 referências históricas deixam claro que Magog significa a Rússia moderna, e os outros nomeados aqui formam uma coalizão com base na sua religião comum, o Islã. (Hoje a Rússia é 30% muçulmana e está crescendo.) Entre eles estão Irã, vários países do Norte Africano, países da Europa Oriental ao longo do Danúbio e as nações turcas da Ásia Menor. Uma rápida olhada em um mapa do mundo revelará que essas zonas são o lar de alguns dos grupos islâmicos mais radicais. (Para uma explicação detalhada das nações modernas a que se referem esses nomes bíblicos, leia "Um Olhar Aprofundado nos Equivalentes Modernos aos Nomes Bíblicos em Ezequiel 38")

Os russos já são um grande fornecedor de armas para a coligação muçulmana, assim como Ezequiel profetizou, e será levado a se juntar a esta batalha pelo próprio Deus. A política mal disfarçada da Rússia de se tornar a maior força fora do Oriente Médio está sendo jogada bem nas mãos do Senhor. Irã e Rússia estão bem na execução de um acordo de US$ 50 bilhões para fornecer poder nuclear ao Irã. Os 10 reatores solicitados no negócio são supostamente para geração de energia elétrica, mas a maioria dos líderes ocidentais suspeita que eles podem ser usados para construir bombas também. Alguns especialistas afirmam que o Irã se tornará uma potência nuclear no próximo ano, mas outros acham que uma bomba está ainda um ano ou dois adiante. Israel novamente prometeu impedir que isso aconteça, mas não se surpreenda se os E.U. continuarem a se afastar de sua promessa no mesmo sentido, embora no final do ano a linguagem de Washington pareça estar novamente ficando mais forte. Li recentemente que o Pres. Obama e o PM Netanyahu concordaram em adiar conversas sobre uma ação militar até a primavera de 2010 para dar uma chance à próxima rodada de sanções. Netanyahu havia anunciado um prazo até dezembro de 2009 para evidências do progresso diplomático.

A Rússia também formou alianças comerciais e militares com a Turquia e a Síria, e tornou-se o 2° maior parceiro comercial da Turquia, depois da Alemanha. Eles venderam a Damasco um sistema de defesa aérea de primeira linha, juntamente com seus mísseis de última geração e mísseis anti-tanque e estão construindo um grande porto militar no norte da Síria, em preparação para mover componentes de sua frota do Mar Negro para lá. No Líbano, a Inteligência Militar russa acaba de praticamente tomar a cidade de Sidon, espionando Israel para que o Irã e a Síria. O Irã também recebeu a entrega de um sistema russo de defesa aérea, para proteger o seu reator Bushier, primeiro da série que a Rússia se comprometeu a construir.

O principal obstáculo para o início do cumprimento dessa profecia é a referência à sua ocorrência no momento em que Israel é "um povo pacífico e tranqüilo" (Ezequiel 38:11). Isto certamente não é o caso hoje, mas no Salmo 83 há um profecia ainda a ser cumprida que parece envolver todos na vizinhança de Israel em mais uma tentativa frustrada de eliminar o povo judeu do mapa. O salmista suplica ao Senhor para intervir e derrotar os invasores de Israel. Se isso acontecer, ajudará a explicar porque nenhum deles está relacionado na lista de antagonistas de Ezequiel, e como Israel poderia estar vivendo em um estado de segurança como exige Ezequiel 38:11. Dois dos vizinhos de Israel, o Hamas e o Hizbollah estão fazendo preparativos frenéticos para a guerra e está registrado que eles afirmam esperar uma em breve. Não surpreendentemente, esses preparativos estão sendo comprados e pagos pelo Irã.

Mas dois outros pré-requisitos para a batalha de Ezequiel estão claramente se cumprindo. A guerra de Gaza tornou mais tensas as relações de Israel com a Turquia ao ponto de ruptura e, como eu mostrei, a Turquia estará do lado muçulmano na batalha de Ezequiel. O apoio público para a adesão da Turquia à União Européia também está em declínio, outro sinal de que as atitudes em relação ao Ocidente estão mudando. O Primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan acredita que o destino da Turquia é reconstruir o Império Otomano no novo centro de poder do Oriente Médio. Ele está se aliando com o Irã e a Síria para conseguir isso. Não demorará muito até que a Turquia se estabeleça solidamente no campo da coalizão muçulmana. A recente descoberta de gás natural em alto-mar por Israel, dita ser de proporções "históricas", poderia criar a riqueza necessária para fazer de Israel um alvo atraente, cumprindo a profecia de Ezequiel 38:13 que a Rússia estaria procurando por pilhagem. Até agora Israel realmente não tinha nenhuma riqueza a se mencionar, mas a descoberta de gás natural vale bilhões, enas últimas semanas foi encontrado petróleo perto de Tel Aviv também. Não há ainda informações específicas sobre quão grande possa ser a descoberta, mas pode ser significativa e já está animando as pessoas.

Eu acredito que a remoção dos E.U. como poderoso aliado de Israel, também é necessária para preparar o caminho para a batalha de Ezequiel, porque eu não acho que a coalizão muçulmana atacará até ter a certeza que os E.U. não vão retaliar. Qualquer um dos vários cenários atualmente em atividade poderia alcançar isso, especialmente porque nossa política nacional em relação a Israel já está mudando. Uma recessão aprofundada poderia virar a nação para dentro de novo e nos fazer perder o interesse em defender Israel. Uma queda adicional do dólar nos mercados mundiais poderia mesmo tornar-nos financeiramente incapazes de fazê-lo. Os fundos teriam de ser emprestados e nossa capacidade de pagar a dívida atual já está sendo questionada. A ameaça ou ocorrência real de um grande ataque terrorista poderia levar-nos a ficar inativos. E, finalmente, o arrebatamento da Igreja poderia privar os E.U. da liderança e do material humano para responder. Qualquer um destes poderia significar problemas graves para os E.U. e todos eles têm uma probabilidade maior do que a média de vir a ocorrer nos próximos anos. Em resumo, é muito mais fácil ver os E.U. abandonarem o seu compromisso com Israel do que era até pouco tempo atrás.

Quando for a hora certa, tendo recentemente levado a Sua igreja para o Céu, o Senhor vai usar essa batalha para orquestrar Sua reconciliação com Israel e em seu calcanhar o Anticristo surgirá com um plano de paz que inclua um Templo Judaico. Assim uma vez que essa batalha tenha lugar, a profecia dos tempos do fim continuará a avançar rapidamente.

O Antigo Império Romano Voltará a Surgir Como Uma Força Política … Apo. 17:9-10

"Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo." (Isto é um pouco obscuro se você não conhece a sua história. Quando João escrevia isto, por volta de 95AD, haviam existido cinco grandes potências mundiais, Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Todas foram conquistadas e absorvidas. O poder atual era Roma, que nunca foi realmente conquistado e voltará a surgir no fim dos tempos, de acordo com Daniel 9:26.)

Daniel 2:36-45 descreve o Domínio Gentílico do tempo de Daniel para a frente (Egito e Assíria já haviam caído) na forma de uma estátua gigante representando os quatro reinos restantes. Babilônia era a cabeça de ouro. A Pérsia era o peito e os braços de prata. A Grécia era o ventre e as coxas de bronze, seguida pelas duas aparições de Roma, duas pernas de ferro (Roma Bíblica) e dois pés de ferro misturado com argila (o Império Romano revivido). Leia cuidadosamente e você encontrará algumas coisas interessantes na descrição dos dois pés sobre os quais a estátua se apoia. Em primeiro lugar, o ferro e a argila não se misturam. Podemos imaginar um barro pegajoso que serve como uma cola unindo pedaços de ferro, mas a linguagem descreve um barro que é feito de pó e já cozido … duro e frágil como cacos de cerâmica. Você não pode fazer peças aleatórias de ferro e cerâmica aderirem entre si.

As duas pernas de ferro da estátua descrevem as duas divisões do Império Romano dos tempos bíblicos, ocidental e oriental. Hoje, o território da Divisão Ocidental é ocupada pela Europa, enquanto que o território oriental engloba os países islâmicos do Oriente Médio. Eles são os dois pés de ferro misturado com argila. Ambas as divisões estão consistentemente se tornando mais e mais poderosas. Alguns especialistas insistem que as derrotas combinadas de que falam o Salmo 83 e Ezequiel 38-39 tornarão a Perna Oriental (islâmica) incapaz de se tornar parte do Império Mundial do Fim dos Tempos. Mas estimativas aproximadas indicam que apenas 15% do mundo islâmico será representado pelas forças aliadas contra Israel, e lembre-se que apenas os seus soldados morrem em batalha, não a sua população total. E, além disso, Daniel tinha ambos os pés da estátua em vista no capítulo 2, então ambas as divisões do Império Romano têm de estar presentes no Fim dos Tempos. O próximo passo será uma aliança difícil entre essas duas divisões. O uso por Daniel do ferro e do barro em sua composição fala da dificuldade que as culturas ocidental e oriental terão em manterem-se unidas. Mas o fato de que Daniel só identificou quatro impérios significa que o último só pode ser alguma forma da Roma antiga. (Acho interessante que, com as incursões que o Islã já fez na Europa Ocidental, alguns analistas já começaram a chamá-la "Eurábia".)

 

5. O Mundo Abraçará Uma Única Religião … Apo. 13:8

E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

Não se engane sobre isso. O Islã é a principal força religiosa no mundo de hoje e seu objetivo é nada menos que a dominação do mundo, por qualquer meio necessário. É a religião que mais rápido cresce no mundo e só perde para o cristianismo em número de adeptos. Já quase um em cada quatro habitantes do mundo é muçulmano, e como a maioria dos cristãos e judeus eles não sabem exatamente no que acreditam ou porquê. Eu não sou profeta, mas, ao olhar para o futuro, é muito mais fácil para mim ver o Islã montando sua atual onda de impulso para preencher o vazio deixado pela saída da Igreja do que imaginar alguma mistura aguada de Cristianismo apóstata e Misticismo da Nova Era.

Muito tem sido escrito recentemente sobre al Mahdi, uma figura das profecias muçulmanas que são notavelmente semelhantes às profecias cristãs do Anticristo. Ambas mostram um líder que entra em cena durante um tempo de grande agitação na Terra. Ambas descrevem-no como homem de paz, que terá um um reino com a duração de sete anos de reinado, chefia uma religião única mundial e um governo mundial, e reivindica origem sobrenatural. Ambas as profecias culminam em uma batalha entre o bem e o mal que traz o julgamento final da terra. É como se elas estivessem apontando para a mesma pessoa. A diferença é que no Islã ele é um cara bom, enquanto que a Bíblia o chama de mal.

Pegue esse carismático líder político e religioso, com seu poder sobrenatural, adicione a amplamente apoiada, mas errada crença de que Deus e Alá são a mesma coisa, e que o Islã é uma religião de paz, e depois subtraia o espírito de discernimento, que desaparecerá com a Igreja, e você poderá ver como ele poderia ser o ramo em que um mundo à beira do desastre se agarra para a sobrevivência.

 

6. O Mundo Aceitará um Governo Único … Apo. 13:3

… e toda a terra se maravilhou após a besta.

A última eleição presidencial dos E.U. mostrou quão rapidamente um povo temeroso e desiludido se coloca atrás de alguém que promete mudar as coisas. Quando você olhar para a forma do mundo não é preciso muito para imaginar as circunstâncias chegando a um ponto onde o mundo inteiro vai concordar em seguir um líder que promete trazer ordem ao caos. Quer seja o aquecimento global (agora chamado de Mudanças Climáticas), ou o declínio do dólar americano, a solução única que todos estão falando é alguma forma de governo mundial. Com as coisas que já ameaçam a estabilidade do mundo ficando piores a cada dia, quanto mais frenéticas as pessoas ficarão depois que milhões de seus vizinhos desaparecerem de repente, sem aviso ou explicação, e houver uma mudança nuclear que traga a destruição da Europa através do Oriente Médio e à Rússia? Tudo o que será necessário é um líder que possa convencer as pessoas de que pode consertar as coisas para levar ao cumprimento desta profecia. Leia o artigo "Seria possível um Governo Mundial?"

 

7. Babilônia Voltará a Emergir Como uma Cidade de Destaque nos Negócios do Mundo … Apo. 18:2-3

E clamou fortemente com grande voz, dizendo: "Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias."

Você pode não saber, mas Babilônia está sendo preparada para aceitar seu destino como uma cidade de poder no Fim dos Tempos. Ela é apenas uma cidade cerimonial agora, mas 20 anos atrás ninguém sequer sabia que ela existia. Um dos choques da 1ª Guerra do Golfo, foi a descoberta de Babilônia, ali às margens do Eufrates novamente. Agora há um esforço em curso para completar o que Saddam Hussein começou e fazer Babilônia voltar à proeminência no mundo. Os E.U. concordaram em subscrever um estudo de viabilidade, e o governo do Iraque decidiu que tornar Babilônia um destino turístico internacional está no melhor interesse do país.

Você pode pensar que ser um pouco mais que uma atração turística está muito longe de ser um centro de poder mundial, mas não muito tempo atrás, alguns dos novos líderes políticos do Iraque estavam pedindo que a capital de sua nação fosse levada para Babilônia, também. A lógica por trás disso é que Bagdá foi a capital de Saddam, e o Iraque precisa de uma nova capital, mais coerente com a sua herança. Babilônia cumpre o papel, e tornar-se a capital do Iraque seria um grande passo para a realização de sua transformação em um centro de poder.

Por causa da atual falta de importância de Babilônia no mundo, alguns estudantes de profecia procuram um cumprimento alegórico para a sua destruição em Apocalipse 18, e, claro, muitos vêem o E.U.A. ou alguma de suas cidades como um candidato lógico. Mas lembre-se, embora, em Apocalipse 17:9 João descreva "Mistério Babilônia" como assentada sobre sete colinas (que significa Roma), uma profecia de Zacarias 5:5-11 a mostra sendo movida "para as planícies de Sinar", uma referência à antiga Mesopotâmia chamada Iraque hoje. Nós não podemos mudar de interpretações literais da Bíblia para interpretações alegóricas sem uma direção clara, e no que se refere a Babilônia não existe nenhuma direção. De fato, o oposto é verdadeiro.

Obs: Muitos não vêem a Babilônia surgindo literalmente, mas alegoricamente, representando um sistema de governo ou um sistema financeiro.

 

Dores de Parto

"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores". (Mateus 24:6-8)

Então lhes disse: "Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; e haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." (Lucas 21:10-11)

"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:25-28)

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS … De acordo com relatórios de inteligência que incluem todas as nossas guerras atuais, bem como os conflitos em que um cessar-fogo existe, mas ainda estão por serem resolvidos, 47 guerras estão atualmente sendo travadas em todo o mundo. Mas alguns relatórios dizem que podem haver até 200 disputas adicionais ameaçando virar conflito armado.

AUMENTO DAS CATÁSTROFES NATURAIS … furacões mais freqüentes e mais graves, terremotos mais frequentes e intensos continuam a pontuar as notícias. Segundo a USGS, houve 73 terremotos "significativos" ao redor do mundo em 2009. Isso se compara com 58 em 2008 e 55 em 2007. (Fonte: http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/eqinthenews/)

SINAIS NO SOL, NA LUA E NAS ESTRELAS … A Reversão Magnética Polar, prevista pelo modelo de computador para 2012 (1), está ganhando mais atenção desde que a sua probabilidade foi anunciada pela primeira vez. Conquanto os efeitos de uma Reversão Magnética Polar nunca tenham sido observados pela humanidade, ela aparentemente aconteceu em um passado distante. O que é exclusivo desta vez é que o Sol deverá sofrer uma inversão polar ao mesmo tempo. O que isto significa é que, enquanto o Sol estará enfrentando suas mais intensas tempestades radioativas, o campo magnético da Terra (que nos protege dessas tempestades solares) estará no seu ponto mais fraco e pode até não existir em algumas partes do mundo. Ninguém sabe a extensão dos danos que isso pode causar, mas com base na opinião de especialistas eu especulo que o efeito combinado das 2 reversões polares poderia cumprir o juízo do 6° Selo de Apocalipse 6 e, se o tempo previsto de 2012 estiver correto, isto se encaixa nas fases iniciais da 70ª Semana de Daniel que, acredito eu, irá começar em algum momento de 2011.

 

(1) Nota: Reversão do Polo Magnético e alterações climáticas

De acordo com cientistas da computação, geofísicos e astrofísicos, a Terra e o Sol passarão por um processo de reversão do polo magnético (previsão para 2012).  Uma reversão polar pode enfraquecer o magnetismo da Terra tornando-o irregular porém não chegará a ser anulado. O Modelo Hyderabad (por computador), revela que a reversão polar da Terra e do Sol poderá causar problemas como erros na migração dos pássaros por causa da perda da sensibilidade de direção (leia o artigo "Peixes, aves e outros animais aparecem mortos em vários países"), possibilidade de debilitar o sistema imunológico dos humanos e dos animais, aumento de atividade vulcânica e tectônica, enfraquecimento da magnetosfera, aumento da radiação solar provocando câncer, atração magnética de grandes asteróides e alteração do campo gravitacional da Terra.

Leia a matéria completa: http://www.indiadaily.com/editorial/1753.asp

 

PESTILÊNCIA … Não só novas doenças como HIV e da SARS, mas também o retorno das antigas, como a tuberculose. A grande novidade deste ano foi a gripe suína que até agora não se materializou na pandemia que os especialistas previam.

O AMOR DE MUITOS ESFRIARÁ … 3.500 pessoas morrem todos os dias em defesa da fé cristã. Crime descontrolado, crianças sendo abusadas e assassinadas por seus pais, crianças matando crianças. Julgamentos de assassinatos como entretenimento público em breve a serem seguidos por execuções televisionadas. Limpeza étnica, estupro e gravidez forçada, pedofilia, tiroteios, a incidência de desrespeito é suficiente para deixá-lo doente.

ESTE EVANGELHO SERÁ PREGADO EM TODAS AS NAÇÕES … Olhando para o estado do mundo, é difícil ficar animado. Mas à medida que as notícias mundiais ficam cada vez piores, mais pessoas estão se voltando para o Senhor por consolar. Segundo alguns relatos cerca de 175.000 novos crentes nascem de novo a cada dia, sobretudo na África, China e Índia. Os relatórios dessas conversões são acompanhados por relatos de milagres, pessoas que recebem curas sobrenaturais e mesmo sendo ressuscitadas dentre os mortos. Parece que, assim como Ele fez no início da Era da Igreja, o Espírito Santo está movendo-se poderosamente em seu final. Creio que o Senhor está a emitir uma gigantesco "último chamado" antes de repentinamente levar a igreja daqui para iniciar os julgamentos dos Tempos do Fim.

Como você sabe, esses sinais do Sermão do Monte (Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21) são progressivos e todos são descritos como tendo início bem antes do final. Seu interesse principal para nós é encontrado na frase "princípio das dores." Catástrofes naturais, tendência à guerra como um instrumento de diplomacia, fome em meio à fartura (35.000 crianças morrem diariamente de fome e doenças relacionadas) e pestes são descritos como sendo comuns à época, mas aumentando em freqüência e intensidade à medida que o fim se aproxima.

É verdade que há mais de 100 anos as pessoas têm dito, "quão pior pode ficar?" Infelizmente, a resposta agora como então é: "Muito!" Parece que a depravação do homem não conhece limites. Mas tenha coragem. Apesar de estarmos no mundo, nós não somos do mundo. Nós não pertencemos a este lugar, somos cidadãos do céu. E um dia em breve o nosso tão esperado Rei voltará para nos levar para lá. Maranatha!

http://olharprofetico.com.br

 

Israel: o Relógio de Deus

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 03-05-2010

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por Randy Thomas

Você Já se perguntou por que a minúscula nação de Israel está nos noticiários quase todos os dias? Por que quando Israel faz qualquer coisa, isso certamente produzirá uma manchete? Por que todo o foco da paz no Oriente Médio se centraliza em torno de Israel? Por que Israel, o que há de tão significante nesse minúsculo país mais ou menos do tamanho de Sergipe?

A Promessa

Bem, tudo começou com uma promessa, uma promessa de Deus, e Deus não seria Deus se não cumprisse suas promessas. Essa promessa de Deus foi dada há cerca de 4.000 anos atrás a um homem chamado Abraão. Qual foi a promessa e o que ela tem a ver conosco no século 20? Bom, a promessa foi:

“Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12.1-3

Então Abraão empacotou suas coisas, carregou seus camelos e burros e deixou a terra em que cresceu. Deixou o povo que amara por toda sua vida e a proteção e conforto de seu próprio pai e família. Esse foi um grande passo de fé, mas ele confiou em Deus para manter sua promessa e Ele o fez!

Apesar de Abraão jamais ter visto essa terra, Deus cumpriu sua promessa através dos seus descendentes. Deus guiou os descendentes de Abraão a uma terra onde corriam leite e mel. Ele os abençoou, eles prosperaram e se tornaram uma grande nação. Assim como Deus prometeu, essa terra, a terra prometida, é hoje conhecida como Israel, pelo menos parte dela. Na verdade a terra que Israel ocupa hoje é apenas uma pequena parte da terra que Deus prometeu a Abraão. Apesar de Israel estar dispondo de parte de suas terra hoje, num futuro próximo eles receberão toda a terra que Deus prometeu a Abraão. Mas esta é outra história que veremos depois.

O Acordo de Arrendamento

Agora, que Israel era uma nação, eles ocuparam a terra. Eles não possuíam a terra, Deus sim, mas podemos dizer que Deus arrendou a terra a Israel. Como em todos os arrendamentos, havia um acordo de arrendamento, uma lista de leis e regulamentos que deveriam ser seguidos. Deus deu a Israel uma lista de leis e regulamentos sob as quais deveria se abrigar. Enquanto Israel obedecesse às leis, lhe seria permitido viver na terra. Imagine ter a Deus como seu senhorio. Uma lei em particular que Deus deu a Israel, dizia respeito à própria terra. A lei era a seguinte:

“Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo da tua sega, não colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para a terra. Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo; E ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento. Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.” Levítico 25.2-13

Essa regra devia estar nas letras miúdas, porque Israel jamais obedeceu. A regra diz basicamente que Israel podia cultivar a terra, plantar e colher seus frutos e aproveitar sua generosidade. Eles poderiam fazer isso por seis anos, mas a cada sete anos teriam que deixar a terra descansar. Sem plantio, sem colheita, mas qualquer coisa que crescesse lhes seria permitido comer e dar para seus animais. Não lhes seria permitido colher e vender sua colheita. Em segundo lugar, após sete desses períodos de sete anos (7×7 = 49) terem se completado, eles deveriam proclamar o 50º ano como um ano de Jubileu.

Um Tempo de Celebração

O ano de Jubileu seria um tempo especial, seria um ano de liberdade, não somente para a terra, mas também para o povo. A terra novamente deveria permanecer inativa, sem plantio, sem colheita. Todos os escravos deveriam ser libertados, propriedades devolvidas aos seus donos originais, famílias seriam reunidas.

Deus estabeleceu essas regras para que ninguém tivesse um débito excessivo e escravos não permanecessem cativos por mais que 49 anos. Esse era também um tempo para o povo de Israel dar graças e honrar a Deus por lhes permitir viver e se utilizar da terra. Se o povo tivesse obedecido a Deus, tudo estaria muito bem, mas o povo de Israel se tornou avarento e teimoso. Não houve nenhuma celebração. Eles estavam para ser despejados.

O Princípio dos Ais

Sendo Deus um senhorio gracioso e paciente, teve paciência com a desobediência de Israel e lhes deu uma chance após outra de seguir as regras que estabeleceu. Finalmente, Deus disse “já chega!” e retirou a benção e a proteção que havia lhes dado. Por centenas de anos eles haviam vencido batalha após batalha, conquistando todos os seus inimigos e amontoando grandes riquezas, posses e rebanhos. Eles eram temidos por todos os seus inimigos, pois podiam ver que a mão de Deus protegia os Israelitas. Com a remoção da proteção divina, Israel logo perdeu sua posição como Nação Soberana. Israel foi conquistado e destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia pela primeira vez em 606 a.C.. As cidades de Israel foram dizimadas e o povo levado cativo, muitos como escravos. Nunca mais eles seriam uma nação soberana. Eles existiram em várias formas de províncias numa sucessão de impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.

O Golpe Final

O povo de Israel tentou retomar sua situação original e fizeram várias tentativas de se reagrupar e formar seu próprio governo, mas o golpe final veio em 70 A.D. A Legião Romana, sob as ordens de Tito, foi despachada para Jerusalém para derrubar a última de uma série de rebeliões Israelitas. Suas ordens eram para destruir Israel como uma nação e como um povo distinto. A história nos conta que mais de um milhão de Judeus foram mortos. O Templo Judeu foi completamente destruído. Os sobreviventes foram espalhados como escravos e até mesmo proibidos de se ajuntarem em grupos de mais do que três, sob pena de morte. Os Judeus foram espalhados pelos continentes Asiático e Europeu, humilhados e desprezados onde quer que fossem. Ficaram desabrigados, conhecidos como os Judeus Errantes. Onde quer que fossem sofriam perseguição, mas não se esqueceram da promessa que Deus havia feito a Abraão. Eles sabiam que em algum momento no futuro, Deus cumpriria Sua promessa e eles iriam novamente superar todos os revezes e se tornar a Grande Nação que Deus pretendia que fossem. Uma nação que seria uma benção para todo o mundo.

As 70 Semanas de Daniel

A mais impressionante profecia: Era um período muito escuro na história da nação de Israel. Um povo sem uma terra própria. A punição de Deus ao povo de Israel por sua desobediência veio através de uma restituição! Israel deveria restituir a Deus por não seguir a regra dos 7 anos para deixar a terra descansar. Deus determinou sobre o povo de Israel que este lhe devia 70 semanas de anos (7×70=490) ou 490 anos.

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” Daniel 9.24-27

Nesse período de trevas surgiu um jovem profeta de Deus chamado Daniel. Ele foi usado por Deus como um facho de luz para relembrar ao povo de Israel Sua promessa. Sua luz ainda brilha hoje, para nossa geração, para nos mostrar que estamos nos aproximando do Tempo do Fim!

Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Jerusalém em 606 a.C. e voltou para casa com os melhores jovens de Israel. Um desses jovens se chamava Daniel. A Daniel foram dados pelo Reino Babilônico a melhor educação e o melhor treinamento possíveis. Daniel foi dotado por Deus de grande sabedoria e habilidades proféticas devido a sua grande fidelidade. Como de resultado de sua grande capacidade, Daniel foi promovido de escravo Judeu a conselheiro real e, mais tarde, Primeiro Ministro de toda a Babilônia, o maior de todos os impérios antigos.

Enquanto Daniel vivia no palácio real, o restante do povo Judeu vivia sob a jurisdição do exército Babilônico em Jerusalém. Havia um outro profeta de Deus, chamado Jeremias, que falou a esse povo. Jeremias declarou que, E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.” Jeremias 25.11

Anjo Gabriel

Enquanto Daniel orava por seu povo, Deus respondeu à sua oração enviando Seu Anjo Gabriel para lhe dar uma mensagem e o entendimento sobre eventos que ocorreriam no futuro. Daniel recebeu uma das mais impressionantes profecias já dadas a um homem. A profecia das 70 semanas de anos. Essa era uma visão do futuro, que incluía a vindoura rejeição de Jesus o Messias, a destruição de Jerusalém e os futuros impérios que dominariam o mundo.

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Daniel 9.24

Este único verso resume a história Judaica, dos dias de Daniel ao retorno de Jesus Cristo. Foi dito a Daniel, “Setenta semanas foram determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade”. Os Judeus mediam o tempo em unidades, assim como os Gregos. Assim como nós usamos a palavra “década” para indicar um período de dez anos. Os Judeus mediam aos sétimos, ao invés de aos décimos como os Gregos. Assim, o Judaico ou Hebreu equivalente a uma década de dez anos era a palavra Hebraica shabua, ou “semana”, um período de sete anos. Setenta dessas “semanas” indicam um período de 490 anos. Então, a punição dada ao povo de Daniel, os Judeus, e à Cidade Santa de Jerusalém foi de 70 semanas ou 490 anos.

As Primeiras 69 Semanas

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.” Daniel 9.25-26

Quão Preciso é Daniel?

No final do século 19, Sir Robert Anderson, um inspetor aposentado da Scotland Yard revisou a profecia de Daniel das Setenta Semanas de Anos. Em seu livro, O Príncipe Vindouro, Anderson calculou as Primeiras 69 Semanas da profecia de Daniel. Daniel declarou que haveriam sete “sétimos” e sessenta e dois “sétimos” que perfazem 483 anos bíblicos (um ano bíblico é igual a 360 dias).

O Relógio Começa a Girar…

A história conta que em 14 de março de 445 a.C. um decreto foi expedido pelo rei Sírio Artaxerxes Longimanus, para reconstruir os muros de Jerusalém. Exatamente no dia 30 de março de 33 A.D. Jesus entrou em Jerusalém. Ao se aproximar de Jerusalém e ver a cidade, Ele chorou sobre ela e disse:

“Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” Lucas 19.42-44

No ano 70 A.D., menos de 40 anos após a profecia de Cristo, o exército Romano sitiou Jerusalém, matando mais de um milhão de seus habitantes. A Legião Romana demoliu a cidade de Jerusalém, cumprindo completamente a profecia de Cristo de que “ não deixarão em ti pedra sobre pedra ” (Lucas 19.44). O Templo foi completamente destruído e demolido pedra por pedra para recuperar o ouro derretido que havia coberto suas paredes internas.

Ainda Está Confuso?

Pegue sua calculadora. Seguindo para trás a partir de nosso calendário, siga esses cálculos: De 14 de março de 445 a.C. (a data da ordem para reconstruir Jerusalém) até 14 de março de 32 A.D., são 476 anos de 365 dias cada, ou 173.740 dias. Some 24 dias de 14 de março de 32 A.D. até 6 de abril de 32 A.D. (Domingo de Ramos, o “corte” do Messias) – vinte e quatro dias. Então some 116 dias bissextos que ocorreram nesse período (calculados pelo Observatório Real, Greenwich, Reino Unido) – 116 dias. Esses números somados (173.740 + 24 + 166) totalizam 173.880 dias, a duração exata das 69 “semanas” de anos de Daniel (173.880 ÷ 360 ÷ 7 = 69).

Obs: utilizamos o ano 32 A.D., e não o ano 33 A.D., porque não existiu um ano 0 (zero). Portanto, para cálculos envolvendo as duas eras, precisamos subtrair um ano.

O Relógio Para de Girar…

Mas espere, eu pensei que você havia dito haverem 70 semanas, até aqui temos só 69 semanas. Correto, Deus parou seu relógio profético. A 70ª e última semana devida por Israel ainda está por vir. O período de sete anos de tribulação, a Septuagésima Semana de sete anos críticos, permanece por se cumprir em nossa geração. Em Daniel 9.24 nos é especificado que as “setenta semanas” foram decretadas sobre o povo de Daniel, os Judeus. As primeiras sessenta e nove semanas se relacionaram ao povo Judeu e ao testemunho de Deus ao mundo através do Seu Povo Escolhido. Em 70 A.D., Israel deixou de existir como nação e como povo, e tendo rejeitado o Messias, foram rejeitados por Deus como povo. A Septuagésima, e última, Semana de sete anos novamente focará sobre o lidar de Deus com Israel e o julgamento do mundo através de eventos que chamam a atenção.

360 x 7 = 2.520

Após a destruição de Jerusalém e a rejeição de Jesus como o Messias, os Judeus foram feitos cativos e dispersados pela Europa e Ásia; eles deixaram a Terra Prometida temendo ainda mais por suas vidas. Esse foi um período negro na história dos Judeus. Ainda assim, onde quer que vivessem, nunca esqueceram suas raízes nem a promessa que Deus fez a seus ancestrais de torná-los uma grande nação. A terra de Israel tornou-se um campo de dejetos, impróprio para pessoas e animais. Como notou Mark Twain, Israel se tornou um lugar desolado, árido e seco, onde não se viam árvores por quilômetros. A terra e o povo eram com um. Enquanto fossem obedientes a Deus, eles floresceriam. A desobediência provocou desespero e negação.

Por Quanto Tempo, Senhor?

Israel não se arrependeu de seu pecado ao final dos 70 anos de cativeiro em Babilônia. Alguns Judeus retornaram para a Terra Prometida, mas a maioria simplesmente se estabeleceu no Império Persa (Iran – Iraque). Então, quanto tempo até que Deus reunisse os Judeus e os restaurasse como a Nação de Israel? A solução para o mistério está em Levítico 26. “ E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados. ” Levítico 26.18. Em outras palavras, se Israel não se arrependesse, a punição prometida seria multiplicada por sete.

Houve um profeta de Deus chamado Ezequiel que, como Daniel, também foi capturado e levado para Babilônia. Ele ficou lá por cerca de 20 anos e, como Daniel, também conhecia as profecias de Jeremias de que o cativeiro em Babilônia duraria 70 anos. O Senhor apareceu a Ezequiel e lhe deu esta visão:

E tu toma uma sertã de ferro, e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade; e dirige para ela o teu rosto, e assim será cercada, e a cercarás; isto servirá de sinal à casa de Israel. Tu também deita-te sobre o teu lado esquerdo, e põe a iniqüidade da casa de Israel sobre ele; conforme o número dos dias que te deitares sobre ele, levarás as suas iniqüidades. Porque eu já te tenho fixado os anos da sua iniqüidade, conforme o número dos dias, trezentos e noventa dias; e levarás a iniqüidade da casa de Israel. E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano. ” Ezequiel 4.3-6

Então, vejamos: são 390 dias para a casa de Israel e 40 anos para a casa de Judá. São 430 anos, mas temos que subtrair os 70 anos que Israel serviu durante o cativeiro Babilônico. Assim, agora Israel devia a Deus 360 anos de punição, multiplicados por 7: 360 anos x 7 = 2.520 anos bíblicos, cada um de 360 dias. Mas quando os 2.520 anos de punição começaram? Da Bíblia e de outras fontes históricas, incluindo Flavius Josephus, o final do cativeiro Babilônico ocorreu na primavera de 536 a.C. Esta data será nosso ponto de partida.

2.520 anos bíblicos x 360 = 907.200 dias. Convertendo esse total para o nosso calendário de 365,25 dias, e dividindo em 907.200 dias chegamos a um total de 2.483,8 anos calendário. (nesses cálculos temos que ter em mente que só houve um ano entre 1 a.C. e 1 A.D.). Portanto, o final do cativeiro mundial de Israel ocorreria após um total de 2.483,8 anos se passarem a partir da primavera de 536 a.C.

Ossos Secos

O que fora outrora uma terra de onde fluíam leite e mel, era agora uma terra seca, nua e desolada. Um cemitério de coisas passadas, uma terra esperando por um milagre.

A Visão de Ezequiel…

A mão do SENHOR estava sobre mim, e Ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me colocou no meio de um vale; ele estava cheio de ossos. Ele me guiou por entre eles, e eu vi um monte de ossos no chão do vale, ossos que estavam muito secos. Ele me perguntou, “Filho do homem, podem esses ossos ter vida?” E eu disse, “Oh, SENHOR Soberano, somente Tu o sabes.” Então Ele me disse, “Profetiza a esses ossos e dize-lhes, ‘Ossos secos, ouçam a palavra do SENHOR! Isso é o que o SENHOR Soberano diz a esses ossos: Eu farei o fôlego entrar em vós, e vós vivereis. Eu vos darei tendões e porei carne sobre vós e vos cobrirei com pele; Eu vos darei fôlego, e vivereis. Então sabereis que Eu sou o SENHOR.’” Então, eu profetizei como me fora ordenado. E, enquanto eu profetizava, houve um barulho, um som de ossos se batendo, e os ossos se uniram, osso com osso. Enquanto eu olhava surgiram tendões e carne sobre eles, e pele os cobriu, mas não havia fôlego neles. Então, Ele me disse, “Profetiza ao fôlego; profetiza, filho do homem, e diga-lhe, ‘Isso é o que o SENHOR Soberano diz: Venha dos quatro ventos, oh fôlego, e sopra nesse defuntos, para que vivam.’” Assim eu profetizei como me ordenou, e o fôlego entrou neles; eles viveram e se colocaram sobre seus pés – um vasto exército. Então Ele me falou: “Filho do homem, esses ossos são toda a casa de Israel. Eles dizem, ‘Nossos ossos estão secos e nossa esperança se foi; nós fomos cortados.’ Portanto, profetiza e dize a eles: ‘Eis o que diz o SENHOR Soberano: Oh meu povo, Eu abrirei as vossas sepulturas e vos tirarei delas; Eu vos trarei de volta à terra de Israel. Então vós, meu povo, sabereis que Eu sou o SENHOR, quando Eu abrir as vossas sepulturas e vos tirar delas. Eu porei o meu Espírito em vós e vós vivereis, e Eu vos estabelecerei em vossa própria terra. Então saberei que Eu o SENHOR falei, Eu o fiz, declara o SENHOR.’” Ezequiel 37.1-14 (tradução livre da versão Inglesa Atualizada).

A Reunião, Um Milagre dos Dias Modernos

O Renascimento de Uma Nação

Deus lentamente começou a cumprir a visão de Ezequiel, de toda a terra os Judeus começaram a voltar para a terra prometida. Deus soprou novo espírito e vida nos Judeus. Em 14 de maio de 1948, exatamente 2.520 anos desde o fim do cativeiro Babilônico, os Judeus chocaram o mundo. Eles proclamaram a independência do renascido Estado de Israel, mesmo enquanto seis nações Árabes simultaneamente se preparavam para invadir o pequeno país e destruí-lo ao nascer. Em um súbito e não provocado golpe, os exércitos da Síria, Líbano, Egito, Iraque, Jordânia e forças voluntárias da Arábia Saudita, se lançaram sobre Israel. Era Davi contra Golias novamente. Para qualquer observador inteligente era óbvio que os Árabes fariam um trabalho rápido contra os menos preparados e menos armados Judeus. Seria necessário um milagre para Israel sobreviver.

Deus No Negócio dos Milagres

Pela Graça de Deus, despreparados e desequipados Israelitas foram vencedores. Humanamente falando, não há como explicar o bem treinado, pesadamente equipado exército Muçulmano que os sobrepujava em dez por um. A restauração de Israel é um milagre moderno de todas as formas. Sua contínua sobrevivência é um milagre ainda maior. Nunca na história tal coisa aconteceu. De estar espalhados sobre a terra por mais de 2.500 anos eles retornaram para o pedaço original de propriedade que Deus lhes havia prometido. Incrivelmente, sua cultura, costumes, leis religiosas e de dieta permaneceram intactos. E apesar de terem vivido sob condições terríveis em terras que não lhes pertenciam, um senso de nacionalismo sobreviveu em seus corações.

Uma Língua Morta Revive

Cumprindo as palavras do profeta Sofonias, mesmo a língua Hebraica, uma língua morta mesmo antes da ocupação Romana, é a língua oficial de Israel hoje.

Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, para que o sirvam com um mesmo consenso. ” Sofonias 3.9

O Hebraico prosaico e profissional, foi restaurado pelo estudioso Judeu Ben Yehuda no começo do século 20, mas não substituiu o Yiddish até 1948.

Tic… Tac… Tic… Tac…

Com a restauração de Israel em 14 de maio de 1948, Deus ligou o relógio profético novamente. Quando a Estrela de seis pontas de Davi acendeu sobre a recém-estabelecida nação de Israel, a contagem regressiva para o fim da era atual começou.

Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. ” Mateus 24.32-35

Na parábola da figueira, nos é mandado aprender sobre o tempo em geral logo antes do retorno de Jesus Cristo. Nós somos a geração que viu e testemunhou o renascimento de Israel.

Sem Engano

Não pode haver engano. O renascimento de Israel é o sinal chave ao redor do qual todos os outros sinais proféticos começam a aparecer. Nunca antes esse explicitamente predito evento apareceu na história. E não pode ser desfeito, Israel não pode deixar de ser uma nação, eles não podem parar de falar Hebraico novamente. Em outras palavras, uma vez que o renascimento de Israel foi posto em movimento, todos os outros eventos preditos se encaixam em seus lugares, e, todos eles levam a uma conclusão final. A Segunda Vinda de Cristo!

Maranata!

Extraído de www.olharprofetico

 

Razão Para Crer

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 01-05-2010

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Por Dave Hunt

"Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46.9-10).

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos céticos essa talvez pareça uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada. Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.

Dois importantes assuntos da profecia estendem-se consistentemente por toda a Escritura: (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de Cristo, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante, a profecia está completamente ausente no Corão, nos Vedas hindus, no Baghavad Gita, no Ramayana, nas palavras de Buda e Confúcio, no Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina sobre a fé judaico-cristã, que falta em todas as outras crenças. O perfeito registro do cumprimento da profecia bíblica é suficiente para autenticar a Bíblia, diferentemente de todos os outros escritos, como a única e inerrante Palavra de Deus.

Profecia – A Grande Prova

Há muitas provas importantes para a profecia bíblica. A primeira de todas, o cumprimento da profecia estabeleceu prova irrefutável da existência do próprio Deus que inspirou os profetas. Pelos importantes eventos da história mundial, profetizados centenas e mesmo milhares de anos antes de acontecerem, o Deus da Bíblia prova ser o único Deus verdadeiro, Criador do Universo e da humanidade, o Senhor da História – e que a Bíblia é a Sua Palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar o propósito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás, o anticristo, de maneira que ninguém que observar a Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para Cristo. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem Jesus Cristo. Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por Deus, o verdadeiro e único Salvador.

Visto que estes dois importantes itens da profecia bíblica, Israel e o Messias, são tratados em alguns dos meus livros, principalmente em "Quanto Tempo Nos Resta?", vamos resumi-los aqui rapidamente. Em Isaías 43.10, o Deus de Israel declara que os judeus são Suas testemunhas para o mundo do qual Ele é Deus. Tal é o caso, apesar de 30% dos israelitas hoje afirmarem ser ateus e a maior parte dos judeus do mundo inteiro jamais pensarem em dizer que Deus existe. Mesmo assim eles são testemunhas da existência dEle, tanto para si mesmos como para o mundo, por causa do espantoso cumprimento exato na história daquilo que Deus falou que iria acontecer a esse povo especial.

O Povo Escolhido – Sua Terra e Destino

Embora muito do que os profetas predisseram para Israel ainda seja para o futuro, nove profecias importantes envolvendo detalhes específicos e verificáveis já se cumpriram, exatamente como fora previsto séculos antes.

1. Deus prometeu uma terra e fronteira claramente definidas (Gênesis 15.18-21) a Abraão (Gênesis 12.1; 13.15; 15.7, etc.) e renovou tal promessa a Isaque, filho de Abraão (Gênesis 26.3-5), ao seu neto Jacó (Gênesis 28.13) e aos seus descendentes para sempre (Levítico 25.46; Josué 14.9, etc.).

2. É um fato histórico Deus ter trazido esse "povo escolhido" (Êxodo 7.4-8; Deuteronômio 7.6; 14.2, etc.) à Terra Prometida; uma surpreendente história de milagres por si só.

3. Quando os judeus entraram na Terra Prometida, Deus os advertiu que, se eles praticassem a idolatria e imoralidade dos habitantes primitivos, os quais Ele havia destruído por praticarem o mal (Deuteronômio 9.4), Ele os lançaria também para longe (Deuteronômio 28.63; 1 Reis 9.7 e 2 Crônicas 7.20, etc.). Que isso aconteceu é, também, inegável pela história.

Até este ponto, a história nada tem de especial. Outros povos acreditaram que uma certa área geográfica era a sua "terra prometida" e depois de entrarem nela foram posteriormente expulsos pelos inimigos. Porém, as próximas seis profecias e o seu cumprimento são absolutamente únicos na história dos judeus. A ocorrência desses eventos, exatamente como foram profetizados, jamais pode ter acontecido por acaso.

4. Deus declarou que o seu povo seria espalhado "entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra" (Deuteronômio 28.64; comp. 1 Reis 9.7; Neemias 1.8; Amós 9.9; Zacarias 7.14, etc.). E assim aconteceu. O "judeu errante" é encontrado em toda parte. A precisão com que essas profecias aconteceram exclusivamente aos judeus se tornou marcante, porque segue cumprimento após cumprimento até que a existência de Deus através do trato com o Seu povo escolhido se torne irrefutável.

5. Deus os admoestou que onde quer que vagassem, os judeus seriam "pasmo, provérbio e motejo entre todos os povos" (Deuteronômio 28.37; 2 Crônicas 7.20; Jeremias 29.18; 44.8, etc.). Incrivelmente isso tem se tornado realidade a respeito dos judeus através de toda a história, exatamente como a geração presente pode muito bem constatar. A maledicência, o desprezo, as piadas, o ódio violento chamado anti-semitismo, não apenas entre os muçulmanos, mas até mesmo entre os que se chamam cristãos, é um fato único e persistente na história peculiar do povo judeu. Mesmo hoje, apesar da freqüente memória do Holocausto de Hitler, que chocou e envergonhou o mundo inteiro como um desafio à lógica e à consciência, o anti-semitismo está vivo e recrudesce em todo o mundo.

História de Perseguição

Além do mais, os profetas declararam que esse povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas:

6. Seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro histórico de nenhum outro grupo étnico ou nacional de pessoas contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo de terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história, pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados.

Vergonhosamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto, seguidores de Cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio dos judeus. Havendo ganho completa cidadania no Império Romano pagão, em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla, os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão. A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido.

Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero jamais se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua.[1] Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira “sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV.[2] O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para a suas sanções contra os judeus:

O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus… E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem.[3]

Preservação e Renascimento

Deus declarou que apesar de tais perseguições e massacres periódicos,

7. Ele não permitiria que o Seu povo fosse destruído, mas o preservaria como um grupo étnico e nacional identificável (Jeremias 30.11; 31.35-37, etc.). Os judeus teriam toda razão de se misturarem através de casamentos [com os gentios], de mudarem seus nomes e de esconderem sua identidade de qualquer maneira possível, a fim de escaparem à perseguição. Por que preservaram sua linha sangüínea, se não possuíam uma terra própria, se a maioria não cria literalmente na Bíblia, e se a identificação racial só lhes trazia as mais cruéis desvantagens?

Deixar de se misturar em casamentos não fazia sentido. A absorção por aqueles entre os quais viviam pareceria inevitável, de modo que poucos sinais dos judeus como povo distinto deveriam permanecer até hoje. Afinal, esses desprezíveis exilados foram espalhados por todos os cantos da terra por 2.500 anos, desde a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C. Poderia a "tradição" ser tão forte sem uma fé real em Deus?

Contra todas as previsões, os judeus permaneceram um povo distinto, depois de todos esses séculos. Este fato é um fenômeno sem paralelo na história e absolutamente peculiar aos judeus. Para a maioria dos judeus que viviam na Europa, a lei da igreja tornava impossível o casamento misto sem a conversão ao catolicismo romano. Aqui mais uma vez a igreja católica desempenhou um papel infame. Durante séculos era pecado mortal, sob a jurisdição dos papas, o casamento entre judeus e cristãos, evitando-se os casamentos mistos mesmo entre os que o desejassem.

A Bíblia diz que quando Deus determinou guardar o Seu povo escolhido separado para si próprio (Êxodo 33.16; Levítico 20.26, etc.), Ele o fez porque

8. Os traria de volta à sua terra nos últimos dias (Jeremias 30.10; 31.8-12; Ezequiel 36.24,35-38, etc.), antes da segunda vinda do Messias. Essa profecia e promessa há tanto esperada foi cumprida com o renascimento de Israel em sua Terra Prometida. Isso aconteceu em 1948, quase 1.900 anos após a Diáspora final, na destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelos exércitos romanos liderados por Tito. Essa restauração de uma nação, depois de 25 séculos, é absolutamente espantosa, um fenômeno sem paralelo na história de qualquer outro povo e inexplicável por meios naturais e muito menos pelo acaso. Mais notável é que

9. Deus declarou que nos últimos dias, antes da segunda vinda do Messias, Jerusalém se tornaria "um cálice de tontear… uma pedra pesada para todos os povos" (Zacarias 12.2-3). Quando Zacarias fez esta profecia, há 2.500 anos, Jerusalém permanecia em ruínas e cheia de animais selvagens. A profecia de Zacarias parecia uma grande loucura, mesmo após o renascimento de Israel em 1948. Pois hoje, exatamente como foi profetizado, um mundo de quase 6 bilhões de pessoas tem os seus olhos voltados para Jerusalém, temendo que a próxima Guerra Mundial, se explodir, seja travada sobre essa pequenina cidade. Que incrível cumprimento da profecia!

Nenhuma Explicação Normal

Israel ocupa 1/6 de 1% da área de terra que os árabes possuem. Os árabes têm o petróleo, a riqueza e a influência mundial que tais recursos aparentemente inesgotáveis proporcionam. Não apenas o pedacinho de terra de Israel é dificilmente perceptível no mapa-múndi, como também lhe faltam todas as coisas essenciais para que se torne o centro das preocupações de todo o mundo. Entretanto, desafiando o bom-senso, Israel é o foco da atenção mundial, exatamente como foi profetizado.

Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade. Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso. O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje. Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.

As profecias acima delineadas (para não citar inúmeras outras), têm sido assunto de conhecimento público nas páginas da Escritura e têm estado disponíveis para exame cuidadoso durante séculos. Que elas tenham se cumprido com detalhes não pode ser obra do acaso, sendo, na verdade, a prova evidente da existência do Deus que inspirou a Bíblia, provando a autenticidade e inerrância desse Livro. Em vista de tal clara e admirável evidência, somente podemos supor benevolentemente que nenhum agnóstico ou ateu tenha se atrevido a ler as profecias bíblicas e as tenha checado pessoalmente com a história e os eventos atuais.

Existem profecias adicionais concernentes a Israel e Jerusalém que se referem aos últimos dias, as quais ainda aguardam futuro cumprimento. Entretanto, podemos estar certos, baseados nas profecias que já se cumpriram, que estas também se realizarão em um futuro não muito distante. O tempo mais aterrador de destruição para os judeus e também para toda a população mundial ainda está por vir. Ele se chama "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30.7).

Com espantosa precisão a Bíblia não menciona Damasco, Cairo, Londres ou Paris como centro da ação dos últimos dias, mas apenas duas cidades específicas: Jerusalém e Roma. Elas são divergentes, têm sido inimigas desde a época dos césares e notavelmente continuam rivais pela supremacia espiritual ainda hoje. A Roma católica reivindica ser a "Cidade Eterna" e a "Cidade Santa", títulos que a Bíblia deu a Jerusalém. Roma também afirma que é a "Nova Jerusalém", provocando um conflito direto com as promessas de Deus concernentes à verdadeira Cidade de Davi.

Passaram-se 2.000 anos de tensão e antagonismo entre Roma e Jerusalém. Durante quase 46 anos após o renascimento de Israel em 1948, o Vaticano se recusou a reconhecer esse país. Essa animosidade não foi apagada pela recente abertura que o Vaticano executou apenas como expediente para se aproximar de Israel. Roma quer exercer influência sobre o futuro de Jerusalém, que ela ainda insiste em tornar uma cidade internacional sobre a qual Israel não tenha mais direito do que qualquer outra nação.

Com espantosa precisão a Bíblia identifica Jerusalém e Roma como os pontos focais dos eventos profetizados para os últimos dias. Ambas vão ter sua parte no julgamento de Deus. Exige-se pouco mais do que atenção casual sobre as notícias diárias para se reconhecer a precisão da profecia. Também aí, no que a Bíblia diz sobre Roma e a Cidade do Vaticano, temos evidências adicionais de que esse Livro é a Palavra de Deus.

Fonte:

www.chamada.com.br

(extraído do livro "A Woman Rides the Beast", tradução de Mary Schultze)

 

Geração Maranata

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 19-02-2010

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por Geração Maranata

Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Maranata, Ora vem, Senhor Jesus.” (Apo 22:20)

Nós podemos ser a Geração que verá a Volta de Cristo.  Por quê?  Por causa dos Sinais.

Jesus, em sua primeira Vinda, veio acompanhado de vários Sinais, tanto que até os Magos (estudiosos) do Oriente discerniram que um grande Rei havia nascido.

A Bíblia esta repleta de profecias sobre a Vinda do Senhor a maioria como descrita cmo o Dia da Ira, da Vingança, Angústia de Jacó, etc.

Os judeus não entenderam que algumas profecias falavam sobre dois eventos, com cumprimento duplo. 

Jesus demonstrou de que se tratava de dois eventos quando, em uma sinagoga de sua cidade Nazaré, levantou-se para ler e foi lhe dado o rolo de Isaías. Então Jesus abriu o livro e encontrou o que queria ler:

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração. A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.  E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.  Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos." Lucas 4:16-21

Observe que o restante do versículo 2 Ele não leu, pois se tratava de outro Evento que ocorreria em sua Segunda Vinda: “A anunciar o ano aceitável do SENHOR e o  dia da vingança do nosso Deus” (Isaías 61:2)

Em Mateus 16:2-3, Jesus respondendo aos fariseus, que pediam um sinal que confirmasse que Ele era o Messias prometido, disse:

"Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos? "

Os fariseus eram homens entendidos na Lei e era esta que testificava que Jesus era o Messias, pois nela estava escrito tudo a respeito dEle:  indicava como, onde e até em que época Jesus nasceria e morreria. Por isso Jesus os chamou de hipócritas, pois discerniam os sinais meteorológicos, mas não conseguiam discernir o maior sinal que era sua Vinda e a necessidade de que Ele padecesse e fosse Sacrificado:

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Isaías 53:7”

Em outra oportunidade Jesus, já ressurreto, encontrou dois discípulos que estavam saindo de Jerusalém e retornando para a cidade de Emaús. Jesus os encontrou tristes e perguntou o motivo. Eles não o reconheceram e explicaram sobre Jesus, a quem se referiram como profeta e não mais como o Filho de Deus, e como havia morrido crucificado. O motivo da tristeza eles expressaram da seguinte forma (Lucas 24:25-27):

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel”.

Jesus então declarou:

“Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.”

Entre tantos versículos que comprovam que era naquela época que Jesus nasceria e haveria de morrer, o mais surpreendente é o livro de Daniel.   Em Daniel 9:24-26 o profeta praticamente disse quando Jesus nasceria e que haveria de ser morto:

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações."

Esta profecia cumpriu-se nos mínimos detalhes.

Há algumas divergências quanto a data para a ordem para restaurar e edificar Jerusalém.

Naquela época Israel, inclusive o profeta Daniel, estava em cativeiro e as cidades e o Templo tinham sido destruídos pelo Império Babilônico. Sobre a restauração e edificação do Templo e suas respectivas datas históricas, os estudiosos divergem no assunto, pois houve três Decretos a respeito desse assunto.  A questão é determinar qual deles deve-se levar em consideração para encontrar a data correta dos acontecimentos:

Decreto de Ciro por volta de 536 a.C – “Eu, Ciro, rei da Pérsia, declaro o seguinte: O Eterno,  o Deus do céu, me fez governador do mundo inteiro e me encarregou de construir para Ele um templo em Jerusalém, na região de Judá. Que Deus esteja com todos vocês que São o seu povo. Vão a Jerusalém para construir de novo o Templo do Eterno, o Deus de Israel, o Deus que é adorado em Jerusalém. Esdras 1: 2, 3”

Decreto de Dario I em torno de 520/519 a.C. – Confirmou o decreto emitido por Ciro: Então o rei Dario deu ordem, e buscaram nos arquivos, onde se guardavam os tesouros em Babilônia. E em Acmeta, no palácio, que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim: No primeiro ano do rei Ciro, este baixou o seguinte decreto: A casa de Deus, em Jerusalém, se reedificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios… Por meio desta carta,  ordeno que vocês os ajudem na construção. As despesas serão pagas imediatamente para que a obra  não pare. O dinheiro para isso sara tirado do tesouro real, isto é, dos  impostos recebidos na província do Eufrates-Oeste. Esdras 6:1:3 e 8”

Decreto de Artaxerxes em torno de 457 a.C. – Autorizou a reedificação adicional e a restauração do Templo. A obra foi completada no ano de 515 a.C, conforme está escrito: “E edificaram e terminaram a obra conforme ao mandado do Deus de Israel, e conforme ao decreto de Ciro e Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia. E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario. E os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas, e o restante dos filhos do cativeiro, fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria. Esdras 6:14-16”

Seja qual for a data escolhida para a contagem de tempo, o que conta era a possibilidade de saber a época que o Messias viria e que seria cortado (morto). O que não tinham condições de saber era exatamente o Dia e o Ano do nascimento do Messias.

Da mesma forma Jesus nos deixou Sinais para que ficássemos atentos, pois esses testificariam que seu Retorno estava próximo. Basta observarmos os Sinais descritos no Velho Testamente e Novo Testamento, sobretudo o que Jesus falou especialmente em Lucas 21.

Numa próxima oportunidade falaremos sobre esses Sinais.

"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" Tito 2.13.

"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." (Ap 1:3)

Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. 2Tm 4.8

 

Como nos dias de Noé

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 13-09-2009

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Por Geração Maranata
Extraído com adaptações de olharprofetico.com.br

“E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia naqueles dias gigantes (Nephilim) na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.” Gênesis 6.1-4

Frequentemente visualizamos os Dias de Noé de um ponto de vista da Escola Dominical. Um tipo de historinha bonitinha com os animais embarcando na arca aos pares. Porém, um cuidadoso exame da história Bíblica vemos uma imagem bem diferente.

“E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.” Gênesis 6.1-7

Deus olhou a humanidade e não gostou do que viu. O Senhor se entristeceu e declarou que iria destruir, eliminar, aniquilar a humanidade, e a população animal da terra. Ele viu a malignidade da humanidade e, exceto por Noé e sua família, tudo seria exterminado.

Então, a contagem regressiva começou. Deus deu à criação 120 anos de advertências.

Mas o que realmente estava acontecendo? Com o que os dias de Noé realmente se pareciam? Como era a vida antes do dilúvio?

Alguns dias antes de Jesus ser crucificado, Seus discípulos lhe pediram: “Dize-nos, quando essas coisas acontecerão e quais serão os sinais da Tua vinda e do final dos tempos?”

Eles queriam saber quando Jesus voltaria e quais seriam os sinais antes de seu retorno. Jesus respondeu: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” Mateus 24.37-42

Então, claramente, Jesus nos dá um pré-requisito para entender o tempo de Sua Segunda Vinda: o entendimento dos tempos de Noé. Gênesis, capítulo 6, desdobra a história do Dilúvio. É mais do que simplesmente um acontecimento histórico, existe, sob exame profundo das Escrituras, algumas implicações realmente perturbadoras. Nós temos anjos caídos tendo relações com mulheres da terra, produzindo enormes e demoníacos super-seres!

 

Os Nephilim?

Mas o que realmente ocasionou o Dilúvio? Foi o aparecimento de uma raça de seres chamados de Nephilim!

Gênesis 6 indica que os “filhos de Deus” (B’nai Elohim) tomaram esposas entre as “filhas dos homens”, as quais deram à luz aos “Nephilim”. O que estava acontecendo?

B’nai Elohim é um termo que se refere aos anjos. Ele ocorre quatro vezes no Velho Testamento onde foi traduzido como “Anjos do Senhor” na antiga tradução Septuaginta. A intrusão de certos anjos na raça humana resultou em uma semente não natural denominada Nephilim, que deriva do Hebraico naphal (cair), ou Os Caídos. (A Septuaginta Grega traduz esse termo como “gigantes”, que, na verdade, quer dizer “nascidos na terra”. Isso é frequentemente confundido com a palavra portuguesa “gigantes” – o que eles não deixavam de ser, incidentalmente).

“Os B’nai Eloim viram as filhas de Adão, que elas eram extensões apropriadas. E eles tomaram esposas para si de todas aquelas que escolheram… Os Nephilim estavam na terra naqueles dia, e mesmo depois disso, quando os B’nai Elohim vieram às filhas de Adão, e eles as engravidaram – eles eram Os Poderosos que existiam desde os tempos antigos, os homens de renome.” Gênesis 6 – Bíblia Interlinear Hebraica.

A palavra traduzida como “gigantes”, na versão King James da Bíblia, é, em Hebraico, Nephilim, que significa “Aqueles que caíram, ou os caídos”. Judas, o irmão de Jesus, os descreve como “anjos que deixaram seu estado original no Céu”. Esses anjos caídos vieram à terra para um propósito sério.

Os “caídos” procuraram se misturar com a linhagem de Adão por causa da promessa de enviar um redentor através de seus descendentes. O Hebraico diz que os Filhos de Deus viram que as mulheres eram uma “extensão” adequada, pois eles buscavam extender a si mesmos do mundo espiritual para este mundo, bem como extender-se aos “filhos da promessa”, a linhagem de Adão. Satanás tentou impedir o nascimento, no futuro distante, do Messias.

O acasalamento de seres humanos com anjos resultou em criaturas híbridas, espíritos maus com corpos humanos. Os híbridos humano-anjos começaram a corromper e destruir a raça humana, resultando no Dilúvio, “o fim de toda carne”, exceto Noé e sua família.

A Bíblia usa outros nomes para descrever esses degradados anjos caídos e seus descendentes, além da palavra Nephilim. Eles são:

. Rephaim – da raiz rapha = espíritos, sombras Gen. 14.5
. Anakim – raça de gigantes Num. 13.33 – Descendentes dos Nephilim
. Emim – os desertores arrogantes, terrores, raça de gigantes Gen. 14.5
. Zuzim – os ímpios, coisas errantes Gen. 14.5
. Zazummins – os conspiradores ímpios Deut. 2.20
. Zophim – observadores, anjos que desceram Num. 23, diferente de ‘Observadores Sagrados’ alinhados a Deus
. Sepherim – os muitos …

Por mais de mil anos os Nephilim corromperam a terra e oprimiram a humanidade. A Bíblia declara que os gigantes existiam antes do dilúvio, e mesmo depois daquele tempo, Gen. 6:4. Isso contradiz a tradição, mas é historicamente sustentado por histórias em Êxodo, onde os Nephilim são encontrados em Canaã pelos Israelitas.

O Livro Apócrifo de Enoque, primeiro século A.C., manuscrito extra-bíblico citado por Judas e João, detalha eventos dos anjos caídos. Ele descreve sua punição e até seus nomes. Alguns dos Nephilim pereceram, os seus corpos pelo menos, sob as águas do Dilúvio. Os líderes desse ato de rebelião foram acorrentados até o dia do Juízo Final em vários pontos da terra. Judas e João também relatam essa história. Jó 26.5 diz que “Os mortos tremem debaixo das águas”. Isto parece indicar que homens foram mortos sob as águas do Dilúvio.

O texto original Hebraico relata algo muito mais misterioso. A tradução literal é “Os Rafa se contorcem debaixo da água”. A palavra Rafa só é encontrada nas Escrituras identificando os “anjos caídos”, e nunca é usada para indicar os “mortos humanos” em lugar algum do Velho Testamento. A base histórica para a interpretação de Gen. 6 como uma história de anjos caídos é consistente. Philo, Josepho, Epiphanio, Hilário, são alguns dos muitos exemplos.

O Livro de Jubileus destaca que Jared ou Yeh-red, um patriarca do Velho Testamento, era assim chamado porque em seus dias anjos desceram à terra – Yaw-rad “descer”. É interessante notar que “Jordânia” vem da mesma palavra raiz indicando “descer, ou cair”. – Yar-dane = “o lugar dos caídos”. A Jordânia, “o lugar dos caídos”, está localizada na antiga divisa de Israel.

Israel é atualmente um dos principais locais de avistamento de OVNIS, e dos anjos caídos disfarçados de “extraterrestres”.

O Livro de Enoque explica que os Filhos de Deus desceram primeiramente sobre o monte chamado Hermon que, em Hebraico, significa 'desolação', na terra da Jordânia, o lugar dos caídos. Desolação é exatamente o que Satanás e seus anjos desejavam causar à terra destruindo os descendentes de Adão – desolação tem sido o plano dos anjos rebeldes desde o início.

Foi a infusão desses seres estranhos na classe humana que provocou o Dilúvio de Noé. A inundação foi precedida por quatro gerações de profetas/pregadores advertindo sobre o julgamento por vir: Enoque, Matusalém, Lameque e Noé.

Parece que era parte do estratagema de Satanás corromper a linhagem de Adão para evitar o cumprimento da redenção Messiânica. Noé era aparentemente único no fato de que sua genealogia ainda não estava corrompida.

Os estranhos eventos que levaram ao Dilúvio também são aludidos em antigas mitologias. As lendas dos “Titãs” Gregos – parte terrestres, parte celestiais – englobam essas mesmas lembranças. (A palavra Grega titã está linguisticamente ligada a sheitan no Caldeu e a satan no Hebraico).

Mas, de onde esses pecaminosos anjos “caídos” vieram?

 

Anjos Caídos

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá.” Ezequiel 28.11-19

“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” Isaías 14.12. Jesus disse, “Eu via Satanás, como raio, cair do céu.” Lucas 10.18.“… no monte santo de Deus estavas… “ Ezequiel 28.14.

Isso mesmo, Lúcifer, que se tornou Satanás, foi expulso do Céu e quando saiu, um terço dos anjos saiu com ele. Esses eram os anjos Caídos.

Os estranhos eventos de Gênesis 6 também são citados no Novo Testamento. Pedro se refere aos eventos antecedendo à grande inundação:

“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;” II Pedro 2.4

(Pedro usa o termo tartarus, aqui traduzido por inferno. Essa é uma palavra grega para “a escura habitação da aflição, a caverna da escuridão no mundo oculto”. A Ilíada de Homero retrata o Tartarustão abaixo do Hades quanto a terra está abaixo do Céu…”)

Também em Judas, eles são citados:

“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” Judas 1.6-7

As Escrituras advertem a respeito de se meter com o mundo espiritual. A punição que sobreveio aos anjos que pecaram serviu para enfatizar a natureza séria da apostasia: seres de uma ordem superior à nossa arremessados em escuro lugar de confinamento onde permaneceram por milhares de anos.

Deus não mudou Sua atitude para com eles; o tempo não mitigou a seriedade de seus pecados. Aos falsos mestres está prescrita condenação.

Então acabou, certo? Não, o Dilúvio não pôs fim à intrusão dos anjos caídos nem os planos de Satanás de torcer os planos de Deus…

 

O Retorno dos Nephilim

“Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.” Gênesis 6.4

Gênesis 6.4 nos deixa as assombrosas, quase aterrorizantes três palavras: “… e também depois …”. Poderiam os Nephilim ter sobrevivido ao Dilúvio? Poderiam esses seres produzidos a partir da união de anjos caídos com mulheres terrenas, uma raça híbrida chamada Nephilim, ainda estar por aí? Conforme Gênesis 6.4 eles ainda existiam após o Dilúvio.

Após a grande inundação, descobrimos que a Bíblia menciona diversas ocorrências de “gigantes” aparecendo, especialmente a raça gigante de Canaã. Na verdade, a Bíblia menciona várias dessas tribos: os Rephaim, os Emim, os Horim e os Zazummim, que eram gigantes.

“Os emins dantes habitaram nela; um povo grande e numeroso, e alto como os gigantes. Também estes foram considerados gigantes como os anaquins; e os moabitas os chamavam emins. Outrora os horeus também habitaram em Seir; porém os filhos de Esaú os lançaram fora, e os destruíram de diante de si, e habitaram no seu lugar, assim como Israel fez à terra da sua herança, que o Senhor lhes tinha dado.” Deuteronômio 2.10-12

O Reino de Ogue, o rei de Basã, era a “terra dos gigantes”.

“Porque só Ogue, o rei de Basã, restou dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? De nove côvados, o seu comprimento, e de quatro côvados, a sua largura, pelo côvado comum.” Deuteronômio 3.11

“Todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei; este ficou do restante dos gigantes que Moisés feriu e expulsou.” Josué 13.12

Também encontramos Arba:

“E antes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba, porque Arba foi o maior homem entre os anaquins.” Josué 14.15

Anak e seus 7 filhos, os Anakim, também eram gigantes, assim como Golias e seus quatro irmãos.

“Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo. Trazia na cabeça um capacete de bronze, e vestia uma couraça de escamas; e era o peso da couraça de cinco mil siclos de bronze. E trazia grevas de bronze por cima de seus pés, e um escudo de bronze entre os seus ombros. E a haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança de seiscentos siclos de ferro, e diante dele ia o escudeiro.” I Samuel 17.4-7

“E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, intentou ferir a Davi. Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou. Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. E aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante. Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão. Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos, e em cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo, e também este nascera do gigante. E injuriava a Israel; porém Jônatas, filho de Simei, irmão de Davi, o feriu.” II Samuel 21.16-22

De certa forma, a história de “Davi e Golias” recebe uma nova luz quando você descobre que Golias era um Nephilim e que tinha quatro irmãos. Depois que Deus revelou a Abraão que a terra de Canaã lhe seria dada, Satanás teve mais de 400 anos para plantar seu campo minado de Nephilim!

Quando Moisé enviou seus doze espias para reconhecer a Terra de Canaã, eles voltaram com o relato de gigantes na terra. (O termo usado foi Nephilim).

“Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.” Números 13.33

Seu medo daquelas criaturas aterrorizantes resultou em serem relegados a vagar no deserto por 38 anos.

Quando Josué e a nação de Israel entraram mais tarde na terra de Canaã, foram instruídos a destruir todo homem, mulher e criança de certas tribos.

“E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento.” Josué 6.21

Parece que na Terra de Canaã, havia novamente um problema de “herança genética”. Esses Raphaim, Nephilim, e outros parecem terem-se estabelecido como uma guarda avançada para obstruir a tomada por Israel da posse da Terra Prometida.

Terá esse também sido um plano de Satanás?

“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.” Lucas 17.26

Então, o que realmente Lucas 17.26 quer dizer?

“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Lucas 21.25,26

Que coisas estarão vindo sobre a terra? Será possível que a Bíblia está se referindo aos OVNIS e seus ocupantes? Poderia isso ser parte do cenário do Fim dos Tempos chamado “Grande Decepção”? Estarão os Nephilim envolvidos e presentes hoje?

 

Barro de Lodo

“Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.” Daniel 2.43

O famoso sonho de Nabucodonosor em Daniel capítulo 2, parece explanar toda a história gentílica até que Deus finalmente intervenha e estabeleça Seu próprio Reino.

Os vários metais que compõem a imagem no sonho são bem conhecidos pelos estudiosos das profecias. Mesmo a nossa expressão comum “pés de barro”, vem dessa passagem clássica.

Mas o que representa o “barro de lodo” nesta imagem? Parece estar estranhamente misturado – mas não completamente – ao ferro no sonho. O termo “barro de lodo” refere-se a um barro feito de pó, uma expressão idiomática Bíblica que sugere morte. Daniel interpreta isso para nós no verso 43:

“Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.”

Misturar-se com a semente humana! Uma coisa que muitas abduções alienígenas têm em comum, é que seres tentaram “cruzar” com os humanos ou fazer experiências com seus órgãos reprodutivos. A tática de Satanás nos tempos de Noé era tomar o mundo pela força física bruta através do intercruzamento com os humanos e da criação de uma raça de gigantes. Também incluído nesse intercruzamento estava o plano de corromper o código genético humano, para que o Messias não pudesse nascer. O plano quase funcionou. Provavelmente, se não fosse pelo Dilúvio de Noé, a esmagadora população de gigantes teria dominado a terra. Eu sei que isso parece fantástico demais, mas leia o capítulo 6 de Gênesis e tire suas próprias conclusões.

Agora, a tática de Satanás para dominar mudou.

Ele planeja enganar tantos quantos possa. Experiências genéticas são mais encobertas do que então; ao invés de criar gigantes (que se sobressaem), os anjos caídos estão tentando se tornar tão humanos quanto possível (misturar-se).

Quanto mais diluída é a semente humana, mais fácil é possuir, manipular e enganar as pessoas – quanto mais reinos maus no mundo, especialmente em posições de poder.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6.12

“Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Efésios 2.2

O que podemos fazer? Como podemos nos proteger? Como evitar sermos enganados?

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6.10-12

 

Leia mais a respeito dos Nephilim em: Os Nephilins: Três Teoriais

Se você não tem certeza de que é salvo (não aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador), procure conhecer mais a respeito de Jesus! Leia o artigo "O Simples plano de Deus para a Salvação"

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