O Sermão do Monte, segundo o evangelho de Lucas

Filed Under (Arrebatamento, Artigos, Segunda Vinda de Jesus) by Geração Maranata on 29-10-2010

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por Jack Kelley

Estudantes de profecias freqüentemente prestam mais atenção à versão de Mateus do Sermão do Monte por causa de sua maior extensão e detalhe. Mas ao ignorarmos o relato de Lucas, perde-se um terço da mensagem do Senhor. Isto porque os discípulos fizeram três perguntas ao Senhor:  em Mateus 24 Ele respondeu somente às duas últimas e a resposta de Lucas à sua primeira pergunta, que confirma toda a mensagem.

Eis o motivo. Quando um profeta revelava eventos que ocorreriam além do tempo de vida das pessoas a quem falava, o Senhor normalmente fornecia um cumprimento parcial de curto prazo para validar a profecia distante. É por isto que Ele disse ao povo que se o que um profeta disse não se realizasse, então eles não deveriam temê-lo, pois ele não teria falado pelo Senhor. (Deut 18:21-22)

Existem vários desses cumprimentos parciais nas Escrituras que serviriam como bons exemplos, mas talvez o mais claro venha de João 5:43. Falando a Israel, Jesus disse, "Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis." Ele se referia ao Anticristo, a quem muitos de Israel crerão ser o Messias quando aparecer em cena no início da 70ª Semana de Daniel. Mas logo antes de Jesus ser entregue para ser executado, Pilatos ofereceu libertá-Lo como sinal da misericórdia de Roma, tradicionalmente expressa na Páscoa. Ele deu ao povo uma escolha, o inocente Jesus que veio no nome de Seu Pai, ou um assassino condenado chamado Barrabás, que veio em seu próprio nome. O povo escolheu Barrabás. Isso foi o cumprimento parcial que validou a profecia do Senhor sobre Israle e o Anticristo na 70ª Semana.

Como veremos, a destruição de Jerusalém em 69/70 AD foi o cumprimento parcial que validou a Profecia do Senhor sobre o Tempo do Fim.

Vejamos Lucas 21:5-36

E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse: "Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada." E perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer?" (Lucas 21:5-7).

De acordo com Marcos 13:3, Pedro, João e André fizeram a pergunta. E em Mat 24:3 podemos ler a pergunta completa. "Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"

Esta é a nossa primeira pista de que as coisas serão diferentes no relato de Lucas. Ele contém somente os discípulos fazendo a primeira pergunta.

Enquanto começamos, é importante entender que nenhum dos escritores do Evangelho pensava em si mesmo estritamente como historiador. Houvesse o Senhor desejado somente documentar a história, um único relato evangélico teria sido suficiente. Ao invés disso, a cada escritor foi designada uma audiência diferente, e sob a inspiração do Espírito Santo, eles adaptaram seu relato de acordo com as necessidades de cada audiência. Cada um também retratou Jesus um pouco diferentemente para mostrar um lado dEle em particular. Mateus escreveu para os Judeus mostrando-lhes que Jesus era seu Rei-Messias, o Leão de Judá. Marcos escreveu aos Romanos, descrevendo Jesus como o humilde Servo do Senhor. Lucas escreveu aos Gregos, retratando Jesus como o Filho do Homem, e João escreveu para a Igreja, identificando Jesus como o Filho de Deus.

Entre outras coisas, este foi o cumprimento de quatro profecias do Antigo Testamento sobre uma figura que Deus chamou de "O Ramo", uma referência messiânica. Em Jeremias 23:5 o Ramo é chamado de Rei. Em Zacarias 3:8 Ele é o Servo. Em Zacarias 6:12 Ele é o Homem e em Isaías 4:2 Ele é o Ramo do Senhor. Em cada caso a palavra Ramo está em maiúsculas. Os Cristãos primitivos às vezes eram chamados de Netzerim, o povo do Ramo.

Agora vamos à resposta do Senhor.

Disse então ele: "Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo."

Então lhes disse: "Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; e haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." (Lucas 21:8-11)

No início, Sua resposta se parece muito com as de Mateus e Marcos. Mas isto está para mudar.

"Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome. Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. Na vossa paciência possuí as vossas almas." (Lucas 21:12-19)

Esta corrente de acontecimentos claramente descreve a vida dos Apóstolos nos primeiros dias da Igreja. Pedro e João testificaram diante do Sinédrio. Paulo esteve em ambos os lados desta profecia, primeiro atacando os Cristãos com uma vingança e depois de sua conversão dando testemunho aos líderes como Félix, Festo e Herodes Agripa. Dos discípulos originais, somente João morreu de causas naturais e todos eles sofreram através das mais terríveis formas de tortura sem jamais retirar uma única palavra de seu testemunho.

"Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." (Lucas 21:20-24)

Apesar de a maior parte desta passagem ser idêntica ao relato de Mateus, existem duas diferenças notáveis nos mostrando que não estão descrevendo o mesmo evento. Primeiro, em Mateus 24:15 o sinal de advertência de que é hora de fugir e a Abominação da Desolação no Lugar Santo. Aqui é o posicionamento do exército Romano ao redor de Jerusalém.

Normalmente seria muito tarde para fugir quando um exército pode ser visto cercando uma cidade. Mas em 68-69AD a situação política em Roma era instável, para dizer o mínimo. O ex-general dos exércitos Romanos no Oriente Médio era um homem chamado Tito Vespasiano. Ele recentemente havia passado seu comando para seu filho, também chamado Tito, para que pudesse se posicionar para ser o próximo Imperador. Isto aconteceu após a morte de Nero em 68, e Vespasiano foi nomeado Imperador em 1º de Julho de 69. Ele estivera preocupado de que precisaria de mais apoio militar para reforçar sua reivindicação, então, apesar de as legiões agora sob o comando de seu filho já terem iniciado seu cerco a Jerusalém, Vespasiano ordenou que retornassem a Roma. Quando eles começaram a se retirar para preparar a jornada, os crentes em Jerusalém que haviam sido ensinados sobre a advertência do Senhor se apressaram em escapar da cidade.

Mas antes que os Romanos pudessem sair, Tito Vespasiano enviou uma mensagem a seu filho de que as tropas não seriam necessárias e ordenou que retomassem o cerco a Jerusalém. Naquele momento todos os crentes já haviam escapado.

No mês que chamamos de Agosto de 69 AD os muros foram rompidos e o Templo foi capturado. A mobília interna pegou fogo e o calor fez com que o ouro que folheava as vigas de madeira do teto se derretesse. À medida que o ouro líquido escorria pelas paredes, ele correu para dentro das fendas entre as pedras. Quando o fogo apagou e as pedras esfriaram, os soldados Romanos derrubaram as ruínas pedra por pedra para pegar o ouro que havia escorrido entre elas e se solidificado. Nem uma pedra foi deixada sobre outra em cumprimento à profecia do Senhor.

Em 70 AD o exército Romano completou sua conquista da Terra Santa no cerco a Massada. Apesar de mais de um milhão de Judeus ter perecido, conforme a tradição, nem um único crente morreu na destruição de Jerusalém. (Alguns relatos históricos colocam a queda de Jerusalém e do Templo um ano antes em 68 AD mas existe um consenso geral de que aconteceu como eu descrevi.)

A segunda diferença entre os dois relatos é que enquanto o de Mateus termina na 2ª Vinda e tem o mundo todo em foco, o de Lucas descreve a diáspora Judaica e o subseqüente controle da cidade pelos Gentios. Em resumo, o relato de Lucas até agora se restringiu a descrever eventos relacionados à queda de Jerusalém. Ele estava descrevendo o cumprimento parcial de curto prazo dentro do tempo de vida da audiência do Senhor que valida o cumprimento total no Final dos Tempos.

"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:25-28)

Repentinamente Lucas expande a visão para incluir o mundo todo e o Final dos Tempos. Aqueles que estiverem vivos na Terra quando os sinais que ele descreveu começarem a acontecer entenderão que o evento culminante será o retorno do Senhor. E aos crentes é dito que quando começarmos a ver esses sinais pela primeira vez, deveremos começar a olhar para céu em expectação, pois o Senhor está vindo ao nosso encontro. Note como a narrativa muda da terceira pessoa "homens desmaiando de terror" e "verão vir o Filho do homem" para a segunda pessoa "olhai para cima" e "vossa redenção". E também como o foco muda do final da seqüência, "verão vir o Filho do homem", para o seu começo, "quando estas coisas começarem a acontecer". Se você já não soubesse disso dos ensinos de Paulo, não poderia reconhecer que Lucas está dando pistas de dois eventos separados, o Arrebatamento e a 2ª Vinda.

E disse-lhes uma parábola: "Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto."

"Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar."

"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem." (Lucas 21:29-36)

Como no relato de Mateus, a parábola da figueira não tem a intensão indicar Israel, mas a velocidade com que esses eventos se desdobrarão uma vez que comecem. A figueira era a última árvore a produzir folhas na primavera, assim eles sabiam quando viam as folhas da figueira que o verão estava realmente próximo. Da mesma forma, o período de tempo entre o começo dos sinais dos Tempos do Fim e o retorno do Senhor será relativamente curto.

Eu acho que esse resumo é direcionado tanto à geração viva durante a Queda de Jerusalém quanto à que está aqui no Final do Tempos. Trinta e cinco anos depois que o Senhor disse estas palavras os Romanos começaram sua campanha de três anos para completar a expulsão da nação Judaica. Muitos dos que receberam o ensino desta profecia pelos mesmos homens que a receberam direto da boca do Senhor ainda estavam vivos quando isso aconteceu. No Final dos Tempos, muitos dos que estiverem vivos quando estes sinais começarem a aparecer ainda estarão vivos na sua conclusão.

A última seqüência é especialmente significativa. "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem."

Observando o sinal dos exércitos Romanos cercando Jerusalém e orando por livramento, a primeira geração da igreja foi capaz de escapar da morte e destruição do julgamento de Jerusalém. Assim também, aguardando os sinais dos Tempos do Fim e orando por livramento, a última geração da igreja será capaz de escapar da morte e destruição do julgamento da Terra. O cumprimento parcial então confirmou o cumprimento final de tudo o que está para acontecer agora.

Fontes:

olharprofetico.com.br

gracethrufaith.com

 

A Bíblia poderá ser traduzida em todas as línguas até 2025

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 29-10-2010

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Com ajuda da tecnologia Bíblia pode ser traduzida nas 6.909 línguas existentes no mundo

Um esforço cristão de quase dois mil anos poderia ser concluído em 2025. Tradutores protestantes esperam ter a Bíblia, ou pelo menos parte dela, escrita em cada uma das 6.909 línguas faladas no mundo todo.

“Há 20 séculos estamos traduzindo a Bíblia e este período no qual estamos é o mais Produtivo”, disse Morrison Paul Edwards, que dirige a Wycliffe Bible Translators. Os computadores portáteis e satélites têm o crédito para acelerar as traduções de cerca 125 anos.

Anteriormente, uma família missionária Wycliffe ou a equipe passaria décadas aprendendo e transcrevendo um idioma em um canto remoto da Terra.

O homem responsável por levantar 1 bilhão de dólares necessários para o esforço, que chamou de Campanha do último Idioma (Last Language Campaign), acredita que Deus irá fornecer pessoas e dinheiro para.

“Com a provisão de Deus passamos por uma crise financeira e durante o mesmo ano com a crise financeira, temos o nosso melhor ano de todos em número de traduções já iniciadas,” disse Paul Edwards, diretor executivo da Campanha do último Idioma da Wycliffe, para o The Christian Post.

“Aparentemente, Deus está menos preocupado com o dinheiro e ele está mais preocupado em a sua Palavra ser liberada.”

A Campanha do último Idioma lançada em Novembro de 2008, com o objetivo de proporcionar a alfabetização, informação sobre saúde de salvar vidas, e Bíblia para todos os pequenos grupos de idioma do mundo. Desde o lançamento, a Wycliffe recebeu uma autorização total de US $ 184 milhões.

Rápida Velocidade de Translação com ajuda da tecnologia

Edwards disse que muitos fatores estão contribuindo para a velocidade rápida de tradução da Bíblia ao longo dos últimos anos.

Já em 1999, a Wycliffe estimou que levaria oito gerações, ou cerca de 140 a 150 anos, antes de ver a última tradução iniciada. Em 1999, o grupo teve em média 20 novas traduções começando a cada ano e faltavam cerca de 3.000 línguas.

Mas 10 anos depois, a Wycliffe tinha 109 traduções iniciadas em 2009. A média de nova tradução iniciada para os últimos 10 anos é de 75, observou Edwards.

O diretor da Campanha do último Idioma creditou tecnologia e novas abordagens para a tradução para o aumento da velocidade.

O software de computador permite que os tradutores, razoavelmente, prevejam com precisão o resto do parágrafo, após entrarem com algumas palavras fonéticas. Também um pequeno satélite, alimentado por bateria e um laptop permite que um tradutor verifique seu tradutor com um tradutor mestre em algum lugar do mundo, com pouco esforço.

Anteriormente, o tradutor tinha que levar à mão a tradução de um parágrafo a partir da selva rural, por horas, usando barcos e caminhões e, em seguida, voar 20-50 horas só de ida para obter isso checado. Agora, com o satélite movido a bateria e laptop, os tradutores podem apresentar apenas online a sua tradução e horas mais tarde um tradutor mestre responde “é extraordinária a compressão do tempo,” disse Edwards em reverência.

Os missionários contemporâneos, munidos com a tecnologia e utilizando os tradutores nativos, pode ser capaz de supervisionar as transcrições de várias línguas.

“Os Missionários Wycliffe não evangelizam, ensinam teologia ou realizam estudos bíblicos. Fornecem a linguagem escrita. Eles ensinam a ler e escrever na sua língua materna”. Os missionários desenvolvem alfabetos e traduzem a Bíblia.

Cerca de 350 milhões de pessoas, principalmente na Índia, China, África Subsaariana e na Papua Nova Guiné só falam esses idiomas.

Trabalhar na tradução necessita de cerca de 6.600 missionários de carreira e de curto prazo com a formação da Bíblia e da lingüística. Eles estão seguindo o mandamento do Novo Testamento de Jesus no Livro de Mateus: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado de você”.

Mas os missionários têm que ir à campo com seus próprios recursos ou com o apoio de uma igreja. A missionária Katie Zartman tem 27 anos de campo missionário e é designer gráfico sénior na sede da Wycliffe na Flórida, no estado de Orlando (EUA).

Ela retornou recentemente de uma missão de duas semanas para o Senegal, em língua francesa da África Ocidental, onde ministrou um workshop sobre o layout e design para Saafis, uma pequena minoria do Senegal para que Wycliffe não é apenas traduzisse a Bíblia, mas também ajudasse a criar um pequeno corpo de literatura nativa.

“Metade das pessoas não estavam confiantes em suas habilidades básicas do computador quando eles começaram, mas conseguiram em duas semanas”, disse Zartman.

Doze participantes que utilizam software de código aberto (download grátis) completaram uma dúzia de rascunhos de livretos de 24 páginas na língua materna Saafi. A maioria eram histórias infantis.

“Uma vez que eles têm a Bíblia em sua língua isso é quase como um dicionário para que eles escrevam sobre suas tradições orais e cultura”, disse Zartman. “O Saafis vêem o perigo de ser engolido pelas culturas em torno deles. Agora eles podem criar seus próprios livros”.

O lugar de Oração em Vision 2025. Wycliffe Bible Translators acredita que todas as línguas faladas no mundo podem ter parte da Bíblia escrita em sua língua materna dentro de 15 anos

Wicliffe

A era moderna da tradução da Bíblia começou com William Cameron Townsend em 1942. Ele fundou a Wycliffe, em homenagem a don John Wycliffe, que traduziu a primeira Bíblia em Inglês em finais dos anos 1300. Anteriormente os ingleses tinham que ler a Bíblia em latim.

Até agora a Wycliffe e suas organizações, como o Summer Institute of Language (agora conhecido como SIL International), tem participação em mais de 700 traduções das Escrituras.

A SIL tem estatuto consultivo formal com as Nações Unidas e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Edwards, um ex-fundraiser para a Universidade de Stanford e promotor do ministério do Colorado levantou mais de US $ 170 milhões em menos de dois anos para este grande impulso final, a última campanha de Idiomas.

Edwards disse que a Wycliffe está ajudando a preservar as línguas indígenas e culturas.

“Quinhentos anos atrás havia o dobro do número de línguas que temos agora”, disse Edwards.

Muitos outros idiomas estão à beira da extinção – falado por poucas pessoas idosas e sem filhos. No entanto, uma vez que uma língua é escrita não pode ser perdida completamente.

Os antropólogos foram mais céticos sobre o efeito dos missionários nas culturas indígenas. “Que bom que essas pessoas puderam fazer isso, mas eles devem ter algum interesse nisso”, disse o professor de Antropologia da Universidade do Colorado Paul Shankman. “Eles têm seus próprios objetivos”.

Nova abordagem

A Wycliffe também está usando uma nova abordagem com tradução com equipes de grupos ou clusters de tradução de línguas semelhantes ao mesmo tempo. Muitas equipes de tradução em todo o mundo estão trabalhando de cinco para 12 línguas semelhantes ao mesmo tempo, por isso, se um grupo de idiomas recebe um relato do Evangelho, então do mesmo modo fazem outros grupos de língua.

Outra inovação é não usar a cronologia para determinar o ponto de partida de tradução. Em vez disso, as equipes traduzem as histórias do Novo Testamento, que podem então ser rapidamente compartilhadas por contadores de história orais com os moradores. A ?linha de frente” tradutor também é alterada a partir de missionários ocidentais para um indígena.

“Nossa metodologia antiga era ? Uma equipe, para uma língua, por uma vida,” disse Edwards. “Nós poderíamos chamá-la de abordagem clássica.”

Mas agora, a Wycliffe tenta encontrar o maior número possível de clusters para a campanha. No entanto, algumas línguas ainda precisam ser traduzidas por “Uma equipe … por uma vida.”

“Nossa esperança e desejo quando olhamos para 2010-2011 é que as Igrejas norte-americanas possam acordar para escolher e dedicar-se a esse emocionante final,” disse Edwards. “Você pode citar um outro movimento contínuo de 2.000 anos que vai ter seu fechamento em nossa vida?”

Um terço das línguas faladas no mundo ainda não têm escrituras na sua língua materna.

Trazendo idéias estrangeiras

O Professor adjunto David Stoll do Middlebury College, em Vermont, que estudou a Wycliffe, tem escrito que as atividades de missionários Wycliffe, como os de todos os missionários, tornam-se intimamente ligados não apenas com as tradições religiosas, mas também com a expansão da cultura de fala Inglês, economia, tecnologia, medicina e objetivos políticos. Eles trazem todas estas coisas com eles.

“Se você não é capaz de satisfazer a liderança da aldeia não há nenhuma razão para que eles presumem que o que você está fazendo para trazer a eles – a língua escrita – é particularmente valioso “, disse Edwards.

A própria Bíblia não é pouca influência sobre a cultura. “Estou animada para traduzir a palavra de Deus em todas as línguas”, disse Zartman. “Todas as pessoas poderão ler a Bíblia em sua própria língua, assim Deus não será um conceito estranho”.

 

Fontes:

http://www.denverpost.com/

http://www.wycliffe.org/

http://portuguese.christianpost.com/

 

O Tempo Está Próximo!

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 21-10-2010

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por Norbert Lieth

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, pa¬ra selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe c entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas, as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determi¬nada, se derrame sobre ele" (Dn 9.24-27).

Em Daniel 9 encontramos os mais precisos dados cronológicos proféticos da Bíblia. A primeira vinda de Jesus é descrita com exatidão, com menção do dia certo em que Ele viria.

Entendo a cronologia, através dessas datas, veremos que a volta de Jesus deve estar bem próxima.

 

1. Do que trata o capítulo 9?

Essa passagem fala das setenta semanas de Israel e, em especial da 70a semana, que terá uma duração de 7 anos.

Tudo o que é descrito nesse capítulo não tem relação com a história mundial ou com história da Igreja, mas trata exclusivamente de Israel e de Jerusalém. Ao profeta Daniel, um judeu, é dito: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém)" (v.24).

Trata-se, portanto, da história que Deus escreve com Seu povo terreno durante um período de setenta semanas (de anos). Quando o final da 70a semana tiver sido alcançado, acontecerão seis coisas, que estão indicadas em Daniel 9.24:

1. "…para fazer cessar a transgressão…" Isso significa que o Messias virá e dará um fim à transgressão do Anticristo e do falso Profeta.

2. "…para dar fim aos pecados… " O Senhor, em Sua vinda, afastará completamente o pecado de Israel, assim como também está escrito em Romanos 11.26: "E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartai a Jacó as impiedades".

3. "…para expiar a iniqüidade…" Também essa expressão testemunha da expiação definitiva da culpa de Israel. O Senhor Jesus já expiou a iniqüidade de Israel há mais de 2000 anos na cruz do Calvário, mas Israel ainda não reconheceu essa expiação. Ela se tornará realidade para os judeus como nação apenas quando olharem para Aquele a quem traspassaram (Zc 12.10).

Não foi por acaso que um gentio proeminente escreveu no alto da cruz de Jesus: "Este é o Rei dos Judeus" (Lc 23.38), pois Ele carregou a culpa dos judeus. O que está escrito profeticamente em Isaias 53 será a confissão de culpa dos judeus quando Jesus voltar, um dia, ao monte das Oliveiras:

"Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (IS 53.4-5).

Neste momento pensamos no'"Yom Kippur", o Grande Dia da Expiação em Israel. Apenas neste único dia do ano o sumo sacerdo¬te podia entrar no Santo dos Santos do Tabernáculo ou do Templo. Levando em suas mãos o sangue dos animais sacrificados, ele desaparecia de diante dos olhos da multidão reunida no átrio, entrava no Lugar Santo e, passando pelo véu, entrava no Santo dos Santos aspergindo o sangue sobre e diante do propiciatório para reconciliar Israel com Deus.

O povo todo ficava esperando lá fora até o sumo sacerdote voltar. Na bainha das vestes do sumo sacerdote estavam afixados pequenos sininhos de ouro que balançavam a cada passo. Por isso o povo sabia, quando o som ficava mais intenso, que o sumo sacerdote havia deixado o Santo dos Santos e logo estaria saindo pela porta do Lugar Santo até o átrio. Quando ele aparecia e confirmava ao povo que a expiação havia sido feita, um brado de grande alegria perpassava a multidão, pois agora eles sabiam: os pecados de um ano inteiro estavam expiados mais uma vez.

Esse acontecimento anual em Israel era um exemplo da obra futura de Jesus Cristo. Ele morreu na cruz do Calvário como o Cordeiro do sacrifício, sem mácula, pelos pecados do mundo todo. Com Seu sangue Ele entrou no Santo dos Santos de uma vez por todas e já se encontra há mais de dois mil anos junto do Pai celestial, assentado à Sua direita no trono de Deus. Em breve terá chegado o tempo em que Ele sairá do Santo dos Santos celestial e voltará de maneira visível para o mundo todo, trazendo a expiação para Seu próprio povo.

4. Então Ele também virá "…para trazer a justiça eterna…" Isto se refere ao tempo em que o Senhor vai reinar com justiça eterna. Quando Jesus tiver voltado, estabelecerá Seu Reino de paz de mil anos governando o mundo todo a partir de Jerusalém.

5. "…para selar a visão e a profecia…" Isso significa que todas as profecias divinas estarão se cumprindo. Tudo o que Deus disse e mandou anunciar por meio dos profetas através dos séculos estará sendo cumprido visivelmente diante dos olhos de todos. Deus é fiel, e cumpre Sua Palavra. Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.35).

6. "…e para ungir o Santo dos Santos." Isso refere-se ao estabelecimento do Senhor Jesus Cristo como Rei eterno sobre todos os reis e Senhor dos senhores no novo templo, reconstruído em Jerusalém. Ele se assentará no "trono de Davi" e regerá o mundo com justiça a partir de Jerusalém.

Todos os pontos aqui alistados ainda não se cumpriram para lsrael. O Senhor ainda não voltou, pois Se encontra no santuário Celestial intercedendo por nós como sumo sacerdote.

Nos versículos seguintes temos a descrição do tempo (as 70 semanas) em que Israel se põe a caminho em direção ao alvo que acabamos de descrever. Figuradamente, é como se o Senhor tomasse um cronômetro em Suas mãos, marcasse uma hora, e o tempo começasse a correr. Ele diz a Daniel nos versículos 25-26:

"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edifica Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que ha de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas".

O significado desses versículos pode ser dividido em oito itens:

1. O "cronômetro" divino que marca as setenta semanas para Israel começou a contar a partir do momento em que foi publicado o decreto que permitia aos judeus reconstruírem a cidade de Jerusalém "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas (sete semanas de anos). Isso já se cumpriu

2. Até que veio o Ungido – Jesus Cristo – foram mais 62 semanas: "…e sessenta e duas semanas…" Também isso se cumpriu.

3. Então, "…depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará", portanto, depois de um total de 69 semanas (7 + 62 = 69 semanas) o Ungido seria morto e já não estaria mais sobre a terra. "Ser morto", assassinado, indica a morte cruel que Jesus sofreu pela crucificação. Ele já não estava mais em Israel. Também isto se cumpriu. Em Isaías 53.8-9 lemos em relação à morte do Ungido:

"Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por cau-sa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca".

4. Em Daniel 9.26 está escrito ainda: "…e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio…" Esse "povo de um príncipe que há de vir" é uma alusão aos romanos que destruíram a cidade de Jerusalém e o santuário (o templo) no ano de 70 d.C. Também isto se cumpriu.

5. Longo tempo depois, terá início a última semana, a septuagésima, que ainda falta se cumprir. E agora vem o próprio príncipe (o Anticristo). Se "o povo de um príncipe" no passado foram os romanos (império romano) que destruíram Jerusalém e o templo, no fim dos tempos o reino romano restabelecido será o povo de onde virá o príncipe (o Anticristo) de Daniel 9.26. Isso ainda não se cumpriu, mas está próximo de seu cumprimento.

6. Acerca do Anticristo, Daniel 9.27 diz: "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana". Isso quer dizer que o líder do reino romano restaurado se unirá a Israel através de uma aliança de paz de sete anos – na última das setenta semanas da profecia de Daniel.

7. "Fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador…" Isso significa que, no meio da última semana (que durará 7 anos), portanto depois de três anos e meio, o Anticristo quebrará a aliança que firmou com Israel. Por quê? Porque a respeito desse "homem da impiedade" está escrito que ele "se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus" (2 Ts 2.4).

Neste momento Israel irá reconhecer que o Anticristo não é o Messias, e o rejeitará. Com isso estará rompida a aliança entre o Anticristo e Israel. Então virão os últimos três anos e meio, a Grande Tribulação propriamente dita, o "abominável da desolação", do qual o Senhor Jesus também falou em Seu Sermão Profético, por exemplo em Mateus 24.15: "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)".

Depois destes três anos e meio as setenta semanas estarão cumpridas para Israel, o "cronômetro" pára, o céu se abre e o Senhor da Glória vem para salvar Israel e destruir o Anticristo "até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele" (v.27).

Então, em seguida se cumprirá aquilo que já vimos no versículo 24.

Entre a 69a e a 70a semana havia um segredo, um mistério ainda não revelado aos profetas da Antiga Aliança: a era da Igreja de Jesus, um tempo que Deus intercalou e que já dura quase 2.000 anos. Quando houver entrado "a plenitude dos gentios" (Rm 11.25), acontecerá o Arrebatamento da Igreja de Jesus dando início aos últimos sete anos, ou seja, a 70a semana de Daniel se inicia para Israel.

 

2. Cronologia dos eventos proféticos

Até aqui tudo se cumpriu como foi profetizado. Falta apenas a última, a 70a semana de sete anos.

3. Quão próximos estamos da 70a semana, a Grande Tribulação?

Primeiro devemos nos perguntar: de onde sabemos que a era da Igreja está terminando, que ela será arrebatada e que os últimos anos outra vez dizem respeito a Israel?

Em nossos dias também existem cálculos de diversos tipos, que devem ser levados a sério, e todos eles se referem ao tempo em que vivemos. Mas sabemos que precisamos ter muito cuidado e que não podemos confiar plenamente nesses cálculos. Ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 24.36; 25.13)! Mas podemos confiar plenamente na Bíblia. Ela faz uma diferença entre espaço de tempo e momento (grego: kairos e chronos).

Não sabemos o momento do Arrebatamento, o dia e a hora. Mas podemos conhecer em que período de tempo ele vai acontecer, e é a esse período de tempo que devemos prestar atenção. O próprio Senhor Jesus disse:

"Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; pois que a vossa redenção se aproxima" (Lc 21,28).

Em relação aos sinais dos tempos Ele exortou dizendo:

"Sabeis, na verdade discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (Mt 16.3).

É como em um parto: o momento exato ninguém sabe, mas sabe-se a época aproximada em que o bebe vai nascer. Uma gravidez normal dura nove meses. Quando uma mulher se encontra no nono mês de gravidez, seu marido não lhe dirá: "Ainda temos muito tempo! Pode demorar mais alguns meses até que o nosso filho nasça!". Não, com certeza marido nenhum faz isso. Assim nós também podemos saber que nosso mundo está "grávido", maduro para o juízo, baseados em um sinal muito claro do fim dos tempos:

1. O maior e mais claro sinal do fim dos tempos é Israel. Jesus Cristo falou com muita clareza da figueira (Israel) como sendo o mais óbvio de todos os sinais antes de Sua Volta. Em Mateus 24.32-34 Ele diz:

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, "sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça ".

Muito já foi discutido no sentido de descobrir o que o Senhor queria dizer com "esta geração não passará". Entendemos que essa expressão pode significar não apenas a geração do povo de Israel daquela época, que já passou há muito tempo.

Também o Senhor não pode ter se referido ao povo de Israel como tal, pois é um fato profético que o povo de Israel precisa ficar preservado até a volta do Senhor, senão Ele não poderia salvar essa nação das mãos de seu maior e último inimigo, que será o Anticristo.

Resta apenas uma alternativa: o Senhor fala claramente dos tempos finais e daqueles que vão passar por esse tempo.

Isso significa, portanto, que a geração que vivenciou a restauração de Israel ("Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam…"), também será a geração que passará pela Grande Tribulação e vivenciará a volta de Jesus.

Para isto existe uma passagem paralela no Antigo Testamento, em Ezequiel 36, onde o Senhor fala através do profeta:

"No dia em que eu vos purificar de todas as vossas iniqüidades, então, farei que sejam habitadas as cida¬des e sejam edificados os lugares desertos. Assim diz o Senhor Deus: Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel: que lhe multiplique eu os homens como um rebanho. Co¬mo um rebanho de santos, o rebanho de Jerusalém nas suas fes¬tas fixas, assim as cidades desertas se encherão de rebanhos de homens; e saberão que eu sou o Senhor" (vv.33,37-38).

Nós – nossa atual geração – vemos Israel reconstruindo cidades, enchendo-se de gente e seu deserto florescendo!

Portanto a volta de Jesus para perdoar os pecados de Israel deve estar muito próxima, pois as profecias dizem respeito, como podemos ver com nossos próprios olhos, aos tempos de hoje!

Fazendo as contas a partir de 1948 (fundação do Estado de Israel) ou de 1967 (reconquista de Jerusalém por Israel) – "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" – então temos toda razão e a obrigação de nos perguntar se o cumprimento dessa profecia não poderia acontecer em breve.

 

Fonte: Livro “As Profecias de Daniel” de Norbert Lieth

Onde encontrar: www.chamada.com.br/livraria/autores/?cod=NL

 

A Fascinação do Cumprimento das Profecias Bíblicas

Filed Under (Artigos, Segunda Vinda de Jesus) by Geração Maranata on 14-10-2010

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por Geração Maranata

No livro de Daniel capítulo 8, pode-se ter uma noção do quanto a Palavra de Deus é confiável. Nesse capítulo podemos ver o cumprimento das profecias bíblicas, e esse cumprimento é simplesmente mais uma prova da existência de Deus e um desafio para se crer nEle. O próprio Deus desafia a humanidade quando diz:

"Quem há, corno eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo? Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir! Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-Io fiz ouvir, não vo-Io anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça" (Is 44.7-8).

Está à procura de alguém em quem é possível confiar plenamente? Então você pode se dirigir a Jesus, pois Ele é real! Para fazer de Deus a nossa Rocha precisamos crer nEle, pois apenas saber de Sua existência não é o suficiente. Devemos crer e confiar! Deus sempre cumpre o que promete!

O Senhor diz que somente aquele que faz predições detalhadas é verdadeiramente Deus. E Sua pergunta: "Há outro Deus além de mim?" Ele próprio responde dizendo: "Não há outra Rocha que eu conheça ".

Existem dois grupos de pessoas:

1) Um dos grupos questiona, duvida e critica tentando honestamente chegar à verdade. Com essas pessoas pode-se dialogar, pois elas estão à procura de respostas às suas perguntas, e pela graça do Senhor elas chegam ao conhecimento de Jesus e crêem nEle para Salvação.

2) Mas existem pessoas que perguntam, questionam, criticam e duvidam por duvidar, na verdade não estão preocupadas em conhecer a Verdade. Com essas pessoas é difícil dialogar, pois não querem ajuda real e não se convencem da verdade, mesmo quando apresentada com toda a clareza.

 

Um panorama resumido do cumprimento da profecia bíblica

Daniel encontrava-se na cidadela de Susã e recebeu uma visão de animais, retratando o desenvolvimento da história mundial.

O carneiro

"Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia" (vv.3-4).

Daniel não sabia o que significava tudo aquilo, mas recebeu a explicação junto com a visão:

"Havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei entendê-la (ele abriu seu coração e procurou entender a verdade), e eis que se me apresentou diante uma como aparência de homem (a resposta divina às suas dúvidas já estava chegando). E ouvi uma voz de homem de entre as margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão. …Aquele carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia" (vv. 15-16,20).

Em linguagem simbólica, temos aqui a figura de um carneiro com chifres desiguais, que a explicação divina diz ser o reino medo-persa. O que admira é sua descrição detalhada no versículo 3: "…um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último." O que fascina nessa descrição é o cumprimento histórico detalhado e exato dessa profecia. O chifre pequeno, que veio antes, é uma figura do império medo, e o segundo chifre, que veio depois, é uma ilustração da Pérsia. Essas imagens se juntam e formam um grande reino de abrangência mundial. Mesmo que a Pérsia tenha se tornado poderosa depois da Média (no ano 559 a.C), ela superou em muito os medos. A Pérsia expandiu seu reino com seu exército gigantesco de mais de dois milhões de soldados para o ocidente, para o norte e para o sul. O Senhor já havia profetizado essa expansão, e tudo cumpriu-se literalmente no decorrer da história.

 

O bode

"Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinnha um chifre notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder. Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (vv.5-7).

A explicação dessa profecia é encontrada no versículo 21: “… bode peludo é o rei da Grécia…". É fantástico ver que o anjo, que transmitiu a Daniel o significado da visão, chama a terra simbolizada pelo bode de Grécia. O que é tão especial nesse fato? No do reino medo-persa ainda poderíamos encontrar uma explicação lógica, pois Daniel ainda vivenciou o início do estabelecimento desse reino. Mas o que chama a atenção nessa profecia sobre a Grécia é que ela foi feita aproximadamente 200 anos antes que esse país surgisse no cenário mundial. E a profecia cumpriu-se nos mínimos detalhes.

Na ocasião em que a profecia foi feita, ninguém nem sequer imaginava que a Grécia poderia entrar em cena. Com certeza muitos nem sequer sabiam onde se localizava esse país.

Voltando a atenção aos detalhes que foram preditos 200 anos antes:

a) "Este bode tinha um chifre notável entre os olhos" (v.5). Quem é esse chifre? "…é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei" (v.21). Quem foi o primeiro grande rei da Grécia? Alexandre o Grande! Ele era pequeno de estatura (apenas 1,55m), mas era chamado de "o Grande" porque seu reino era enorme.

b) "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra (pela história sabemos que Alexandre veio do ocidente com um exército pequeno e muito rápido), mas sem tocar no chão (em poucos anos Alexandre conquistou a Ásia Menor, a Síria, o Egito, a Mesopotâmia e depois os países até a Índia. Isso nunca havia acontecido em toda a história); este bode tinha um chifre notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder" (correu contra os persas, pois estes haviam tomado dos gregos duas cidades próximas a Atenas nas batalhas de Maratona e Salamis). Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (vv.5-7).

Foi assim que a Grécia, sob o comando de Alexandre o Grande, venceu o império Medo-Persa.

c) "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre (Alexandre o Grande), e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu"(v.8). Isso também é confirmado pela história. Alexandre o Grande realmente morreu subitamente na Babilônia no auge de seu poder, tinha apenas 32 anos de idade. Muitos afirmam que ele morreu de malária e das conseqüências do alcoolismo, outros dizem que foi envenenado. De qualquer maneira, o grande imperador morreu e “em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu".

Encontramos a explicação no versículo 22: "o ter sido quebra¬do, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão deste povo, mas não com força igual à que ele tinha." E de fato, lendo hoje os livros que contam a história daquela época, nos deparamos com Alexandre, o Grande, que não teve filhos e cujo reino foi repartido entre quatro de seus generais após sua morte, o que é simbolizado pelos quatro chifres da visão do Daniel.

1. Ptolomeu recebeu o Egito e partes da Ásia Menor.

2. Cassandro recebeu territórios na Macedônia e na Grécia.

3. Lisímaco recebeu a Trácia e partes ocidentais da Ásia Menor.

4. Seleuco recebeu a Síria, a Mesopotâmia e Israel.

Esse reino grego foi dividido em quatro partes e jamais voltou a ter o mesmo poder que tinha sob Alexandre.  E tudo isso foi profetizado 200 anos antes!

"Quem há, corno eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo? Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir! (Is 44.7).

Mas a história continua.

 

O chifre pequeno

"De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa. Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. O exército lhe foi entregue com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade e o que fez prosperou." (vv.9-12)

Esse texto fala do tristemente famoso imperador Antíoco Epifânio. Ele merece uma longa descrição no texto bíblico, pois é uma ilustração profética do Anticristo que virá no fim dos tempos.

Devemos ter em mente que as afirmações referentes a Antíoco Epifânio foram feitas com aproximadamente 380 anos de antecedência. Ele chegou ao poder em 175 a.C. Tudo o que foi escrito a seu respeito é confirmado integralmente pela história. Ele é o "chifre pequeno" oriundo de um dos quatro reinos já mencionados, que surgiram da divisão do reino de Alexandre o Grande, da região de Seleuco, a quem pertencia a Síria, Mesopotâmia e Israel. Mais tarde ele subjugou o sul (Egito), o leste e a terra gloriosa (Israel) (v.9).

Ele praticou uma abominação nunca vista no lugar Santíssimo do templo judeu. Ele próprio se intitulava Antíoco Epifânio (“o iluminado"). Os judeus chamavam-no de Antíoco Epimano (“o louco") por seus atos desvairados, e ele morreu como demente.

Leiamos mais uma vez a descrição de seus atos na Bíblia Viva:

"Chegou a desafiar o Comandante do exército do Céu, interrompendo os sacrifícios que eram oferecidos diariamente a Deus e manchando a pureza do seu templo. Apesar desses pecados terríveis, Deus não deixou o exército do Céu castigar o chifre. O resultado disso foi que a verdade e a justiça desapareceram e a maldade se espalhou" (vv.11-12).

– Durante seu reinado os judeus estavam proibidos de obedecer à Lei;

– Eles não podiam guardar o sábado;

– Seus filhos não podiam ser circuncidados;

– Suas festas anuais foram proibidas;

– Os sacrifícios foram banidos, e em seu lugar foram levantados altares a deuses estranhos em Jerusalém e oferecidos sacrifícios impuros;

– Os judeus foram obrigados a comer carne de porco;

– E o auge aconteceu a 16 de dezembro de 167 a.C.. Ele mandou fazer uma estátua de abominação e erigiu no altar do holocausto um altar para Zeus Olimpo, mandando sacrificar sobre ele um porco.

Milhares e milhares de judeus morreram da forma mais cruel por terem resistido às leis de Antíoco Epifânio. Ele morreu demente no ano de163 a.C. na Pérsia.

Na declaração do Senhor – acerca da duração da abominação desoladora – vemos mais uma vez o quanto a Palavra de Deus é digna de confiança:

"Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purifica¬do" (vv. 13-14).

O anjo falou que duraria "até duas mil e trezentas tardes e manhãs". É provável que não signifique 2300 dias, pois a afirmação refere-se ao sacrifício diário. E em Israel se sacrificava duas vezes ao dia, no sacrifício matutino e no vespertino, e isso perfaz 1150 dias (2300 sacrifícios = 1150 dias).

Esse é o tempo exato da profanação do templo, de 16 de dezembro de 167 até o momento em que o templo foi renovado por Judas Macabeu no final de 164 a.C até o início de 163 a.C, quando ele restabeleceu os sacrifícios judaicos. Judá reconquistou sua liberdade religiosa. O tempo determinado cumpriu-se literalmente!

Esse é um resumido panorama do cumprimento das profecias bíblicas que encontramos no capítulo 8 de Daniel.

 

 

Livro: "As Profecias de Daniel" de Norbert Lieth

Onde encontrar: http://www.chamada.com.br/livraria/autores/?cod=NL

Quando uma profecia é cumprida na história? Preterismo

Filed Under (Métodos de Interpretação Profética) by Geração Maranata on 12-10-2010

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por Geração Maranata

Há quatro pontos de vista sobre possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica:

Presente (Historicismo)

Passsado (Preterismo)

Futuro (Futurismo)

Atemporal (Idealismo)

Nesta segunda série será abordado o Preterismo.

O Preterismo é uma das quatro possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica. Ele tenta responder à pergunta:

“Quando uma profecia é cumprida na história?”

 

A palavra "preter" é um prefixo do latim praeter, que significa passado ou além de. O derivado "Preterista" significa aquele que encara o cumprimento do Apocalipse como coisa que já teve lugar no passado. O jejuíta Luis De Alcazar (1554-1613) foi o criador dessa escola.

O Preterismo é um método muito popular para o estudo do Apocalipse entre os eruditos críticos. Esta interpretação diz que as principais profecias do livro do Apocalipse cumpriram-se na destruição de Jerusalém (70 dc) e na queda do Império Romano, com a vitória da Igreja como resultado final em sua luta contra Roma.

Considera que o Apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse antes da destruição do Templo em 70 d.C. e que estas profecias seriam fatos que aconteceram na mesma época de quando o livro foi escrito. Suas profecias foram cumpridas até o tempo de Constantino e até o começo do quarto século depois de Cristo.

Nota: Alguns estudiosos negam a autoria do Apóstolo João e propóe que seja outro João desconhecido.

O argumento usado pelos preteristas pressupõe que o livro foi escrito para confortar os cristãos e relatar as perseguições pelas quais estavam passando.    João – o apóstolo – tinha como endereço as igrejas do século I d.C. A grande maioria de seus teólogos defende que o provável período da escrita date à época de Nero como Imperador de Roma (54-68).   Os defensores dessa dessa interpretação difundiram, posteriormente, idéias pós-milenaristas.

O Preterismo interpreta de forma literal os seguintes versículos-chaves:

  • (Mt. 10:23) Quando forem perseguidos num lugar, fujam para outro. Eu lhes garanto que vocês não terão percorrido todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem.
  • (Mt. 16:28) Garanto-lhes que alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo em seu Reino.
  • (Mt. 23:35-36) E, assim, sobre vocês recairá todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem vocês assassinaram entre o santuário e o altar Eu lhes asseguro que tudo isso sobrevirá a esta geração.
  • (Mt. 24:34) Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam.
  • (Mt. 26:63-64) Mas Jesus permaneceu em silêncio. O sumo sacerdote lhe disse: “Exijo que você jure pelo Deus vivo: se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”. “Tu mesmo o disseste”, respondeu Jesus. “Mas eu digo a todos vós: Chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.

 

O Preterismo pode ser dividido em Preterismo Completo e Preterismo Parcial.

Preterismo Completo

O Preterismo Completo ou Total acredita que todas as profecias foram cumpridas com a destruição de Jerusalém, incluindo a ressurreição dos mortos e a Segunda Vinda Jesus. O Preterismo Completo também é conhecido por outros nomes: Preterismo Consistente, Escatologia de Pacto e Hiper-Preterismo.

O Preterismo Total sustenta que a Segunda Vinda de Jesus não deve ser interpretada como um regresso corporal futuro, mas uma "presença" manifesta através da destruição física de Jerusalém e seu Templo no ano 70 d. C. pelos exércitos de Roma, de forma similar a várias descrições no Antigo Testamento, onde Deus destruiu outras nações em julgamento justo.

O Preterismo Total também sustenta que a Ressurreição dos mortos não é uma ressurreição física, mas uma ressurreição das almas do "lugar dos mortos", conhecido como o Seol (Hebreu) ou Hades (Grego).

Neste caso, os mortos justos obtiveram um corpo espiritual e substancial para ser usado nos lugares celestiais, e os mortos injustos foram atirados ao Lago de Fogo.

Alguns proponentes do Preterismos Total acham que este julgamento é constante e acontece durante a morte da cada indivíduo (Hebreus 9:27): "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."

Os Novos Céus e Nova Terra também são equiparados com o cumprimento da Lei no ano 70 d. C. e devem ser interpretados da mesma maneira, pois o Cristão é considerado como uma "nova criação" quando este vem à fé em Cristo.

Síntese:

  • Todas as profecias já foram cumpridas.
  • A segunda vinda de Cristo, a ressurreição, o arrebatamento, o dia do Senhor e o dia do juízo ocorreram no ano 70 d.C.
  • Propõem que a “segunda vinda” e a “ressurreição do corpo” são espirituais.
  • É acusado de reintroduzir o ensino de Himeneu de que a ressurreição já aconteceu:"E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." (2Tm. 2:17-18))

 

Preterismo Parcial

O Preterismo Parcial sustenta que algumas profecias já foram cumpridas, tais como: o governo do Anticristo, a Grande Tribulação e o Dia do Senhor como uma "vinda em julgamento" (Julgamento Final) de Cristo no ano 70 d. C., ocasião que o general Tito do Império Romano saqueou Jerusalém e destruiu o Segundo Templo, fazendo cessar o sacrifício diário de animais. Identifica a "Grande Babilônia" (Apocalipse 17-18) com a cidade pagã de Roma ou Jerusalém: "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra."

O Preterismo Parcial é também conhecido por outros nomes como: Preterismo Ortodoxo, Preterismo Histórico e Preterismo Moderado.

A maioria (ainda que não todos) dos Preteristas Parciais acha que o termo “Últimos Dias” não se refere aos últimos dias do planeta Terra nem aos últimos dias da humanidade, mas aos últimos dias do pacto Mosaico que Deus estabeleceu exclusivamente com a nação de Israel. Assim como Deus veio em julgamento sobre várias nações no Antigo Testamento, Cristo também veio em julgamento contra aqueles que o rejeitaram em Israel.

O termo "Últimos Dias" deve ser distinguidos de o "Último Dia", pois este é considerado como cumprimento no futuro e inclui a Segunda Vinda de Jesus, a Ressurreição dos mortos, justos e injustos, o Julgamento Final, e a criação de um Novo Céu e Nova Terra literal (e não com referência a um pacto) livre da maldição do pecado e a morte que veio pela queda de Adão e Eva.

Os Preteristas Parciais acham que a nova criação, redimida, surgirá progressivamente enquanto Cristo reina em seu trono celestial, subjugando seus inimigos, e culminará na destruição da morte física, o "último inimigo" (1 Cor 15:20-24): "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força."

A grande maioria dos Preteristas Parciais defende também o Amilenismo ou o Pós-Milenismo.

Síntese:

  • Algumas profecias foram cumpridas na geração dos dias de Jesus;
  • Cristo veio em julgamento sobre Jerusalém em 70 d.C. e que este foi um dia do Senhor e não “O dia do Senhor”;
  • Faz parte da crença cristã por muitos anos e de várias denominações que defendem que a queda de Jerusalém em 70 d.C. foi um cumprimento importante da profecia.
  • Cristo veio em julgamento contra Jerusalém na guerra judaica de 67-70 d.C., mas não veio corporalmente, que é justamente a segunda vinda (Atos 1:11):
  1. Ele veio em Pentecoste como o Espírito de Jesus (João 14:16-18);
  2. Ele veio em julgamento e ira contra Jerusalém em 66-70 d.C. Lucas 21:23, Ap. 6:16 (cf. Lucas 23:30);
  3. Ele retornará corporalmente em algum ponto no futuro, em cujo tempo os mortos em Cristo serão ressuscitados (Atos 1:11, 1Ts. 4:16);
  4. Em João 14:16-18 Jesus fala da sua vinda aos discípulos como a vinda do Espírito: “E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.”
  • Vêem a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. como cumprindo as profecias de Jesus com respeito à destruição de Jerusalém:
  1. Em Mt. 23:35-36, um pouco antes do sermão no Monte das Oliveiras (Mt. 24), Jesus diz que a vingança pelo sangue justo dos profetas derramado em Jerusalém “sobrevirá a esta geração”, querendo dizer a geração a qual Jesus está se dirigindo: “E, assim, sobre vocês recairá todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem vocês assassinaram entre o santuário e o altar. Eu lhes asseguro que tudo isso sobrevirá a esta geração.”

 

Outro tipo de interpretação Preterista vista por Albertus Pieters ( autor do livro "Studies in the Revelation of St. John"):

1. Ala direita

Essa escola Preterista é representada por Moses Stuart, Clarence Augustine Beckwith e J. P. M. Sweet.  Acreditam na inspiração do livro do Apocalipse e que a maior parte do livro já se cumpriu nos dias do Império Romano, ao tempo de Domiciano. Já o juízo final e o perfeito estado da humanidade ainda aguardam cumprimento. Entendem que o Apocalipse foi escrito para os dias da perseguição na Ásia Menor, e que a aplicação para o nosso tempo só é relevante do ponto de vista literário, ao menos em sua maior parte.

2. Ala esquerda

Essa Escola Preterista entende que o livro do Apocalipse não é literatura inspirada. Acreditam que o livro é igual a qualquer obra apocalíptica escrita naquela época e que só tem valor literário. Segundo esta interpretação, João nada sabia do futuro por inspiração; portanto, não esperam que se cumpram na vida da Igreja os acontecimentos ali registrados.

 

A Grande Tribulação refere-se à destruição de Jerusalém em 70 d.C.

Embora o período da Grande Tribulação em Mateus 24:21 ("Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver."seja interpretado freqüentemente como sendo mundial e ocorrendo no 'fim do mundo', a análise Preterista propõe outra interpretação:

  • O relato paralelo de Lucas 21:20-24 mostra que Mt. 24:21 refere-se à queda de Jerusalém em 70 d.C;
  • Ela foi localizada na região da Judéia – não foi mundial, pois aqueles na Judéia são ordenados a correr para as montanhas em todos os três relatos paralelos (Mt. 24:16, Marcos 13:14, Lucas 21:21);
  • O fato que Jesus diz que “jamais haverá” uma tribulação semelhante indica que ela não ocorre no final do mundo;
  • As referências a “esta geração” em Mt. 23:36 e Mt. 24:34 indicam que Ele estava falando sobre algo dentro do período de vida de alguns dos discípulos (também Lucas 23:28).

 

Visão Preterista do Fim dos Tempos

Trata o Apocalipse como uma imagem simbólica de conflitos da igreja primitiva que já se cumpriram. Em diferentes níveis esta visão combina a interpretação alegórica e simbólica com o conceito de que o Apocalipse não lida com eventos futuros específicos.

De acordo com a visão Preterista do fim dos tempos, os capítulos 6 a 18 de Apocalipse são simbólicos e alegóricos, não descrevendo eventos literais. Já o capítulo 19, deve ser entendido de forma literal: Jesus Cristo irá retornar literal e fisicamente. Então, o capítulo 20 é de novo interpretado alegoricamente. A seguir, os capítulos 21 e 22 são entendidos pelo menos parcialmente de forma literal, que haverá realmente um Novo Céu e uma Nova Terra.

 

Argumentos de Defesa

1 – Nenhuma literatura poderá ser devidamente compreendida sem que se entenda a sua formação, o seu fundo histórico. Compreende-se melhor o Apocalipse quando se conhece os bastidores da perseguição de Domiciano.

2 – O principal propósito do livro era "revelar" aos cristãos perseguidos o quanto Cristo estava próximo deles e a certeza duma rápida vitória de Sua causa sobre as artimanhas imperiais de Roma.

3 – Assim como o Cristo ressurreto venceu toda a oposição, da mesma forma, os cristãos alcançarão vitória igualmente sobre qualquer tribulação e em qualquer época (inclusive a nossa). Deus reina a partir de seu trono e Cristo tem as chaves da morte e do destino.

4 – Pode-se adotar este método sem se admitir que o propósito de Deus na cruz de Cristo irá falhar e que Ele recorrerá à espada para estabelecer seu Reino. As mesmas verdades e princípios contidos nos ensinos de Jesus e na pregação e escritos dos apóstolos são encontrados no Apocalipse, quando adotamos este método de interpretação.

 

Conclusão:

A interpretação Preterista resumiria o Apocalipse a um manual de história da Igreja sob os Césares, afirmando que todo o livro foi já cumprido nos dias do Império Romano.

Essa interpretação é acusada de ser muito abstrata e é rejeitada por muitos estudiosos em escatologia.

Este método é praticamente oposto ao método futurista. Os futuristas afirmam que nada do livro se cumpriu ainda.

 

Para saber mais: Livro “The Last Days according to Jesus” de R. C. Sproul

 

Fontes:

www.maxmode.blogspot.com/

www.gotquestions.org/portugues/Preterismo.html

www.a-milenismo.blogspot.com

www.monergismo.net.br

www.pt.wikilingue.com

 

Uma Visão Geral dos Sinais dos Tempo

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 04-10-2010

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por David R. Reagan

Muitas pessoas acreditam que não há nada que se possa saber sobre o tempo do retorno do Senhor, porque Jesus disse que voltaria como um ladrão à noite (Mateus 24:42-44).

Mas Paulo deixa claro em 1 Tessalonicenses 5:1-6 que a declaração de Jesus não se aplica aos crentes: “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão…” Ele então continua explicando o porque: “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios”. Paulo está se referindo, é claro, à luz do Espírito Santo que habita em todos os crentes verdadeiros e que pode nos iluminar através de nosso estudo das Escrituras para conhecermos o tempo da volta do Senhor (1 João 2:27).

 

A Atitude de Deus

De fato, Deus é obrigado por Seu caráter a advertir o mundo do retorno iminente de Seu Filho. A razão é que Jesus está voltando em grande ira para “julgar e fazer guerra” (Apocalipse 19:11), e Deus nunca derrama Sua ira sem aviso.

Deus não deseja que ninguém pereça, mas que todos sejam trazidos ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Portanto, Deus sempre avisa antes de executar Sua ira. Ele advertiu o mundo através de Noé por 120 anos. Ele advertiu Sodoma e Gomorra através de Abraão.

Ele enviou Jonas para advertir a cidade pagã de Nínive, e enviou Naum a essa mesma cidade 150 anos depois.

Da mesma forma, Deus está advertindo o mundo hoje de que Seu Filho está prestes a voltar. Ele está chamando o mundo ao arrependimento. A mensagem da hora para os descrentes pode ser sumarizada nestas palavras: “Fuja da ira que está por vir fugindo para os amorosos braços de Jesus agora”. Jesus veio a primeira vez como uma expressão do amor de Deus; Ele veio para morrer pelos pecados da Humanidade. Mas quando Ele voltar, virá em vingança para derramar a ira de Deus sobre aqueles que rejeitaram o amor e a graça de Deus.

O breve retorno de Jesus também traz consigo uma mensagem para os crentes. Cristãos mornos e Cristãos carnais estão sendo chamados a dedicar suas vidas à santidade:

A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências. – Romanos 13:12-14

 

O Método de Advertência de Deus

Deus está alertando os crentes da breve volta de Seu Filho através do que chamamos “sinais dos tempos”. Estes são profecias a respeito de eventos mundiais que nos é dito para aguardar, profecias que identificarão o tempo da volta do Senhor.

A Bíblia está cheia desses sinais. Existem cerca de 500 profecias no Antigo Testamento que se relacionam com a Segunda Vinda do Messias. No Novo Testamento, um de cada 25 versos se refere à volta de Jesus.

De fato, existem tantos sinais que é difícil perceber todos eles. A melhor maneira que encontrei para fazê-lo foi colocá-los em categorias:

1) Os Sinais da Natureza – Nos é ordenado esperar por terremotos, fome, pestilência e sinais nos céus (veja Mateus 24:7 e Lucas 21:11).

Esta é a menos respeitada categoria de sinais, por várias razões. Por uma coisa, muitas pessoas simplesmente encolhem os ombros e dizem, “Sempre existiram calamidades naturais, então o que há de novo?” Note que Jesus diz que esses sinais serão como “dores de parto” (Mateus 24:8), isto é, eles aumentarão em freqüência e intensidade à medida que se aproxima o tempo de Sua volta. Em outras palavras, haverá terremotos mais intensos e mais freqüentes. Isto é exatamente o que está acontecendo hoje.

Outra razão por que esses sinais recebem pouco respeito é porque muitos Cristãos são tão racionalistas que não crêem realmente no sobrenatural, e, portanto, acham difícil acreditar que Deus fale ao mundo através de sinais da natureza. No entanto, a Bíblia ensina este princípio do início ao fim.

Deus lidou com o pecado do mundo através de um grande dilúvio nos dias de Noé (Gêneses 6). Ele chamou a nação de Judá ao arrependimento através de uma terrível invasão de gafanhotos (Joel 1). De igual forma, Ele chamou a nação de Israel a se arrepender enviando seca, tempestades de vento, ferrugem (vegetal), gafanhotos, fome e pestilência (Amós 4:6-10). O profeta Ageu apontou uma seca como evidência de que Deus estava chamando o povo a ordenar suas prioridades (Ageu 1:10-11).

O Novo Testamento começa com uma luz especial nos céus marcando o nascimento do Messias (Mateus 2:2). No dia em que Jesus foi crucificado, houve três horas de escuridão e um terremoto (Mateus 27:45-51). E quando Jesus voltar, a terra experimentará o maior terremoto de sua história, quando todas as montanhas serão niveladas, todos os vales serão elevados e todas as ilhas serão movidas (Apocalipse 16:17-21).

Deus sempre falou através dos sinais da natureza e continua a fazê-lo hoje. É melhor nós prestarmos muita atenção a eles.

2) Os Sinais da Sociedade – Jesus disse que a sociedade se tornará crescentemente ímpia e imoral à medida que se aproximar o tempo de Sua volta. De fato, Ele disse que se tornaria tão má quanto nos dias de Noé (Mateus 24:12, 37-39).

Paulo pinta um pavoroso retrato da sociedade dos tempos do fim em 2 Timóteo 3:1-5. Ele diz que ela será caracterizada por três amores: o amor a si mesmo (Humanismo), o amor ao dinheiro (Materialismo) e o amor aos prazeres (Hedonismo). Ele então aponta que o pagamento por esse estilo de vida carnal será o que os filósofos chamam niilismo, isto é, a sociedade se atolando em desespero. A mente dos homens se tornará depravada (Romanos 1:28), e as pessoas chamarão ao mal de bem e ao bem de mal (Isaías 5:20).

Estamos vendo essas profecias se cumprirem diante de nossos olhos hoje, enquanto observamos nossa sociedade rejeitar a herança Cristã e mergulhar em um poço infernal de impiedade, imoralidade e desespero. Pior ainda, estamos exportando nosso niilismo por todo o mundo através de filmes e programas de televisão imorais e violentos.

3) Os Sinais Espirituais – Existem sinais espirituais tanto positivos quanto negativos pelos quais procuramos. Os negativos incluem o aparecimento de falsos cristos e seus cultos (Mateus 24:5,11,24), a apostasia da igreja professa (2 Tessalonicenses 2:3), uma deflagração do Satanismo (1 Timóteo 4:1) e a perseguição dos Cristãos fieis (Mateus 24:9).

Esses sinais espirituais negativos começaram a aparecer em meados do Século 19 quando cultos Cristãos começaram a se formar. Primeiro vieram os Mórmons, então as Testemunhas de Jeová e depois a grande variedade de grupos espirituais como a Igreja de Cristo Cientista e a Igreja Unida.

A apostasia das denominações Cristãs tradicionais começou nos anos 1920 quando a escola Alemã de crítica elevada invadiu os seminários Americanos e minou a autoridade das Escrituras, ensinando que a Bíblia é a busca do Homem por Deus ao invés de a revelação de Deus ao Homem.

Durante os anos 1960 o Satanismo explodiu na cena Americana e tem desde então sido exportado por todo o mundo através de filmes, livros e programas de televisão Americanos. Tatear no oculto se tornou lugar comum em forma de astrologia, numerologia, admiração de cristais, meditação transcendental e canalização. Toda a tendência se consumou no aparecimento do Movimento da Nova Era com seu ensinamento de que o Homem é Deus.

Enquanto a sociedade se secularizava, o verdadeiro Cristianismo caiu sob crescente ataque. Valores judaico-cristãos, que já foram o fundamento da Civilização Ocidental, são agora abertamente ridicularizados, e aqueles que ainda aderem a eles são castigados como “fundamentalistas intolerantes” pela mídia.

Os sinais espirituais positivos incluem a proclamação do Evangelho a todo o mundo (Mateus 24:14), um grande derramamento do Espírito Santo (Joel 2:28-32) e iluminação espiritual para entender profecias que foram “seladas” até o fim dos tempos (Daniel 12:4,9).

Assim como com os sinais negativos, estamos vendo esses sinais positivos cumpridos em nossos dias. Através do uso da tecnologia moderna, o Evangelho tem sido proclamado por todo o mundo neste Século, e a Bíblia tem sido traduzida para as principais línguas.

O grande derramamento do Espírito Santo nos tempos do fim que foi profetizado pelo profeta Joel também começou. Joel chamou a isso de “chuva temporã” (Joel 2:23), e disse que ocorreria depois de o Judeus retornarem à sua terra. O estado de Israel foi restabelecido em 1948. Em 1949 Deus ungiu dois ministérios que teriam um impacto mundial, os ministérios de Billy Graham e Oral Roberts. Então, nos anos 60, veio o Movimento Carismático que trouxe renovação na adoração e deu ênfase à contínua validade dos dons do Espírito.

A aceleração no entendimento da profecia Bíblica começou em 1970 com a publicação do livro de Hal Lindsey, O Tardio Grande Planeta Terra. Ele pareceu abrir ao entendimento popular várias profecias que haviam sido “seladas” até os tempos do fim (Daniel 12:4,9). Notavelmente, se tornou o best seller número um no mundo, exceto somente a Bíblia, pelos dez anos seguintes!

4) Os Sinais da Tecnologia – O livro de Daniel diz que haveria uma explosão do conhecimento nos tempos do fim e que as pessoas se moveriam rapidamente (Daniel 12:4).

Existem muitas profecias que não podem ser compreendidas separadas da tecnologia moderna. Por exemplo, como pode o mundo inteiro olhar para dois corpos jazendo nas ruas de Jerusalém (Apocalipse 11:8-9)? A moderna tecnologia de televisão por satélite torna isso fácil. Como pode o Falso Profeta construir uma imagem do Anticristo que parece estar viva (Apocalipse 13:15)? A resposta, é claro, é a ciência da robótica. Como pode o Falso Profeta exigir que todas as pessoas na terra recebam a marca do Anticristo a fim de comprar e vender (Apocalipse 13:16-17)? Isso não seria possível sem computadores e lasers.

Jesus disse que a Tribulação será tão terrível que toda a vida na terra cessaria de existir se Ele não abreviasse esse período (Mateus 24:21-22). Como poderia toda a vida ser ameaçada antes do advento das armas nucleares? Outra referência a poder nuclear esta possivelmente contida na declaração de Lucas de que os homens no fim dos tempos “desmaiarão de terror” porque “os poderes do céu serão abalados” (Lucas 21:26). Isso certamente soa como uma referência à divisão do átomo.

5) Os Sinais da Política Mundial – A Bíblia profetiza que haverá um certo padrão de política mundial que caracterizará o mapa geopolítico do tempo do fim.

O foco será o restabelecido estado de Israel (Zacarias 12:2-3). Ele será sitiado por uma nação ameaçadora do “extremo norte”, a nação de “Rosh” ou a Rússia moderna (Ezequiel 38:2,6). Haverá também uma ameaçadora nação do Oriente que será capaz de enviar um exército de 200 milhões, a saber, a China (Apocalipse 9:13-16 a 16:12-13). Uma terceira fonte de perigo para Israel serão as nações Árabes que imediatamente o cercarão. Elas cobiçarão a terra e tentarão tomá-la dos Judeus (Ezequiel 35:10 e 36:2).

Outra peça chave na cena política mundial no fim dos tempos será uma coalizão de nações Européias que formarão uma confederação centralizada na área do antigo Império Romano (Daniel 2:41-44, Daniel 7:7,23-24 e Apocalipse 17:12-13). Essa confederação servirá como a base política para o aparecimento do Anticristo e a criação de seu reino mundial (Daniel 7:8).

Outros sinais políticos internacionais incluem guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6), guerras civis (Mateus 24:7) e terrorismo internacional e impiedade generalizados (Mateus 24:12).

6) Os Sinais de Israel – Os sinais relacionados ao estado de Israel são prolíficos e muito importantes.

A profecia mais freqüentemente repetida no Antigo Testamento é a predição de que o povo Judeu será reunido dos “quatro cantos da terra” no final dos tempos (Isaías 11:10-12). A Bíblia declara que uma conseqüência dessa reunião será o restabelecimento do estado de Israel (Isaías 66:7-8). As Escrituras dizem que uma vez que os Judeus estejam de volta em sua terra, a própria terra experimentará um milagre de recuperação (Isaías 35). O deserto florescerá e as pessoas exclamarão, “Esta terra desolada tornou-se como o jardim do Éden” (Ezequiel 36:35).

Outro milagre do tempo do fim será o renascimento da língua Hebraica (Sofonias 3:9). Muitas pessoas não se dão conta do fato de que quando os Judeus foram dispersos de sua terra em 70 AD, eles cessaram de falar a língua Hebraica. Os Judeus que se estabeleceram na Europa desenvolveram uma nova língua chamada Yiddish, uma combinação do Alemão com o Hebraico. Os Judeus que migraram para a bacia Mediterrânea criaram uma língua chamada Ladino, uma combinação de Hebraico e Espanhol.

Outros sinais significantes de Israel que nós é ordenado aguardar no tempo do fim incluem a reocupação de Jerusalém (Lucas 21:24), o ressurgimento do poderio militar Israelense (Zacarias 12:6) e a re-focalização da política mundial em Israel (Zacarias 12:3).

Todos esses sinais se cumpriram neste século. A nação foi restabelecida, a terra foi reclamada, a antiga língua foi revivida, os Judeus estão de volta em Jerusalém e Israel é o ponto focal da política mundial.

Jesus diz em Lucas 21:28 que quando esses sinais começarem a acontecer, nós deveríamos “olhar para cima e erguer as nossas cabeças” porque “a nossa redenção está próxima”.

 

Os Sinais Chave

Os mais importantes sinais são aqueles que se relacionam a Israel, porque Deus usa os Judeus em toda a Escritura como seu relógio profético. Com isso eu quero dizer que muito freqüentemente quando o Senhor está revelando um evento importante que acontecerá no futuro, Ele apontará para o povo Judeu e declarar que quando uma determinada coisa acontecer a eles, o evento importante também ocorrerá.

Um bom exemplo desse princípio pode ser encontrado em Daniel 9, na famosa profecia das “Setenta Semanas de Anos”. O profeta nos manda esperar por um decreto a ser liberado que autorizará a reconstrução de Jerusalém. Ele então diz que o Messias virá sessenta e nove semanas de anos (483 anos) após o decreto ser liberado ao povo Judeu.

Existem duas profecias chave que se relacionam o retorno de Jesus a eventos que ocorreram na história Judaica desde 1948. Esses dois eventos claramente estabelecem o período em que estamos vivendo como o tempo da volta do Senhor.

 

O Estado de Israel

O primeiro é o restabelecimento do estado de Israel que ocorreu em 14 de maio de 1948. Jesus sinalizou este evento como aquele que sinalizaria Seu breve retorno.

Sua profecia está contida na parábola da figueira (Mateus 24:32-35) que Ele apresentou em Seu Sermão do Monte. Um dia antes de fazer este discurso, Ele havia posto uma maldição sobre uma figueira estéril, fazendo-a secar (Mateus 21:18-19). Isso foi uma profecia simbólica de que Deus em breve derramaria Sua ira sobre o povo Judeu por causa de sua esterilidade espiritual em rejeitar Seu Filho.

No dia seguinte Jesus relembrou Seus discípulos sobre a figueira. Ele mandou esperar que ela florescesse novamente. Em outras palavras, Ele mandou esperar pelo renascimento de Israel. Ele indicou que quando a figueira florescesse novamente, estaria às portas do Céu, pronto para voltar (Mateus 24:33).

Igualmente significante, Ele adicionou uma observação interessante: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam”. Qual geração? A geração que viu a figueira florescer.

Nós somos essa geração. A figueira floresceu. Jesus está às portas.

 

A Cidade de Jerusalém

O segundo evento chave foi profetizado por Jesus no mesmo discurso, como registrado por Lucas: “E cairão [os Judeus] ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lucas 21.24).

A primeira metade desta profecia se cumpriu em 70 AD, quarenta anos depois que Jesus falou estas palavras. Naquele ano os Romanos sob a liderança de Tito conquistaram Jerusalém e dispersaram os Judeus entre as nações. Jerusalém permaneceu sob ocupação gentílica por 1897 anos até 7 de junho de 1967, quando Israel reconquistou a cidade durante a Guerra dos Seis Dias.

A reocupação Judaica da cidade de Jerusalém é prova positiva de que estamos vivendo no tempo da volta do Senhor. Jesus disse que isso marcaria o fim da Era Gentílica.

 

Um Chamado à Ação

Não há como escapar à conclusão de que estamos vivendo em tempo emprestado. Os sinais dos tempos estão sobre nós e estão gritando por nossa atenção.

Você está pronto? Se Jesus voltasse hoje, seria Ele sua “Bendita Esperança” (Tito 2:11-14) ou seria o seu “Santo Terror” (Apocalipse 6:12-17)? Se você nunca O recebeu como seu Senhor e Salvador, agora é o momento de agir. Arrependa-se de seus pecados e clame o nome do Senhor para que possa ser salvo (Atos 2:14-39).

E se você é um Cristão, está vivendo como se Jesus pudesse voltar a qualquer instante? Você dedicou a sua vida à santidade? Você está orando pelos perdidos e testemunhando do Senhor quando tem oportunidade?

Você está ansioso pelo retorno do Senhor? Você pode dizer como Paulo que é um candidato a uma “coroa de justiça” porque tem vivido sua vida “no amor de Sua vinda” (2 Timóteo 4:7-8)?

E se eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo; para que onde eu estou, estejais vós também – Jesus, em João 14:3.

 

Extraído: www.olharprofetico.com.br (fonte original www.lamblion.com)

 

Quando uma profecia é cumprida na história? Historicismo

Filed Under (Métodos de Interpretação Profética) by Geração Maranata on 04-10-2010

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por Geração Maranata

Há quatro pontos de vista sobre possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica:

Presente (Historicismo)

Passsado (Preterismo)

Futuro (Futurismo)

Atemporal (Idealismo)

O Historicismo é uma das quatro possíveis interpretações do tempo na profecia bíblica. Ele tenta responder à pergunta:

"Quando uma profecia é cumprida na história?"

 

A escola de pensamento Historicista afirma que as profecias se cumprem no decorrer da história. Sendo assim, muitas profecias ainda estão se cumprindo ou por se cumprir. No Historicismo a profecia descreve a história humana da forma como ela se relaciona ao povo de Deus.

Os livros de Daniel e Apocalipse são um histórico profético da igreja e do mundo. As predições dadas não são somente movimentos gerais na história. Eventos específicos são preditos. Isso inclui a identificação de datas reais do calendário, procurando encontrar a realização terrena ao longo da história, especialmente em relação à luta entre a igreja verdadeira e apostasia.

Os Historicistas interpretam que o Apocalipse se desenrola através de épocas históricas. Geralmente, cada uma das sete igrejas é retratada como um período de tempo na história da igreja. Os defensores desta posição tendem a se ver como a igreja da última geração antes da 2ª vinda de Cristo.

Os reformadores do século XVI eram historicistas. Esta teoria foi defendida quase unanimemente pelos protestantes da Reforma até quase 100 anos atrás, sendo também adotada por muitas Igrejas no início no século XIX até hoje.

Uma característica comum das interpretações Historicistas é a identificação do Anticristo, a besta (Apocalipse 13), o homem do pecado ou o homem da iniqüidade (II Tessalonicenses 2), o pequeno chifre de Daniel 7 e 8, e a Prostituta da Babilônia (Apocalipse 17) com a Igreja Católica Romana e o Papado. Por isso é fácil entender o porquê desse ponto de vista seguidamente ser chamado de "protestante".

Outra característica é igualar a atual era da Igreja ao período da Tribulação utilizando-se da teoria dia/ano. O Historicismo toma literalmente números como 2.300 dias (Daniel 8.14) e 1.290 dias (Daniel 12.11) e os transforma em anos. Então, se alguém encontrar o ano inicial certo, basta apenas acrescentar 2.300 ou 1.290 anos para descobrir a data da volta de Cristo. Além disso, os historicistas também relacionam os juízos dos selos, das trombetas, e das taças a importantes eventos históricos nos últimos 2.000 anos. Por exemplo, o quinto selo em Apocalipse 6 é identificado com o martírio sob o imperador romano Diocleciano (284-304

Esta abordagem, naturalmente leva os historicistas a marcar datas.

A maioria dos esquemas elaborados pelos historicistas se concentra na história da Europa, mas existe um segmento que substitui a Europa pelos Estados Unidos. Algumas dessas pessoas acham que os EUA estão cumprindo as profecias referentes à Babilônia.

O quadro a seguir é um exemplo de interpretação histórica do livro de Apocalipse 6-19 feita por Albert Barnes (*)

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ITEM DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA DE BARNES
Primeiro Selo (Ap.6) Cavalo Branco – um Conquistador Paz e triunfo do Império Romano de Domiciano a Cômodo (96-180)
Segundo Selo (Ap.6) Cavalo Vermelho – guerra Sangue derramado a partir do reinado de Cômodo (193-)
Terceiro Selo (Ap.6) Cavalo Preto – fome Calamidade a partir do tempo de Caracala (211-)
Quarto Selo (Ap.6) Cavalo Amarelo – morte Morte por causa da fome, etc. Décio até Galieno (249- 268)
Quinto Selo (Ap.6) Mártires Martírio sob o gover no de Dioolociano (284-304)
Sexto Selo (Ap.6) Perturbações Celestiais Consternação pela ameaça das invasões dos bárbaros, godos e hunos (365-)
Primeira Trombeta (Ap.8) 1/3 da terra é atingido Alarico e os godos invadem o Império Romano Ocidental (395-410)
Segunda Trombeta (Ap.8) 1/3 do mar é atingido Invasões de Genserico e dos vândalos (428-468)
Terceira Trombeta (Ap.8) 1/3 dos rios é atingido Invasão de Átila e dos hunos (433-453)
Quarta Trombeta (Ap.8) 1/3 do sol, da lua e das estrelas é atingido Odacir e Heruli conquistam o Império Romano Ocidental (476-490)
Quinta Trombeta (Ap.9) Tempestade dos gafanhotos Poderes sarracenos e maometanos surgem no Oriente (5 meses de Apocalipse 9.5 -150 anos)
Sexta Trombeta (Ap.9) Cavaleiros massa­cram 1/3 dos homens Poderes turcos surgem no Oriente
O anjo e o livrinho (Ap.10) 0 anjo entrega o livro a João Reforma Protestante. Os 7 trovões de Apocalipse 10.3-4-falsa doutrina dos papas
A besta e o Falso Profeta (Ap.13) Eles blasfemam por 42 meses A carreira maligna da Roma eclesiástica e civil, 42 meses de Apocalipse 13.5-1.260 anos!
     

 

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ITEM DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA
Primeiras cinco taças são derramadas (Ap.16) Punição pelas úlceras; mar, rios e sol atingidos; escuridão A Revolução Francesa e os ataques dos seus segui dores ao papado
Sexta taça é derramada (Ap.16) O caminho é prepara do para os exércitos irem até o Armagedom Os espíritos semelhantes a rãs chamados de paganismo, islamismo e romanismo preparam seu combate final contra o Evangelho
Sétima Taça é derramada (Ap.16) Terremoto e granizo; a Babilônia é relembrada para ira O poder papal é destruído
A Babilônia é destruí da (Ap.17-18) A Babilônia é destruída Destruição do poder papal
Batalha do Armagedom (Ap.19) Cristo derrota a besta e seus exércitos O evangelho finalmente triunfa moralmente sobre seus inimigos que aparecem "como se" fossem devorados por pássaros

(*)Albert Barnes (1798 – 1870), americano, teólogo presbiteriano e comentarista bíblico.

Conclusão:

O Historicismo tornou-se uma interpretação dominante escatológica nos conflitos entre protestantes e católicos da Reforma. A abordagem historicista foi defendidada por Martinho Lutero e João Calvino.

Alguns Pré-milenistas gostam de mesclar a posição historicista com posições futuristas.

Amilenistas que adotoram a teoria Historicista: Albert Barnes, Robert Caringola, Adam Clarke, E.B. Elliott, Matthew Henry, e Fred P. Miller.

Outros Historicistas conhecidos: Issac Newton, Ellen White e Guinness.

O livro Prophetic Faith of Our Fathers [A fé profética de nossos pais], do autor L. E. Froom é uma excelente leitura para quem deseja saber mais sobre o historicismo.

Entre os protestantes conservadores, o Historicismo foi suplantado no século XIX pelo Futurismo, com o surgimento da teologia dispensacionalista.

Ainda hoje, alguns eruditos protestantes são conhecidos como historicistas.

 

Para saber mais: http://www.historicism.net/

Fontes:

http://www.arminianismo.com

http://www.wikipedia.org

Livro "Profecias de A a Z" de Thomas Ice & Timothy Demy

 

De Qual Jesus Estamos Falando?

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 30-09-2010

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“Quisera eu que me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, que PREGA OUTRO JESUS que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou EVANGELHO DIFERENTE que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais” (2 Coríntios 11.1-4).

"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo” (Marcos 8.29).

“Qual Jesus?” é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo.

Deveríamos nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus, “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” 2 Co 13.5 e “ Examinai tudo. Retenham o que é bom.” 1 Ts 5.21.

Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos.

A “unidade cristã”

Com muita freqüência, frases parecidas com “nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo”, estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas (ecumenismo significa a união entre todas as religiões). O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, “a unidade cristã” agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita “que confessa o nome de Jesus.”

“Jesus”, o irmão de Lúcifer

Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica.   Segundo algumas seitas, Jesus é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria.  Esse Jesus é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).

“Jesus”, uma idéia espiritual

Outro tipo de Jesus Cristo não é diferente de qualquer outro ser humano. “Cristo” é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos.

“Jesus “, o arcanjo Miguel

Jesus antes de nascer nesta terra, era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando Jesus se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física, Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel.

“Jesus”, ainda preso numa cruz

Este Jesus é o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Este Jesus necessita de sacramentos, liturgia, sacerdócio, papado, intercessão de Sua mãe, indulgências, orações pelos mortos, etc. para ajudar a salvar alguém.  Algumas vezes ele é apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando se quer sua ajuda, tem que rezar primeiro para sua mãe.

“Jesus”, o bilionário

Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do evangelho da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com um certo evangelista americano, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, os pregadores da auto-ajuda e do sucesso declaram que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. Um pregador da confissão positiva, dirigindo seu Rolls Royce diz que simplesmente está seguindo os passos de Jesus.  Outro pregador famoso, sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro. Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores da prosperidade proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus dos discípulos.

O “Jesus” das igrejas psicologizadas

Este é o Jesus  que habita em todas as pessoas.  Um famosíssimo pregador televangelista  apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de “jesuses” que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas “igrejas” psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para ensino de técnicas não-bíblicas onde devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente.

Conclusão

A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4).

O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse:Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37). Na proporção em que aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios.

Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo.

A resposta a pergunta “Qual Jesus?” e seu entendimento traz conseqüências eternas.

A esta lista pode-se juntar:

Jesus pop e pai do rock

O Jesus tatuado

O Jesus salvador da política brasileira

Jesus atleta e surfista

O Jesus tecno

Jesus rastafári dos jamaicanos

Jesus mahatma da nova era

Todas essas versões de Cristo revelam o desejo do ser humano de moldar tudo que o cerca ao seu prazer, manipulando até o sagrado e subvertendo a ordem natural das coisas mesmo que isso signifique prejuízo eterno da sua alma. Fujamos disso tudo!  Que só a bíblia nos influencie!

Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”. Filipenses 2:21

 

Fontes:

http://www.chamada.com.br

http://discernimentocristao.wordpress.com (com adaptações)

“Jesus who ?” de T. A. Mcmahon – www.thebereancall.org

 

O Terceiro Templo

Filed Under (Sinais Proféticos) by Geração Maranata on 30-09-2010

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Segundo a tradição judaica, o Terceiro Templo é o templo futuro ser construído no Monte do Templo durante o tempo do messias. Ele é basicamente uma descrição ideal do Templo no Livro de Ezequiel em reabilitação em primeiro lugar. Como o templo foi construído por imigrantes do Retorno a Sion ("Segundo Templo") não foi construída daquela forma prescrita no livro, o resgate total permaneceu uma característica desejada, juntamente com o cumprimento de outras visões dos profetas.

A construção do Terceiro Templo é mencionado nos últimos capítulos do livro de Ezequiel, no Mishna, no Talmud, no Midrash, em livros da Halacha, Cabala e Hasidism. Em Amidah (de pé) conclui-se as orações com um pedido: ser construída uma casa – o Templo rapidamente em nossos dias, e deixar alguns de nós Sua Torah (originalmente – Pirkei Avot, capítulo E, mudanças como: "Deixe-nos o Senhor nosso Deus construir a sua cidade rapidamente em nossos dias, e deixar para alguns de nós Sua Torah").

 

Bíblia (Tanach – VT)

O termo "Terceiro Templo" não aparece na Bíblia. No entanto, muitas profecias da Bíblia referem-se a redenção final, reunião dos exilados e "Nos últimos dias"(Aharit Yamim) como o templo está localizado no centro da cidade. Por exemplo, a profecia de Isaías:

E será nos últimos dias o Monte do Templo está no topo das montanhas e em todos os cumes e se dirigirão para ele as nações. Muitas nações foi, e disse ir para a montanha e Casa(Templo) do Deus de Jacó, pode ser visto também em: Vamos, pois de Sião sairá a Lei(Torá) e a palavra de Deus de Jerusalém.

Estas profecias, falam durante o período do exílio do Primeiro Templo, desde o período babilônico até o início do período do do Segundo Templo, e não se cumpriram durante o período do Segundo Templo. As palavras dos sábios(Hazal) é uma discussão sobre se uma segunda casa desde a sua criação não merecia a realização destas profecias, ou que não tinha o potencial para se cumprirem, na falta de suficiente cooperação da parte de Israel. No entanto, após a destruição deste templo, duas destas profecias interpretadas como orientação para o novo templo a ser construído.

Uma descrição detalhada de um futuro templo, grande, aparece no livro de Ezequiel. A descrição não é clara, devido ao uso de termos arquitectónicos, cujo significado é vago (por exemplo, "Atyakim") e as partes são divididas em várias questões fundamentais do entendimento. Maimônides (Ramban) escreve que: "A contrução futura a ser construída, mesmo que ele diz (Ezequiel) – é expressamente explicado mas não é interpretado.

Há, tanto segundo a Halacha quanto a interpretação de grandes nomes entre os rabinos ao longo da história, desde Rabi Akiva, Ramban até os dias de hoje, uma série de motivos pelos quais não se deve re-construir o templo em Jerusalém.

As principais causas são a impossibilidade de definir quem pode ser Cohen (Sacerdote) não somente por genealogia, mas de fato. Outro problema é a falta de cinzas da Para Aduma (Vaca Vermelha). O localização exata do local de sacrifícios e a contaminação de morte sçao outras grandes barreiras que se juntam a problemas como a definição exata do Tzitzit Techelet, instrumentos purificados e etc.

 

Outras tentativas de reconstrução do Templo

Durante alguns períodos da história hoje a tentativa da reconstrução do templo que por fim terminaram em grande fracasso, a primeira foi no período de Bar Kova(Kosiva), o que terminou em uma grave opressão a rebelião judaica e a morte de milhares de judeus em todo Israel, como testemunha desta tentativa, podem ser vistas as moedas que foram impressas na época com a imagem do templo durante este período.

A segunda e terrível tentativa de reconstrução do templo foi no período de Juliano, o césar. Durante este período, Juliano "aceitou" o judaísmo como fé somente afim de combater o crescimento do cristianismo, para isso, deu ordens e recursos aos judeus para iniciarem a obra. Entre os milhares de Israel Juliano era chamado de "Filho de Davi", mesmo sem ter nenhuma origem judaica.

O que parou a obra de Juliano foram dois fatos surpreendentes e de força superior. Primeiramente houve um grande terremoto em Jerusalém que destruiu o Templo que estava sendo construído e um grande incêndio na Cidade Santa. O segundo foi a morte inesperada de Juliano em uma batalha na região da Síria. Por fim, diante destes fatos, os judeus o "proclamaram" como impostor.

Houveram porém outras tentativas, tanto da construção do templo quanto da renovação de sacrifícios, porém sem sucesso. Nos dias de hoje em Israel há uma série de organizações que incentivam a volta aos sacrifícios a a construção do templo, porém não tem o apoio da grande maioria dos rabinos que acham desnecessário a reconstrução do templo até que o Mashiach venha ou retorne.

 

O Templo de Herodes

Segundo uma linha de interpretação, na realidade o Templo de Herodes teria sido o terceiro templo, pois apesar de ele ter sido considerado uma espécie de "REFORMA" do Segundo Templo que foi construído por Zerubabel e Esdras, pode-se compreender claramente que ele era muito maior do que o mesmo.

Segundo Flávio Josefo e outros historiadores contemporâneos dele, não havia construção em todo mundo maior do que o Templo de Jerusalém que deveria ser todo revestido de mármore e ouro. Sua suntuosidade era algo notável e invejável, e este talvez fosse o motivo da inveja romana.

 

Yeshua Hamashiach e o Terceito Templo

Não são poucos os textos na Brit Hahadash que relacionam a vida de que é conhecido como Jesus(Yeshua) e o templo.

Veja o que o livro de João, capítulo 2 fala sobre o assunto:

Então os judeus lhe perguntaram: "Que sinal miraculoso o senhor pode mostrar-nos como prova da sua autoridade para fazer tudo isso? "

Jesus lhes respondeu: "Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias".

Os judeus responderam: "Este templo levou quarenta e seis anos para ser edificado, e o senhor vai levantá-lo em três dias? "

Mas o templo do qual ele falava era o seu corpo.

Depois que ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se do que ele tinha dito. Então creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.

Segundo esta linha de pensamento, Yeshua seria a promessa de Deus de que sua presença estaria em cada um de seu povo através da fé, cumprindo assim as profecias que dizem:

Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco. Zacarias 8:23

Eu mesmo ensinarei todos os seus moradores, e eles viverão em paz e segurança. Isaias 54:13

Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Jeremias 31:33

Portanto quando Yeshua prega a presença do Ruach Hakodesh(Espírito Santo) que antes residia somente no Santo dos Santos no Templo, agora pela fé pode residir no coração de todos aqueles que creêm no Templo que não foi feito por mãos de homens. Segundo esta visão, o templo prescrito por Ezequiel na realidade é uma alusão a perfeição e pureza de coração que foram encontrados no Messias, ELE é o terceiro templo.

 

O Terceiro Templo Físico

Mesmo se crermos que há um terceiro e verdadeiro templo vivo, não feito por mãos de homens, podemos compreender que ainda haverá um terceiro templo, onde a presença de Adonai não se fará, e na realidade será apenas um instrumento para antecipar o retorno do Mashiach Yeshua. Este caso é descrito no livro de Daniel:

DANIEL 8:24: E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.

DANIEL 8:10: E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou.

Podemos ver acima o tamanho do poder deste falso governante que virá no fim dos tempos, mas somente realizar o terror no mundo contra todo tipo de nação não será suficiente, ele vai adiante. O texto a seguir mostra que este falso Mashiach(Governante do Mundo) se levantará até mesmo contr o verdadeiro Mashiach(Principe dos Principes), o qual é Yeshua. O Sacrifício contínuo foi retirado e lançado por terra pelas forças do verdadeiro inimigo de Israel(Satan) que futuramente vem a se manifestar no Mashiach esperado pelos judeus.

DANIEL 8:11: E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.

DANIEL 8:25: E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.

A seguir, podemos ver na profecia de Daniel que na realidade o levantar deste falso governante é na realidade o se levantar com o verdadeiro Príncipe e o Verdadeiro Deus:

DANIEL 7:25: E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.

DANIEL 11:35: E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.

DANIEL 12:10: Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.

Em Daniel 12 fica claro de que os novos sacrifícios impostos não são mais agradáveis ao Senhor, pois se tornarão abominação:

Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.

11 E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.

Porém o próprio profeta profetiza a salvação daqueles que são verdadeiramente justos perante o Senhor:

1 E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande ministro, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.

2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.

3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.

4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

A sabedoria que vêm do alto pelo Ruach Hakodesh nos convoca a deixarmos de lado o sonho da construção feita por mãos de homens para assumirmos o sacrifício real e singular feito pelos pecados de toda a humanidade, o Terceiro Templo não é aquele que estará em Jerusalém, mas sim aquele que está nos corações de cada um de nós, Yeshua Hamashiach.

 

Um bom motivo para a construção do Terceiro Templo

Bem, se todos estes textos nos mostram que após a construção do Terceiro Templo muitas questões proféticas se cumpriram, fica claro também que o mesmo será precedido pela vinda do que é o esperado Messias por parte dos judeus tradicionais e ortodoxos, mas que por parte dos judeus messiânicos e evangélicos, nada mais será que o anti-cristo, ou seja, o falso messias que virá debaixo o espírito satânico.

Se assim for, creio que para ambos os lados, ou seja, aqueles que já receberam o seu messias como Yeshua ou aqueles que esperam por um outro, a reconstrução do templo é desejada, pois ela levará a uma resposta definitiva de quem é o verdadeiro messias de Israel, se os que virá para os judeus que ainda esperam é o messias, então após 7 anos nada acontecerá e o milênio terá prosseguimento, mas se o Mashiach é Yeshua, após este período haverá a queda do reino do Falso Messias, o mesmo será aprisionado para sempre e então será estabelecido o Reino Milenar de Yeshua, portanto, convoco a todos a se juntar as orações de todos os judeus em todo Mundo, "que o Templo Seja Construído em Jerusalém o quanto antes, Amém".

Fonte: www.cafetorah.com

 

Zeitgeist – Parte II: Astrologia e Mitologia

Filed Under (Apostasia, Defesa da Fé) by Geração Maranata on 05-09-2010

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por Geração Maranata

Um pouco sobre Astrologia e Mitologia

 

Os povos antigos sempre divinizaram os astros prestando cultos de fertilidade que quase sempre terminavam em imoralidade e orgias. Foi assim no Egito, em Roma, na Grécia, na Babilônia, na Assíria, no povo Celta, entre os Maias, Aztecas, etc, etc…

Se olharmos e estudarmos as religiões mitológicas das grandes civilizações veremos que se trata da mesma religião com algumas variações de nomes dos deuses e na forma dos cultos, mas o padrão é o mesmo, ou seja, mitos baseados no cultos dos astros, onde cada planeta e signo do zodíaco é representado por uma divindade.

Na Bíblia no livro de Deuteronômio 4:19 diz o seguinte:

“…e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”, ou seja, para que os israelitas não fizessem como os outros povos faziam. Quando a Bíblia menciona exercito dos céus está justamente fazendo referência ao culto astrológico praticado por todos os outros povos aos redor dos israelitas.

 

Tudo começou com os sumerianos…

Estudos mostram que as representações dos signos zodiacais foram assimiladas dos caldeus ou babilônios, que por sua vez, basearam-se num saber mais antigo ainda: os Sumérios.

A palavra zodíaco vem de uma palavra grega para “ciclo animal” e obedece a mesma ordem dada pelos sumérios, por volta de 4000 anos A.C., que lhes chamavam de UL.HE, “O Brilhante Rebanho”.

Todas as evidências apontam para o surpreendente fato de que os sumérios, civilização considerada mais antiga do mundo, possuíam um conhecimento astronômico maior e mais completo que seus sucessores e que só podem ser rivalizados pelo conhecimento atingido na presente era espacial.  Tal conhecimento deveria ser impossível para época.

Os sumérios possuíam um grande conhecimento que dificilmente foi adquirido por eles mesmos, outra constatação é que boa parte desse conhecimento NÃO TINHA USO PRÁTICO PARA ELES.

Por exemplo: quem na antiga Suméria precisava realmente estabelecer um equador celestial ? ou deixar uma variedade de textos elaborados que tratam das medições de distâncias interestelares?

A pergunta que surge imediatamente é: Como os Sumérios, sem os modernos instrumentos atuais, situados no berço da humanidade e recém saídos das cavernas, puderam elaborar tão complexo e sofisticado sistema astrológico sem informações anteriores?

Como eles poderiam, através de meras observações do céu a olho nu, considerando que não poderiam conhecer a verdadeira natureza dos astros, pois eram somente um bando recém saído das cavernas, conhecer o Grande Ano de 25.920 anos que perfazem o total das casas percorridas pelo sol no zodíaco?

 

DA MESMA FORMA ACONTECEU COM OS EGÍPCIOS

O complexo de Gizé é um pesadelo para os acadêmicos. O pensamento comum quer nos fazer crer que a Grande Pirâmide e suas medidas perfeitas, são o produto de um povo recém saído das plantações de arroz para o mundo dos cálculos avançados e problemas técnicos de construção de pirâmides que exigem soluções às quais nossos arquitetos nem conseguem imaginar.

As relações matemáticas encontradas na pirâmide e os conhecimentos técnicos e astronômicos para as medidas ali achadas, levam a mesma conclusão do caso dos Sumérios: são culturas por demais diferentes de outros povos de suas épocas, que mostram um nível de evolução de pensamento e ciência além do que se possa imaginar natural.

Observa-se também notável semelhança no modo como encaram suas relações com os seus deuses, dos quais dizem ter recebido toda sua ciência e arte.

A resposta não pode estar em outro lugar senão na religião desses dois povos.

As evidências de que o panteão grego, e, portanto romano, que possui fartas semelhanças com o egípcio, derivaram do panteão indo-ariano, o qual ramificou-se para várias partes do mundo antigo a partir do norte do Irã ou da área do Cáucaso.

Um desses grupos chegaria ao vale do Indo e seriam conhecidos como os arianos, os homens nobres, que trouxeram consigo os Vedas (escritos sagrados Hindu).

Outros se fixaram na Anatólia (Ásia Menor), se tornando os recé-redescoberto povo Hitita. Decifradas a escrita e os monumentos hititas foi fácil ligar sua cosmogonia e seu panteão ao culto astrológico desses povos que parecem tão distintos entre si, mas que tem na verdade, um ÚNICO denominador, um centro do qual toda essa cultura irradiou: os Sumérios.

A sociedade humana, depois dos Sumérios, basicamente, não apresentou nenhuma inovação tecnológica, matemática, astrológica ou arquitetônica, nenhuma expressão artística ou cultural diferente daquelas que já existiam. Dos Sumérios até o século XIX, o homem andou de cavalo.

O saber dos Sumérios acerca da natureza dos cosmos e das leis que regem os ciclos do planeta, só foi suplantado em nossos dias.

Tudo aponta para as lendas e tradições desse povo que diz que seus deuses desceram dos céus e os ensinaram todas as artes.

Neste ponto entra a Bíblia – a Bíblia cita em Gênesis 6, em paralelo, aos textos das mais antigas civilizações, sobre como o gênero humano se degradou em maldade e violência mesmo tendo se misturado à semente dos chamados “deuses”.

“ Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,  vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.  Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.  Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.“

A palavra traduzida por gigantes é “Nephilim”, que significa “Aqueles que caíram” ou “Que foram lançados por terra”.

O paralelo Sumério para isto também existe: os Annunaki, ou “os cinqüenta que foram do céu à terra”, conhecidos também como os “cinqüenta grandes príncipes”, ou "supervisores dos trabalhos da raça humana".

“Filhos de DEUS” na tradução hebraica é “ben-elohyn”, sendo que elohyn é o plural de deus, ou seja, “deuses”.

Isso parece descrever uma humanidade diferente da humanidade comum. Essa mistura teria gerado um povo poderoso demais e violento demais, que, com as armas descritas nos antigos relatos, poderia tornar a Terra inabitável por muitos anos.

Seriam os Titãs descritos nos mitos gregos, uma raça que facilmente se rebelava contra seus criadores.

'Zecharia Sitchin' um estudioso do povo sumeriano e do hebraico, fez um paralelo da Bíblia com os escritos sumérios, e declara que a Bíblia está em conformidade com o registro antropológico e os relatos sumério-acadianos referente ao dilúvio e a ordem de reconstrução das cidades após o dilúvio.

Antropologicamente é aceito que os primeiros indícios de uma humanidade agrícola como a conhecemos ficou um bom tempo restrita à região montanhosa a leste da Mesopotâmia antes de migrar para as regiões de planície, o que concorda com o relato Sumério e o texto bíblico.

O nome da terra montanhosa a Oriente da Suméria, E.Lam, significa “terra onde a vegetação germinou".

Gênesis 11, 1 : “ Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali.”

Sinear quer dizer “Terra entre dois rios”. Dali, os povos foram divididos em línguas diferentes no incidente da Torre de Babel, fato também contado na “mitologia” suméria. A origem comum das línguas parece um fato, mas a origem da sua divisão e multiplicação continua um mistério.

Após a dispersão dos povos pela Terra, coube a Ninrod, que significa “Rebelião” ou “Rebelde”, descrito como poderoso caçador, segundo a Bíblia, voltar a erigir as cidades antigas. As tábuas sumérias estão danificadas no ponto onde estaria o nome do primeiro rei humano depois do dilúvio, mas o nome das cidades fundadas por Ninrod não parece deixar duvidas de que ele foi aquele que usurpou o direito de ser “Rei dos homens”, liderando-os numa empreitada maliciosa, por isso seu nome em hebraico ficou como “Rebelde”.

Babel é ‘confusão’ em hebraico, porque ali foram confundidas as línguas, mas na língua babilônica, derivada da sumerio-acadia, Babel significa “Portal dos deuses”.

Ninrod não queria simplesmente construir uma torre, mas um lugar em que pudesse estabelecer comunicação com seus deuses e ficar ainda mais poderoso sobre a Terra, quem sabe ter acesso aos mesmos poderes que os homens de renome da antiguidade possuíam?

 

Abraão

Quando olhamos para a Bíblia, pensamos que a origem judaica se deu com Moisés, no formador do estado de Israel, porém foi em Abraão que tudo começou, Abraão vivia na cidade de Ur dos caldeus.

Ur, foi um dos berços da civilização Suméria, lá foram encontradas as barras de argila com o código de leis de Ur-Nammu, mais de um milênio antes de Hamurabi, 2350 a.C.

Essas leis, ditadas pelo deus Nannar fez com que houvesse igualdade de justiça para todos os cidadãos. Urnammu decretou “pesos e medidas honestos e constantes”, mesma terminologia usada milênios mais tarde na Lei de Moisés.

Abraão, um caldeu, criado na tradição e conhecimento daquele povo, a mando do DEUS Criador dos céus e da Terra, deixa a civilização para perigrinar pela jovem Terra desconhecida de então.

“Sai da tua terra, Abrão”, disse DEUS. “Deixa esse lugar e seu povo, suas tradições e idolatria, sua confusão e suas lutas, porque EU SOU SANTO, ou seja, SEPARADO, e você deve ser como Eu Sou. Não quero mais você misturado a eles, mas de ti farei uma nova semente.”

De Abraão saiu toda a nação Judaica.

 

Nephilim – deuses (demônios) da antiguidade

Abraão saiu de Ur, abandonando seus deuses e sua religião astrológica.

Há basicamente duas visões da criação do mundo e da vida humana nos dias de hoje para se opor a seleção natural do acaso dos darwinistas:

1ª – A visão naturalista e cosmológica de deuses, essencialmente iguais a nós, mais evoluídos, que vieram e plantaram a vida por aqui e são responsáveis pelo grande inicio da era humana. Seriam também os extra-terrestres. Essa visão tende a exaltar o homem como um deus em formação.

Quem seriam esses deuses, os Nephilim, os deuses dos antigos panteões, os E.Ts.?

Ao ler todos os relatos bíblicos e as hipóteses de gente que pesquisou a fundo os textos antigos como o próprio Sitchin, chegamos a uma encruzilhada. Embora haja muitos pontos em comum entre a descrição bíblica e os relatos sumerio/babilônicos, apenas UMA dessas versões deve estar correta.

Sitchin observa que na Babilônia houve um esforço incomum para suprimir dos textos religiosos os nomes de deuses mais antigos, como Anu e Enlil, antes protagonistas, pelo nome de um jovem deus chamado Marduk, que se tornou o supremo benfeitor da humanidade.

Quantas vezes isso pode ter acontecido?

Porque o Deus de Abraão, mesmo este sendo um caldeu, é tão diferente dos outros deuses?

Não era ele conhecido naquelas terras?

Porque Abraão crê no DEUS Único dos hebreus, o criador dos céus e da terra, em detrimento dos outros deuses sumerianos?

É como se o DEUS de Abraão fosse BANIDO da historia da formação da civilização mesopotâmica, provavelmente por aqueles que outorgaram a si o direito de serem chamados de deuses pelos homens, os Nephilim, que decaíram de suas antigas formas por terem desobedecido suas ordens e abandonado seus postos, como está descrito em Judas (não o Judas Iscariotes que traiu Jesus) verso 6: “ e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”, e adquirindo corpos preparados para tal, decaíram em toda espécie de luxúria e imundícia pecaminosa, fazendo a humanidade desviar e praticar o caminho do conhecimento de praticas divinatórias através dos astros e cometer todo tipo de idolatria.

Através de rituais puderam criar uma raça de gigantes sobre a terra, uma raça violenta, que contaminou quase que irremediavelmente a matriz humana; após o dilúvio, só voltamos a ver referências de gigantes novamente entre os cananeus, um povo que praticava o culto astrológico e rituais terríveis de sacrifícios de crianças em honra do panteão.

Essa cosmovisão tende a exaltar as cosmogonias pagãs, suas constelações, seus ‘aeons’, os ciclos da natureza e uma assim chamada ‘Luz Interior’, como forma do homem encontrar a verdadeira 'chama' de Prometeu dentro de si, algo que entre os círculos teosóficos e maçônicos é chamado de “luz de Lúcifer”, nesse contexto, não o acusador da humanidade (o diabo), mas seu maior benfeitor, aquele que sempre quis levar a raça humana adiante.

Na verdade o DEUS hebreu seria o verdadeiro vilão da historia, assim como acreditavam os gnósticos, precursores do teosofismo e do neopaganismo.

Hitler, durante seu curto reinado, era obcecado em obter o aperfeiçoamento da raça ariana, dizendo que nela se encontrava o DNA do super-homem, mito importado pela Teosofia de crenças orientais, tibetanas e hinduístas.

Hitler levou ao pé da letra a teoria da seleção natural misturando-a com sua cosmogonia pagã, tentando suprimir raças que para ele não eram completamente humanas e que deveriam deixar de existir para que o verdadeiro homem, o super-homem ariano, surgisse de uma raça de senhores absolutos da Terra.

Curioso que os nazistas escolheram como símbolo a suástica hinduísta, um símbolo dos senhores arianos que governavam a Terra antes do dilúvio, em franca oposição aos símbolos judaico-cristãos.

O que na verdade se queria era evocar eram forças antigas.

 

2º- A visão judaico-cristã, oriunda de Abraão, única crença realmente monoteísta da antiguidade, propõe que o homem decaiu do seu estado original e deve se achegar ao DEUS Único e Eterno por meio da obediência e arrependimento de um modo de vida egoísta e mundano; o objetivo principal na chamada de Abraão seria o de constituir uma semente piedosa sobre a Terra, uma descendência que gerasse um povo sábio em palavras e obras e que pudesse ser receptáculo e testemunha do maior advento de todos os tempos: a vinda em carne do VERBO divino, o agente da Criação, o principio e fim de todas as coisas, Jesus Cristo.

A conquista de Canaã por Israel e a ordenança de Deus para riscar totalmente os Cananitas, pode transparecer uma “limpeza étnica” nos dias de hoje, mas visto tratar-se de uma ordem excepcional em todo Velho Testamento, que prescrevia até mesmo leis piedosas para se tratar com hospitalidade o estrangeiro em Israel, devemos analisar os fatos sob outro prisma.

Levou quatrocentos e trinta anos para que sobreviesse julgamento das obras más dos cananeus. Isto demonstra uma longanimidade excelente para com o transgressor e uma capacidade de julgamento muito além da compreensão dos fatos pelo homem, visto que a Bíblia declara que DEUS perdoou a perversa cidade de Ninive, capital do perverso imperio Assírio pagão, pela pregação do profeta Jonas, de outra forma destinada a destruição total, vemos que a iniqüidade dos cananeus era realmente de um tipo potencialmente mau.

Antes, porem, do povo hebreu sair do Egito, o DEUS hebreu usou Moisés e seu povo para julgar os deuses e a religião idolatra egípcia, que fazia da dinastia faraônica falsas divindades a serem adoradas na Terra:

Gênesis 12,12 – "Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR”.

Vemos que o DEUS hebreu quis se revelar como uma divindade separada (significado de “kadosh”, em hebraico, santo) de todas as outras que existiam e alheio às suas praticas de ciências naturais e mágicas, que levava o homem a perscrutar seu destino nos astros.

São várias as determinações no livro de Levitico, capítulos 17 a 20, sobre costumes dos povos cananitas que não deveriam voltar a ser praticados novamente para que a terra não fosse contaminada com maldição. Entre eles estava a prática de feitiçaria, incesto, zoofilia, sacrifícios humanos, etc…

O povo hebreu falhou em cumprir a determinação dada a eles e veio a se contaminar inúmeras vezes com os costumes dos chamados filisteus, sendo por fim deportados para a Babilônia, permanecendo cativos durante setenta anos. Sua repatriação só foi possível porque a plenitude do plano do DEUS de Abraão ainda não havia acontecido: a vinda do Messias, o Ungido.

 

CONCLUSÃO

Uma ultima exposição dos opostos: o simbolismo do doze na Bíblia parece ter sido colocado ali propositalmente para contrapor o sagrado doze dos panteões astrológicos dos povos antigos, pois na Bíblia, doze nunca foi número de estrelas ou planetas, para que o homem não viesse a confiar nos astros, mas o número sempre é relacionado ao homem na Terra como agente de mudança e de justiça divina.

Assim foi com as doze tribos, assim foi com os apóstolos; DEUS parece dizer, “não são os astros ou seus deuses que podem mudar algo aí a na Terra, mas quem escolhe andar do meu lado”.

 

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Fontes:

www.trincheiraespiritual.blogspot.com (Extraído com adaptações)

www.wikepedia.com

 

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